Maldade

Foto de Henrique Fernandes

SAUDADE DE AMOR

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O meu relógio em silêncio da madrugada
Alimenta-se da minha rude insónia imposta
Por uma falta imensa de ti no meu nada
Nas perguntas que faço ao escuro sem resposta
Vasculho meu espaço oco pelo teu toque
Com apenas tua presença nos meus sentimentos
Lamentando tua ausência em estado de choque
E realça desejo de te tocar nos meus momentos
Ao mesmo tempo neste remoinho de saudade
Evolui certeza que desmente esta distância
Que o destino nos proporciona com maldade
Dos impossíveis aos possíveis da consciência
Uma viagem a passo lento na alma que chora
Sem consolo nesta vontade de te amar
Faminto em jejum de conforto que devora
Meu rosto com desejo de agora te beijar
Neste nós longe ao invés de enfraquecer
Fortalece a razão do nosso cruzamento
Num nada frio de agora difícil de viver
Que superaremos após nosso momento
Envergando esperança perfumada de paixão
Um todo de uma reviravolta na nossa vida
Cheia de tristeza acorrentada ao coração
Mas próximos recompensaremos as feridas
Provocadas pela falta imensa de nós
E em breve nossa união brotará das fontes
Dizimando a saudade que dá luto da voz
Findando em amor esta viagem sem pontes

Foto de HELDER-DUARTE

O CULPADO

Eis que pequei de verdade!
Mas quem foi o culpado?
Eu, com toda a maldade,
Que ao meu ser dei, para por ela, ser ocupado.

Mas não fui, só eu! Oh vós sabei!
Fostes vós outros, que me fizeste morrer!
Isso eu e vós, temos culpa, entendei!
Pois eis que de vós devia nascer!

Povo! Povo! Povo! Sabei! Toda a verdade! Eu adulterei!
Toda a verdade! Eu morri, pois cai…
Vida perdi! Mas vós esposa minha! Compreendei!

Que em ti algo se passou e eu então falhei!
Vida perdi, porque pecado cometi…
Mas povo, sabei! No juízo eterno, eu convosco, lá estarei!

Foto de fer.car

POESIA

Poesia que cobre minha alma de doçura
Que me fez forte quando fraca me encontrava
Que deu vida aos meus dias e matou a saudade
Poesia, que é senão esta leve beleza em dizer verdades?
Que acarinha o mais frio coração e cala a maldade
Cada palavra escrita é uma gota de suor, de uma vida sentida
Um sentimento que se foi, outro que vem
A poesia que é prima da morte e do renascimento
Cada verso pronunciado, uma lágrima que eclode do peito
Um sorriso abrasador que demonstra o mais íntimo de um ser
Poesia é senão a nossa maior farsa descoberta
A metade nunca revelada e agora despida
O grito que ficou engasgado na garganta e ora solto ao vento
A loucura mais exagerado, o mundo sob a ótica de um palhaço
Poesia que me fez dizer em beleza a falsidade das pessoas
Ver num voar de pássaros a liberdade tão almejada
Mesmo no cinza ver o colorido
E na dor, a alegria
A Poesia que é simbolo de nova estação
Um arco íris no final de uma paisagem
Uma mensagem que já nem mais esperava ler ou ouvir
A Poesia que vive em meus dias
Porque poesia é tudo que eu vejo
É tudo que acredito e ninguém a tira mais de mim

Foto de Rose Felliciano

NÃO OLHE PARA TRÁS

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"Não olhe para trás
Nem se lamente
Você fez tudo consciente
Segue seu caminho agora

A ilusão te enganou
Não foi?
Achou mesmo que o amor
Estivesse à sua disposição?

Que engano meu caro...
O Amor é tão raro
Uma dádiva de Deus!

Lamentável o seu feito...
Plantou lamento e dor
Pensou apenas em seu viver....
E o que pretendia colher????

Não olhe para trás
Agora é tarde.
Segue seu destino e que a maldade
Não faça mais parte
Das suas ações.

Contente-se com os poemas
Retratos de uma história...
Pois o gosto, o perfume e o sabor
Daquele verdadeiro amor
Só mesmo na sua memória! " (Rose Felliciano)

*Mantenha a autoria do poema*

http://www.rosefelliciano.com/visualizar.php?idt=806958

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"OMBRO AMIGO"

“OMBRO AMIGO”

Oi amigo, será que ainda és meu amigo??
Depois de tudo que estou passando...
Tudo que perdi, não tenho nem mais abrigo...
Não é de graça que estou chorando!!!

Depois da ultima vez...
Perambulei pelas ruas...
Comi um dia outro talvez...
Dormi com frio encostado em paredes nuas...
Procurei um amigo e nunca mais achei!!!

Trabalho ninguém ousa me dar...
Não sou confiável e cheiro a azedo...
Comida jamais, a deixam estragar...
Mas ajudar-me, as pessoas têm medo!!!

Um dia destes vi o João, lembra-se???
Aquele que morou lá em casa no tempo da faculdade...
Virou-me a cara com medo de me encarar...
Talvez pensando que eu possa lhe fazer alguma maldade!!!

A vida é tão curta, não da nem pra esquecer...
Das coisas que passamos em nossa mocidade...
Dos erros que cometemos sem saber...
Das loucuras da pouca idade!!!

Agora em época de penúria...
Nem um ombro amigo estou conseguindo encontrar...
Acho que é por causa das minhas lamurias...
Sou um cara chato, ruim de suportar!!!

Foto de Carmen Vervloet

Rosa Azul

Rosa Azul

Quantas coisas me vêm à mente...
E de uma maneira mais veemente
A triste, a angustiante verdade...
Como é fácil fazer nascer...
Como é árduo fazer florescer
A rosa azul da amizade.

Será que ela não existe?
Será que a erva daninha sempre a sufoca?
Será que é rara nesse mundo triste?
Será que ninguém, com ela, mais se importa?

Mas é linda demais!
Não... Não... Morrer não pode jamais!
Através de séculos e séculos floriu...
À maldade dos homens corajosamente resistiu...
Será que hoje não gostam da sua cor?
Será por isso que destroem a flor?

Tenho vontade de me transformar em fada...
Penetrar dentro de cada coração
Transformar o egoísmo em nada...
Transformar em fraternidade a competição...

Realizar uma verdadeira metamorfose...
Modificar o ódio em amor...
Concretizar a sã gnose...
Do perdão, aumentar a dose...
Para que todos enxerguem a flor.

Colorir complexos com o vermelho da segurança...
Colorir frustrações com o verde da esperança...
Pincelar... Pincelar... Sobre o preto do ódio...
O branco da paz...
Apagar a falsidade que tanto mal faz!

E ver então florescer
A rosa azul da amizade
Desabrochando
Na luz do alvorecer!

Carmen Vervloet

Foto de Carmen Vervloet

AREIA DA PRAIA

AREIA DA PRAIA

Areia da praia, quanto mistério no seu silêncio esconde...
Mistério do mar que a beija e se vai sem dizer onde...
Mistério do vento que a acaricia e quase a enlouquece...
Mistério do sol que a aquece e depois no infinito desaparece...

Areia pura, que crianças felizes e infelizes, abriga.
Que correm , pulam, fazem castelos e jogam você para o ar,
Depois se vão, deixando-a na sua solidão perdida...
A procura de novos sonhos...
Que a inocência da infância sabe alimentar.

Areia morena tantas vezes profanada,
Tantas vezes massacrada, enganada, machucada,
Pela maldade dos homens, que a pisam...
Com o peso do egoísmo.

Areia, areia morena, areia menina,
Areia grossa, areia fina,
Areia, areia quente, areia fria,
Areia silente, que se falasse tanto diria.

Areia molhada, quem sabe talvez de chorar...
Presenciando desesperada a natureza a se acabar
Pelo homem cheio de ganância que já não tem olhos para ver
As coisas gratuitas e preciosas essenciais ao seu feliz viver.

Carmen Vervloet

Foto de Carmen Vervloet

FILOSOFANDO

Filosofando

Sou... O que penso
Que sou...
Alma despida...
Vagando
Na carícia do vento...
Sonhos...
Alegria...
Meu pensamento...
Magia...
Mania...
Íntimos desejos...
Arpejo a vida...
Andejo...
Sigo o coração...
Supressão
Da dor...
Busco o amor...
Semeio a flor...
Colho emoções...
Descarto vaidade...
Maldade...
Busco a beleza...
Grandeza
Do outro ser...
Não pago o ônus
De ser o dono
Da verdade...
Cultivo a afetividade...
Gosto de amenidades...
Excluo julgamentos...
Aborrecimentos...
Sou reflexo
De meus pensamentos!
Um grão
Do Universo...
Que canto
Em versos!

Carmen Vervloet

Foto de Inês Santos

E nu sente...

A minha alma e nu sente….
Dentro de um pequeno ventre….
Amor consome-se de amargura…
Triste fado, vida ternura…

Maldade procurei…
Inocência impura…
Que pedra, triste e dura…
Será até ao dia que morrerei?
- (isso já não sei!)

Quem sabe, alguém? mas quem…?
Mande gravar, escrever…
Na lápide onde estarei…
Inês eu sempre te amei…

Foto de Inês Santos

(antro)pofobia

(ANTRO)POFOBIA

Humanidade agonizante…
São espectros que se movem…
Com maldade transcendente e penetrante…
Belzedu com o nome do Homem…

Tu maltratas…
os sítios por onde passas!
És audaz e perspicaz…
Que abafas a beleza e a paz…

Criador da gruta medonha…
Escondeste nela com vergonha…
Menosprezaste o Mundo…
Agora, caíste num abismo profundo!

À ara te entregas, por ambição…
Tentas sonhar e voar…
Engrandeces o avejão!
Certamente, estas palavras…
Não te farão parar!
Por, isso continua o Mundo apunhalar!
Pois de certo nos desgraças!
Vais-te atular!
Apre!

Inês Santos

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