Músculos

Foto de myrian

Voce

Tira o roupão;
Deixa ver teu corpo;
deixa ver a cicatriz da virilha;
Deixa que alguém passe pelos músculos da razão;
Deixa que explorem teu corpo vivo;
Deixa que te façam tudo e que dele brote a canção ou hino ou a ópera ou
mesmo o tango.
Deixa que te toquem que te vejam
Deixa que te xinguem, e que desse monólogo presente surjam juízos.
Deixa que te olhem, mostra tudo, sem ambigüidade.
Deixa que tudo seja descoberto.
Deixa que te chamem,
Deixa que te abandonem....
Ouve sempre
Não acates por ti só, nunca!
Vinga sempre.
Olha pra tudo, Vê tudo
Põe a roupa sob o corpo vivo e limpo.
- Sente a emoção da cicatriz saliente.
- Cura-a!
Raciocina sobre os músculos e os instintos.
Canta a canção tua.
Mostra a parte doída.
Responde tudo
Abandona a carapaça.
Veste o que te dão.
Rasga o que te incomoda.
Fura o que te esconde.
Escandaliza a tua vergonha
Pisa a tua moral.
Desmoraliza tua verdade.
Chora da alegria,
Não importa a reação.
Pisa na tristeza,
Faz dela catalisador para o conhecimento.
Ama
Beija.
Morde.

Myrian Benatti

Foto de josecarreiro

DUETO

DUETO

Um fechar de olhos, o toque do lençol no rosto
deslocam o corpo do eixo em que se segura
há uma coreografia nos movimentos, um dueto ou
a imagem inicial de duas cordas do mesmo violoncelo
em vibração concertada. Os músculos jogam em coreografia
as sensações unificam-se e os sentimentos resultam felizes.

José Maria de Aguiar Carreiro
in MAGMA nº 3, Dezembro 2006, Lajes do Pico, Edições Atlânticas
http://sol.sapo.pt/blogs/josecarreiro/archive/2006/12/30/magma3.aspx

Foto de Ricky Bar

Brincando Com a Lua

Lua de lindos lábios,
Luar tênue de Luz, brilho cristais,
Tempo desejado, de palavras
Fantasias, magias Lunares casuais.

Tão bela e sensata, tímida, recatada
Carícias sem abraços, abusados aos montes
Dores de belas canções, "você é linda..."
Beijo, sensações, escaladas, en-cantadas.

Venerar-te é fácil lua
Como uma flor se abre,
Luar, lábios abertos, em forma
Formatados pra receber
Astro rei, astro sol, alto astral

Picos de rara beleza
Geografia de belos relevos
Planície, planalto, florestas tropicais
Universo paralelo ao seu cometa

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Teu corpo me chama, me envolve, quer prazer !
Aqui na tela, ao vivo, me arrebata os sentidos
são vícios, desejos lúdicos...
fantasias, momentos únicos!
Então vou dispor de você, vou me por em você!
suas mãos caminham em teu corpo..desabotoam os botões
seus toques de fadas, tocam seu corpo, magia, perigo
Quero te olhar, sentir (ver) tua respiração...teu gemido...
Cuidado, 1 milímetro pra se acidentar, se desnudar..
O teu desejo me sucumbir pelo olhar..se entregar, se mostrar
riso e só pulsam, querendo se rasgar !
querendo levar os olhos ao mais puro e belo sonhar!!

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Sem que percebas me aproximo
Sussurrando em beijos nos seus ouvidos...
Meus desejos inconfessos.
Como a língua de uma serpente, desço, em suas curvas apareço
lábios te provando, provocando
teu corpo em êxtase me enfeitiça e domina.
Pede por mais beijos, face, olhos, braços, ombros
Enrosco-me em teu corpo, seu pescoço se entrega, mordo
Carícias beijos, volúpia
te ofereço meus lábios, meu veneno...
teus lábios se servem, se divertem
Minha língua atrevida
Percorre teu corpo, que se abre, se entrega
Teu músculos rígidos tremem, sua pele crispa
Denuncia teu desejo tua entrega, quer mais beijos
E te sugo o corpo, sua costas, seu corpo se curva, pede
Acidente, os montes tenros mostram seus picos rijos
minha boca numa constante brinca, te descobre
Desce pelos ossos, barriga, cintura ventre
Percorro em beijos, coxas, virilha
As montanhas se abrem lua exposta
Se entrega molhada aos meus lábios

Foto de Karine K.

DECAÍDA

DECAÍDA

É penosa a força que me eleva
para chegar até a fonte
na divisa da aura com o corpo
posso decair até pujança dos meu músculos
frágeis e lentos
mas é a minha alma que preciso tocar
e não encontro

Devaneio e vago está meu sonho
excomungado

talvez seja somente
o cárcere do meu cérebro
que aprisiona,
porque a demência é uma causa cega
onde vazio corrompe

Velejo nos pensamentos
cansada e com dor
o desprazer corrói por baixo
e molda o que sou

um pássaro sem asas.

Foto de Senhora Morrison

Minha Entrega

Vejo-te
Meu corpo se toma em calafrios
Sinto sua aproximação
Seus passos em minha direção
Anseiam-me, desesperam-me...
Ouço o silêncio... O meu coração bater...
Seus braços me envolvem num quente abraço
Sinto seu cheiro exalar o amor que me tens
Puro feromonio
Prendo-te em meus braços
Não quero mais deixar-te
Olhas-me com olhos ternos
Sua boca já entre aberta entrega o teu desejo...
Sacia-se
Mate sua sede
Beije-me como sempre
Como nunca...
Sinto um beijo em meu rosto
Demonstrando o carinho que me tens
Num gesto conduz meus lábios aos seus...
E na sua respiração percebo
O acelerar do meu coração
É tão igual ao do teu...
Seu beijo...
Ah! Seu beijo faz-me arrepiar...
Não controlamos a euforia
De estarmos juntos...
E que enfim vamos nos pertencer...
Suas mãos acariciam minha pele...
Áspera pelos seus beijos
Quero-te mais que qualquer coisa
Olho nos seus olhos
E nessa cumplicidade
Fico nua... Para ti
Só para ti...
Seu olhar...
Devoras-me
A cada peça deixada ao chão
Fazes o mesmo
Maravilhamos-nos com o que o amor nos proporciona
Deita-me
Beija-me com sagacidade
Como se não fossemos ter outro momento
Que se compare a esse.
Até nisso nos entendemos
Sem que se precise das palavras
Explora-me buscando o grande prêmio
Arranca-me gemidos aguçados em pura paixão
Olha-me com expressão de prazer
Não nego que quero ser sua
Sinto seu peso sobre mim
Seus quadris se encaixam
Entre minhas coxas...
Sinto...
Sua totalidade
Sinto...
Você...
Ah! Possua-me assim,
Descubra-me
Desbrave este corpo
Que tanto te espera
Banhamos-nos em suor
Num ritmo afoito
Acelerado...
Isso!... Faça-me pedinte...
Faça-me dependente...
Faça-me mulher...
Tua em grau e gênero
Ah! Quero mais...
Sempre...
Meu corpo treme...
Meus músculos contraem...
Por um segundo o mundo para...
A morte vem nos visitar
E quando retornamos
Ainda estamos ali a nos amar
Mais, mais, mais...
Sentindo com a mesma intensidade
É inexplicável
Faça-me amar-te todos os dias
Faça-me tua todos os dias.
E morrerei com você...
Por você todos os dias...

Senhora Morrison
04/05/2006

Foto de Canceriano apaixonado

Dolorosa despedida

Tive-a em meus braços por um fugaz momento..
Ri, chorei, duvidei, questionei, amei.

Soa as clarinetas sagrado do viver,
Sono, trabalho, alimento, familia.
Inevitavelmente, um de nós parte..

Como aquela curva perdida lálonge na estrada do horizonte..
onde o ponto é o único rastro da sua calorosa presença..

Fico calado, inerte,
com os músculos do corpo
pasmado e em espasmo

Fixo meu olhar na tela fria do monitor,
e apenas vejo aquela velha
e dolorosa rima

"beijos, beijos, te adoro, beijos, beijos, até breve"

Aos poucos,
restam somente as reticências da sua alegria
Lentamente
vc se torna vermelho de novo,
distante...

Fecho os olhos..
apenas o pulsar das batidas de saudade.
Levo as mãos no rosto
buscando um cais no mar de lágrimas q se forma.

Abro suavemente os olhos,
volto conformadamente ao mundo preto
e branco da monotonia..

Respiro fundo...

É hora de viver,
seguir adiante, com as forças
que vc sempre me renova..

A despedida machuca, e como machuca
como adagas pontiagudas
perfurando impiedosamente
o véu branco da memória

Sei o quanto que dói, arde e fere,
mas a doce lembrança da sua presença
me anima para um novo encontro
e fortalece para mais uma despedida,

Ciclicamente, muda e vagarosamente,
vc adentra no relógio do meu coração"

Foto de Dulce Mendes

Sonhos Lúcidos

Teus olhos me queimam
O fogo é cor de amêndoas
Gostaria de fugir, mas me perseguem
Com língua acariciante, é veludo líquido a escorrer pelo meu corpo.
Músculos de aço, pele cor de mel.

Deus da beleza que se materializou em carne, osso e prazer!
Sinto-me morrer lentamente na calmaria que se segue ao êxtase.
Viajo pela eternidade do seu sorriso, que é pura luz.
Desço á Terra, de volta a mornidade dos meus dias.
Deve ser amor esse desvario!

Foto de Anahí Raphael

Meu Desejo

Sob o chuveiro, sabão e beijos
Quero te tocar e ser tocada por ti.
Meu peito apoiada nas tuas costas
A língua no pescoço, ao redor da nuca;
Teus músculos se retesaram
Ofertando uma parte de ti!
Quando vejo por uma nesga de camisa
A fluidez da beleza
É tão somente desejo escorregante
Que penetra em mim,
Tornando-me uma escrava
De corpo e alma.
Te desejando,
Pedacinho por pedacinho,
Percebo que a tua totalidade
Me escapa
Deixando-me desesperada e faminta
De uma maneira quase servil.

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