Melhor

Foto de andrelipx

Máquina...

Podes não sentir nada, podes não dizer nada, mas eu sei o porquê desse teu silêncio sofredor, é um silêncio que mexe com as minhas entranhas, que penetra até a veia mais profunda do meu corpo. Não sei porque não falas... Sei que estas ai sempre em baixo e eu tento fazer de tudo por tudo para estares comigo, mas tu desapareces e não dizes nada. És como uma máquina as vezes, ficas sem te mexer e sem dizer nada, silencias e foges. Procuras algo, mas nãos sei o que é, cada vez que te sinto, não sinto nada senão um barulhinho que faz em redor do teu coração. Muda, porque tens que mudar, em vez de humano estas maquina, e em vez de seres sentimental, estás a transformar-te numa pessoa vazia... Só tens cabos dentro de ti, mas sentes algo, não queres exprimir porquê... Gostava de te compreender, mas não consigo, és vazia como uma maquina, mas lá no fundo a maquina ainda entende o que é sentir, o que é falar, e ainda tenta se exprimir. Tu não, é oco, sem nada por dentro, cada fio que tu tens começa a corroer, mesmo sendo de cobre, cada ligação que tens começa a desligar-se e perdes o que tens de melhor...Mas existe outro problema o teu olhar, a tua forma de falar é diferente, gostava de comparar com algo mais bonito, mas só me recai sobre a minha memoria uma coisa, pareces uma maquina.
Cada vez que tento olhar para o teu interior, só vejo ferrugem porque o teu sangue já não é sangue, mas óleo com vinagre, porque o açúcar que tinhas dentro de ti, e que te tornava doce ficou ácido, que agora te torna numa pessoa arrogante. Pensava que te podia mudar, mas o teu cérebro, já não é de carne mas de fios, cada cavidade de pensamento, foi preenchida pela cavidade de ligar uma ficha, cada brincadeira se transformou numa ordem, já não brincas, já não sentes, já não falas, já nada, porque tu és uma máquina. Podia dizer o que ainda em ti é carne, mas não adianta porque és uma maquina, e sendo uma maquina nada te serve o coração. Peço que voltes ao que eras, deixa de lado essa vida de oco, não sei se és feliz, mas volta ao que eras, não sejas maquina...sê humano...

[Texto dedicado a P03tiza]

Foto de Carmen Lúcia

Oração ao amigo

Li esse texto e trouxe-o para cá, para os amigos que desejarem ler.

Abraços a todos pelo dia de hoje.

Com todo meu carinho,

Carmen Lúcia

"Oração do Amigo - Gabriel Chalita

Há muito se diz que, quem encontrou um amigo, encontrou um tesouro precioso. Há muito se diz que amizade verdadeira dura pra sempre. Não tem aquelas tempestades da paixão e nem a calmaria exagerada do descompromisso. É o meio termo. É a bonita sensação do estar perto e, de repente, deixar o silêncio chegar. Não exige tanto. Exige tudo.

As amizades nascem do acaso. Ou de alguma força que faz com que uma simples brincadeira, uma informação, um caderno emprestado, uma dor seja capaz de unir duas pessoas. E a cumplicidade vai ganhando corpo, e o desejo de estar junto vai aumentando, e, com ele, a sensação sempre boa do poder partilhar, de se doar.

Há muito se diz que os amigos verdadeiros são aqueles que se fazem presentes nos momentos mais difíceis da vida, naqueles momentos em que a dor parece querer superar o desejo de viver.

De fato, os amigos são necessários nesses momentos. Mas, talvez, a amizade maior seja aquela em que o amigo seja capaz de estar ao lado do outro nos momentos de glória, e vibrar com essa glória. Não ter inveja. Não querer destruir o troféu conquistado. Aplaudir e se fazer presente. Ser presente.

A amizade não obedece à ordem da proporcionalidade do merecimento. Não há sentido em querer de volta tudo o que com generosidade se distribuiu. A cobrança esmaga o espontâneo da amizade. E a surpresa alimenta o desejo de estar junto.

O amigo gosta de surpreender o outro com pequenos gestos. Coisas aqui e ali que roubam um sorriso, um abraço, um suspiro. E tudo puro, e tudo lindo.

Há muito se diz que não é possível viver sozinho. A jornada é penosa e, sem amparo, é difícil caminhar.

Juntos, os pássaros voam com mais tranquilidade. Juntas, as gaivotas revezam a liderança para que nem uma delas se canse demais.

Juntos, é possível aos golfinhos comentarem a beleza de um oceano infinito. Juntos, mulheres e homens partilham momentos inesquecíveis de uma natureza que não se cansa de surpreender.

Eu te peço, Senhor, nessa singela oração, que me dês a graça de ser fiel aos meus amigos. São poucos. E impossível seria que fossem muitos. São poucos, mas são preciosos. Eu te peço, Senhor, que me afastes do mal da inveja que traz consigo outros desvios. A fofoca. A terrível fofoca que humilha, que maltrata, que faz sofrer.

Eu te peço, Senhor, que o sucesso do outro me impulsione a construir o meu caminho, e que jamais eu tenha ânsia de querer atrapalhar a subida de meu amigo. Eu te peço, Senhor, a graça de ser leal. Que eu saiba ouvir sempre e saiba quando é necessário falar.

Senhor, sei que a regra de ouro da amizade consiste em não fazer ao amigo aquilo que eu não gostaria que ele me fizesse. E te peço que eu seja fiel a essa intenção. E sei que essa regra fará com que o que se diz há tanto tempo se realize na minha vida. Que eu tenha poucos amigos, mas amigos que permaneçam para sempre.

Não poderia ter muitos. Não teria tempo para cuidar de todos. E de amigo a gente cuida. Amigo a gente acolhe, a gente ama.

Senhor, protege os meus amigos. Que, nessa linda jornada, consigamos conviver em harmonia. Que, nesse lindo espetáculo, possamos subir juntos ao palco. Sem protagonista.

Ou melhor, que todos sejam protagonistas, e que todos percebam a importância de estar ali. No palco. Na vida.

Obrigado, Senhor, pelo dom de viver e de conviver. Obrigado, Senhor, pelo dom de sentir e de manifestar o meu sentimento. Obrigado, Senhor, pela capacidade de amar, que é abundante e é sem-fim.

Amém!"

Gabriel Chalita

Foto de dayseduate

Carinhos e Carícias ... Autora: Daisy Duarte

Carinhos e Carícias ... Daisy Duarte - Kim Basinger - Mickey Rourke - Ayo - Without You

Carinhos e Carícias ...

Em cada carícia, em cada olhar,
O desafio para mim é bem maior.
Cada vez mais eu te quero,
E mais e mais me sinto melhor...

Sem igual é o prazer que me dás,
Em cada beijo, em cada carinho.
Já não sei mais o que é realidade:
Se o meu ou se o teu caminho...

Teu beijo na minha boca a procurar,
Todos os desejos que em ti plangem.
Nossas bocas sugando o suave sabor
Do mel que nem as abelhas consomem...

Teus sussurros tão e sempre acariciantes,
Em meu ouvidos fazem minha pele arrepiar...
Por todo o corpo sinto tremores,
De tesão e de volúpias a desejar...

Em cada toque de tuas másculas mãos,
Um sorriso feliz tento eu esconder.
Quase em êxtase pareço anunciando,
Que o clímax vai agora acontecer...

Autora: Daisy Duarte

Foto de Rute Mesquita

A Cinco Pontas Dos Pés

Sinto que carrego correntes… pesos que se arrastam no chão. Oiço um rugir perseguidor. Um perseguidor tão pontual e assíduo quanto a minha própria sombra. Ainda não sei bem o que se passa à minha volta, ainda está tudo tão turvo… e eu sinto-me carregada de culpa, de arrependimento, de tristeza, de exaustão e de ódio por sentir tudo isto…
As coisas à minha volta estão a começar a compor-se, talvez deva continuar a desabafar…
Estou cansada, de tanto cair, estou cansada de olhar em redor e nada ver… estou farta de ouvir as minhas próprias lamurias, estou farta… neste momento só me apetece ter um tempo para mim. Preciso de travar mais uma guerra dentro de mim, aquela voz destabilizante não pára de querer medir forças comigo. Não me vou deixar vencer e é por isso que preciso deste tempo para mim, para que esta voz não venha como uma onda gigante e me leve este meu castelo que com tanto carinho construi.
De repente, uma súbita mudança surgiu, deixei de ver… mas, transpareci calma… não sei porquê mas, tinha confiança no destino e por isso passei neste primeiro teste, penso.
Sinto os meus cabelos a bailar com o vento. O meu corpo elegeu-se mais ou menos um palmo da superfície e flutua… não sei ao certo se deveria ansiar ou até implorar pelo chão, só sei que não o farei pois sinto-me leve como uma pena que voa aos sopros de brisas suaves. Recorda-me aqueles sonhos em que parece que a minha cama é um teletransporte.
Não vejo… mas, mesmo que visse iria fechar os meus olhos. Começo aos poucos a perceber esta viagem.
Cheira-me a sal, oiço o mar e nem preciso na areia tocar para saber que estou algures numa praia. O som das ondas diz-me que está maré baixa pois rebentam umas atrás das outras arrastando sal e humedecendo os pigmentos de areia que alcança. É como se as ondas beijassem constantemente a areia e a puxassem cada vez mais para si.

- ‘Serão amantes?’, pergunto e ao escutar a minha voz surpreendo-me com a minha pergunta, pois nunca tinha pensado assim.

Os meus pensamentos voltaram e pesam por isso, a gravidade actua novamente e pousa-me naquela areia. Acontece num processo tão lento que sinto que comecei por tocar a areia e agora entranho-me na mesma como se neste momento fizesse parte desta.
A minha visão, continua ausente mas, vejo um clarão de tons que vai desde a gama dos amarelos até aos laranjas mais avermelhados que me faz perceber que um calor se afoga naquele mar, dando lugar a uma outra gama de cores, cores que vão desde os violetas mais azulados aos verdes mais acastanhados. Julgo que seja o pôr-do-sol e que daqui por uns minutos se dê o erguer da lua.
E mais uma vez me surpreendo com o meu raciocínio, nunca tinha visto as coisas desta maneira tão sensível. Talvez por ter tido sempre a visão da ‘realidade’ facilitada e por isso nunca tivesse dado valor, penso.
Nisto, o mar agora beija os meus pés, como se me convidasse para entrar… mas, vou aguardar sentada de joelhos encostados ao peito e com os meus braços sobre os mesmos, pois uma brisa fria em breve virá arrepiar-me.
A lua já se ergueu, as cores que ‘vejo’ mudaram como, tão bem pensei que fosse acontecer. Um arrepio percorre a minha espinha, aquele arrepio por que já esperava mas, que não deixou de distorcer o meu corpo e fazer levantar todos os meus pêlos.
Os meus cabelos, agora mais que nunca parecem sem direcção, uns atravessam-se à frente minha face.

-‘Tenho que me mover, senão irei congelar’, disse para mim. E sentei-me de uma forma mais descontraída enquanto mexia na areia.
Imaginava a minha mão como uma ampulheta que com imensos grãos na minha mão suspensa no ar, decidia faze-los juntar-se aos outros seguindo uma constante, o tempo… e foi então que outro raciocínio inesperado da minha boca se soltou:

-‘Se encher a minha mão de areia e por uma abertura constante, a deixar cair e enquanto isso for contando os segundos até sentir a minha mão sem nada consigo perceber quanto tempo tem uma mão de areia, com aquela abertura de raio fixo e àquela distância do solo’.
Assim, percebo rapidamente que o tempo varia com dois factores, com o diâmetro do buraco que deixo, por onde a areia irá soltar-se e com a altura a que tenho a minha mão do solo arenoso, percebo que se me puser de pé a areia demora mais tempo a juntar-se àquele solo arenoso do que se eu estiver sentada. Após a experiencia dou por mim boquiaberta envolvida numa brincadeira de pensares, como se unisse uns pontos aos outros e no fim os justificasse com a experiencia.

-‘Deveria perguntar-me o que se passa? De onde surgem estes raciocínios? Porquê? Se ainda agora começo a descobrir os tais pontos, se ainda terei de uni-los e acabar com a sua comprovação que provém da experiencia?’

Sinto algo musculoso e texturado agarrado ao meu pé direito. Volto a sentar-me e pego naquele músculo e começo por tentar perceber a sua forma, percorrendo as minhas mãos pelo mesmo.
- ‘É uma estrela-do-mar!’, exclamei. E dou por mim a falar com esta estrelinha pela qual baptizei de cinco pontas dos pés.
- ‘Tens tantas pontas quanto os dedos que eu tenho nos pés e nas mãos. Não preciso saber a tua cor, pois para mim já és a Cinco Pontas Dos Pés mais bela que conheci.’ Confessava-lhe.
-‘O que te trás por cá minha Estrela? Bom, não interessa se aqui estás, é porque certamente fazes parte desta minha viagem e simbolizas algo na mesma, quem sabe sejas um daqueles pontos que terei de unir.’ Contava-lhe mas, discutindo comigo mesma.
-‘Sabes querida Estrela, esta viagem começou por ser um refúgio… passou a ser uma viagem de sensações, depois uma viagem rica em sensibilidades das coisas mais simples que agora vejo que são as mais belas e agora, encontro-te a ti, uma amiga como se adivinhasses que aguardava inquieta por contar tudo isto a alguém. Espera… é isso!’

Pousei a Cinco Pontas Dos Pés naquele meu pé que um tempo atrás se havia agarrado e comecei a unir os pontos.

-‘Vim num transtorno de estado de espírito, numa revolta por nada ver a minha volta e fiquei sem visão. Recordo-me que vinha carregada e que me sentia perseguida enquanto arrastava umas correntes e tudo desapareceu, eu elegi-me cerca de um palmo do chão e senti-me livre, leve como uma pena. Lembro-me também que procurava um tempo só para mim e vim parar a uma praia deserta. Depois aqueles meus raciocínios e olhares às coisas mais simples mas, que jamais em tempo algum lhes tinha dado tal valor. Desde aquele pensamento de o mar e a areia serem amantes, o pôr-do-sol e o eleger da lua, o arrepio e à pouco sobre os grãos de areia. E por fim, apareceste tu, claro! Vieste para eu me ouvir, a mim mesma e assim unir estes pontos.'
E continuei o meu discurso:

-'E com esta viagem, aprendi uma grande lição, que ao invés de me deixar domar pelas minhas lamúrias deveria confronta-las como sendo o que não são, belas e assim elas ficarão belas, porque assim as olho e quero que sejam. Isto de uma forma inteligente.
Aprendi que a beleza no Mundo está em todo o lugar, nas mais pequenas coisas encontramos o nosso mais sensível, o nosso mais profundo sentimento e assim afirmamos a nossa humanidade.
Aprendi que um amigo nos aconselha, nos apoia mas, que sobre tudo nos ouve, como tu minha amiga, Cinco Pontas Dos Pés que pouco precisaste dizer pois fizeste com que me ouvisse a mim mesma e chegasse onde cheguei.
Aprendi (…) a minha visão voltou!’

Está tudo turvo, sinto-me a regressar ao sítio de partida… e imploro:
-‘Estrela, estrela! Não largues o meu pé! Vens comigo!’

Estou de regresso e como me sinto bem, estou radiante de felicidade e tudo o que carrego agora comigo é paixão, paixão por toda a beleza que me rodeia e admiração, por esta experiencia que jamais esquecerei. Os meus olhos brilham, como duas pérolas, o meu rosto está iluminado como se uma auréola pairasse sob a minha cabeça. Estou vestida de branco e de sapatos e só penso ‘a minha Estrela!’. Descalço-me e não a encontro, dispo a camisa, as calças e o casaco e nada, não a vejo em lado nenhum… sento-me agrupada e lágrimas escorrem pelo meu rosto e quando já quase me sentia preparada para repetir a viagem vejo algo a mexer-se no meu casaco e qual é o meu espanto quando vejo a Cinco Pontas Dos Pés?! Que encantamento!

-‘Eu sabia que eras bela, minha Estrela, bela como aquele pôr-do-sol e ainda bem que vieste comigo pois serás sempre a minha melhor amiga e serás tu quem irá manter aquela experiencia sempre viva!’

Foto de carlosmustang

OSTAXIRIOU

Uma vez um rei, preocupado e ansioso, teria que enviar uma mensagem a outras

Nem se arriscou ao melhor mensageiro;Foi direto a um soldado
Homem da guarda, e pela honestidade e lealdade, a fama ao rei informada, e escolhido!

Assim este, incumbido, prosseguiu a jornada
Em pedaços, pedaços de gente, pedacinhos de pequenos ser
(Algo que resisti em existir)
Na cavalgada indefinia, arreio!
Seu corpo ali ficou:
Bom tempo.

E se torna alguém?!
E o que sobra
Um pacotinho!

Hei poeta! Há alguma esperança
Gosto de você.

Foto de Oliveira Santos

Voltei

Caros colegas de poesia voltei.
Quando você vê a Morte de perto passa a enxergar as coisas de maneira
muitas vezes antagônica à de outrora.
Após ter sofrido um acidente automobilístico na noite de Natal (belo presente...) onde um amigo está convalescente até hoje e eu tive lesões mais psicológicas do que físicas (tive medo de entrar num quadro depressivo) precisei de um tempo para me refazer e por as coisas em dia.
Tive tempo para observar que nos desgastamos tanto com coisas pequenas, que não valem a pena ter tanta atenção e empenho da nossa parte, pois, muitas vezes essas mesmas coisas são puramente efêmeras, fúteis, descartáveis em confronto com nossos bens maiores que DEUS nos concedeu que são a vida, a família, os amigos, o amor.
Todos temos momentos difíceis, que nos dão vontade de recuar ou até mesmo desistir, depor as armas...
Mas como diz o dito popular "o que não mata engorda", então vamos em frente e deixemos de reclamar sempre de tudo que possa somente nos incomodar e lembremos que existem pessoas depositando confiança em nós, certas de que faremos nosso melhor.
Não que nossas vidas pertençam a outras pessoas, mas uma vez neste mundo não somos mais donos de nós mesmos e o que fizermos reflete direta ou indiretamente na vida primeiro de quem nos importa depois na vida de quem importa a quem nos importa e assim seguindo uma cadeia de fatos e sentimentos que no final das contas volta para nossas mãos.
Então quando você for apontar o dedo para alguém lembre que no mesmo momento há três apontando de volta para seu peito e que muitas vezes não é a vizinha que não sabe lavar um lençol, sua janela pode estar suja.
Não pensem que virei um monge, um guru ou qualquer coisa totalmente zen da qual vocês possam ter notícia.
Ainda tenho meus defeitos, mas agora procuro enxergar mais minhas qualidades e as das outras pessoas.
Muito obrigado a vocês que dispuseram de tempo para ler esta mensagem.
Que DEUS nos abençoe abundantemente e é isso, gente, voltei.

Foto de Edigar Da Cruz

A vida no maior cemitério do Mundo

A vida no maior cemitério do Mundo

Um silêncio de morte. As cores e os sons da vida. Assim se cruzam a essência e a ausência no maior cemitério do Mundo.
No final, parece que estivemos ali. E que fomos recebidos como visitas bem-vindas para ouvir falar da vida num local que tresanda morte. Mas de olhos postos no futuro.
Um filme cheio de verdade onde o espectador entra no maior cemitério do Mundo, sem vontade de lá sair. Ou de ficar mais o fato e concreto tem dias na vida que parece que estamos, em um IMENSO CEMITERIO SEM FIM..onde tudo parece nebuloso parecemos estar no meio do nada e nessa hora que nos encontramos e olhamos bem de visão de frente que na morte e, da vida renascemos vivos e mais fortes de visão para vencer ! que para vencer uma grande guerra e preciso olhar e ver e sentir o SANGUE JORRA feito agua e chgar a conclusão que a vida se olha para frente, de olhar de futuro e que ficou para tras foi somente escuridão e resto e viver sempre o presente pois o melhor disso e o agora ..o real tá ai a vida e que si dane os olhos terceiros simplesmente a regra da vida e VIVER

Autor: Ed.Cruz
Savage-Love.

Foto de I.M.

Te amo, mais não tenho você comigo

Tudo começou tão rápido, tudo tão depressa, tão sem explicação. Eu não conhecia o que realmente era o amor, pensava que AMOR seria o que melhor aconteceria na minha vida, mais não é como eu imaginava. Hoje sofro a dor de não ter a pessoa que mais me fez feliz na Vida, a pessoa que me fez despertar um amor fora do comum, me fez ver que existe a pessoa certa pra gente, que pode nos fazer ir ao paraíso com apenas um sorriso.
Queria poder ter ele comigo, sempre que eu precisasse de um abraço ele estaria do meu lado, quando precisasse de um sorriso pra alegrar o meu dia, ele me daria quantos fosse preciso.
Afastei-me não foi porque eu queria, e sim porque eu precisava. Eu cheguei a um ponto onde eu já não dormia sem falar com ele, onde apenas um sorriso dele me fazia a pessoa mais feliz.
Um dia eu percebi que eu já tava praticamente dependente dele, não fazia nada a não ser pensar nele, fazer planos e mais planos com ele, imaginar que daqui alguns dias ele viria pra me ver. Mais parece que a relação que a gente tinha, desgastou. Ele mora longe, eu que gostava muito dele, e gosto até hoje, já não tava mais agüentando, ele já duvidava muito de mim e eu sempre querendo provar que eu não era aquilo que ele pensava.
Chegou um dia em que eu não agüentei mais amar tanto, fazer de tudo por ele e sempre vir com ingratidão. Dizendo que estou feliz. Feliz como? Se a única pessoa que eu quero ao meu lado não está.
Hoje estou com outra pessoa, e mesmo assim ainda não o esqueci, está sendo muito difícil, mais vou fazer o possível pra tudo dar certo. Até porque não quero fazer mais alguém sofrer.
Queria poder falar tudo isso pra ele, mais não adianta, ele não acredita em uma só palavra que eu digo. Tudo acabou. Mais é ele que permanece em mim.
Teeãmo L.B.

Foto de Monique Souza

Palavras soltas em rimas bobas.

Palavras soltas em rimas bobas.
Poderia te dar o céu.
Poderia te dar o Mar.
Porém nada disso faria você me amar.
E por várias vezes ri descontroladamente só para impedir as lágrimas que havia dentro de mim alcançasse meus olhos e assim transbordassem para fora de mim, e assim me deixando fora de si.
Sim, eu poderia ter chorado incontrolavelmente. Mas assim eu demonstraria meu lado frágil e sentimental, onde sentimentos dominam a razão e todo o meu ser é controlado pelo coração.Mas ainda sim, perdi as contas das vezes que chorei ao te ver ir embora, desesperadamente, sem saber a data de tua volta.
Cansei de me esconder por trás de meninices, só pra você não perceber que realmente o que eu queria era te ter.
Então agora decidir acabar com seu jogo de sedução, que já conseguiu destruir o meu coração.Pois posso ser boa pra rimar, mas não o suficiente pra você me amar. Pois o amor não se conquista com rimas, mas sim com atitudes e palavras. E foi este o meu grande erro, só dizer e escrever, porém nada fazer. Mas enfim não sei como posso te esquecer, pois o melhor de mim, só encontro em você.
E assim vou vivendo com medo de ti perder, mesmo sem te ter, pois nunca tive coragem de ti dizer, o quanto eu amo você.

Foto de andrelipx

Espelho do Momento...

Eis que surge em nós uma espécie de espelho, um pequeno olhar torna um pequeno momento numa coisa grande. É verdade, quando menos esperamos surge em nós este espelho que nos leva a reflectir alguma coisa em nós, podemos dizer que é um espelho do momento, porque tão depressa ele surge nas nossas mentes como se vai embora, é um espelho que emigra temporariamente e imigra permanente, sim imigra permanente, porque as vezes quando entra em nós nunca está visível, mas sentimo-lo, sentimo-lo que quando ele aparece, nos ficamos estupefactos com essa aparição. As vezes esse objecto fica triste, sim triste, porque não consegue omitir tanta verdade, é certo que é um espelho de momento, mas custa-lhe a ver tanta verdade, por isso emigra temporariamente para ver se esquece algumas coisas e nós ficamos desamparados sem ter algo que nos mostre a verdade. É um momento, mas é verdadeiro, somos o reflexo desse espelho, somos a verdade escondida dele, porque ele reflecte em nós a sua tristeza, é uma tristeza cheia de magoa, é uma tristeza cheia de rancor e de ódio, é uma tristeza com tanto ódio que as vezes nos obriga a chorar e a derramar toda a nossa pureza e assim ainda ficamos mais tristes e o espelho do momento começa a romper-se e só existe uma maneira de o concertar e deixa-lo num lugar melhor para que ele volte a ser novo, volte a ter força para encarar a verdade, para encarar o mundo, porque este mundo é cruel, está enfermo, desgastado, apodrecido e este espelho do momento não consegue aguentar por isso porque ele é demasiado sensível e qualquer coisa ele rompe-se por isso emigra temporariamente, para que ele não possa ver este mundo tão partido, tão feio e com tanto rancor nunca mais volta e nós ficamos perdidos como se estivéssemos no mar a ser levados pelas correntes, correntes essas que nos levam e nos tornam infelizes e sem vida por isso espelho do momento fica connosco porque necessitamos de ti...Fica...

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