Montanhas

Foto de MARTE

A MAGIA DO TEU OLHAR

Quero bem alto voar..
Beijar a lua na madrugada...
Ver-te nas montanhas do luar
Completamente extasiada

Entrar na fantasia
Do teu pensamento
Sentir toda essa magia
Do teu sentimento

Quero contigo voar...
Plainar no ar,
Deixar-me levitar
Em busca do silêncio
Ao encontro do amor
Chegar ao horizonte
Percorrer como um rio
O estuário em clamor
Atravessar a ponte

Sentir os sons do teu coração
Como um chamado em telepatia
Entrar na tentação
De toda a tua magia

Que vem do infinito
Do teu pensamento
Como um chamado de amor
De amor e paixão
Deste reino sem agonia
Com todo o fervor
E voar na fantasia
Do teu coração

Olhar o imenso mar
Fazer-te a minha princesa
E amar...amar
Com a força intensa
Que vem do teu doce olhar...

Foto de MARTE

A MAGIA DO TEU OLHAR

Quero bem alto voar,
Beijar a lua na madrugada,
Ver-te nas montanhas do luar,
Pelas estrelas acompanhada...
Entrar na fantasia,
Do teu pensamento,
Sentir toda essa magia,
Princesa do sentimento...
Quero voar,
Plainar no ar,
Levitar ,
E deixar-me guiar...
Em busca do silêncio,
Ao encontro do amor,
Chegar ao horizonte,
Percorrer como um rio,
O estuário em clamor...
Atravessar a ponte,
Sentir os sons do teu coração,
Como um chamado em telepatia,
Entrar na tentação,
De toda a magia,
Que vem do infinito,
Do teu pensamento...
Como um chamado de amor,
De amor e paixão,
Deste reino sem agonia,
Sem dor,
E voar na tua fantasia...
Sentir o teu coração,
Olhar o mar,
Ver a princesa,
E amar,
A força intensa,
Que é o teu olhar..

Foto de Ricky Bar

Brincando Com a Lua

Lua de lindos lábios,
Luar tênue de Luz, brilho cristais,
Tempo desejado, de palavras
Fantasias, magias Lunares casuais.

Tão bela e sensata, tímida, recatada
Carícias sem abraços, abusados aos montes
Dores de belas canções, "você é linda..."
Beijo, sensações, escaladas, en-cantadas.

Venerar-te é fácil lua
Como uma flor se abre,
Luar, lábios abertos, em forma
Formatados pra receber
Astro rei, astro sol, alto astral

Picos de rara beleza
Geografia de belos relevos
Planície, planalto, florestas tropicais
Universo paralelo ao seu cometa

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Teu corpo me chama, me envolve, quer prazer !
Aqui na tela, ao vivo, me arrebata os sentidos
são vícios, desejos lúdicos...
fantasias, momentos únicos!
Então vou dispor de você, vou me por em você!
suas mãos caminham em teu corpo..desabotoam os botões
seus toques de fadas, tocam seu corpo, magia, perigo
Quero te olhar, sentir (ver) tua respiração...teu gemido...
Cuidado, 1 milímetro pra se acidentar, se desnudar..
O teu desejo me sucumbir pelo olhar..se entregar, se mostrar
riso e só pulsam, querendo se rasgar !
querendo levar os olhos ao mais puro e belo sonhar!!

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Sem que percebas me aproximo
Sussurrando em beijos nos seus ouvidos...
Meus desejos inconfessos.
Como a língua de uma serpente, desço, em suas curvas apareço
lábios te provando, provocando
teu corpo em êxtase me enfeitiça e domina.
Pede por mais beijos, face, olhos, braços, ombros
Enrosco-me em teu corpo, seu pescoço se entrega, mordo
Carícias beijos, volúpia
te ofereço meus lábios, meu veneno...
teus lábios se servem, se divertem
Minha língua atrevida
Percorre teu corpo, que se abre, se entrega
Teu músculos rígidos tremem, sua pele crispa
Denuncia teu desejo tua entrega, quer mais beijos
E te sugo o corpo, sua costas, seu corpo se curva, pede
Acidente, os montes tenros mostram seus picos rijos
minha boca numa constante brinca, te descobre
Desce pelos ossos, barriga, cintura ventre
Percorro em beijos, coxas, virilha
As montanhas se abrem lua exposta
Se entrega molhada aos meus lábios

Foto de Anjinhainlove

A rocha da vida

Se recomeçasse voltaria a fazer tudo o que fiz
Voltaria a dar os mesmos sorrisos,
Novamente choraria aquelas lágrimas pesadas,
Mais uma vez lutaria por quem me abandonou
E nunca, mas nunca, alterava nada.

Durante um percurso longo de procura do pódio,
A eterna luta pelo destaque,
Desejo pela superioridade,
Tudo se desvaneceu.
O seu lugar tomou
A ânsia por ser amada,
Um suspiro que pede o amor de alguém
A força de mil nos braços de um.

Percorri vales e rios,
Montanhas e planícies,
Procurei a felicidade
No meio de arbústros e de núvens,
Afastei mares e dunas.
E encontrei a serenidade.

Sofri.
Cicatrizes deixadas para sempre na minha pele.
Pele marcada pelo sal das ondas quentes da meia noite.
Contudo, foram as marcas que me moldaram.
Imperfeita mas completa.

Sinto que nada foi em vão
Tudo teve a sua razão
Cada sim, cada não
Cada página que virei
Cada palavra que gritei
Cada lágrima que chorei
Apenas me enriqueceram
E me fortificaram.
Prepararam-me para um mundo duro
Onde a sobrevivência obriga a sermos uma rocha.

Foto de Benny Franklin

O amor não precisa razão!

- não!... Por Deus!... Não!...

- não posso deixar a mãe de vocês sozinha

Nesta casa de tratamento!...

- meu coração não resistiria vê-la sozinha!...

- não!... Por Deus!... Não posso ir!...

Declaração de paixão eterna...? Sim...!

Magnífica prova de amor essa do velho Noah,

Que se internara na clínica psiquiátrica

Para ficar ao lado de sua grande paixão,

E de lá, não arredava o pé, por nada neste mundo.

Entre o sonho e a realidade,

Noah acabara de receber a visita de seus filhos,

E de prima facie, de súbito fora indagado por eles,

Do porquê dele não querer mais retornar para casa.

Dado o estado de total letargia em que Allie se encontrara,

E relembrando cenas passadas de um amor eterno,

Noah, subitamente, respondeu-lhes:

- não, meus filhos! Eu não voltarei para casa!...

- minha casa agora é aqui ao lado da mãe de vocês!...

- Ela é o meu lar!...

- O nosso amor não permite separação!...

Lembram de “Diário de uma Paixão”,

Inesquecível filme americano que narra história

De um grande amor

Vivido por dois jovens de diferentes classes sociais?

Pois é, assisti esta pérola cinematográfica em Teresina.

Emocionei-me com a história.

Aprendi o enredo do amor e agora já sei a lição de cor.

Filme como este deveria ser assistido por todo mundo

Em face de pura lição de vida que ele nos intui.

Extasiado, conclui que “o amor não precisa Razão”.

Não pede esmola. Não usa favor. Não engendra passagem.

Não anima circos de desamores, nem antros de libertinagens.

Lembrar que para ter o amor verdadeiro junto de si,

Aquele, que, movido pela ânsia de ter para sempre

O calor dos corpos, o afago do beijo,

O entrelaçar das mãos nervosas da mulher amada

Até chegar à conquista da vida a dois,

Noah e Allie: atravessaram guerras,

Terminaram romances, beberam cicuta,

Mergulharam na força da felicidade,

Em busca da verdadeira face do amor...

Já que é ao lado de quem se ama,

Que se vive a vida.

O amor é assim... Cheio de segredos,

De caminhos tortuosos, de lagos contaminados,

De dores redivivas, de lágrimas sentidas.

O amor, se amado à exaustão,

Remove montanhas, recobre vales, assopra nuvens,

Bebe oceanos e mares, comove o seu executor.

O amor, não precisa sabedoria, pois já é pós-graduado.

Não precisa arrebatamento, pois já é alado.

Não precisa ciúme, pois já é sincero.

Não precisa paga, pois já está de graça.

Não precisa ser três, pois dois, é-lhe o bastante.

O amor, quando tem a alma comprometida,

Transcende a energia desconhecida do infinito.

Quando temos amor e vivemos somente para ele,

A cor do coração torna-se incolor,

O sentimento torna-se alimento coletivo,

A água da chuva sacia almas semi-áridas,

O frio torna-se manta quente,

O quente torna-se brisa dos mares,

A montanha caminha até o outro lado do rio.

O amor não oferta dívida já que por ser idôneo

É ao mesmo tempo patrão e inquilino.

O amor não distribui riqueza já que por ser honesto

É ao mesmo tempo devedor e tesoureiro.

O amor não submerge na dúvida já que por ser oceânico

É ao mesmo tempo náufrago e timoneiro.

O amor não expele ódio já que por ser amor

É ao mesmo tempo criador e criatura.

Plagiando o bom Neruda,

Eu abro um sol, e canto aos amantes:

“... Oh amor! Quando eu morrer

Quero as tuas mãos em meus olhos:

Quero a luz e o trigo de tuas mãos amadas

Passar uma vez mais sobre mim seu viço:

Sentir a suavidade que mudou meu destino... “.

Todas às vezes em cujo mirante eu relembro esse filme,

Uma lágrima cai sentida, e um grito ecoa bem alto:

Oh amor, amor,

As orações ao castelo do céu

Ascenderam como triunfantes parreiras

E tudo inflamou em céu, foi tudo estrela:

O navio, a nave, o dia se expatriaram juntos.

Oh amor, amor,

O ódio de quem não ama alguém,

Está associado ao rancor.

O ódio e o rancor são inseparáveis com as duas

Faces de uma moeda.

Abandonando o ódio e o rancor,

As pessoas conseguem ser felizes.

Oh amor, amor,

O desejo de amar,

É anseio latente no âmago de nosso ser;

Trata-se de algo inato, transcendente,

E não algo que se adquire pela existência.

Nossa existência é a vida,

E a vida é uma energia que deve ser manifestada.

Por isso, é inerente em todos,

O desejo de amar.

Oh amor, amor,

O verdadeiro amor existe e perpassa a violência

Transformando-a em pétalas copuladas,

Perpassa a guerra salvando-a das lágrimas maculadas,

Ignora a fome desmedida, e na medida certa,

Desvia-se do precipício...

E como sendo dono de sua onipresença,

O amor está sempre presente e constante

No âmago de quem lhe anseia.

Oh amor, amor,

Por ser infinito, o amar não abriga defeito,

Já se basta inteiro, é suficientemente comparte,

É cálice absoluto, senhor de si, consorte:

E sua dor,

Não precisa razão.

Foto de Emerson Mattos

Incessante Inspiração

Autor: Emerson
Data: 24/10/02

Cabelos... Longos cabelos
Que mais parecem cascatas,
Em suas quedas constantes;
Movidos ao vento,
Num movimento de encanto!

Olhos... Jóias brilhantes
Oh! Esferas me encantem!
Transbordem emoção!...
Às vezes refletem alegria,
Às vezes tristeza...
As lágrimas não dizem razão
Pergunto, pergunto...
Porque lacrimejam emoção?
Somente rolam no rosto,
Até chegarem ao chão...
Explodem e formam estrelas,
Choram! Constelação!...
Mas não me respondem a razão

Montanhas...
Horizonte! Esperança!
Belas montanhas...
Tela, arte bela...
No centro arco-íris
Conciliam as cores
Tais cores exoneram palavras,
Já que as falam por si...
Vejo assim a expressão do sorriso
Quando se forma e se desfaz...
Todo o conjunto do rosto,
Posso descrever em palavras...
Mas se me faltam as palavras...
Volto o olhar pra você...
Contemplando a beleza harmônica...
Posso, assim, voltar a escrever.

Foto de Anjinhainlove

MEU AMIGO

Ficarei, meu amigo
Ficarei contigo enquanto puder
Dar-te-ei o meu ombro sempre que necessites de chorar
Seguir-te-ei para onde quer que vas.

Sonha!
Sempre te apoiarei
Dar-te-ei tudo o que tiver
O que nao tiver inventarei
So para te ver sorrir.

Deixa-me segurar a tua mao,
Sentir o bater do meu coraçao,
Ouvir-te cantar a nossa cançao.
Deixa-me tocar na tua alma
Com a ponta dos dedos,
Deixa-me chegar perto de ti
E sentir a tua presença.

Vamos os dois
Correr atraves do oceano
Nadar atraves das montanhas
Voar sentados numa aguia
Pular de continente em continente
Agarrar uma estrela
E sentar na Lua a olhar pra ela
Abraçar uma nuvem
E despedaça-la em meteoritos
Ao teu lado o impossivel e nada.
Nunca te deixarei derramar uma lagrima,
Nunca te deixarei desamparado,
Perdido,
Nunca te deixarei sofrer,
Sou aquela que te vai compreender.

Conheço-te.
Conheço os teus defeitos
E os teus pontos perfeitos.
Conheço os teus receios
E as tuas valentias.

Acompanhei-te nas vitorias
E sobre elas te admirei
Aconcheguei-te nas tuas amarguras
E contigo sofri
Perdoei-te nos momentos de raiva
Quando me ofendeste sem pensar
Tomei-te nos meus braços
Sempre que caiste
Pus-te num pedestal
Quando te sentiste rebaixado.

E nao!
Nunca te abandonarei.
Nao!
Jamais te perderei de vista.
Para sempre!
Apoiarei o que disseres e pensares.
Seguir-te-ei nos caminhos que tomares
Irei lutar para que continuemos
Como um so.

Foto de sergio carille

te vi e não te encontrei

No profundo mar escuro
ouço voce me chamando
tento ir ao teu encontro
tento chegar perto de ti
vou correndo em tua direção
chego perto
mas nunca o suficiente pra te tocar
chego longe de voce,
quando penso estar perto,
te olho pelas montanhas
te enxergo na multidão
mas nunca sinto voce
na luz do dia
corro novamente ao teu encontro
chego novemente até voce
só hoje percebi o quanto eu queria
mas não podia te ver
era o teu amor
era a tua vidaminhas lágrimas
lagrimas que correm como sangue das minhas veias
da minha alma adormece ao te ver
meus segredos são revelados pra ti ter
o mais perto que cheguei de voce
foi em um sonho
na imaginação
no raiar do dia
no escurecer da noite
sempre te perdi
sempre te procurei e nunca te achei
triste és minha alma sem ter voce
triste és meus dias sem ver voce

Foto de TrabisDeMentia

Amor é...

Nunca ninguém me ensinou a viver. Apenas me deram um corpo e me ordenaram: vive. Nunca ninguém me ensinou a amar. Apenas me deram uma alma e ordenaram: ama. Assim prossegui pelo caminho da vivência desfolhando significados. Mas nada! Nenhum livro, poema ou mandamento me fez crer em sua existência. Ele existia porém, os sábios assim contavam e sobre ele cantavam os enamorados. Mas nem em músicas eu achei o seu valor. Nem nos lábios em que o procurei eu achei o seu calor. E quando julgava ele pousando em minha mão logo vinha um pássaro maior e o levava. Foi com essa mão cheia de nada que eu cumprimentei a ilusão, que me dei a conhecer á saudade, que tomei em meus braços a dor (abraço forte, amargo afago). Com essa mesma mão escrevi sobre o amor como um cego que conta as estrelas. Escrevi como um surdo compondo a mais bela das sinfonias. Passei a correr atrás de borboletas, a perseguir pirilampos. Corri do mundo todos os cantos, vales e valetas. Desbravei á faca todas as matas. Mas nada, nada sobrou senão momentos! E sobre esse nada me debruçava e com todas as letras o descrevia. Das montanhas geladas que escalei e dos desertos em que me joguei só recolhi ecos e desesperos. E com esses restos o rescrevia. Descrevi céus e oceanos, grãos de areia e universos. Desenhei esboços complexos de todas as frentes, de todos os versos, de todos os objectos e sentimentos, mas do amor... Do amor nem o mais fino dos traços, nem o “era uma vez”, nem um ponto final. Foi então que larguei os vestigios dos pedaços dos porquês. Depois de tanto tempo decorrido me encontrava onde tinha partido. Tudo finda quando o frio aperta, a sede mata e a caneta se farta de tanta agonia. E para que não findasse, como que num ato de auto defesa, fechei os olhos para o que me rodeava (para nunca mais os abrir). E num ato de auto estima me fechei que nem ostra para a vida (para nunca mais me abrir). Mas ao me fechar e ao fechar dos olhos encontrei uma coisa linda! Enquanto o coração desacelarava e a respiração ainda ofegante acalmava, veio uma paz! Uma paz tão intensa que me fez chorar..Decidi abrir os olhos e me abrir para um nunca mais fechar. É que o amor não se encontra em vãos de escada ou escorrendo pelos passeios. Não está debaixo de nenhuma pedra de calçada nem escondido na cor do que quer que for, do que quer que seja. Amor não sobeja de uma fonte nem se esconde por detrás de um monte. Não há ponte que a eles nos leve. Amor não se almeja nem se descreve. Não se grita aos sete ventos. Amor não é momentos. Amor não é sentimentos. Amor é...

Foto de Ricardo felipe

Ilhéu

O negrusco acastanhado dos teus faróis naufragam-me o mundo na praia branca e fina de tua pele.
Alvorecer no rubor de tua face é contemplar deitado no desejo e chama do refúgio de teus lábios.
Agasalhar-me na macieza de tua carne
é sentir na palma das mãos as mudas de plumagem alva ,como quem sente as flores de pessegueiro molhadas por uma chuva fina à tarde quente.
Orvalhadas por ti ,sol.
A aragem de teu ofegar, o relento da noite, me acalenta.
Me sangram as pérolas de tua boca,
me cravam como raízes.
Tu videira me sorve.
Me envelhece em ti meu carvalho,
apura-me com o aroma de tuas florestas de ébano, com o vestígio do mel delas, o leite de teus montes, o pão de tua cintura e o calor a cada gole das grutas de nascente morna e nevoada.
Chama-me com o tremular de teu dorso desfolhado.
Chama-me com o escorrer das nascentes por teus vales intactos.
Eu como uma brisa gélida soprando ao leito, hei de criar em ti outono e ti eriçar a relva das margens.
Paraíso inexplorado.
Vem, me toma Ártemis .
Me ensina a matar-te animal lascivo, coisa arisca.
Me faz querer tua carne. Eu sou só fome em ti.
Ti faz riacho, me mata a cede.
Estremece em meu mergulho e me deixa,
em queda, percorrer-te em vinco.
Teu olhar é mar cálido, escuro destas partes do oceano.
Vulcão. Floresta úmida quente, tropical.
Solo profundo: branco, roxo, vermelho, dor. Fértil.
É doce na aragem do porto de teus faróis ao alvorecer.
E salgado são os deltas de teus vales no fluir das termas .
A concha do oceano ti traz Afrodite em tua alvura.
Toque de carne de ostra, sabor de mar,
cor de papoula, brisa de oceano em revolta.
Anseio por ti cercar, abater-te, ti esquartejar com os olhos.
Ti devorar as partes. O celeiro de tuas pernas, a cana de teus lábios,o leite de teus montes.
Conheço os todos. Habito-os, alimento me deles.
Os faço vermelhos e em brasa os devoro.
Labareda que me arde em ti.
Me comprime em teu vale, me torna ecoar em tuas montanhas.
Meu brado em ti é suplica.
Meu gemido em ti, ilha minha, deleite.
Como resistir à tuas frutas?
Como fugir da terra tua, mana, leite e mel?
Fome é de trôpego em tuas montanhas, é de arrastar-se em tua relva.
Perscrutar-te o delta em teu oceano, canto a canto.
E morrer em teu canto é ficar exausto em ti.
Saciar a cede de ti é ti fazer morada,
descansar nas castanheiras de teus cabelos.
Viver é ti mapear todo o solo, a alvura de todas as praias, as águas mornas do oceano à margem de teu bosque ebâneo.
Ti possuir é desejar matar-se sempre em ti.

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