Mar

Foto de Sonia Delsin

MORRER

MORRER

O mar é azul.
Azul é o meu sonho de voar.
Voar, voar...
feito uma gaivota.
O cavalo trota, trota.
Sonhar... sonhar...
Voar... voar...
Estou perdendo altura.
Vou cair no mar.
Vou me afogar.
Afagar uma criança.
Uma que ainda mora em mim.
Que mora em minha alma.
Olhos, luzes, cores.
A vertiginosidade das coisas.
O tempo em sentido inverso.
O que é tempo? O que é espaço?
O que é trotar?
O que é voar?
O que é mar? O que é afogar?
Azul é o mar.
Voar é um sonho azul.
Sou gaivota.
Estou morta...

Foto de Carlos Lucchesi

Recomeço e Fim

Amo você tão certo como flores na primavera,
Como lavras de um vulcão,
Que descem aquecendo a terra.

É amor de raridade percebida,
Daqueles que acontece,
Uma só vez em nossas vidas.

Delírio em mim,
Febre descontrolada,
Inevitável,
Como copo que transborda na última gota dágua.

É mais sonhador do que o bravo Dom Quixote,
De fazer desnortear,
Seguir pro sul,
Querendo ir pro norte.

De perder o juízo,
Como caminhar na chuva forte em dia de granizo.

É fogo que queima sem doer,
Gemido de amor que dá prazer.

Razão do meu olhar perdido nos fins das tardes,
E de caminhar sem destino,
Pelas ruas da cidade.

É visão tão esperada,
Como o pássaro do seu ninho,
Ou de um náufrago,
Que avista as velas de um navio.

Meu espaço sagrado,
De alegrias e de dor,
Onde nem mesmo os deuses,
Ousaram fazer amor.

É a minha mordida na maçã do paraíso,
Inspiração que me alimenta,
Nos dias que preciso.

Minha insônia das madrugadas,
Sorriso de Poeta,
Que escreve pra sua amada.

É minha fortaleza,
Meu castelo medieval,
E minha fraqueza,
Pés descalços no meu quintal.

Meu canto de sereia,
Que busco no horizonte do mar,
Nas noites de lua cheia.

É minha miragem de oásis no deserto,
Menino perdido,
Que encontra o caminho certo.

Minha odisséia no espaço,
Rastros de cometas,
Que me guiam pros seus braços.

É meu maior motivo pra sorrir,

Escrever,

Existir,

Recomeço,

E fim...

Foto de Dennel

Adeus do turista

Linda cidade de sol e mar
Moça bela, simpática, singela
Que felicidade, foi em ti passear

Chegando a hora da despedida
Levo o peito cheio de recordação
Levo de ti São Sebastião
Alegrias de conhecê-la

Não digo adeus
Na esperança de voltar
Rogarei aos céus
Deixe-me presenciá-la

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de Dirceu Marcelino

PALAVRAS - VÍDEO-POEMA - III EVENTO LITERÁRIO DE 2008 - Dia dos Namorados - Inscrição para LU LENA e SEMPRE-VIVA a q. homenageio

1ª - PALAVRAS DE AMOR

Sinto-me fugidia e perco totalmente a razão
nessa minha vontade em te ter, percorro um vão
num êxtase que arde e fere de tanto te querer

Em lágrimas incontidas, que choram tua ausência
num corpo flamejando, implorando tua presença
insensatez essa, sobrevivo de esperanças oclusas

Assim, vou vivendo entre sonho e realidade,
essa ilusão é como a bruma que borda o amanhecer,
e vivo assim em passos lentos caminhando sem saber...

Flutuando em silêncio nessa utopia virtual,
és como um vírus que adentra meu mundo introspecto e real...
e assim vou soprando escritos ao vento nessa divagação,

Numa nuvem ilusória, onde o alvo seja teu coração
sentir o que sinto, não tem explicação e nem teoremas,
pois tudo o que digo e te escrevo, está em meus poemas...

E, por mais que eu tente escrever e expressar o meu desejo
uma brisa suave invade meu corpo em orgásticos lampejos
tu'alma enlaça-me com volúpia e paixão e vem me dizer:

- Palavras, pra quê...? (Autoria LU LENA )

2ª - PALAVRAS AO VENTO I - Respostas ao vento são iguais as que são colocadas em garrafas e jogadas ao mar

Eu sinto uma espécie de encantamento
Ao lembrar-me daquela única vez
Em que te amei e sinto aquele momento
Em que penso em ti e em tua nudez.

Tão remoto foi esse deslumbramento
Eis que tenho sim o dom de cupidez
Tão remoto foi esse deslumbramento
Eis que tenho sim o dom de cupidez

Infinita desse instante é o tormento
A romper minha vergonha e timidez
De pensar em ti relance e fragmento

D’um amor transcendente o invés
Do real em que hoje lamento
Essa dor que me causa tantas trepides.

3ª PALAVRAS AO VENTO II

São tantas as palavras sem sentido
Que ouves que acha melhor as apagar
Do seu acervo de escritos tão eruditos
Eis que cada uma é uma flor que tens de olhar,

Vedes cada rosto de seus queridos
Amigos e do teu amor a te assombrar.
Fluem delas para ti os ventos benditos
Que a fazem sem querer te despertar.

Vedes o tempo passado e perdido,
Que pretende de algum modo recuperar
Mas são como ondas dum vento invertido

A lançar contra ti as águas do mar,
Despertam e mexem com tua libido
Eclodindo nessa vontade de amar. (Autoria Dirceu Marcelino )

4ª - PALAVRAS AO VENTO III - DUETO

"Palavras ao vento rolam no espaço
Flutuam ao léu e dançam ligeiras
Sem notas e sem rumo ou qualquer compasso
Nos ventos do céu como em brincadeiras

Felizes de crianças que num abraço
Dançam sob o encanto de verdadeiras
Músicas, cantos d’amor no entrelaço
De almas tão puras sempre a navegar"

Sobre nuvens brancas e alvissareiras
Das palavras que aprendem antes de andar
Aqui ou em qualquer terra estrangeira

Como faremos para ensiná-las a captar
Tanto àquelas como as brasileiras
O significado uno do verbo amar (Autoria SEMPRE-VIVA e Dirceu Marcelino )

Foto de Dirceu Marcelino

DELÍRIO II - Resposta à poesia de LU LENA

*
*
*

Teus versos elevaram meus olhos ao céu
Eu precisei por meros instantes apreciar.
Ver o firmamento e as luzes do sobrecéu
Que a fazem como dizes nele levitar.

E te vi a dançar sobre as nuvens com um véu
De purpurinas que descreviam sob o luar
Palavras de amor e deixava um fogaréu
No lençol que se formava naquele lugar...

Lugar muito mais alto que um arranha-céu,
Mas são nuvens de algodão como ondas do mar
A vagar pela imensidão sem rumo ao léu

E deitada sobre ela te vejo a flutuar
Sedutora como o próprio e lindo troféu
Irradiando tua própria alma a quem vai te amar.

Foto de Graciele Gessner

Quando Eu Te Vi. (Graciele_Gessner)

A primeira vez que eu te vi,
Coração arquejou de forma diferente.
O seu olhar discreto me encantou.
Beijei-te com meus olhos de “chocolate”.

A primeira vez que eu te vi,
O meu corpo ficou em estado de alerta.
Um brilho no seu olhar, uma paixão bateu.
Você apareceu como um anjo na minha vida.

A primeira vez que eu te vi,
Repensei os meus objetivos,
Transformei a minha vida por completo.
O amor foi sendo cultivado na medida.

A primeira vez que eu te vi,
O nosso amor resistiu ao tempo.
Fomos atingidos pelo cupido.
Só quem ama sabe o que senti.

A primeira vez que eu te vi,
O nosso amor se revelou azul igual o mar!
A felicidade de viver essa história contigo me realizou.
A menina serelepe ama o seu lindo travesso!

29.03.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Manu Hawk

Haicai Verão 2

fim de tarde
sol aquecendo mar
ondas vermelhas

(por Manu Hawk)

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Respeitem os Direitos Autorais. Incentivemos a divulgação com autoria. É um direito do criador que se dedicou a compor, e um dever do leitor que apreciou a obra. [MH]
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Foto de Sonia Delsin

JÁ NÃO SOMOS

JÁ NÃO SOMOS

Se eu não me sentar para olhar o lago ele estará lá... me esperando.
Se uma estrela eu não ficar olhando... ela ficará lá.
Talvez me observando.
Se eu não deitar meus olhos no mar... ele ficará lá no seu vai e vem.
Me chamando.
Se eu não for te encontrar tu também não virás ao meu encontro.
E perderemos o encanto do que fomos, do que seríamos, do que já não somos.

Foto de Dirceu Marcelino

PALAVRAS AO VENTO II - Homenagem ao Poeta BIRA MELO = CARAMELO

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* Poesia inspirada em poemas de duas amigas e em BIRA MELO
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São tantas as palavras sem sentido
Que ouves que acha melhor as apagar
Do seu acervo de escritos tão eruditos
Eis que cada uma é uma flor que tens de olhar,

Vedes cada rosto de seus queridos
Amigos e do teu amor a te assombrar.
Fluem delas para ti os ventos benditos
Que a fazem sem querer te despertar.

Vedes o tempo passado e perdido,
Que pretende de algum modo recuperar
Mas são como ondas dum vento invertido

A lançar contra ti as águas do mar,
Despertam e mexem com tua libido
Eclodindo nessa vontade de amar.

Foto de Manu Hawk

Via-Láctea (Conto)

Ouvir que nos imaginou juntos, me fez viajar, deu asas à imaginação. Transportei-me para um local só nosso, cabível somente na sua e na minha imaginação. A princípio não vi nada, só você, deitado, lindamente nu, cabelos espalhados, perfume no ar, boca apetitosa, perfeita, sorriso maravilhoso. Levitei...
Estava no ar, sobre você, luzes irradiavam, música envolvia, aroma entontecia, e seus olhos chamavam. Como um raio encontraram os meus, paralisaram, entraram na alma, penetraram em todo meu ser, e como mil tentáculos me envolveram, puxaram, deliciosamente aterrissei em você.
Olhos nos olhos, mel e mar se chocando, queimando, lábios se procurando, línguas se encontrando, mãos se entrelaçando, apertando, corpos colando, roçando, suando, procurando um eixo, encaixamos. Tudo girou, voávamos juntos, corpos em sintonia, movimentos coordenados e maravilhosamente descontrolados, brilho no ar... Fusão! Cada centímetro de corpo e alma sendo explorado ao máximo, satisfazer os desejos era avassaladoramente apaixonante. Respiração ofegante, fadiga, abraço, serenamente aninhamos.
Só agora abri os olhos e vi que estávamos no meio do caminho, aquele caminho que nos separa, e para onde corremos quando queremos nos encontrar...em outros corpos, mas dentro da nossa imaginação.

(por Manu Hawk - 28/05/2004)

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