Mel

Foto de diny

EU E VOCÊ

EU E VOCÊ

AH TUA BOCA, NA MINHA BOCA.
SUGA MINHA ALMA NUM SÓ BEIJO
ELEVA-ME AO CÉU, DE TÃO LOUCA.
DE TANTO AMOR, TANTO DESEJO.

E ASSIM; ÉS NÉCTAR, SOU A FLOR.
ÉS MEL, SOU O SABOR.
ÉS O SOL DO MEU OLHAR.
DO SEU; SOU O CÉU, SOU O MAR.

MAR PROFUNDO DE FELICIDADE.
POR DEUS NOS TER A BONDADE.
DE UNIR NO MESMO VIVER.
NOSSAS VIDAS; EU E VOCÊ.

DINY SOUTO.

Foto de Drica Chaves

Asas de Arribação

Tudo no mundo tem destinação
Assim como os olhos a visão
O amor ao coração
A vida à sedução.
Fremente ilusão que persegue
Os nós dos laços apertados
Para desatá-los em vão
Pois se já entrelaçados se formaram
Não mais se desfazem em exaltação.
Seguir em desalinho
Não é coisa de passarinho
Que procura seu ninho
No mais vasto pergaminho
A escrever seu destino
Que a tudo vê e busca tino.
Bica o néctar e o mel
Voa alto no céu.
Asas de arribação
Teorias da paixão
Abismos
Ou fatalismos?
Essas coisas todas
ditas bobas,
Mas que são mais que baobás
Das terras santas aladas
De fortalezas inabaladas
Certezas, quem dirá?
Apenas Pureza...

(Drica Chaves)

*Direitos autorais reservados.

Foto de Carmen Vervloet

Acalanto

Dorme menina... Dorme mulher...
Pote de mel... Portal de luz...
A essência do Divino em seu âmago produz
a felicidade que você tanto quer...
Doce menina... Doce mulher!...

Embale seus sonhos...
Teça sua rede
com fios verdes de esperança...
Depois da tristeza apagada
deixe brilhar a sua própria luz
que um raio imantado conduz!
Doce menina... Doce mulher...
Sonhe que um anjo
vela por ti
protegendo-a de todo mal
e que a vida sempre lhe sorri!

Foto de Carmen Lúcia

Raro momento

Quero beber esse momento especial,
raro encontro da alma com a paz,
sorver o mel e as delícias do instante
tão fugaz, em fina taça de cristal.

Extasiar-me dos belos sonhos
carcerários do medo,
vítimas de enredo isento de ousadia,
pintá-los no rosto com mestria
e num segundo
viver toda felicidade do mundo.

Brindar comigo mesma...
Só a lua a me espreitar,
enfeitiçar-me do luar
a transpor minha janela
e plena de alegria
rodopiar com ela.

Ainda que não perdure e tudo acabe de relance
e num tapa o tempo se vá, longe de meu alcance.

Breve momento, perpetuado...
A emoção em festa, flagrada num flash,
a essência da essência apregoando meu semblante
e a vida a reprisar esse mágico instante.

_Carmen Lúcia_

Foto de Elias Akhenaton

Poeta Beija-flor

Sob a luz do sol em alguma parte
Deste lindo planeta azul,
Sutilmente minh’alma de beija-flor,
Voa, levita sobre o jardim florido
Em busca do néctar da flor.

Não procuro a mais bela, simplesmente
Àquela que possa me alimentar
Em inspirados e suaves versos de amor
Que tem no doce mel do seu interior.

Porque a verdadeira beleza,
À verdadeira essência está no néctar
Da flor do coração, falo com o peito
Carregado de emoção e
Com a alma de um humilde
Poeta e peregrino passarinho beija-flor.

-**-Elias Akhenaton-**-
“Um peregrino da vida, pescador de emoções.”

Foto de CarmenCecilia

MEU OUTRO LADO

Meu outro lado...

Vem subitamente...
Instantaneamente
Toma conta da minha mente...
E eu nesse meu avesso...
Sou recomeço...
Não meço
Tudo que me mostra...
Esse outro lado...
Que demonstra
Meus medos...
Meus monstros...
Encontros e desencontros...
Sou afável...
Sou fel...
Sou teu mel...
E também aventura
Não levanto muros...
Sou leve e breve...
Peço que a tudo relevem...
Mas não revelo...
Esse novelo...
Em que cada dia mais enredo...
As portas fechadas
Segrego meu segredo...

Carmem Cecilia

Foto de Carmen Lúcia

Inalcançável

Caiu do céu...
Anjo sem asas, refez minha doutrina,
minha rotina...
Estendeu meu horizonte, se fez ponte
sobre o abismo que habitava em mim.
Plantou flores na aridez de meu solo
de onde agora decolo...

Amor perfeito, não fosse tanta perfeição
que minha imperfeição endeusa
e minha consciência acusa...

Pra minha amargura, o mel,
Pra minha aflição, a paz,
Pra minha indecisão, o caminho,
Para meu coração, bálsamo que refaz,
a própria liturgia grávida de significação,
homilia pregada em notas musicais
entoando, suavemente, os meus ais.

Olhar que perpassa sem me ver
indo além do que se possa crer...
Palavras que calam meu saber
e me ensinam o que não sei...
E não sei nada, não sou nada do que julgo ser.

Viver é muito mais que existir...
É amar, é sentir, se doar, repartir.
Alma transparente que é sua,
pura e não posso alcançar...
Sigo seu percurso, acato sua missão.
Só não sei discernir o amor da veneração.

Que culpa tenho, coração?

(Carmen Lúcia)

Foto de Carmen Lúcia

Via Crucis

E então decidi...
Despojar-me de todos pecados,
Ser meu próprio Pôncio Pilatos,
Ter meu corpo crucificado...
Não pra salvar a Humanidade,
Não me crivaria de tamanha dor,
Cristo foi mais sonhador...
Não, foi mesmo autopiedade,
Da alma, em busca de serenidade...

Caminhei com a cruz...A que me impus...
Não caí somente três vezes...Foram muitas!
Já havia tombado tanto,
Pelo peso de meu pranto,
Por minha consciência pesada,
Não ouvir a voz da razão,
Nem mesmo a do coração,
E agora, Via Crucis, levo-me à condenação.

Fui Verônica...Cantei o meu desencanto,
Limpei sangue de meu âmago
Deixei registrado no pano
O meu triste desengano...
A Madalena arrependida,
Pelo homem incompreendida
Agora cheia de dores e acatos...
Vítima dos desacatos...

Tentei levantar-me, ser o meu Cirineu,
Reacender a chama que um dia morreu...
Momento sublime...Maria, mãe que redime,
Um encontro...Um olhar...
Nem foi preciso falar...
A única expressão...a de nosso coração!
Sedenta de amor, bebi o seu mel...
Desnudei minha alma, arranquei-lhe o véu...
E chorei...Implorei...Me ajoelhei...
Finalmente, enxerguei uma luz,
Semi-apagada, de um sol eclipsado
Recomeçando a acender...

_Carmen Lúcia_

Foto de P.H.Rodrigues

Frescor

Eu vim colorir o teu quadro.
Com um pouco de prazer.
Quem sabe no teu quarto...

Eu vou pintar no céu...
Um enorme sete,
em seu vale,
com textura e gosto de mel.

Eu vim colorir o teu olhar.
Um abraço confortante.
Um ombro para descansar.

Foto de Alexandre Montalvan

Desatinos & Devaneios

Desatinos
A dor estampada em vermelho
A recusa como nuvem inesperada
Presente desta vida ingrata
A dor refletiu-se em mil espelhos.

As marcas encardiam os céus
Gravadas na gola desbotada
Gotejavam das mãos mal amadas
Gotas de sangue sabor de mel

Embriagada com seu ódio
No suor cheio de vingança
Num sorriso quase eufórico

Escutou o fim da dança
percebeu o tom neurótico
Mas era tarde para mudança

Sacerdotisa

Devaneios
Era de um carmim intenso
As gotas que desta nuvem brotavam
Era tão ingrata a vida, que as feridas
Abriam-se, não fechavam

Você roubou a alma do poeta
Ele perdido na noite, vagava
Na boca o gosto amargo do fel
Procura você, cadê você meu anjo cruel

Eu que tudo assistia tive sorte
Tenho por companhia o sorriso da morte
Como presente do teu ódio

Mas ao teu sinal me ajoelho
Pelo teu adeus. . .Solidão!
Por ti chorar, tenho meus olhos vermelhos
E dor de imensa em meu coração

Alexandre Montalvan

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