suadas chamas aqueceram-lhe
as manápulas,
o proletário estendia-se
à memória,
ao frio que derrete,...
o relógio solta-se,
desmistifica choros,
bate nos recantos
de ampulhetas,
e amacia os olhos
da prole,...
e o operário em bica,
que dos medos de bocas
esfomeadas faz veias que
pendem da íris purgante
do menino menos sonhador,....
aguenta enfim o que lesiona
a lembrança agitada,
sobressaltos findos,
com a chama a estalar,
o ar de prole cheira a atavio,
com uma névoa de hortelã-
pimenta a ribombar,...
por sábios sim nos tomam,
quem ladainhando desfaz medos,
mas se dizem mistérios de tudo isto,
talvez a vida não sejam ranhos
em barda ao anoitecer,....
o proletário pensa nestas ladainhas,
e com acenos, mãos,
mas mãos são mantas,
para acatar o fogo do inevitável,
e rasgar chamas,
brincar com o mole do tacto,
para lá e para cá,
morrendo