Mulheres

Foto de raziasantos

Só Seu Amor me Faz Viver!

Hoje voltando a nossa casa no campo.
Caminho enquanto o frio toma meu corpo.
Vejo o quanto preciso de você!
Hoje penso tanto em nós dois que não podia
Deixe de estar aqui.

As lembranças são tão fortes que sinto você ao meu lado.
Você toma minha mão e juntos passavam entre as flores que plantamos.
Os roseirais, floridos, as margaridas brancas, e o perfume dos jasmins:
Exala seu perfume tornado mais forte, sua presença.

Como fundo musical o canto do rouxinol.
Ás águas espumantes da nossa cachoeira onde nos banhávamos ao pôr do sol.
Enquanto a chuva molha meu rosto ela esconde as minhas lagrimas.
Você era tão carismático como um protagonista de um best-seller.

Agora meu corpo insiste em encontrar o chão.
Eu preciso tanto de você só você me conhece como á própria mão.
Você era a encarnação do verdadeiro amor combativo, um símbolo entre nós.
Independente másculo, maravilhoso, invejado pelos homens e desejado pelas mulheres.

Sua ausência me tornou uma ave sem ninho, um céu sem estrelas.
Não tenho mais chão, sem você sou apenas uma sombra na solidão.
Hoje vim aqui pra te dizer sem você não posso viver.

A saudade que sinto e indescritível só seu amor me fazia viver.
Tento entrar em nossa casa a sala vazia, nosso quatro o nosso leito
Que jamais tive coragem de deita-me sem você.
Criamos nosso ninho com partículas de amor.
Hoje sinto a dor da perda do único amor.
A sua simpatia, seus carisma, e beleza interior.
Jamais vou encontrar ainda que encontre outro amor.
Hoje vim aqui pra te dizer sem você não sei viver.
Só seu amor me faz viver!

Foto de Allan Sobral

Poesia Imortal

Hoje deixo meu testamento,
A mãe, pai e irmão deixo meu amor,
Aos amigos, meus pensamentos,
pro mundo deixo minha dor,

As mulheres que me tiveram,
deixo minha pegada, Deixarei saudades,
A Mulher que me tem,
Deixo o coração, deixo minha verdade,

Ao amigo deixo minha poesia,
Pois minha vida é o enredo da filosofia,

A meus queridos filhos,
Deixo flauta, pandeiro, gaita e violão.
Deixo minhas melodia,
Marcadas, compassadas ao som de meu nobre coração.

Aos que me invejaram,
Deixo minha simplicidade,
Pois minha alma é sem maldade,
Pois fui menino pobre,
Pois minha alma é feita por verdade,
E meu coração é nobre.

A meus mestres,
Deixo o orgulho,
pois minha ginga é ligeira,
Meu instrumento é de som puro,
Minh'alma é calma, aprendi ser feliz,
Meu sorizo hoje é natural,
Do jeito que sempre quis.

Minha vida não deixo o Adeus,
Pois sou poeta, sou artista,
A minhas poesias deixo minha vida,
Minha tristeza e minha alegria,

A minha arte deixo a missão,
A cada frase, a cada imagem, cada som,
Reviva, minha alma adormecida,
Rebata meu coração .

Pois sou poeta, sou imortal,
Sou o heroi sobrevivente,
Sou imortal,
Sou a pureza de nossa mente
Minha alma é imortal,
Sou guerreiro, sou poeta,
Sou Allan Sobral.

Foto de vino silva

O Que Seria

O que seria, das nossa vidas ,
sem a mulher ?
responde-em poeta desconhecido!
argumente, advogado cúmplice
ambos ,nos embriagamos do mesmo alcool,
fumamos o mesmo cigarro,
ambos estamos no mesmo circo vicíoso,
no encalço das mulheres,
o cantor,o pintor,o escultor,
enfim todos nós !
então o que seria de nós,pobres almas,
que temos corações e dores?
Oh,mulher, onde arranjaste,
tão linda beleza cubiçada?
És tão perfeita que nem cantando,pintando,esculpindo,
declamando e defendendo os seus direitos,
saberiamos,de onde vem esta tua beleza ,
que trepa as nossas mentes,
como se dementes fossemos.
Acredito que sem elas,
o mundo seria um fim do mundo,
e não me massaria a ser poeta!
Por isso, deus não deixes,
a mulher ficar em estinção,
porque é uma força da natureza!

Foto de Carliinha

Morte

Por que as pessoas morrem? Pergunta típica de quem perdeu alguém que gostava muito. È tão difícil lidar com perdas. É tão difícil aceitar que aquela pessoa que você tanto gostava não esta mais com você. Isso dói. Eu conheci um homem que era extremamente amável, generoso, respeitado e que todos, absolutamente todos amavam demais. Só que um dia esse homem morreu. E isso ainda me machuca, pois o amor que tinha por ele era amor de filha para pai. Ele era dono de um lugar lindo em que você ganhava conhecimento, e aprendia valores, ele era um mestre. Esse lugar era repleto de bons funcionários que com o tempo apreenderam a amar muito esse homem e que quando ele se foi, todos choram demais a sua perda, pois ele num era um pai só pra mim. Ele era um pai pra muita gente. Ainda lembro de seu sorriso. Ai que saudade daquele sorriso. Por onde o homem ia, aquele doce sorriso o acompanhava. Ainda lembro da sua voz. Ai que saudade daquela voz. Ela era seria e brincalhona ao mesmo tempo. O homem era assim, doce, serio e brincalhão ao mesmo tempo. Me imaginei no dia em que tivesse me formado e que todos os meus mestres me abraçassem e me cumprimentassem por ter conseguido. Me imaginei sendo abraçada pela irmã daquele homem. E que doce e gentil irmã ele tinha. Me imaginei ganhando um abraço cheio de carinho, amor e orgulho dela. Me senti feliz por merecer aquele abraço tão bom que aquela bela mulher me dava. Eu a amava também. Amava sempre que ela me abraçava protetoramente, amava toda vez em que ela se mostrava preocupada comigo. Eu a amava como uma mãe. Mais algo estava faltando naquela minha imaginação. Faltava o homem que deveria estar ao seu lado e que seria o próximo que me abraçaria. E quando percebi que lá ele não estaria eu chorei. Eu sentia falta dele, sentia falta do teu sorriso, da sua voz, do teu abraço que dizia que tudo ficaria bem, um abraço confiante, um abraço que passava força. E pela primeira vez desde que ele se foi percebi que era pra valer. Percebi que ele não estaria lá pra me abraçar quando eu me formasse em seu lugar mágico que nós entramos sendo crianças e saímos sendo homens e mulheres de bem, com valores. Percebi que ele não estaria lá para que eu dedicasse o diploma da minha faculdade pra ele. E isso me fez perceber o vazio que ficou. O buraco que ficou no meu peito. Eu admiro a irmã daquele homem. Ela é forte. Tenho orgulho dela. Ela continuou a tomar conta daquele lindo lugar por ela, por seu irmão e por nós que aprendemos nesse lugar. Mesmo sendo difícil ela continuou. Toda vez que essa nostalgia me atinge penso nela. Ela é um exemplo. Sei que ainda deve doer como dói para mim também. Sei que há momentos em que nós não conseguimos conter o choro e que a saudade bate mais forte. Mais ela acorda todos os dias, levanta e vai cuidar daquele lindo lugar que construiu com seu irmão. Esse lindo lugar que virou a segunda casa de muita gente ao longo do tempo. O que por várias vezes me conforta é que eu sei que aquele homem está bem. Que ele está no num lugar mais lindo que qualquer coisa por aqui. Pois aquele homem merecia ir para o lugar mais lindo que possa existir. Agradeço toda vez que lembro daquele homem, por ter a honra de conhecê-lo. Agradeço por ter conhecido a irmã daquele homem. Ela, a heroína que mesmo sem saber me salva dessa tristeza sempre que ela bate em minha porta. E que me faz levantar a cabeça e ver que um novo dia está nascendo e que a vida continua, para mim, para ela, para os funcionários do lugar mágico, para os alunos e para o próprio homem que nos vigia, nos guarda e nos protege todos os dias.

Foto de João Alberto Nogueira de Castro

De Jânio Quadros à Dilma Rousseff: o cinquentenário do desaparecimento de Dana de Teffé.

Corria o ano de 1961 quando Dana Edita Fischerova de Teffé desapareceu misteriosamente. A esse tempo, o Brasil vivia o governo de Jânio Quadros, período de polêmicas e instabilidade político-administrativa. O desaparecimento de Dana de Teffé causou rebuliços nas áreas policial e judicial do país, repercutindo de modo estrondoso na mídia nacional. Até o início da década de 1970, este caso, vez por outra, vinha à tona nos meios de comunicação. Um caso intrigante, controverso e insolúvel que, até hoje, reclama por justiça.
Nos meios jurídicos, o misterioso desaparecimento de Dana de Teffé e toda a conjuntura que o envolve, têm sido permanentemente, objeto de discussões acadêmicas, inclusive gerando uma infinidade de pesquisas e artigos. Não raro, o “Caso Dana de Teffé” é citado em peças jurídicas e na literatura especializada, tornando-se referência em razão dos diversos crimes que o envolve.
Neste ano de 2011, quando Dilma Roussef é a primeira mulher a presidir a Nação brasileira, completar-se-á 50 anos do desaparecimento de Dana de Teffé. É fabuloso perceber que, às vésperas do cinquentenário deste crime insolúvel, as referências à Dana retorne à mídia com o caso Elisa Samúdio, ambos os crimes perpetrados contra mulheres indefesas, envolvendo dinheiro e, coincidentemente, “crime sem corpo” de vítima. Aliás, crime sem corpo, parece ser para alguns a inexistência de vítima. Mas, se corpo havia, e neste a vida, não há o que se questionar. O aparato jurídico brasileiro precisa incorporar dispositivos legais que venham suprir, com eficácia, a lacuna que os corpos ocultados por criminosos deixam em aberto, como que a gerar supostas dúvidas em assassinatos consumados.
Há uma outra vinculação entre os casos Elisa e Dana: uma criança. Desaparecida, Elisa deixou uma criança em vida. Quando sumiu, Dana estava grávida. Essa criança teria nascido? Teria sobrevivido? Mais um mistério e meio século de dúvidas.
O advento da Internet, com seu abrangente poder comunicativo, incorporou definitivamente o nome de Dana de Teffé que, espantosamente, é citado em centenas de páginas da rede.
Ainda hoje, o cronista Carlos Heitor Cony indaga “onde estão os ossos de Dana de Teffé?” numa alusão as coisas insolúveis no País.
O Brasil, acredito, vem trilhando o caminho para a solução de seus graves problemas. Oxalá seja em 2011 o tempo para o Brasil descobrir o que fizeram aos ossos de Elisa Samúdio desaparecida desde 2010. E, talvez, seja o tempo de descobrir o paradeiro dos ossos de Dana. Nada é impossível.
Mas o Brasil mudou. É bem verdade que ainda enfrenta os desafios de um longo período de hibernação social. Desde a eleição de Lula como Presidente até Dilma Roussef se tornar a Primeira Mandatária, a Chefe do Estado Brasileiro, muita coisa vem sendo transformada em benefício da maioria do povo brasileiro.
Não é fácil ser um país democrático e é complicado o sistema de leis em um país onde a ordem vigente é o império do poder econômico. Entretanto, como que a acreditar no novo e a esperar a mudança, ainda espero que o Brasil levante o manto obscuro do mistério que enconbre o paradeiro dos corpos de Dana de Teffé e Elisa Samúdio.
Eu acredito no Brasil porque tenho uma crença infinita na decência e no elevado espírito de justiça de seu povo.

Foto de MorumySawá

MINHAS VISITAS AO INFERNO

Já visitei o inferno em vida. Já entrei em suas câmaras horrendas diversas vezes. Em todas, padeci muito. Nada tem a ver com o "Hades" mencionado na bíblia e nos estudos teológicos que são dados por religiosos. Aquele que jaz embaixo da terra e começa depois da morte não me interessa aqui. O inferno que já conheci e que me machuca fica mesmo na terra dos viventes.
Já estive no inferno do engano. Há algum tempo debato com um cenário surreal e dantesco que aconteceu dentro de minha mente. Vomito e sujeira, mau cheiro e loucura atolava meu filho no submundo dos tóxicos. Ali não existem humanos, apenas carcaças ambulantes. Sempre que tenho este pesadelo desejo dormir profundamente só para fugir do que testemunhei imaginando no futuro um cenário tão real que aflige não só a minha mente, mas, também a minha alma. Vivo a me perguntar por que os jovens se revoltam contra o sistema a sua volta. Tentam ser livres e acabam criando uma masmorra para si mesmo. Constroem o inferno com suas próprias mãos.

Sempre que desperto deste pesadelo um Lago de Enxofre permeia o mundo em que existo. Cada um dos jovens perdidos neste mundo tem uma mãe e um pai. Pais que choram como eu. Choram por não saber como apagar as labaredas medonhas que teimam em alcança-los.
Já estive no inferno da culpa. Hoje sei que nenhum tormento provoca maior dor que a culpa. Qualquer mulher culpada sabe o tamanho de sua opressão. Qualquer homem culpado fala que os ossos derretem com uma consciência pesada. Culpa é ácido que corrói. A culpa avisa que o passado não pode ser revisitado. Assim as pessoas se submetem a carrascos internos e esperam redenção através de açoites. A dor da culpa lateja como um nervo exposto.

Os culpados procuram dissimular o sofrimento com ativismos, divertimentos e prazer, omissão e loucura. Mas a culpa não cede; persegue, persegue, até aniquilar a iniciativa, a criatividade e a esperança. Recordo quando no final de uma reunião, uma mulher me procurou pedindo ajuda. Seu marido se suicidara de forma violenta. Mas antes, ele procurou vingar-se. Deixou uma nota responsabilizando a mulher pelo gesto trágico. Diante da tragédia, aquela pobre mulher, desorientada e aflita, não sabia como sair do cárcere que o marido meticulosamente construíra.

Já estive no inferno da maldade. Conheci homens nefastos, mulheres perdidas em sentimentos da inveja. Sentei-me na roda de escarnecedores. Frequentei sessões onde o martelo inclemente da religião espicaçou inocentes. Vi pastores alçando o voo dos abutres. Semelhante às tragédias shakespearianas eu própria senti o punhal da traição rasgar as minhas vísceras. Fui golpeada por suspeitas e boatos. Com o nome jogado aos quatro cantos, minha vida foi chafurdada como lavagem de porco. Senti o ardor do inferno quando tomei conhecimento da trama que visava implodir o trabalho que consumiu meus melhores anos de ministério. E eu sem saber como reagir.

Portanto, quando me perguntam se acredito no inferno, respondo que não, não acredito, eu o conheço! Sei que existe. Eu o vejo ao meu redor. Inferno é a sorte de crianças que vivem nos lixões brasileiros em meio às drogas. Inferno é a negligencia de pessoas que se acomodam em seu mundo particular e que se danem os que estão lá fora. Inferno é o corredor do hospital público na periferia de Brasília e em outros estados brasileiros. Inferno é a vida de meninas que os pais venderam para a prostituição. Inferno é a luta que meu filho enfrenta todos os dias quando acorda dizendo que não vai mais ser escravo do vicio.

Um dia, aceitei lutar contra esses infernos que me rodeiam, assustam e afrontam. Ensinei e continuo a ensinar que Deus interpela homens e mulheres para que lutem contra suas labaredas. E passados tantos anos, a minha resposta continua a mesma: “Eis-me aqui, envia-me a mim”. Acordo todos os dias pensando em acabar com os infernos. Gasto a minha vida para devolver esperança aos culpados; oferecer o ombro aos que tentam se reconstruir; usar o dom da oratória para que os discriminados se considerem dignos. Luto para transformar a minha escrita em semente que germina bondade em pessoas gripadas de ódio. Dedico-me porque quero invocar o testemunho da história e mostrar aos mansos que só eles herdarão a terra onde paz e justiça um dia se beijará.

Cleusa de Souza Klein

Foto de Melquizedeque

Alquimista do poder

O mais que posso lidar é o nada!
Não sou egoísta, nem ao menos cruel
Esta é sua parte. De mim tu és herdeiro
Já comi muitas partes do que já foi um alguém
Não vejo a carne, nem sangue ou nome
Mas pra dentro de mim, milhares devorei

Pessoas distintas engoli sem temer
São homens, mulheres, são terra, são pó
Mas saibas que tudo o que fiz que vi ou escutei
Jamais comerás nem ao menos um grão
Pois meu corpo já arde em um fogo imortal
Talvez seja eu um buraco escuro e sugador
Que engole matéria e ilusões... Um infinito de sinápses

De mim não terás nem meu corpo ou migalhas
Sou um selvagem canibal de terras longínquas
Que come seu totem e mais forte que ele fica
Assim vive meu nome: com as lendas e as vísceras

Eu como o que é forte, desse prato eu saboreio
São heróis que introjeto exaltando com o honrar
Sinto apetite em escutar cada nome desses grandes
Mas tu não comeras nenhuma parte do meu corpo
Sou eu um monstro nato, um vácuo sem desvios
Destruo as trilhas mórbidas de vidas temerosas
Sou essa força que tu não compreendes

Em breves milênios então tu saberás
Como é o salivar no mastigar de cada dente
Com sua dor me tornarei um herói ou faraó
Pela vida imolada que me deste ao morrer
Eterno assim serei: um grandioso mercenário
Um alquimista majestoso que se transformou em rei.

Melquizedeque de M. Alemão, 18 de janeiro de 2011

Foto de Leonardo André

Monólogo do Louco

Chega !!!
Vocês não têm o direito de me chamar de louco !
Por que sou louco ?
Só porque vivo sorrindo feliz ?
Só porque me emociono ao ver a rosa que nasceu em um jardim ?
Por que sou louco ?
Só porque converso com as plantinhas e os animais que crio em casa, ou porque fico feliz ao contemplar um sorriso de criança ?
Será que sou louco porque, às vezes, me revolto contra o poder das forças políticas de nosso país, que nunca se preocupam com a existência de uma “massa humana”, chamada “povo”, a não ser em época de eleições ?
Droga ! Eu não sou louco !
Loucos são vocês, que destróem centenas de florestas para construir cidades de pedras e arranha-céus de luxo. Vocês, que constróem fábricas que jogam elementos químicos nos rios e mares, envenenando a água que seus próprios filhos bebem e a comida que comem.
Loucos são vocês, que fabricam armas para destruir a vida de crianças, velhos, mulheres e de adolescentes, que morrem sem saber porquê, enquanto vocês arrecadam lucros enormes com o mercado bélico.
Loucos são vocês, que recrutam meninos, que sonham ser homens, lhes dão uma farda, os ensinam a ser violentos e a matar; depois os enviam para campos de batalha com a “patriótica missão” de matar outros meninos que, como eles, carregam armas e matam pessoas que nunca viram, sem mesmo questionar por que fazem isso.
Loucos são vocês, que deixam inocentes e miseráveis morrer de fome e frio nas favelas, enquanto comem do bom e do melhor, sentados em suas mesas luxuosas, portando seus talheres de prata.
Eu...? Eu não sou louco, gente !
Eu sou apenas um ser que chora, ri, se emociona, sente frio, fome, sede, calor e, às vezes, indignação. Indignação ao ver tanta coisa errada, tanta pobreza, tanta gente morrendo por ser mau atendido em hospitais públicos, ou por falta de segurança.
Eu não sou louco, não !
Loucos são vocês !
Eu... ? Ora... eu sou apenas mais um rosto na multidão !

Foto de Cabral Compositor

Eu, Voçe e os Outros

Hoje as luzes estão acesas
Estão em brilho solto sem ofuscar
hoje o mundo respira melhor
O ar está puro e limpo
As cores estão realçando nos lagos

Nas montanhas, no céu
Um olhar mais puro da vida
hoje tudo isso podemos ver, sentir
Nós que somos em certo momento normais

Não temos doença alguma
Não temos inimigos, somos realmente puros
Honestos e pertencemos a uma classe chama A
A de nada, de tudo que não sente, não toca , não acredita
"Nós" homens e mulheres normais

E os outros? pessoas que nada podem, que não entendem
Que não superam, e se limitam em seus limites?
O mundo foi criado assim:
Pessoas em torno das pessoas

Umas se espelhado nas outras
Em seus defeitos, em suas vontade, em suas amarguras
Umas se espelhando nas outras
Na inveja, no ódio, na ganância

Na traição, no se dar em troca de uma vantagem
Hoje o mundo respira, reflete uma imagem
Que nos cobra uma igualdade, uma parceria, uma gratidão
Uma imagem que reflete na alma, e transporta aos olhos dos desavisados

Hoje, o mundo pode, o universo se faz presente
E mostra através dos defeitos e das dores que sente
Os nossos reflexos, a nossa incompetência
Nosso corpo próximo ao corpo do universo

Isso que somos e não aprendemos
Isso que somos e destruímos
Sem ter pena, sem ter dó

Foto de Nero

CIDADÃOS DO MUNDO

CIDADÃOS DO MUNDO

Em muitos recantos desse mundo afora, milhares de imigrantes (legais ou ilegais) são encarados como uma séria ameaça, aos países que a bem ou mal tiveram que os acolher. Concordo que quando um país sofre sucessivas “invasões” de imigrantes ilegais, isto até certo ponto contribui para a sua desestabilização económica e pode romper com o ordenamento da estrutura do seu tecido social.

Mas também acredito veemente que há outros factores de topo que causam a devastação económica e social sem precedentes. Mas como se diz na gíria “a corda rebenta pelo lado mais fraco”, me parece ser essa razão, para que vários países usem os imigrantes como bode-expiatorio para justificar os seus persistentes problemas socio-económicos.

Quero aqui reiterar que não sou de modo algum apologista da imigração ilegal. Todavia, acho que usar os imigrante ilegais ou legais, como causa fundamental dos problemas sociais e económicos de um país, para alem de ser uma forma de minimizar um problemas com causas profundas, é um gravíssimo contributo para a xenofobia, o racismo, e o preconceito em geral.

Só acho justo que esses imigrantes (homens, mulheres, crianças e idosos) sejam vistos como seres humanos que procuram alcançar seus sonhos de uma vida melhor para si e para seus filhos, não obstante a discriminação de que são vitimas.

Por estes e outros motivos, estes homens e mulheres batalhadores, deveriam e devem ser correctamente considerados de CIDADÃOS DO MUNDO.

NOTA: Precisamos nos lembrar que em muitos países hoje, grande parte da sua população é constituída por imigrantes ou descendentes de imigrantes, como é o caso do Brasil.

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