Mar

Foto de Cecília Santos

DISSABOR

No horizonte,o sol adormece lentamente.
Estou aqui mais uma vez,à olhar o mar,
e a esperar por você.
Ouço a cantiga cariciosa das ondas,
batendo nas pedras.
Meu coração bate no compasso,
dos meus pensamentos.
Feitos cavalos selvagens,galopando,
noite à dentro.
Descortinando minha vida,
deixando-a exposta,às agruras..
Posso ouvir o sussurrar do mar,
como você fazia.
Sinto meu corpo todo tremulo.
Um arrepio percorre-me por inteira,
Não sei se é frio,ou se são as lembranças,
das suas carícias.
Seu beijo deixava em mim,um rastro de fogo
por onde passava.
Nesse doce enlevo que nos consumia,
derrubando as defesas .
Extasiando tirando a razão,deixando só a exaustão.
Corpos cansados,pele suada,lábios colados,
selando a união de dois corpos,e uma só alma.
O tempo passou,vejo a lua beijando o mar,
As estrelas refletindo nas ondas, num doce bailar.
A noite se vestiu de negro,como num luto.
Estou só no mesmo lugar,mais uma vez
você não veio me ver.
Vai ser assim todos os dias,fico a me enganar,
e a enganar meu coração.
Nessa louca espera que me angústia.
Preciso me convencer de uma vez por todas,
que você,não virá mais pra mim,
Que nossos caminhos,jamais se cruzarão
E nessa inquietante espera,meu coração morre
um pouco mais.

Foto de Carmen Lúcia

O mar...

Bendita imensidão azul que
extasia,entristece,inebria,entorpece.energiza,irradia,enlouquece...

Sentada na areia da praia,meu olhar navega com o bailar contínuo de suas águas encaracoladas...

Viajo...volto pro ontem...
Tempo distante,intenso,vivido,passado e acabado...

Onde cada onda do mar tinha um significado...
As maiores...futuro brilhante,amores alucinantes...lindos sonhos meus,
Que me atiravam pro alto e eu me sentia forte,inatingível...
E era mais "eu"...

As mais rápidas...
a velocidade do tempo
que gritava a toda hora:
"- Tem que ser agora,
viva a vida,sem demora!"

As que se quebram em espumas,
brancas e esfuziantes,
clamavam a todo instante,
A serenidade da paz.

As pequeninas ,tímidas e tênues...
a fragilidade de um cristal
que com a mesma intensidade que brilha
se estilhaça quando cai...

As sorrateiras,arteiras...vêm sem mesmo esperar,
deslizando levemente...
carregam os castelos pro mar!!!

Fui de encontro a todas elas
Dexei rolarem as emoções
Em cada onda me envolvi...
Hoje vivo a esperar
Aquela que me levará enfim,
à procura e ao encontro de mim...

Foto de celiamaria

amor inesquecivel

Quando te conheci melhor,
Não sei o que me deu.
Não sei o que era pior,
Só sei que não era eu.

Tu és para mim,
Uma pérola do mar.
Uma historia sem fim,
Uma paixão que nunca vai acabar

Posso viver sem sol,
Sem chuva, sem ar.
Só não posso viver,
Sabendo que estas a chorar.

Veio o Verão,
Com o seu sol brilhante.
Os teus olhos brilhavam ao serão,
Como pérolas e diamantes.

Veio o Inverno,
Com as suas chuvas torrenciais.
Não te atingiram a ti,
Porque tu és demais.

Se eu fosse mosca,
Na tua casa voava.
Para ver o teu rosto,
Cada vez que acordava.

Primeiro não acreditaste,
Pensavas que era mentira.
Mas depois confirmaste,
E ficaste surpreendida.

Se os teus lábios,
Alguma vez tocassem nos meus.
Não sei o que diria,
Pois não esperava que fossem os teus.

Não me aproximo de ti,
Foste tu que escolheste.
O amor sem fim,
Do meu amor que e este.

Quando mudei de escola,
Reparei mais em ti.
Já não penso na bola,
Só penso em ti.

No primeiro dia em que te vi,
Eu era uma criança.
Mas agora que cresci,
Ficas para sempre na minha lembrança.

Tantos dias sem te ver,
Ja comeca a ser demais .
Mas nao tenho a culpa de te querer,
E eu preciso de te ver mais.

Sinto que te amo,
Mas nao sei o que tu sentes.
Pois nunca te tramo,
E eu sei que me mentes.

Sinto a tua falta,
Preciso de te rever.
Para te beijar em alta,
E para te entender.

Vou ficar sem te ver 4 anos,
Com um bocado de sorte menos.
Mas quero que fiques a saber que te amo,
Mesmo que queiras so a amizade que temos.

Eu sou assim tu,
Tu fazes parte de mim.
Nao sem viver sem ti,
Desde que te conheci.

No teu olhar,
Tenho as minhas questoes.
No meu pensar,
Tenho as minhas razoes.

Nao te arrependes,
De estares a ler estes poemas.
Porque um dia surpreendeste,
De eu formar tantos temas.

Por me ajudares tanto,
Eu me apaixonei por ti.
Agora eu canto,
Porque estou feliz.

Vieste la de longe,
Nao sei bem de onde.
Para iluminares a minha vida,
E despertares a minha fonte.

Desapareces no Verao,
Apareces no Outono.
Para estudares com aplicacao,
Para alcancares o teu sonho.

Com tua beleza conquistaste me,
Com teu jeito enfeiticaste me.
Com teu corpo elouqueceste me,
Com tua alma desatinaste me.

Teus olhos sao de ouro,
Tua fala e calma.
Teu corpo e um tesouro,
Para a minha alma.

Podem gozar comigo,
Por eu gostar de ti.
So nao podem gozar contigo,
Porque nao tens a culpa de eu ser assim.

Teu coracao e grande,
Ajudas qualquer um.
Por onde eu ande,
Nao tenho medo nenhum.

Gostava de ser anjo,
Ganhar asas e voar.
Para te proteger dos ladroes,
Para a tua confianca ganhar.

Gostava de saber,
Como lidar com a situacao.
Porque nunca vais querer,
Que eu mostre a minha paixao.

Não te arrependes,
De me ajudares tanto.
Porque um dia surpreendeste,
E vai ser tão grande o teu espanto.

Por causa da minha idiotice,
Quase perdi a tua amizade.
Mas a minha paixão por ti,
Essa eu nunca vou tirar da minha frase.

Quando estás comigo,
Não sei o que fazer.
Quando respiras,
Só me apetece correr.

No teu olhar,
Descobri meu amor.
Se ficasses comigo,
evitavas uma grande dor.

Já hà muito tempo,
Que me apaixonei.
Disse-te este ano,
Porque mais velha um ano fiquei.

Como és bonita,
Iluminas-me todos os dias.
Mas se me deixares de iluminar,
Chora porque nesse dia morri.

Gostava de dizer-te,
O que mais ninguém te diz.
Dizer que te amo,
Dizer-te o que nunca fiz.

Como gosto de ti,
Mais ninguém vai gostar.
Porque eu é que te estimo,
E mais vale eu me afastar.

Gostava de saber,
Pilotar um avião.
Para bem alto no céu escrever,
Que estás para sempre no meu coração.

Vivo na ideia,
Que um dia te vou conquistar.
Mas é melhor desistir,
Porque nunca vais concordar.

Mesmo assim não desisto,
Pelo menos um beijo te vou roubar.
Para atear o fogo que há em mim,
Para um dia meu corção poder arrazar.

Ao ver-te sorrir,
Minha esperança cresceu.
Mas ao ver-te triste,
Foi porque alguém percebeu.

Porque não me respondes,
Fico preocupada.
Poque tenho medo,
Que um dia fiques envergonhada.

Foto de Flower Medeiros

Linda e delicada menina.

Eu a conheci tão jovem, tão meiga e inocente.
Sua alegria contagiava a todos ao redor.
Brincava de ser princesa, tinha um sonho,
Seu príncipe um dia viria buscá-la, montado em um cavalo branco.
Perdi essa menina e por muito tempo não tive notícias dela,
Uma noite a vi, fiquei feliz em revê-la.
Ela me pediu colo, me pediu que a não deixasse mais só.
Naquele momento não entendi o que me falava.
Como poderia deixá-la, se ela mesma quem quis ir embora.
Pedi para que me contasse onde ficou aquele tempo todo.
E em prantos:
_Eu estive no esquecimento,
onde o sol não brilha, onde a brisa é gelada,
onde tudo é muito feio e assustador.
Então perguntei:
_Porque escolheu ir para esse lugar mórbido?
Ela respondeu:
_Eu não tive escolha, você quis assim.
Num dia ensolarado brincávamos com outras crianças,
E um homem apareceu.
Você sorriu para ele, ele pegou sua mão,
falou em amor, em paixão.
Você se apaixonou, e escolheu viver com seu amor.
Naquele momento decidiu crescer e virou mulher.
Deixando-me para ser esquecida.
_Agora me lembro!
Aquele homem chegou em meu coração, como um meteoro
que rompe a superfície da terra e explode tudo por onde passa.
Queimando tudo, ele queimava dentro do meu coração,
Apoderou-se de todos os meus pensamentos,
De todas as minhas vontades, fui dele por completo
Fui dele até na alma.
Não tive força sobre mim mesma, não tive como escolher, entre ser você ainda,
Ou deixar tudo e amar de uma forma diferente e ser amada.
Mas se você viveu num mar gelado e escuro,
Também passei por momentos de angustias de sofrimento.
O mesmo homem que me levou as alturas me deu amor e uma nova vida,
Foi aquele que destruiu tudo que mais tinha de precioso “você”.
Abandonou-me,
Deixei de ser alegre, deixei de ser grandiosa,
Conheci o ciúme, o egoísmo, conheci o amargo da vida.
Minha inocência se extinguiu e a malícia paira em meu olhar
Não confio nas pessoas, não sinto nada em meu coração.
Tive saudades de você, tive saudades de nós,
Tive saudades de mim.

autora: Flower Medeiros

Foto de tathaaa

Anonimato do Mar

Como posso "amar" tanto
Um alguém que apenas
Passou por mim em cinco dias?

Cinco dias maravilhosos, belos!
Dias que jamais esquecerei
Você meu anonimato tá guardado
Tão bem guardado que nínguem vê!

A serra nos separou,
Mais uma vez o vento me robou,
Robou mais um amor!

Mais você, meu anonimato
O vento pode levar, a moça te beijar!
Mas não me importo, pois o que vivemos
Nem o tempo pode apagar
Meu anonimato do Mar!

Foto de Fatima Cristina

Camisa Branca!

Assim que cheguei à porta de casa percebi que estavas lá dentro. Rodei lentamente a chave na fechadura e nessa fracção de segundos fui assaltado por mil pensamentos. Estarias mesmo ali? Ao fim de tantos meses, depois de um silêncio tão grande? Claro que sim! O aroma do teu perfume é inconfundível e desde que cheguei ao Hall que fui invadido por ele.
Lentamente abri a porta e, como eu desejava, à minha frente estavas tu. Exactamente como sempre te imaginei. Tinhas a minha camisa branca vestida. Adoro ver-te com ela. E tu sabes disso, por isso a escolheste. As mangas levemente dobradas deixam ver a candura da tua pele, os botões, meio abertos, meio fechados, insinuam a curva do teu peito, a brancura do tecido deixa ver os contornos do teu corpo. Atrás de ti, e devido à claridade que entrava pela janela, visualizei a tua lingerie preta, as tuas pernas, e lá estavam as meias-ligas (huumm que sempre achei tão sexys).
Olhei-te nos olhos e percebi que lias os meus pensamentos. Tive vontade de te tirar a camisa branca, de te despir, de fazer amor contigo ali, no hall de entrada, e matar assim, todos os desejos, todas as saudades que tinha tuas. Mas tive medo de te assustar… (talvez por também eu estar assustado).
Aproximei-me, abracei-te com suavidade, com medo que fosses uma miragem e que eu estivesse a delirar. Com medo de te apertar com força e que tu te dissipasses como uma bola de sabão. «- É bom ter-te aqui.» Foi a única coisa que sussurrei enquanto senti o meu rosto tocar no teu. Senti o teu corpo tremer. Nunca percebi se tremias de frio, porque lá fora a neve baptizava os incautos que passeavam na rua, e tu vestias apenas a minha camisa branca, se tremias de emoção por me sentir ali tão perto. Não sei quanto tempo durou aquele abraço, mas senti que podia continuar assim o resto da noite… o resto da vida… e enquanto o abraço durasse, sabia que não ias voltar a partir.
Desprendeste-te do meu abraço e levaste-me para a cozinha. À minha espera estava uma mesa requintadamente preparada. Não esqueceste a elegância da toalha, a magia das velas, o meu vinho e o meu prato favoritos. Durante o jantar falaste de trivialidades e eu olhava-te sorridente e conversadora, com a minha camisa branca, e senti que não te podia voltar a perder, e que o teu lugar era ali.
Fui preparar o café. Continuei a observei-te e percebi que apesar do teu corpo estar ali tão perto, o teu espírito tinha-se ausentado. Vi o teu olhar perdido na janela, observando a Vida a fluir lá fora. Num flashback recuperei a memória dos dias em que te perdias na paisagem da minha janela.
«- É bom voltar a estar aqui.» Disseste, parecendo regressar. Por um momento senti a tua voz embargada e pensei que estivesses a chorar. Olhei-te novamente. Lá estavas tu, debruçada sobre a janela, com a minha camisa branca… e à contra luz voltei a ver os contornos do teu corpo…a tua lingerie preta… a renda das tuas ligas…Como uma trovoada inesperada de Agosto, aproximei-me de ti e tomei-te de assalto. Não pedi licença, não me fiz anunciar, tomei o teu corpo, no meu corpo, porque é meu, porque me pertence, porque ardia em desejo, porque quis fazer amor contigo desde que te vi ao entrar. E tu, entregaste-te como sempre fizeste, sem perguntar como nem porquê, deixaste-te ir como um rio que corre para o mar, como a folha que se deixa guiar pelo vento. E enquanto a neve gemia ao tocar nos vidros lá fora, tu gemias de prazer nos meus braços.
Fizemos amor ali, na mesa da minha cozinha, com a minha camisa branca a testemunhar aquela união dos nossos corpos. Levei-te para o quarto, para aquela cama tão fria desde que foste embora. Fizemos amor o resto da noite, como se quiséssemos recuperar todo o tempo perdido, como se tivéssemos medo que o tempo ainda nos voltasse a separar.
Adormeci exausto. Adormeci feliz. Estavas ali outra vez, em minha casa, no meu quarto, na minha cama, protegida pelos meus lençóis.
De manhã acordei… sozinho… uma brainstorming assolou os meus pensamentos. Teria sonhado contigo? Terias realmente estado ali? Teria feito amor contigo? Sinto tanto a tua falta que já não distingo os sonhos daquilo que é a realidade… mas parecia tão real… Fechei os olhos na esperança de voltar a sonhar contigo, aninhei-me no teu corpo imaginário, deslizei as minhas mãos pelo espaço que naquela cama te pertencia e senti, debaixo da almofada algo que me era familiar… Esbocei um sorriso. Levaste novamente o teu ser, o teu corpo, a tua alma, mas deixaste o teu perfume… na minha camisa branca.

Foto de Ednaschneider

Meu amor

Meu amor! Minha vida!
Minha paixão. Meu ponto de partida
Amo-te tanto!
Quero você por toda a eternidade!
Não quero juras, nem prantos!
Ao teu lado só felicidade.
Meu raio de Sol matinal.
Meu guia espiritual,
Meu oxigênio,
Meu amor, minha luz!
Meu gênio epiceno
Que tanto prazer em minh'alma produz
E ao êxtase me conduz.
És tudo isso e muito mais
São muitas as palavras para te qualificar.
É o porto e o cais.
E eu sou o mar
Em você me encontro
Quando estou perdida na imensidão
De meus pensamentos, quando estou em prantos.
Ancoro meu coração
E você acalma
A minha dor salgada
E deixa minha alma
Mais sossegada.
E nessas idas e vindas
Amo e sou amada.

24/06/07
Joana DArc Brasil*
*direitos reservados à mesma®

Foto de @nd@rilho

AMOR DE VERÃO

Ainda lembro, a ultima vez que a vi,
Era o fim do verão, a beira mar,
O vento abrandava o calor do sol,
O silêncio que imperava nos dizia tudo,

Aquela paixão de adolescentes,
Que vivemos intensamente,
Cada segundo daquele saudoso,
Os “eu te amo” sussurrados ao ouvido,

Os longos e apaixonados beijos,
Carinhos trocados por horas,
As noites quentes de corpos entrelaçados,
Os risos, enfim cada instante daquele verão,

Chegara ao fim, junto com a estação,
Aquele sentimento de vazio,
Foi tomando conta do peito,
A emoção da despedida, roubava nossas palavras,

Aquele abraço apertado,
Aquele beijo demorado,
Selou o maravilhoso verão,
Que descobri o que é amar ! ! ! !

Foto de Minnie Sevla

Fotografia

Minhas mãos claras, com dedos longos, seguram sua fotografia...
Você em uma praia um pouco deserta.
Já há algum tempo me perco e me acho
nesse mar de areias fofas, aqui bem perto...

Contemplo seu rosto
como quem contempla uma noite de luar.
Meus olhos brilham com a luz que reluz
Do teu olhar.

Contemplo seus lábios
carnudos, puro mel ,fonte infinita de desejo.
Contornos delirantes que me fazem
queimar em chamas que sinto e não vejo.

Contemplo seu peito
viril, bronzeado, pele de algodão.
Viajo na ansiedade de alisar-te
com minhas mãos.

Tudo convida
a deliciar-me numa noite de magia e emoção,
mas a distância, corda bamba com muitos nós,
faz-me arriar as asas num pouso triste aqui no chão...

Foto de Ednaschneider

Sentimentos

Oi meu amor, venho agora neste momento.
Dizer que estou sentindo o mais nobre dos sentimentos.
Não importa para onde vou.
O que sinto por ti é amor.

Estou andando nas nuvens, estou encantada.
Inebriada de paixão.
Passando por estradas antes não passadas:
A estrada do seu coração.
Onde vejo a paisagem da sua emoção.
E sinto a doce fragrância da retribuição.

A flor mais linda é o teu olhar.
Onde reluz o brilho do Sol sobre o mar.
Brilho este que vive a me encantar.
E neste encanto a brisa do verbo amar.

Sinto o gosto dos seus beijos
Em minha boca.
Gosto que me deixa com mais desejos
E esta paixão doce e louca.

Amo teu sorriso
Teus lábios, tua língua quente:
Que me deixa sem juízo
E depois me crava os dentes.

Eu me derreto, eu me esvaio.
Atendo teus apelos:
Eu me remexo, eu me contraio.
Sinto a maciez dos seus cabelos
Quando os dedos neles deslizo
E nessa busca incessante e sem juízo
Eu grito enquanto você me leva ao paraíso.

Joana DArc *
13 de junho de 2007
*Direitos reservados à mesma.

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