Ocidente

Foto de Rosamares da Maia

DECÁLOGO DE UM AMOR NO DESERTO

DECÁLOGO DE UM AMOR NO DESERTO
Um amor que sobreviveu as diferenças e contradições.

I

Vivemos como o vento errante do deserto
Construindo, revolvendo e desfazendo as dunas.
O ar é quente, sufocante, irrequieto e apaixonante.
Desperta a minha emoção, tomando os meus sentidos.
Tocando-me por inteiro, arrebatou-me a alma,
Virou-me do avesso e colocou-me em sua palma.
Mas, era vento e partiu. Invadiu-me a solidão.
Eu, deserta e plena de ti, embora antítese do teu ser,
Das incertezas do desejo e medo de amar.
Pacifiquei meu ser, pois meu amor amava ao vento.

II

Um perfume vem do deserto, está por todo o ar,
Nas dunas escaldantes por onde andas e transpiras,
Está o teu cheiro - o cheiro do meu homem.
No sussurrar do vento posso ouvir a tua voz.
Lembro o encontro da minha boca com a tua, de sonhar,
E a vida real? Somente promessas em território hostil.
Negando evidências, vivemos o que desejamos sentir.
Ignorando a verdade, tornamos surreal nossa vida.
Lembro a dor e da saudade, de sussurrar em oração.
Preces, solidão e areia quente - preces da tua boca ausente.

III

O vento trás de volta meu ar – o meu Califa.
O vento que em sua companhia fora guerrear,
Agora trás meu homem, mais moreno e magoado...
Vem curar suas feridas, recuperar o brilho do olhar.
Sonho e creio que finalmente voltou, agora é meu.
Amamos na areia quente, também em sua tenda,
Entre as almofadas, luxuria em panos de seda.
Inebriados pelo ópio, essências de mirra e benjoim,
Entre pétalas de rosas, tesouros em jóias pilhadas.
Serei eu somente mais uma entre suas as prendas?

IV

Soçobrou outra vez o vento do deserto – ele se foi.
No meio da noite, d’entre almofadas e sedas, roubou-me.
Dos meus braços partiu – Não podia! Era meu, só meu.
Amaldiçoei suas batalhas sem compreender as razões.
Neguei meu desejo, maldizendo a vida. Fiquei deserta.
Minh’alma não é mais minha, também parte, se esvai,
Galopa no dorso do seu árabe a minha vida - ao vento.
Deixo-a para morrer com ele, se tombar em batalha.
Não mais me pertence. Submeto à sua barbárie milenar
Meu frágil e multifacetado mundo ocidental, desmoronado.

V

Tudo que vivemos foge ao meu entendimento.
Seus cuidados, suas ordens, mesmo os seus carinhos,
De certo me quer cativa dentre os seus tesouros.
Como se cativa espontânea não fosse. Amo-o sem pudor.
Novamente ouço o vento que traz o odor das batalhas.
No espelho, vejo seus olhos negros, a mão brandindo a espada,
O semblante altivo de comando o torna cruel.
Seu mundo não é o meu, tudo nos confronta e agride.
Sinto frio e dor. Meu corpo tem o sangue das suas mãos.
Agasalhada em sua tenda, sufoco entre lagrimas e incensos.

VI

Pela manhã fujo, vago errante entre as dunas,
Quero sucumbir nas areias da tempestade anunciada
O sol é escaldante. Quem sabe uma serpente? – Deliro.
E delirando sinto o vento. É sua voz – quente.
Sinto a sua boca que me beija e chama – agonizo,
Na febre ultrapassei o portal de Alah - quero morrer.
Vejo-te em vestes ocidentais – como uma luva.
Olhando por uma janela, de horizonte perdido.
Não há delírio, não é morte – Desperto no Ocidente.
Reconheço-me neste ambiente – a mão para a luva.

VII

Aqui o vento é frio, sem motivos é inconseqüente.
À areia banha-se por mar fértil, de sol brando e casual.
Não brota a tâmara nos oásis, para colher a altura da mão.
Será fácil esquecer a claridade das dunas quentes?
Mirra e benjoim exalando, almofadas e panos de seda?
Não fazemos amor nas tendas, no sussurro do vento quente.
No Ocidente fazemos sexo em camas formais, monogâmicas.
Homens possuem concubinas ilícitas e, não é bom amar a todas.
Sempre há cheiro de sangue no ar, sem batalhas declaradas.
Não nos orientamos pelo sol ou estrelas – estamos perdidos.

VIII

Eis meu mundo que corre de encontro ao teu,
Desdenha das diferenças, da antítese de nossas culturas.
De Oriente e Ocidente, da brisa do mar e do vento do deserto
Teu amor violentou as tradições para devolver-me a vida.
Aqui também estas ao sol, mas tua pele morena é contradição.
Há perfumes sofisticados, frutas, panos e almofadas de seda.
Não há o trotar do teu árabe, vigoroso, mas a ti cativo,
A mirra e o beijoim não cheiram como em tua tenda.
As tâmaras são secas e raras. Não está a altura da mão nos oásis
Meu amor violentou tuas tradições – em ti, a vida se esvai.

IX

Teus olhos vivem em busca de um horizonte distante,
Perdem o brilho do guerreiro que fazia amor nas areias.
Ama-me com um amor ocidental, sem paixão, comedido e frio,
Não há paladar da fruta madura em tua boca, ou o frescor da seda,
Tua alma quer o vento quente do deserto, escaramuças e batalhas.
Muitas esposas entre almofadas e sedas - o mercado das caravanas.
Aqui existem muitos desertos de concreto, janelas inexpugnáveis,
Batalhas invisíveis e diárias, nem sempre com armas nas mãos.
Mas a língua dá golpes certeiros, tiros de preconceitos mortais.
Meu amor em ti morre, sucumbe ao vento frio da tua solidão.

X

Teu amor ensinou-me a ser livre. Como negar o vento do deserto?
Aprendi a ter a companhia das dunas, sempre mudando de lugar,
O deserto deu-me um homem para amar nas tendas nômades,
Mostrou-me a lógica das batalhas e como perguntar por e ele ao vento.
Ensinou-me a sorrir com o brilho dos seus olhos simples e negros,
Meu corpo está acostumado com o toque quente da sua pele morena.
Novamente fugi - do meu deserto. Temi tempestades e serpentes,
Supliquei a Alah, para que em sua misericórdia houvesse vida,
No ar, um doce perfume de benjoim, na pele, o delicado toque da seda,
Meu Califa ama-me com o gosto das tâmaras maduras – e vai guerrear.

Rosamares da Maia
2005/ JAN/2006

Foto de Nero

DESCENDENCIA DO FAST-FOOD

O termo inglês fast-food, transmite a ideia de comida rápida. No ocidente, pessoas com estilo de vida, cada vez mais acelerado (ou estressante?) recorrem a essas comidas mais rápidas, baratas, gostosíssimas, porém, pouco nutritivas. Tendência que vem sendo seguida por várias metrópoles, em muitos países. Criando assim uma autentica descendência do fast-food.

Mas o conceito de fast-food é uma questão que vai mais alem do fórum alimentar. Tornou-se agora, símbolo do estilo de vida acelerado, do “quero já e agora!”.

Infelizmente, tornamo-nos descendentes do fast-food, no sentido de que nos tornamos uma geração mais imediatista, que tende a banalizar as coisas realmente “nutritivas”, como a vida familiar, o humanitarismo, a integridade espiritual e moral, bem como outros princípios salutares. Em troca, temos preferido o menos “nutritivo”, por nos empenhar APENAS por realizações pessoais, que não raro visam a satisfação prioritária das ambições materiais.

Hoje não queremos ser um bom técnico, queremos ser um GRANDE técnico (só para citar um exemplo). Aparentemente não há nada de errado nisso, só que geralmente para nos tornarmos “GRANDE” em alguma coisa na vida, temos que pagar um sacrifício alto demais, por nos envolver ao máximo nas correrias da vida metropolitana, ou seja: nos mergulhar no mundo do fast-food.

Infelizmente, meus amigos, muitos de nós, abrimos mãos de coisas que REALMENTE são essenciais para a felicidade humana.

Foto de Nailde Barreto

"O olhar além da burca"

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Poligamia? Tantas quantas o “fantástico homem” puder sustentar, em regime de igualdade, sem margem para que uma ou outra possa reclamar. Tal ato fere a sua moral? Tudo isso é questão cultural, e no oriente é tido como corriqueiro, normal, visível no olhar de tantas faces, contidas, pela burca, lisa e de tantas cores, e seus adereços...
Imensa desvantagem, retratada na história da evolução, uma vida inteira de “liberdades” que se confundem com prisão, com regimento expresso, afinal, liberdade ou opressão?
Elas: sujeitas de voz passiva, que se calam silenciosamente, enquanto grita o desespero, o destempero, a mutilação; estampado em cada olhar, cabisbaixo, diante dos atos volitivos do sujeito masculino, preocupado com a procriação...
O tempo passa, as coisas mudam, e na puberdade, o “hijab” (tipo de vestimenta para cobrir o corpo) passa a ser de uso obrigatório, para impedir que a mulher faça exposição da sua figura, que transita entre a luxúria e a fé. Só é permitido deixar amostra: as mãos, os pés e os olhos. De tal modo, conseguem atrair olhares, e mesmo coberta, enfeitiçam com a dança, seduzem com o olhar, finalizam com um toque, detalhistas como serpente, e até os pés, conseguem fazer beijar...
Felicidade, digo e te instigo a pensar, é algo conectivo! Logo, não podemos afirmar que tais sujeitas, ainda que passivas, são infelizes. Em contraponto, observamos o contraste do oriente que se cobre, com ocidente que insiste em despir-se em constante “haram” (pecado).

Nailde Barreto.
13/01/2011

Foto de Helvis Oliveira

Quer saber quem sou eu?

quem sou eu?
numca sabera virtualmente
venha me vê frente a frente
é me infrenta cara a cara!!!!

Trancado em meu quarto,
a raiva eo ódio levou o melhor de mim

O tempo encontra um caminho a cada dia deixando menos de mim pra tráz

eu achei que está batalha devia ser vencida dentro da minha mente

Tão pertubado e confinado,
muitas vezes cego pela luz.

Levando isto é exagero no meu sistema.

como algo jogado fora da existencia

O tempo apagou,
aqueles últimos poucos momentos
que tive na vida..

Há algo que tenho deixado de dizere?

Eu sou apenas um homem na busca de uma reparação

Tenho que achar uma mulher especial que me de descanço em minha cabeça , em seu colo eu poder descansar..

Estou aguardando meu tempo

tenho que fica forte o suficiente
para lutar de volta

Esperança?

não existe esperança
apenas uma resistencia
estive lutando pela resistencia

Eu sou guerreiro

há algo que tenho deixado de dizer?

Há calma antes da tempestade
o front do ocidente é tranquilo

Eu tenho meus amigos como minha mão direita

e (som do rock) como meu piloto

Sou homem condenado
Sou homem culpado
Você não pode salva minha vida
gostaria de ser responsavel por ela?

então vou corta tudo fio por fio

Eu passo meus sofrimentos como algum tipo de rei

você não conhece a paz até conhecer o sofrimento

(EU SOFRI MAIS NÃO CONHEÇO A PAZ)

tudo assim chamada determinação

mais você não provo a dor
como quer me entender?

um dia você vai prova querendo ou não

Tenho meus amigos como mão direita
e (SOM DO ROCK) como meu piloto

Sou homem condenado
Sou homem culpado
você não pode salva minha vida
eu corto fio por fio

sou homem condenado
sou homem culpado
fio por fio

condenado, condenado , condenado,condenado,condenado,condenado,fio por fio , fio por fio,fio por fio

não pode salva minha vida

Foto de José Manuel Brazão

Lisboa minha cidade

Lisboa,
minha cidade,
onde nasci
e tenho vivido,
crescido,
aprendido,
ensinado
e criado
tudo aquilo que me deste,
até a liberdade,
que uns sabem usar
e outros abusar.
Quase toda te conheci,
de oriente
a ocidente,
mas há sempre um cantinho,
desconhecido
ou mal observado,
durante este caminho,
igual à minha idade.

José Manuel Brazão

Foto de Carlos Henrique Costa

Há tempo para amar?

Amo a vida e tudo que ela me dá!
Chamo teu nome ao ver outro olhar;
Clamo e perscruto em ávido amar,
O lume que esse amor pode causar.

Perfume que incensa o ambiente!
Cume que se vê do oriente ao ocidente,
Medo de sonhar e não ter mais nubente,
Onde possa vir, a inibir, o ser doente.

É cedo para se amar com total esmero?
Aquilo que o coração não enxerga e quer?
Mas sente a cada batida que há espero.

Esse amor busca e ofusca essa mulher!
A mulher que um dia deslumbro e quero,
Em família viver, até quando Deus quiser.

Foto de HELDER-DUARTE

«LUSO-POEMAS»

Luso és! Eu também!
Sou português de Portugal.
Do pais, que, já cá estava, em...
Tempos remotos. Cá estava, afinal.
Esse pais que Deus usou!
Sim! Usou! E sabeis de que modo!?
Usou, pois. É claro! O grande «Eu Sou».
Foi este. Não outro. Mesmo sendo pequeno.
Não temeu o gigante, do cabo da África...
Não teve medo. E eu penso, que não tenho, também.
E porque não tenho medo? Porque, sou pequeno, bem.
Portucalen, é pequeno, mas força não, lhe falta.
Pois cá está, Dom Afonso Henriques, para lutar.
Sim! Vamos lutar, com uma espada, de ouro.
Bem afiada, para matar e também, salvar...
Essa espada me deu, «o ancião de dias»
Pois esse, que o profeta viu, na deportação.
Para os rios de Babilónia. Onde cantou, cântico de Sião.
Sim. Também a tinha na mão Eliseu e Elias.
Portugal, foi usado. Mas porquê usado?
Para juntar o mundo. As gentes...
Aqueles, que são descendentes de: Sem, Cão e Jafé.
Aqueles, que em yavé, deveriam ter fé.
Mas não têm. Mas a têm, em deuses doentes.
Como a têm, na fátima, que tantos joelhos tem magoado.
E estas gentes... São os que saíram de Babel.
A terra da torre, de antigamente. Elas estão, sem leite e mel.
E têm, fome. Eis que caminham, para a morte.
E separadas de Deus, estão, no sul e no norte.
No oriente e no ocidente. No espaço e no tempo.
E assim,é desde o Adão de antigamente...

E Deus usou, também: Noé, Abrão e Moisés...
E Israel, Babilónia e outros, mais...
E assim, vai dirigindo, o mundo...
Pois é dele e não nosso. Dele é tudo.
E tu, Site! És de Deus... Pois!...
Continuemos, poetas, pois em actos seus.
Agora ainda e mesmo nos tempos depois.
Porque, há papel para escrever poemas teus.
Ai!... Se há!... Tanto cartão, na tua rua.
E também, o há na minha. E gente sem pão e nua.
Mas nua, da verdade. E da liberdade...
Por isso, vos digo... Não escrevamos...
Só no papel e no site de poemas...
Mas canto, agora com força de Camões...
Um cântico de poeta! De poeta de Portugal.
De poeta de Deus, também, afinal.
E tudo o que é verdade digo. Como o Daniel. O dos leões.
Digo, então! Ide à rua! E escrevei, vossos poemas.
Com, da verdade, rimas e temas. E sem métrica, esquemas.
Escrevamos, nossos poemas, nos cartões, da rua.
Onde está a gente sem pão e nua…
Ide! Oh poetas!... Também à cova dos leões!
E falai, sem medo!... Sem medo!...
Sai , não em mim , mas no nome , do que vem , cedo!...
Sai , na força da verdade… e liberdade.
Libertai os povos!... Oh poetas deste site, de caridade!

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

"MEU DAR A VOCE "





Dei-te a lua para clarear
A escuridão dos teus caminhos.
Para lembrar-se das noites de carinho.
Que juntos tivemos no nosso ninho.

Dei-te o sol para aquecer os seus dias.
Trazendo-lhe alegria.
Brilho e nostalgia.
E lembrar-se dos passeios ao calor do sol.

Dei-te o vento, para transportar seus pensamentos.
Trazendo novidades suas com o vento.
Lembrar dos lindos momentos.
Que só nos trouxe contentamento.

Dei-te o mar, para conhecer o ocidente
Saber que mesmo longe dentro de mim
Estará sempre presente.
Talvez eu seja seu ocidente....

Dei-te o mundo para que nele
Você possa viver.
Deite o mundo para que eu possa
Fazer parte de você.

Dei-te meu amor porque amo você.
Descobri que o meu coração te pertence.
Dei-te a liberdade para que você descubra
As asas existentes em você.

“Dou-te a minha vida porque nela existe você”

*-* Anna A FLOR DE LIS.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de angela lugo

Viva para todas as mulheres

Viva para todas as mulheres
De todas as raças de todas as cores
Com seus amores e desamores
Cada uma na sua maneira de ser
Mulheres do Ocidente ou do Oriente
Da Europa ou das Américas
Todas merecem uma homenagem
Por suas lutas por seus trabalhos
Pelo seu choro nas horas tristes
Pelo seu sorriso nas alegrias
Pelas mãos calejadas pelo trabalho
Pelas mãos delicadas por salvar vidas
Por todas as mãos que acarinham, afagam...
Seus filhos, esposos, irmãos, pais.
Ou mesmo os estranhos nos hospitais
Todas são mãos de mulheres abençoadas
Que acima de tudo não esquecem de amar
Lá trás meninas moças que sorriam
Hoje mulheres crescidas que ainda choram
Com rosas nas mãos imploram
Para Deus por dias melhores
Onde não percam seus filhos
Nas guerras urbanas ou balas perdidas
Nas guerras dos homens por pedaços de terra
Por ideologias jamais compreendidas
Viva para todas as mulheres
Mesmo cansadas de serem traídas
Ainda tem uma palavra amiga
De afeição de perdão pela união
Viva para todas as mulheres guerreiras
Que não cansam de lutar por seus ideais
Que não desistem de serem mães
Que procuram incansavelmente pela paz
Que jamais a exaustão as fará deixar de amar
Flores de todas as cores para celebrar este amor
Que adormece e desperta em seus corações
Viva para todas as mulheres
Do ontem, do hoje e do amanhã.
Que todas unidas façam a realeza do futuro
Unindo a força o trabalho as lutas e os sonhos
Porque a união faz a força
A força dá coragem de se permitir sonhar
Sonhar com um mundo melhor
De reconhecimento destas guerreiras chamadas
Mulheres!

1° lugar mensagens do concurso Relâmpago de Poemas de Amor

Foto de Zedio Alvarez

O Ciclo da Vida

É assim...
O ocidente dar uma tchau pra mim
No outro dia o oriente através do sol
Dar um bom dia como consolo

Mesmo assim eu vou ver o sol se pôr
Na esperança de um observador
Responderei o bom dia do astro rei
A tarde, muito educada me diz: Até amanhã amor...

É isso que devemos sempre fazer
Dar chances ao perdão
Antes que a tarde se vá
Obrigado vida, por feliz estar
Esperarei os sinos da capela anunciar

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