Mar

Foto de KAUE DUARTE

percurso da lágrima

Essa tal, tão pequena chegou devagar
Veio á mandado de muitos
E trouxe contigo uma dor
Dor essa, que vinha da garganta ao coração
Trouxe também sentimentos nunca sentidos antes
Veio salgada , com sabor de mar
Tão pequena inundou meu olhar
Veio de fora, de uma saudade constante
Entrou no coração e não se alojou
Procurou a primeira saída
Começou sua fuga em um arder repentino
Encheu os olhos, tropeçou nos cílios
E escorregou vagarosamente sobre a maça da face
Levando contigo o ardor da esperança e lástimas
É assim que descrevo as lágrimas.................(kaue jessé)

Foto de Melquizedeque

A deusa onírica

Seus olhos cortantes e sedutores transpassam as cadeias dos mais íntimos desejos de um reles amante em suas loucuras de adolescência. Seus cabelos pretos, curtos e lisos, manifestam em si o reflexo de um espelho que foi pintado por um artista em pleno estado de euforia. Parecem ser lambidos pelo orvalho da noite de um gélido coração parisiense

O seu sorriso se alastra como um rio em busca do mar. Sereno, mas ao mesmo tempo tempestuoso. Hipnotizador desde sua nascente, proveniente das fontes celestes do encanto. A maravilha de vê-la sorrindo é mais compensadora que ver o vôo dos pardais. Uma cena que é vista em câmera lenta, que se arrasta pela retina e se aloja na memória.

É admirável olhá-la ao entardecer, sentir sua fragrância ao passar ao lado. Como é doce e sensível seu cheiro, uma mistura de sorrisos e nostalgia. Ao seguir seu rumo, esse aroma é admirado e reverenciado pelo vento do outono.

Percebo sua presença e nada mais me importa... Esse momento se torna minha arte. Eu a admiro em um silêncio ensurdecedor, imóvel quase sem vida. Mas dentro de mim escuto uma multidão de aplausos, semelhante ao som da chuva que cai em uma longa e rara chuvosa noite de verão.

Não! Não irei embora, até que ela tenha partido. Mas não se vá agora, não antes de olhar nos meus olhos por pelo ao menos três segundos. Deixe-me sonhar nesse infinito instante! Não fuja do meu alvo, sem que as minhas palavras lhe encontrem. Mas essas súplicas ninguém consegue ouvir. Falo, mas parece não haver voz que dê carona aos meus pensamentos.

Ouço o som de seu caminhar que se vai passo a passo, destrinchando minhas dúvidas, como faz o filósofo quando sonha e acorda na sala de estar de um trauma infantil. Ela prossegue e some na luz das pérolas que encontramos no fundo dos olhos daqueles que a rodeiam. Onde estão meus pensamentos, se não nessa idéia fixa que me consome até a alma? Pensamentos que são engolidos pelo monstro do medo. Nunca a alcançarei! Parece que jamais entrarei nos seus oceânicos olhos. Esse guardião me amedronta de dia e de noite e sem piedade nem compaixão crescer com o correr do ponteiro do relógio.

Meu coração é espremido, e se despedaça no caminho da ilusão. Guardada está aquela que me fez sentir o que é amar, que entrou em meus sonhos e ali habitou sem se preocupar, sem admirar aquilo que lhe dei. Ela é a rainha que veio de longe e dominou meu império. Roubou meus desejos e agora a busco em uma caçada infindável.

Sentir o voar das borboletas dentro de si nos faz sorrir com a dor, mergulhar nas ondas do ódio e flutuar no lago da paciência. Tornam-se loucos aqueles que se deliciam experimentando esse saboroso delírio. Mas diga-me como não desejar essa sobremesa?Impossível fugir sem se machucar, sem ferir o sagrado e explorar o profano.

Espero sua próxima visita. E já estou sentado em um banco chamado desespero, lugar de angústia e solidão. Aguardo olhando para o relógio, porque sei que na vigésima quinta hora você retornará. Fecho os olhos, sabendo que seu retorno ao meu mundo onírico não tardará. Já estou quase acordando, e um sorriso escuto de longe. Ela ri e a luz do dia entra no meu quarto sem pedir licença. Percebo que novamente voltei ao mundo onde os sonhos são loucuras vestidas com o terno da desesperança. Mas sei que meus olhos novamente se fecharão, e isso me faz seguir pensando no seu mágico caminhar.

Foto de nowmoon

primeiro dia

*
*
*
Cidade bonita com o seu acordar
O sol que aparece o mar calmo
Tudo tão sereno
Apenas eu não estou com serenidade
A vontade de chorar aparece quando olho o mar
Procuro o café
Aquele que tantas recordações me trás
Fico um pouco
Relembro mas logo estou de saída
O almoço em família
Todos presentes menos eu
Agarro-me à minha música
Procuro os meus óculos de sol
Escondo as lágrimas ninguém repara
Fico ali escondida ou até invisível
No meu canto sinto-me perdida
Pergunto-me a mim
Será que sofres assim?
Vivo o primeiro dia das férias como dá
Apenas tento não estar só
Procuro ouvir mas não me atrevo a falar
Escondo a dor com a música
Mas quero parecer presente
Procuro não sofrer mas o tempo está parado
Não corre como acontecia no passado
Fico imóvel para ninguém reparar
Lágrimas que por mim estão a escorregar
Quero apenas ouvir
E pensar que não estou tão só…
blackmoon

Foto de Izaura N. Soares

Conduzindo ao Infinito

Conduzindo ao Infinito
Izaura N. Soares

Todos os dias arrancam suspiros de desejos
Do meu corpo em transe, que do alto mar,
Visto o meu corpo com o raio solar
e me banho com a proteção do teu olhar.
Todos os dias, o meu corpo frenético
Desliza sobre o seu, roçando os seios
Rígidos nos seus lábios ornando um princípio
De êxtase, sugando todo o suco da paixão.
Adormeço na tarde nos braços do amor.
Tudo em forma de sedução que se baseia
Numa verdadeira orgia no silencioso coração.
O céu está escuro sinto a escuridão do céu...
Somente as estrelas a brilhar!
Incontrolável é o nosso espírito aventureiro
Que seduz apenas com um piscar de olhos...
E com o calor dos nossos corpos ardentes
De prazer, navegamos pelos os mares sem maré.
Somente as ondas calmas é que se movimentam
Fazendo chegar num clímax por onde canto
O teu corpo desnudo, onde mora a razão
Com sua insensatez que em seus sonhos,
Buscam os prazeres da vida e o meu corpo
Despido ao léu, coberto apenas com um alvo
Véu, que desperta para um lindo sonhar...
E vamos à busca do amor...
Que nos conduz ao infinito!

Foto de Phenix

Mais uma vez vejo o sol se pôr.

Mas uma vez vejo o sol se por
O laranja se misturando com o azul do céu
No horizonte posso ouvir o chiado da água quando o Sol a toca
Sinto o gosto do sal na pele e posso sentir o cheiro da chuva se esvaindo
Vejo toda essa calmaria, meus pensamentos me perturbam
E eu sinto que estou mais longe de mim

Mas o tempo nos rouba muito tempo
E se dermos um tempo as primaveras passam
E então vemos um novo dia nascer
Navego em um mar turbulento onde não há água
Penso no tempo que passamos juntos contando as estrelas e descobrindo outras novas

Não posso dizer mais aquelas palavras
O tempo é relativo, como posso estar livre se meu coração continua preso?
Mas vou para longe voar como os pássaros e tentar novas coisas
Enquanto as pétalas das rosas continuam caindo
E depois que todas caírem tudo acabará
E encontrarei a verdadeira liberdade

A liberdade que experimento quando ainda sou dono dos meus pensamentos
Quando ainda tenho o controle de minhas ações
Quando não posso mais andar sem tropeçar nas idéias que rodam a minha mente e que escorrem entre meus dedos

Estou magoado,mas não estou morto
Eu me deito e sangro um pouco
Então eu vou me levantar e lutar novamente
Para que as pétalas das rosas caiam mais depressa
E finalmente eu encontre a verdadeira liberdade.

Foto de nowmoon

"Vazio"

*
*
*
*
Esqueço o sol,
Sinto-me nua…
Finjo que sou,
Tento ser,
Não sei ser,
Como ser?
Abraço o frio,
Aqueço-me com o vento,
Tento viver,
Finjo não me importar,
Esqueço porque estou…
Visto-me de mim,
Sem nada de mim,
Com nada de mim….
Afogo-me na água que por mim desce,
Penetro a solidão e imagino-te…
Não sei o porque,
Não sei o quando,
Não sei como,
Sei que aqui estou,
Aqui te espero,
Sem certezas do meu espaço,
Da minha vida,
Espero!
Como barco que deriva no mar,
Velas pintadas como telas de carvão,
Pintado enquanto se come pão,
Porque são,
Espaços vazios onde não entra devoção,
Devoro as horas,
Entro em pressão….

Foto de Miguel Vieira

Poemas diários

Miguel Vieira

“Traz no peito a tristeza mórbida dos poetas malditos e lança a última maldição: O suicídio irreal que é a vida na sua mais absoluta crueldade”.

VÍCIUS*

Sonhei desertos dos sorrisos fáceis
Majestosamente pus minha solidão
No espelho do quarto escuro
Reluzia um espírito triste

Avesso a afetos e alegrias
Subitamente e, de estranho fato
Aproximei-me da luz de cores claras
Igual a mim, antes do contágio pela cor!

Fiz-me inerme, soluços e desejos
De quem procura mesmo que na memória
Fragmentos de uma alegria para sempre

Dispersa em sombras, desfiz os sonhos
Para não acordar ao pasmoso destino próprio
Dos que sofrem misteriosa dor.

*em homenagem a Vinícius de Moraes

Miguel Vieira

SOL NEGRO

Um dia eu tenho que pagar por tudo que devo
O dinheiro, o amor, a dor, o tédio e a solidão
A loucura, a depressão...
Os dias de sol negro e a angustia dos que vivem
A verdade e o medo da mediocridade
Os sonhos e a total falta de esperança
A lascívia de quem já passou em minha cama
A morte e a escuridão da vida
A fé e toda a idéia maldita
O poder e a necessidade de nos tornarmos livres
Ser mesmo que invisivelmente forte, colher cada
Pedaço de carne de nossos próprios corpos que
Talvez sobre, voar mesmo que tarde , gritar
Seu nome quem sabe um dia se pode
Criar versos na miséria que nos cobre
Ejacular nas suas vísceras apodrecidas
Toda maldição que você suporte
Dizer que sou livre e estou farto de pedir
O pão, compaixão e seu perdão.

Miguel Vieira

TRUST ME II

Estou tão triste, baby.
Que chego a pensar,
Em tudo que já passou,
E na memória um grito de amor,
Simbolicamente delírio em paixão,
Loucuras e saudades
De um eterno abandono
Isso é o meu amor
Você nem imagina, baby.
Toda essa dor no peito,
Ontem, chorei...
Pedindo socorro,
Beija-me, baby,
Salva-me...
Não suporto mais os dias,
Por favor, resgate-me!
Mostre o lado claro da vida,
Com seu amor é possível, baby.
Só seu amor é capaz,
De curar minhas chagas
Nesse longo dia há um paraíso distante,
Feito para nós, baby.
As flores têm seu cheiro,
E cada amanhecer é de puro amor.
Sou louco por seus olhos
Agora eu tenho paz
Ajude-me
Ame-me, baby.

Miguel Vieira

FULGAZ

O que sou afinal?
Sou apenas
Vestígios!
De toda
Afirmação humana
Choro
E morro
Ao entardecer...
Se toda minha poesia
Coubesse em meu
Sofrimento
Talvez de fato
Seria poeta
E, não essa carne
Podre
Que insiste
em estar
de pé.
Gostaria de sorrir
Mas a dor é maior
Maior angústia
Maior que o amor!!!
Pois sendo assim
Não cabe a mim
A alegria,
Mas a demasia
De ser infeliz.

Miguel Vieira

ATRIZ DE FILME PORNÔ

Minha alma é negra
Como é negro o meu olhar
Como são negros
Os meus sentimentos.
Já que não tenho coragem
De botar uma bala
Na minha cabeça...
Deixe o colesterol
Tomar toda artéria!!!
Sou suicida indeciso
Poeta maldito...
Homem frustrado!
Praguejei à vida
Sorri para à morte
Abracei o tédio
E, cuspi na sorte!!!

Miguel Vieira

DEMÔNIO DA TANZÂNIA

Lágrimas de cicatrização
Em conteúdo utópico, ilusório
Quase... solidão
Procuro o êxtase
Dos dias mais brilhantes
Talvez, seja algo de incorreto
Do cérebro
O meu coração
É apenas uma bomba
De sangue sem valor
Vivo toda essa dor!!!
Sinto frio
Saudades dos dias de sol
O que devo encontrar
Arco-íris?
Ou sombras
De presente cruel?
Gosto de estar só.
Sozinho, solitário, solidão!
Que minha doença mental
Não progrida
Já basta pensar
Ser... poeta!

Miguel Vieira

SUAVE MOMENTO

Imagino eu,
Em nova orleans
Pairando em cada casa,
O seu canto!
Até parece que já estive lá,
Será que eu pertenço a esse tempo,
Talvez seja apenas um sobrevivente
Que não sente mais o tempo passar
Estou aqui repetindo todas essas retóricas
Lembrando do passado e fico triste
Com esse som que inunda a alma e a vida.
Frases soltas de um louco suicida
Que quer apenas mais um dia
Ame-me com furor
Capaz de derreter o sol
Com força e suavidade
Dos que vêem na sua própria retina
Toda maravilha que senti
E não importa as lágrimas
Também sou parte e criador
De todos esses mistérios.

Miguel Vieira

NOSSA LINGUA

Não acredito mais no amor
Ou é não creio?
Não sei
Só sei que ignorei
Regras simples do saber amar
Não só dizer do amor
Mas do sentir
Sentir cor, dor e calor
Sentir seus beijos
E ainda assim não sentir
Disfarçando o sentimento
Que seu ser representa
Uma fortaleza...
Na imensidão do mar vazio que sou.
Ouço os pássaros á cantar
Igual aos versos portugueses
Que sua boca pronuncia
De amores e solidão.
Canto os versos de nossa mãe: A língua!
Único elo do amor desconhecido
Não só por mim
Sangro, sangue liso
por que é de mim a essência
e de ti esse amor.

Miguel Vieira

ABRIU-SE

Primeiras horas do outono
Planto milho ao cair chuva,
Na ilusão da colheita,
Nesse desafio constante pela vida,
Pensamentos e sonhos,
Chocam-se em minha mente,
Já não sei se é calor ou frio? !
Se é censura ou punição?!
Sei que é estação do mês de abril!
Uma voz canta dentro de mim,
Melodias já ouvidas,
Sentidas em todas partes,
Mesmo em caminhos distantes,
Camuflam cores e vícios
Sons e saudades em pleno mês de abril!
Sinto o verde do mato
Enxergo o cheiro da terra
Bebo o doce do mar
Choro as lagrimas do vento
Sim, faz calor no mês de abril!
Canto estradas errantes,
De destino próprio das causas perdidas.
O mar evapora gotas de azul anil
O rio recebe gotas de amarelos cintilantes.
E, eu? Contemplo tudo isso
Nos meus poucos meses de abril!!!

Miguel Vieira

TIME OF DAY

A incerteza...
Mãe de todos os medos!
Senhora das dúvidas,
Irmã do sofrimento;
Capaz de chorar
O mais forte dos homens
E lamentar o covarde em soluços...
Diante de ti,
O limite transforma-se em sonhos,
Em ecos...
Sombras do passado,
Reprise do presente,
Incapaz este de viver plenamente,
O mais simples dos dias.
Grita bem baixinho,
Seu lamento,
Não desperte as ninfas do impossível,
Não seria bom,
Acorda nas frustrações do desejo,
Melhor caminhar,
Tranqüilamente pelo vento,
Abrindo as asas lindamente,
Bebendo silenciosamente os seus beijos,
Disfarçando misteriosamente com o tempo...

Miguel Vieira

RUA ÁGUAS BELAS, 12

Andei pelas ruas
De minha infância
O sentimento de solidão
E abandono voltou
Em saber que antes pisei
O chão de terra da época
De inocência
E hoje, velho
Relembro o passado e o
Presente
Procurei nos rostos o
Reconhecimento, só havia
Estranhos, separados de
Mim pelo tempo.

Miguel Vieira

A BELEZA

Ao poetas sonham
E em seus sonhos
Buscam enigmas
Que antes acreditavam
Ser pesadelos.
Alimento pequenas ilusões
Pois é necessário tê-las,
Antes do homem
Sonhar com o universo...
Pensou primeiro em
Sua mediocridade
E para compensar
Suas frustrações
Imaginou ser grande!
Ser belo.

Miguel Vieira

Poeta : Miguel Vieira
E-mail: mvsprofessor@hotmail.com

Foto de Carmen Lúcia

Transparência...

(Releitura do texto de Maria José:Ser transparente)

Como é difícil ser transparente...
Não é apenas ser sincero, não enganar.
É muito mais que isso...
É ter coragem de se expor,
cruzando mundos paralelos,
desabar em sentimentos,
deixar cair as máscaras, baixar as armas...
ser frágil, chorar,
destruir os gigantescos muros
que insistimos em levantar.

Deixar aflorar a doçura até transbordar.
Impedir que a dureza da razão
prevaleça à leveza da voz do coração...
Desatar o nó na garganta
permitindo que as lágrimas rolem
regando o intrínseco de nosso ser...
suavizando o viver.
Revelar o nosso medo
ao nos perdermos no enredo
de nossa própria história
e partirmos na busca insensata
de respostas imediatas...

Retirarmos as máscaras
que nos distanciam de quem somos,
mantendo uma imagem
que nos dê a sensação de proteção...
E que na verdade vai nos afogando
num mar de ilusão...
Ser transparente é deixar fluir
o idioma do carinho,
dos beijos e abraços
e lembrarmos, a todo passo,
que tudo passa...

Carmen Lúcia

Foto de Diario de uma bruxa

Amar

O amor fala por mim
Descendo a montanha
Num leve saltitar

Rompendo barreiras
Em plena corredeira
Desaguando no mar

Subindo a ladeira
Como jardineira
Cheia de flores para enfeitar

O amor é leveza
Sentimento de nobreza
É só por ti este meu sentimento
Amar

Poema as Bruxas

Foto de betimartins

Meu nome? É felicidade...

Nasci nua, caminhei por esses caminhos
Por muitos já morri, outros, ainda procuram
Sou bela! Como a flor, delicada, como suas pétalas
Exalo perfume de todos os aromas e em todos os lugares
Sou casta e singela, pura e sem complicações... Eu sou eu.
Eu sou o teu ar, tua inspiração, teu belo aprender! Com alegria
Sou poema! Sou vida! Sou adivinha! Sou cativa e tua,se tu quiseres...
Sou o vento que sussurra ao teu ouvido, o mar que te refresca e alivia
Sou o fantasma, sou a lua que eleva aos sonhos e sonha comigo...
Sonha! Com o rio a correr, em direção a ti e nele o amor resgatado e puro
Aquele que sempre desejaste e nunca obtiveste, atreve-te a sonhar!
Sou aquela que na tua cama, te obedece, deixa-te sem folgo, sem ar
Embriagada na magia do amor, do momento único de amar a ti.
Sou o caminho da esperança de viver na alegria, trago a paz comigo
Dentro da paz, trago milhões de amigos e com eles um novo mundo
Pois! Eu sou vaidosa do meu bem querer, paciente e eterna do meu amor...
Afinal todos me procuram e poucos são aqueles que me encontram e conhecem
Quem sabe... Se tu um dia não vais me conhecer e ai saberá então o meu nome...
È o meu nome é! Dona Felicidade, tão simples não é? Felicidade... E eu sou feliz...

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