Missão

Foto de raziasantos

Justiça é tudo que o mundo precisa.

Justiça é tudo que o mundo precisa!

ENTRE O DEVER DE ASSEGURAR, E A PRÁTICA DO ATO ARBITRÁRIO

A população Brasileira clama por mudanças radicais em diversos setores da nossa sociedade. Mudanças em benefícios da saúde, educação, transporte, segurança e muito mais. Sem dúvida a violência sempre foi uma das causas mais repudiadas, com especialidade aquelas praticadas por aqueles que têm o dever legal de proteger e manter a ordem pública, como determinados membros da casta policial, em vista da imposição do terror e de toda sorte de abusos e malefícios disseminados contra uma sofrida classe de pessoas geralmente negras, pobres e acima de tudo, de um poder educacional menos favorecido.

Tais condições de menos valia levam o sujeito a uma condição de baixa auto-estima e absoluta impotência que o incapacita defender a si próprio, familiares ou amigos.

Movidas pelo sentimento de medo muitas vitimas não encontram forças para denunciar seus algozes tendo em vista a insegurança e incerteza quanto ao resultado justo e a certeza de que na larga maioria dos casos é a impunidade que predomina.

O anseio por ações mais rígidas no combate ao crime é plausível, o que não significa dizer que essas ações devam incidir contra a população de forma desrespeitosa desumana e abusiva.

Recentemente passei, juntamente com meu esposo, por uma situação muito constrangedora, gerando constrangimento, injustiça, além dos prejuízos de ordem moral, psicológica e financeira.

Trata-se da conduta abusiva por parte de um policial que ao abordar o meu esposo, apreendeu sua carteira de motorista, além de impor-lhe uma multa, tudo de forma completamente indevida, e posso explicar a razão:

“Ao sermos abordados meu esposo foi solicitado pelo agente de trânsito a apresentar os documentos do veiculo. Ao examiná-los, dito policial os devolveu dizendo que estavam corretos. Meu marido, por questões de respeito à referida autoridade, levantou a aba do capacete para agradecê-lo, momento em que este, quando meu marido já se distanciava para seguirmos viagem, o chamou, destacou uma folha do bloco de multas, e, simplesmente disse: você está sendo multado e a carteira vai ser apreendida por trafegar com a aba do capacete suspensa. Relevante informar que no momento em que a aba estava suspensa, meu marido se encontrava com o veiculo parado, o fez apenas para conversar com o policial, pois poderia o mesmo considerar desrespeitoso falar com ele ‘por debaixo do capacete’.

Foi então que meu marido tentou argumentar os seus direitos, dizendo que não estava trafegando com o rosto descoberto, mas estava parado e o descobriu apenas para conversar com ele. Nada adiantou, a carteira foi apreendida, a multa foi aplicada, e o mais estarrecedor, tal policial sequer deixou com a sua vitima, uma notificação ou qualquer comprovante do ato por ele praticado, num total desrespeito, descumprimento da lei e abuso de autoridade.

Assim, fomos vítimas de um ato totalmente arbitrário e covarde resultando no impedimento do direito de dirigir automóvel e pilotar moto. A conduta desse agente de trânsito vem causando danos e transtornos ao exercício de nossas funções, já que dependemos dos documentos para condução do veiculo que é o nosso único e exclusivo meio de subsistência, pois trabalhamos com eventos festivos e sem o referido veiculo, impossível se torna o transporte dos necessários materiais”.

Ora, estamos sendo tolhidos dos nossos direitos de trabalhar, de trafegar com nosso veiculo dentro de uns Pais que se diz democrático, livre e contra todo e qualquer tipo de ato injusto, lesivo, ultrajante, imoral e ilegal, e sem termos cometidos nenhuma infração. Fomos vitimas de uma inverdade, de uma ação praticada por parte de uma polícia estressada e totalmente despreparada para lidar com pessoas.

Não podemos admitir que na qualidade de cidadãos esclarecidos aceitemos desmandos, humilhações e injustiças, com especialidade em lugar público, cujo conduta foi praticada em presença de testemunhas o que, em tese, poderia servir de ‘alerta’ para impedir-se tamanha arbitrariedade.

A segurança pública é um dever do Estado, direito e responsabilidade de todos (art. 144, caput, da C.F), sendo essencial para o desenvolvimento da sociedade. A Constituição Federal assegura aos brasileiros (natos ou naturalizados) e aos estrangeiros residentes no País direitos, considerados cláusulas pétreas, ou seja, não podem ser modificados por qualquer que seja o dispositivo constitucional, (art. 60, § 4º, IV), e o cumprimento de tais noras deve ser de forma imediata em prol da população.

A segurança, como direito fundamental assegurado ao cidadão (art. 5o, caput, da C.F), e sob a responsabilidade estatal, deve ser fielmente atendida através das competentes autoridades designadas à tal mister. Segundo Javier Barcelona Llop, “a forças de segurança têm como missão proteger o livre exercício dos direitos e liberdades e garantir a segurança dos cidadãos” (LLOP, Javier Barcelona. Policia y Constitución. Madrid : Editorial Tecnos S/A, 1997. p. 225).

Os direitos assegurados ao cidadão não seria efetivo sem a presença das forças policiais.

A Constituição portuguesa no art. 272.1 estabelece a missão a ser desenvolvida pelos órgãos policiais, segundo o qual, “A polícia tem por função defender a legalidade democrática e garantir a segurança interna e os direitos do cidadão” ( LLOP, Javier Barcelona, op. cit., p. 228).

Os direitos fundamentais em determinadas situações, baseando-se na própria lei, pode sofrer restrições. A preservação da ordem pública autoriza as forças policiais a limitarem a liberdade do cidadão, sem que isso configure constrangimento ilegal, que somente existirá no caso de abusoou excesso no cumprimento do seu dever legal.

A missão dos agentes policiais é preservar a ordem pública e assegurar o livre exercício dos direitos e garantias fundamentais do cidadão. Para desenvolverem suas atividades os agentes encontram-se legitimados a empregarem a força, e quando necessário a utilizarem as suas armas.

Porém suas forças devem posicionar-se entre a necessidade de segurança do cidadão e o limite da lei. Não podem arvorar-se como legisladores, praticando atos alheios aos melindres das normas existentes em detrimento dos direitos de defesa do individuo e a coletividade.

Visando isso, é que suplicamos aos nossos jurisconsultos apresentem Projetos de Emendas Constitucionais tornando mais rígidas normas estabelecedoras contra atos criminosos praticados por todo cidadão independentemente de sua classe social ou qualquer outra condição. Como também, é de bom alvitre que haja aparelhamentos específicos no sentido de melhor orientar e preparar essa classe de autoridade nociva à sua própria corporação e a saciedade em geral. É o que esperamos!

Foto de Rosamares da Maia

A SENHORA DO TEMPO

A Senhora do Tempo

Sou uma velha senhora assombrada por velhos fantasmas.
Há! Como queria eu viver pelo menos três centenas de anos.
Somente assim conseguiria me gastar e expressar o que sinto.
Esgotar este viver e saber mais das coisas que estão por vir.
Mas sou uma velha senhora que vive enganada pelo tempo.
Olho a janela da vida e espio pais, filhos e netos, absorvidos,
Partindo, chegando, se distanciando no redemoinho do tempo.
Espio a areia fina que sem parar escorre entre os meus dedos.
Uma dor profunda dilacera o meu peito e comprime a alma.
Quebra minha alegria, como se quebra a casca da noz.
Sou uma velha senhora que tem saudade do Mundo passado,
Mas que anseia pela visão do futuro atrelada ao viés do presente.
Sou a velha senhora querendo resgatar os designíos do tempo.
A dor inexplicável que me esmaga é a solidão entre os tempos.
A paixão e o apego a cada tijolo depositado nesta construção.
Uma cidadela confinando a vida que não quer se esgotar.
Existirá a missão ou uma história a resgatar? É possível voltar?
Que a sanidade e a memória me permitam entender e continuar.
- Apenas por mais três centenas de anos, somente e apenas!
Sou uma senhora velha que não consegue ser a dona do tempo.

Rosamares da Maia – 01 de julho de 2013.

Foto de Carmen Lúcia

A última estrela

O dia amanhece após infindável noite
marcada pela presença tediosa da insônia.
A última estrela apaga suas luzes
cega pelo farol do sol que desponta.
Submissa ao sistema recolhe-se à reclusão
para ressurgir nova em nova missão.

Tal rotina não a obstina.Dócil e matreira
oferece à nova noite a doação rotineira.
Brilhar sempre, enquanto brilho tiver...
Brilho que é seu, oferenda para o céu
a abraçar os insones, suavizando suas noites
até que olhos afoitos lhe sorvam a luminosidade
e um dia ela se acabe
perdendo-se na soturna escuridão...

Olhos que por ela se encantam
e obcecados roubam-lhe a luz
refletida em lágrimas derramadas.
Despertos durante noites inteiras,
longas madrugadas, horas de solidão,
tendo como fiel companheira
a lucidez de uma estrela sem constelação.

_Carmen Lúcia_

Foto de Carmen Lúcia

Inalcançável

Caiu do céu...
Anjo sem asas, refez minha doutrina,
minha rotina...
Estendeu meu horizonte, se fez ponte
sobre o abismo que habitava em mim.
Plantou flores na aridez de meu solo
de onde agora decolo...

Amor perfeito, não fosse tanta perfeição
que minha imperfeição endeusa
e minha consciência acusa...

Pra minha amargura, o mel,
Pra minha aflição, a paz,
Pra minha indecisão, o caminho,
Para meu coração, bálsamo que refaz,
a própria liturgia grávida de significação,
homilia pregada em notas musicais
entoando, suavemente, os meus ais.

Olhar que perpassa sem me ver
indo além do que se possa crer...
Palavras que calam meu saber
e me ensinam o que não sei...
E não sei nada, não sou nada do que julgo ser.

Viver é muito mais que existir...
É amar, é sentir, se doar, repartir.
Alma transparente que é sua,
pura e não posso alcançar...
Sigo seu percurso, acato sua missão.
Só não sei discernir o amor da veneração.

Que culpa tenho, coração?

(Carmen Lúcia)

Foto de Carmen Lúcia

Outono

Tempos dourados outorgam novo ciclo,
Outonam caminhos, regam a esperança,
douram folhas, desnudam paisagens
que nuas perambulam, a contento,
bailando sem pudor entre o calor e o frio
e de mansinho desaparecem com o vento.

Acordam a nostalgia com acordes de magia
a tecer um tapete de ouro pelo chão
por onde passará com nobreza e distinção
a doce trilogia: beleza, poesia e emoção,
fazendo o tempo deslizar bem devagar, sem precisão.

Da terra brotam sulcos, alcovas das sementes
e silenciosa, a germinação procede vagamente,
acalentando o sono das flores adormecidas,
enquanto o frio do inverno cumprir sua missão.

Mas hoje é outono, tempo de espera,
as folhas jazem mortas... até a primavera,
que cobrirá de cores o cenário amarelado,
de flores e de vida o momento esperado.

_Carmen Lúcia_

Foto de Bruno Silvano

O Hotel

Eram 19h, a noite a noite começava a chegar, o vento fazia barulhos desconfortáveis que aliados a tempestade que estava chegando dava tons aterrorizantes para aquela pequena e isolada cidade, esquecida no meio do mapa.
Não era dali, mas estava hospedado em dos mais nobres hotéis da região, era bastante antigo e lembra em muito um cortiço, o que reforçava ainda mais o cenário bucólico. Era as férias de julho e chegará ali por um antigo sonho de meu pai, o de viver em um lugar calmo e seguro, ou que ao menos acreditava-se de lá.
Tínhamos mapas antigos e meus pais haviam ido a uma vendinha da região atrás de mapas atualizados quando a tempestade começou. O céu escureceu rápido e estava lá, sozinho, preso naquele fúnebre e bucólico quarto, sentado em uma cadeira que mais parecia um balanço, sendo embalado sorradeiramente pelo vento que se atrevia a abrir a janela, e sendo seduzido pelo barulho ensurdecedor do assobio do vento. As ruas, os campos, o ceú da cidade, ficaram ainda mais desertos, até os menores seres se retiraram. O vento se intensificava cada vez mais, foi quando em um só solavanco a janela se abre por inteira, e mais embaixo vejo vindo do infinito uma bela garota ao meu encontro, se aproximando, e quanto mais ela se aproximava mais vultos se criavam ao meu redor.
A noite acará de possuir por completo o sol e a cidade toda estava sem energia. Havia conseguido arrancar a porta que trancava o quarto, comecei a ouvir sussurros e gemidos, que começavam baixos e iam aumentando, sai desesperadamente em direção a recepção, mas estava tudo trancado, corri em direção a cozinha em busca de velas, mas estava fechada, não havia mais ninguém dentro do hotel. O ar-condicionado havia ligado de repente e consigo começaram a escorrer sangue pela parede. Os gemidos aumentavam e vinham do ultimo andar, fiquei receoso em subir até lá. As escadas haviam suado e estava escorregadias, mas com bastante esforço cheguei até lá em cima, encontrei uma garota bastante pálida e chorando apontando para o quarto 666 – Não era muito ligado a crenças, mas mesmo assim me custei a entrar no quarto -. Ao entrar quase não pude ver nada, achei não ser tratar de nada, até que a porta do quarto bate e se tranca, bati desesperado para abrir, mas os gritos de choro da criança sumiu, e eu estava mais uma vez trancado.
Minha respiração começava a ficar aguniada, sentia cianeto no ar. Não enxergava nada até que duas lâmpadas vermelhas se acenderam rapidamente no quarto, via muitas mariposas, e dois corpos amarrados em pé, totalmente ensangüentados, começaram a sair sanguessugas de dentro deles, até que em um deles solta um grito sorrateiro e acabado batendo na parede e desmaiando.
Fiquei em coma por alguns dias, quando acordei recebi umas das piores noticias da minha vida, que a do meu pai havia sido atacado por sanguessugas e morreu lentamente.
Minha mãe me fazia companhia no hospital, porém teve que sair e fiquei trancado dentro daquele quarto de hospital, esta convencido de que lá era seguro. Quando de repente de algum lugar surge misteriosamente uma enfermeira, com uma espécie de Teres medicinal para mim tomar, dentro dele formaram-se as palavras “Sangue”, “Choro,”Menina”,”Missão”, “Sanguessuga”, “Morte” e “Cemitério Funerário das Capivaras”. Achei ser coisa da minha cabeça, e continuei tomando, até que meus olhos ficaram todo branco e meus dedos todo cortados.
O Tempo passou sem sobre naturalidades, até que tomei coragem pra ir ao cemitério onde meu pai estava, procurei por vários túmulos até eu o achar na lapide de numero 666, e ao seu lado havia três mulheres enterradas, uma menina de aparência pálida, uma adolescente e uma enfermeira, que coincidentemente morreram em ataques de sanguessugas, que foram provocadas por causa do desmatamento ilegal, que meu pai estava comandando na região.

Foto de bruabrantes

Ter teu amor

-Ter teu amor-
Sou quem quer sempre te querer
O meu coração fará tudo pra te merecer
Nasci com a missão de amar
Privilégio tive em achar você
A sua luz me chamou a atenção
Seu brilho transformou meu coração
Sou quem quer sempre te amar
Minha missão faço ser em ti pensar
Andar pra encontrar você
Atravessar meio mundo pra te merecer
E ter teu amor

Foto de Maria silvania dos santos

Morte é missão cumprida!

Morte é missão cumprida!

_ Vó, com nosso coração em lágrimas tentamos entender que realmente chegou o seu dia, vê se que já cumpriu sua missão aqui na terra e teve que parti, para nós, não está sendo uma facil despedida, em nosso coração ficarás saudade, lembranças cravada em nossa memória...
Vó, sabemos que foi um chamado de DEUS e quando DEUS nos chama não da para adiar, estaremos aqui por um tempo determinado, assim que cumprir-mos nossa missão, teremos que parti e não foi diferente com você.

Iremos sentir muito sua falta, mas também sabemos que somente seu corpo que já está cansado e precisa se descansar...
Também sabemos que seu espírito permanecerá vivo entre nós, pois ninguém morre quando é permitido morar no coração de alguém, e você, você eternamente estará em nosso coração..
Todos nós temos medo da morte, isto não da pra negar né vó...
Mas está claro que morte é missão cumprida, é vida eterna, é paralisação dos pecados, libertação da alma, esperança garantida, espírito renovado ao trono de DEUS...
A morte é ruim para os que ficam sentir o sofrimento da perca, assim como nós iremos sentir sua perca.
Mas queremos que descanse em paz, pois um dia, nós também iremos termina nossa missão e sendo assim, do outro lado da vida iremos nos encontrar...

AUTORA; MARIA SILVANIA DOS SANTOS.
Silvania1974@oi.com.br

Foto de Maria silvania dos santos

Adeus vovó!

Adeus vovó!

_ Vó, realmente chegou o seu dia, vê se que já cumpriu sua missão aqui na terra e terás que parti, de nós despedir, em nosso coração ficarás saudade, saudade de nossa querida vó.
Vó, sabemos que este é o nosso fim, estaremos aqui para uma missão cumprir, assim que cumprir-mos nossa missão, teremos que parti.
Todos nós temos medo da morte, isto é lógico...
Mas a morte é sinal de missão cumprida, é vida eterna, é paralisação dos pecados, libertação da alma, esperança garantida...
A morte é ruim para os que ficam sentir o sofrimento da perca, assim como nós iremos sentir sua perca.
Mas queremos que descanse em paz, pois um dia, nós também iremos termina nossa missão e sendo assim, do outro lado da vida iremos nos encontrar...
Sem duvida, morte é um fato real difícil de ser aceito por qualquer um de nós.
È fato que já sabemos mas não queremos.
Mas temos que lembrar que não podemos ser eterno, cada um de nós temos um tempo determinada aqui na terra, vimos aqui de passagem, e nos planos de DEUS, esta passagem já está marcada, não fazemos parte da eternidade...
Eterno somente DEUS, DEUS é o dono da eternidade...
Sabemos que a dor da perca, é uma dor incurável e inconsolavel, é ferida profunda que jamais será apagada, mas também é inevitável e temos que conforma...
Jamais devemos esquecer que estamos aqui para cumprir uma missão e preparar nosso Espírito, e que breve também partiremos, e lá, com certeza vamos nos encontrar, então, não resta outra coisa a não ser sentir a saudade sua e esperar o segundo plano de DEUS, Enquanto isto adeus vovó, descanse em paz!...

AUTORA; MARIA SILVANIA DOS SANTOS.
Silvania1974@oi.com.br

Foto de Carmen Lúcia

Enfim, é Natal!

Há uma luz diferente no céu!
Tão intensa que transpassa todo véu,
que de azul-marinho se faz prata a brilhar,
entremeado com o prata-lunar
deixando o planeta mais bonito e feliz!

Anjos parecem surfar...
Na mansidão daquela imensidão
preparam-se para encantar a Terra
com suas harpas e cânticos de amor...

Fazem das nuvens, tobogã...
E escorregando vêm ao mundo
em doce missão de alegria e paz...
Expectativas de novos tempos,
embaladas por sonhos e sinos a tocar...

Esperanças renascem
em cada coração, a cada oração...
Parece que o Amor se espalha
como fragrância que exala
em cada canto o seu encanto...

Pensamentos se juntam: Paz!
Afastam o desencanto do mal...
A luz se intensifica mais e mais...
Enfim, é Natal!

Carmen Lúcia

20/12/2007

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