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Mar

Foto de Gleiciele

Sinto

Enviado por Gleiciele em Dom, 22/10/2006 - 23:26

Agora sinto muitas saudades suas.
Mais me esnoba.
Sinto muito por não sentir o que sinto.
Queria tanto que soubesse que o céu esta mais azul e o mar.
As estrelas mais brilhantes.
A chuva tão pálida.
Como o luar

Foto de sonhos1803

Isso é amor?

Enviado por sonhos1803 em Sáb, 21/10/2006 - 12:05

Queria escrever uma mensagem de amor,
Expressar toda minha dor,
A saudade que sinto,
A vontade que me sufoca,
Queria que por um momento conseguisse alcançar,
Fazer-te parar,
Mas nada me resta,
Somente todo o tempo do mundo,
Não compreendo,
Não aceito,
Apenas reacendo,
Esperança que se prende,
Tento novamente,
Existem barreiras mais fortes que o mar,
Minhas palavras se perdem,
Afundam,
Retornam,
Imunes a minha dor,
São como garrafas,
Que jogo ao mar,
Rezando um dia pra chegar,
Coloco cada palavra, pedidos, lacrimas,
Mas, entre nós existe a distancia maior que o oceano,
As mensagens afundam,
Perdem-se,
Meu corpo se debruça,
Que em mais uma tentativa,
E apenas molho,
No mar de desprezo,
Onde nada mais é que um pesadelo,
Meus olhos se perdem,
Rezam calados,
Que esse mar te traga meu recado,
Nada importa,
Só essa teimosia,
Em tentar,
Sempre, como um apaixonado, ou um naufrago,
Desesperado em sua única esperança.

Foto de moranguinhooo

quero-te

Enviado por moranguinhooo em Sex, 20/10/2006 - 18:09

Quero…Quero-te…

Para mim, no fim, no nosso encontro…que eu seja o teu anseio, tu a minha tristeza e nós os dois donos da nossa incessante procura de nós próprios, entre Amor e Adeus, Tudo ou Nada, Eu, Tu… na esperança ou desalento, no meu ou teu corpo, sem silêncio, sem saudade, sem ausência…apenas…

Ambos em mar gelado, fogo ardente, que nos una como gelo, como fogo, no branco da pureza, no ardor da paixão, em algo que nunca poderemos perder…

Quero…

…Ser gelo que jamais Quebre…
…Ser fogo que nunca Queime…
…Quero esse teu doce beijo Ardente…
…Quero -te…a ti…para todo o Sempre…

moranguinho(cris)

Foto de Gilbertojúnior

REFLEXO

Enviado por Gilbertojúnior em Qui, 19/10/2006 - 22:15

A espuma desliza suavemente
Vem trazendo uma onda de ilusão
Camuflando dois corpos tão ardentes
Duas almas apaixonadamente
Se encontram na praia da emoção

Não tem juras, nem houve juramentos
Foi encontro, simplesmente amor
Magnetizados nesses pensamentos
Duas estrelas infindo firmamento
Faz da escuridão tamanho esplendor

É o reflexo no espelho da água
Desses olhos que só vê a claridade
Escuto o mar, minha vida se acalma
O nascer do sol que clareia minha alma
Desnuda a vida com tamanha intimidade!

Foto de MARTE

AMOR

Enviado por MARTE em Qua, 18/10/2006 - 12:36

Nos meus pensamentos,
Uma só palavra tua,
Na carícia do vento,
Sentida nalguns momentos,
Com o reflexo da lua,
Faz-me parar no tempo!
Feita de lua e sonho,
Do fundo de ti mesma,
Nítida e profunda,
Quando para ti olho,
Se torna no meu tema,
Em mim se afunda!
Navego num calmo mar,
Na tua silhueta calma,
Por mim decifrada,
Num simples cantar,
Ecoando na minha alma,
Brilhando na madrugada!
Mora dentro de mim,
É a minha felicidade,
Quando te sinto chegar,
Se torna no meu fim,
A eterna verdade,
Que me faz caminhar!

Foto de Tancredo A. P. Filho

BONANÇA

Enviado por Tancredo A. P. Filho em Ter, 17/10/2006 - 13:10

Desmancha meus cabelos,
Ela assim faz quando estamos calmos,
Em paz, no colóquio de amor,
Quando me beija com ardor...
Quando deixamos tudo para trás,
Entramos num mar de sonhos,
De ternura e desejos...
Quando o seu corpo transforma-se
Em um barco ao meu comando
Sacudindo de ventos e harpejos.
Nós dois vencemos todo medo,
Na aventura de hora dionisíacas,
Deslumbrados nos temporais...
Desmancha meus cabelos
Como faz na hora de bonança
Quando somos como dois barcos,
Unidos juntos ao cais...

Foto de Jorgejb

Lisboa

Enviado por Jorgejb em Qui, 12/10/2006 - 17:23

porque vale a pena amar esta cidade, a todos os meus irmãos poetas brasileiros, lhes entrego com muito amor este poema.
Um beijo luso

Lisboa

Neste chão de mar e de partidas
Onde abri meus olhos p’ra te ver,
Nesta terra de mulheres e de cantigas
Onde o Sol se deita com prazer

È que respiro e me dou continuamente
À vida e às muralhas onde avistas
Vidas, vielas e toda a gente
Talhada no coração de artistas

E nos teus bairros vestidos de memórias
Onde um mouro já contou suas histórias
É que respiro o cheiro que de ti guardo

Em ti onde amando e me perdendo
Traço em folhas de Outono o teu fado
Onde te chamo Lisboa, sempre nascendo

Foto de Zedio Alvarez

Amor de Primavera

Enviado por Zedio Alvarez em Qui, 12/10/2006 - 11:07

Queria curtir teu mundo colorido
Com meu jardim todo florido
Por causa de ti enfrentei uma concorrência brutal
Muita gente queria aguar o teu quintal

Versei a rosa mais bonita no meu jardim
Ficaram vestígios do perfume que exalou
Tive que passar algum tempo fora
Como senti saudade daquela face carinhosa

Depois de ter viajado pelo mar das desilusões,
Resolvi voltar navegando e enfrentando tempestades,
No meu barco de esperança a remar.
E voltei a visitar, aquele jardim...
E lá estava ela a me esperar

Foto de lady manu

Ao final

Enviado por lady manu em Qui, 12/10/2006 - 01:28

As ondas do mar
me lembram
de esperanças
que já foram esquecidas no tempo

O raiar do sol
me lembra
do riso infantil
de alguem que descobrira o amor

Os pássaros a cantar
me lembram
de um sonho
impossível de se realizar

E quando tuda está perdido
esperanças esquecidas,
descobertas inacabáveis,
e sonhos impossíveis,
é que veremos o quanto vale o teu sorriso.

Foto de MARTE

NAS VAGAS DESTE MAR!

Enviado por MARTE em Qua, 11/10/2006 - 21:42

Hoje quero poder alcançar,
O meu sentido de vida,
A minha forma de amar,
De uma forma sentida!
Momentos em que me guardo,
Desligo-me da vida terrena,
Vou pintando um quadro,
Um olhar que me acena!
Numa madrugada escura,
Por vezes sombria,
Sai uma verdade bem dura,
Que torna a noite bem fria!
Fico com vontade,
De mover montanhas,
Dizer toda a verdade,
Escondida nas entranhas!
Olhando para o horizonte,
Sinto um certo olhar,
Uma onda que é a minha fonte,
Nas vagas deste imenso mar!
Procurando um poiso,
Uma certa paragem,
Vou escutando uma melodia,
Outros mermúrios que oiço,
Trazidos por uma certa aragem,
Que tornam as madrugadas em magia!
São simplesmente teus,
Os olhos que eu vejo,
No reflexo do luar,
Que eu sinto meus,
Num rosto que eu desejo,
Neste meu caminhar!
(11/10/2006)

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