Negritude

Foto de katielle gomes

Madalena

Madalena
De meiga criança à formosa mulher
de tamanha negritude que és
o teu farto corpo
as tuas fortes curvas
que fazem de ti
a Madalena

ficaste perdida na imensidão do querer
mas aprenderás a distinguir
a ilusão que alimentas
da realidade em quem vives

quanto a mim
não quebrarei a promessa que te fiz
mas se o teu almejo não florir
morrei de tristeza
com ele dentro de mim

foste a sonhadora de semblante mais risonho
que guardei em minhas lembraças
foste o maior exemplo de sohadora que já vi na vida
para sempre Madalena.

Foto de andlusan

Fuzarcas Dementes

Se abatem em ira cega,
Abstendo-se o poder pensante.
- Que carta malvada chega
Neste papel, escrita em outro instante?

Hora! Se é passado,
Porque não dar o feito
Como algo acabado,
Para não massacrar o peito?

Mas se preferem agredir,
Descolorir o dia
Com a negritude da noite à invadir
O céu sem nenhuma luz de poesia...

- Sem as estrelas
Nós somos os objetos cadentes
Traçando parabolas.
Diáfanos. Fuzarcas dementes.

Ah! Se cada um em si mesmo
Mordesse a própria lingua.
E gritasse pasmo
Ao fato de penúria tão ambígua.

E em um suspiro - inspiro terror
Engulir palavras em ar,
que de reclamar tanto amor,
Impludisse os pulmões até sufocar...

E em uma vertigem de visão plena,
Um ao outro como eu, espelho vissem
Viscosos dragões em arena
Com narinas fumegantes, como se fumassem...

toda vida em um instante
De chamas em quadrante abjeto,
Quando uma das faces, romântica lactante,
Deixa o desejo em descompaço,
Em qualquer rítmo senil.

Um bisturi cirúrgico
Em corte inciso ao letárgico espírito,
Que flui-se etéreo, hemorrágico,
Pelos degraus de seu púlpito...

Onde adormecem suas orações,
Perdidas em outro perfil
De tão poucas emoções;

Onde pregava a sua mocidade,
Até chegar a estranha vaidade
De não ser mais infantil...

Não transparecer felicidade...
E... em muitos momentos se quer,
Transcender MULHER.

Foto de andlusan

Fuzarcas Dementes

Se abatem em ira cega,
Abstendo-se o poder pensante.
- Que carta malvada chega
Neste papel, escrita em outro instante?

Hora! Se é passado,
Porque não dar o feito
Como algo acabado,
Para não massacrar o peito?

Mas se preferem agredir,
Descolorir o dia
Com a negritude da noite à invadir
O céu sem nenhuma luz de poesia...

- Sem as estrelas
Nós somos os objetos cadentes
Traçando parabolas.
Diáfanos. Fuzarcas dementes.

Ah! Se cada um em si mesmo
Mordesse a própria lingua.
E gritasse pasmo
Ao fato de penúria tão ambígua.

E em um suspiro - inspiro terror
Engulir palavras em ar,
que de reclamar tanto amor,
Impludisse os pulmões até sufocar...

E em uma vertigem de visão plena,
Um ao outro como eu, espelho vissem
Viscosos dragões em arena
Com narinas fumegantes, como se fumassem...

toda vida em um instante
De chamas em quadrante abjeto,
Quando uma das faces, romântica lactante,
Deixa o desejo em descompaço,
Em qualquer rítmo senil.

Um bisturi cirúrgico
Em corte inciso ao letárgico espírito,
Que flui-se etéreo, hemorrágico,
Pelos degraus de seu púlpito...

Onde adormecem suas orações,
Perdidas em outro perfil
De tão poucas emoções;

Onde pregava a sua mocidade,
Até chegar a estranha vaidade
De não ser mais infantil...

Não transparecer felicidade...
E... em muitos momentos se quer,
Transcender MULHER.

Foto de Dirceu Marcelino

CLAMOR DO SILÊNCIO - DUETO ( LU LENA & DIRCEU ) - VÍDEO POEMA

* CLAMOR DO SILÊNCIO - DUETO
*

No vazio inglório e inerte, ouço tua voz!
Choro compulsivo em lágrimas secas no leito,
Sufoca-me o ar, nessa demência insone e atroz.
Onde estás? Arranca de mim o que resta em meu peito.

Sem meu corpo efêmero, minh'alma envolta no véu,
Aflição, angústia em ti nessa busca intensa.
Murmúrios deletérios na negritude do céu.
Sombras que sopram ao vento a saudade imensa.

Teu silêncio gélido desgraça meus dias e noites.
Livre do corpo moribunda... Busco-te, meu amor!
Sigo nessa espera intrépida, de abismos e açoites.

Submersa nesse sono letárgico, fico a tua mercê.
Oh! Por que não ouves em meu sonho, o meu clamor?
Estarei eu, morta ou viva? Responda-me, por favor!

(Lu Lena )

CLAMOR DE OUTONO

Vejo apenas alguns fragmentos no retrós
Dos fios que interligam a minha e tua vida.
Ouço o grito insone e saudoso de tua voz
Que desperta - me deste sono para a lida

Sob o zunido desse vento intenso e veloz,
Que me traz lembranças e imagens já vividas
Que revejo em rápido flash de muitos nós
Da nave que singra o mar de tua alma sentida

Trazendo do céu para a terra e a todos nós
A chuva de prata outrora prometida
Cuja luz iluminará as sombras do albatroz

E afastará a ave de rapina que abatida
Fugirá ou cairá aos pés da águia e do condor feroz
Que se postam lado a lado de forma intrépida.

(Dirceu Marcelino)

Foto de Lu Lena

CLAMOR DO SILÊNCIO

*
*
*

No vazio inglório e inerte, ouço tua voz!
Choro compulsivo em lágrimas secas no leito,
Sufoca-me o ar, nessa demência insone e atroz.
Onde estás? Arranca de mim o que resta em meu peito.

Sem meu corpo efêmero, minh'alma envolta no véu,
Aflição, angústia em ti nessa busca intensa.
Murmúrios deletérios na negritude do céu.
Sombras que sopram ao vento a saudade imensa.

Teu silêncio gélido desgraça meus dias e noites.
Livre do corpo moribunda... Busco-te, meu amor!
Sigo nessa espera intrépida, de abismos e açoites.

Submersa nesse sono letárgico, fico a tua mercê.
Oh! Por que não ouves em meu sonho, o meu clamor?
Estarei eu, morta ou viva? Responda-me, por favor!

Foto de Dirceu Marcelino

MORENA DE ALMA LIMPA

BELA SENHORA

Não sabia como te chamar:
Moça... Garota... Mulher...!
Flor... Rosa... Rosa Morena...!
Porém, meu desejo é te parabenizar:
Feliz aniversário, Parabéns para você...
Muitas felicidades...

Mas só isso não basta, preciso falar mais de você...

Pois és tão bela... Mulher...!
Tão sexy, quando falas ou se mexe...
Quando andas, sentas ou se remexesse...

Teus olhos negros são como dois laços,
Que depois de lançados, enlaçam,
Amarram e amordaçam...

Teus cabelos tão longos,
Tão belos e cuidados,
São mantos
De uma Rainha Morena

Mas teu jeito sedutor
E o teu desprendimento
Demonstram que és mais...
É uma Linda Mulher.

Tuas unhas tão afiladas,
Cuidadosamente esmaltadas,
Parecem garras ou agulhas
Que seguram corações...
Como de teu marido,
Honrado por ter o teu amor...

Vê-se que és livre de corpo e alma...
Mulher liberta e independente.
Professora critica e serena
Em sua sensibilidade negreira...

Relembras que é sinônimo de força
Mãe de crianças saudáveis
Futuras mulheres e homens robustos
Como seus ancestrais...

Dignos representantes humanos
Mas que não aceitarão os grilhões...
Isto jamais!!!
Mas sim, querem mais...
Pois seus filhos...
Homens e mulheres!

Homens e mulheres
De alma limpa
Gritavam e continuam gritando:
_”Respeito”!

Como pôde uma cor
Causar tanto sofrimento.
Mas será o preconceito?
Ou, simplesmente,
A ânsia do poder.

Não aceitem a desvalia,
Não aceitem nenhum estigma
Fora as etiquetas
Tão absurdas!

Exprimam sua força,
Soltem a sua alma,
Sua força
Seu orgulho
Que seja a negritude
A cor realeza
Com sua cultura extraordinária
Ora representada em ti Mulher,
Mãe, verdadeira Rainha
Que aniversarias...

Parabéns, muitos anos de vida...
Felicidades...

Foto de Thiers R

> Quadro carmim

>

.

Quando olhei o lábio
pensei na fissura do
sangue coalhado
torneando quadro carmim
borrando a língua
resvalando cabelos
desarrumando tempo.
Caía a chuva in Bangladesh
pensei: Por que lábios entrecortados
na argola prendem meu pensamento?
maldita seleção de imagens
tornam obscuro meu caminhar
tortuoso tateio
sangro a palma da mão
o vidro...sangue pisado!
procuro olhos da boca
encontro a negritude dum
céu orvalhadamente devasso
encontro rebelde
aproxima-se a mão do vento
enternece castanha forma
impiedosa perfuma meus dedos
Estou perdido
nesta paixão reticente
em momento inadaptado.

ThiersRimbaud
>>Agosto
>

Foto de Gaivota

* QUANDO ABRI A BORDA DA CONCHA....MINI-CONTO

*

*

*

QUANDO ABRI A BORDA DA CONCHA

Possuo amigos.. algo de bom, deveras bom.. ser escutado é uma parcela da existência rota e vagabunda de todo escritor. Por um lado amado e por outro amaldiçoado...ou será alma dissociado.? Eternamente mal encarado.. Descarado!
Foi assim.. resolvi sair do casulo onde guardava a mente estúpida entre dedos ao molho campanha e decidi: É agora ou nunca. Não tenho papas na língua e vomito prazeres ou delírios, não guardo pensamentos em vão.
Jogo na vida, nas páginas pretas que passeiam virtualmente a espera de manchetes sangrentas que o povo aguarda roendo unhas.... Onde estão as notícias trágicas? Quem morreu? Onde aconteceu o tiroteio da última avenida manchada de sangue onde moscas e bactérias transitam em fome absoluta?
Saído do lar em perfeita harmonia aconchegante, onde a boca enorme mamava azul ondas deslizantes de dias coloridos abraçado a mãe natureza. Eu pérola expelida.
Caminhei arrastando dedos estúpidos no ritmo da maré e cheguei ao asfalto onde percebi o primeiro tiroteio..
Era a maré! Não..! Não a minha onda que sobe e desce em ritmo cardíaco... era sangue desfeito em pólvora.
Era o cheiro fétido da morte alisando minha cabeça. Era a gosma que sobrou.. era a dor.
Perfurada alma docemente azul que dentro de mim criou-se, vi com estes olhos que comem estrelas sorridentes, corpos estendidos na poça da vida... Na fome, na miséria humana... nas mãos armadas.. nos ratos que passeavam por entre vísceras e fuzis....
Vi que o mundo não parecia o lar-pérola azul-negritude....
O lar era a briga de gangues, era a necessidade de poder, eram notas e notas de dinheiro ensangüentado, era o desejo mórbido de comer algum pedaço de coração humano..era o pseudo existir nas línguas do fogo cruzado. Era matar! Matar! Matar..
Engoli a lágrima escorrida, lambi meu beiço na voracidade do desejo...desceram lágrimas sal doce aportando a garganta e fizemos sexo... Eu, a lágrima e a cama desfeita de meu ser. Ali no silêncio da garganta entrei em transe....nossos corações batendo no desespero selvagem dos prazeres...

RJ- 08/11/2006
** Gaivota **

***************************************************************************

Foto de InSaNnA

Um novo dia¨¨**¤°¨¨°

Essa alma implora..
a sua redenção!
No meio de seus sonhos
Na negritude da noite,
Descobriu uma fenda,
que sangrava no coração...
Essa alma,agora chora..
vive sozinha, sem amor
cultuando em oração
a sua temivel dor
Pobre alma,essa !
Guarda em silêncio,
seus desejos..
Perde-se quando encontra
um caminhar perfeito
Essa alma,tem a medida exata,
do imperfeito !
E agora,essa alma,
chora,chora..
Sente o cheiro forte da dor..
Sem saber o que fazer,
sem palavras e gestos
Agarra-se em seus próprios manisfestos..
Essa alma,agora percebe,
que precisa fazer algo !
Que o choro é um aviso
que algo não vai bem,
não é um bom sinal..
É preciso recomeçar !
é preciso arriscar..
Não pode ter medo de amar !
E agora,essa alma solta um sorriso,
Tímido,que vai crescendo..de prazer
A noite triste se despede..
Um novo dia amanhece..
Uma nova alma acaba de nascer !

Subscrever Negritude

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma