Maior

Foto de Rosinéri

PEROLAS DO INFINITO

Você voltou pelos longos caminhos a povoar meus sonhos
Numa festa que recebo toda a paz
Há tantos corações que se revelam em nome do amor
São lembranças guardando tempo e lembrando que
A conquista maior não é produto de acumulação
Mas de renuncia
A luz que guardou renova a cada dia a esperança
De novamente deitar em seus braços e
Ouvir as mais belas palavras de amor que,
Teceu em nossos corações.
E aqui estou, nesta vida, você procurando
As lágrimas do caminho querendo colher
perolas do infinito
E eu, vagando pelo tempo sem permitir que,
Os fogos do sentimento maior possa parar meu coração.
Sei que o futuro nos guardam surpresas
Deliciosos momentos que queria que você visse
Por si mesmo, meu amor.
É a brisa suavizando tua ausência.

Foto de darck_sector

Uma vida

Respiro a brisa do mar… Há uma vida que se renova! Para trás estão as pegadas marcas de cada passo que dei. Experiencias vividas, e também algumas feridas que ficam profundamente marcadas onde passei. Fixo o horizonte com vontade de o alcançar mas será que lá chegarei? Será que vale a pena lá chegar? No horizonte diz estar a felicidade é algo que poucos sabem. É uma batalha sem fim previsto! E um sonho para muitos inalcançável! É uma meta por nós próprio imposta! É um sorriso que nasce! Uma lágrima que cai de emoção! É algo que preenche o coração! Porém não é permanente! É apenas composta por breves momentos, é uma mistura de sentimentos, que vivemos instantaneamente! E é este o maior erro da humanidade, a maior ilusão! Ficam á espera de uma grande felicidade que pode estar em qualquer momento… resta-nos apenas estarmos prontos para a receber.

Foto de Rosinéri

ESCURIDÃO DA ALMA

Noto um ponto no infinito, tão brilhante e solitário
como a lágrima que desprende de meus olhos
e desliza pela minha face, como se tentando tirar dela
todos os vestígios do passado.
O ponto brilhante continua invisível, no entanto a lágrima,
Percorre meu rosto e tomba por terra, como tombaram
Tantas coisas na vida.
A longa distancia existentes entre eu e o ponto,
Talvez não seja maior ou menor, do que a que existe
Dentro de mim, a distancia das coisas no meu interior.
Nem talvez a escuridão do caminho seja menos escura que a
Escuridão do conhecimento das coisas que sempre acreditei
Muito conhecedora a expectativa da descoberta ainda
Continua de forma árdua,mas o caminho para a conquista
Amedronta-me.
Quem sabe um dia...

Foto de Rosinéri

FELIZ BODAS DE PRATA PARA NÓS

Você não é apenas um ser...
É alguém muito especial, minha maior emoção.
Meu maior calor, minha maior vontade.
É meu vigor ao mundo e as pessoas.
É o choque do meu coração pacifico
É a lágrima de um sentimento adormecido.
É o amor renascendo ao novo dia.
A luz da minha vida esperança e alegria
Minha grande paixão e minha maior saudade
A vontade de viver
Meu amor você é meu maior querer
Você não é apenas um ser
Mas o ser que eu amo
25 anos representa muito.

Foto de Falcão SR

Virgem Maria

Amanhece e ouço sinos badalando
convidando-me para a missa assistir,
pego o terço e pelas ruas vou rezando,
esse chamado não posso resistir.

Vejo no templo os olhos meigos de Maria,
a Virgem Santa que ilumina todo altar,
sinto na alma toda paz que Ela irradia,
emocionado me da vontade de chorar.

Amo-te tanto doce Virgem Imaculada,
que em Tuas mãos entreguei o meu destino,
Tu és a luz que ilumina minha estrada,
a companheira que não me deixa no caminho.

De joelhos te louvo e agradeço,
toda alegria que encontro ao meu redor,
por me concederes muito mais do que mereço,
porque acima do Teu, não existe amor maior.

A liturgia vai passando e vou seguindo,
implorando-te por um mundo de paz e luz,
porque Teu azul resplandece do infinito,
e Tu és mãe do sublime mestre Jesus,.

Ò Virgem Santa eu Te agradeço minha família,
pelos amigos perto de mim ou tão distantes,
que revigoram minh'alma com carinho e energia,
oriente-me para que jamais os desaponte.

Virgem Maria faça de mim mensageiro da esperança,
que a tristeza não habite em mais ninguém,
perto de Ti sinto-me novamente uma criança,
beijo os Teus pés implorando-te... Amém !.

Direitos autorais protegidos por lei.
Site do autor:
www.LuzdaPoesia.Com

Foto de Carmen Lúcia

"Novo Ano!"

Espero...persevero...
E quanto mais espero,
mais quero,
parto em busca do desejo
motivando-lhe a realização;
sem pressa, muita cautela,
indescritível espera...
parto sem dor, com muito amor!

Quanto maior a demora,
mais a alma aflora...
E canta...e chora...
Haja emoção!
Todos, um só coração,
a pulsar pelo que virá,
a bater pela mudança,
renovação da esperança.

Muita calma nessa hora...
Será agora?

Ei-lo que surge de mansinho,
pé ante pé, pra não abalar a fé...
trazendo nova bagagem,
vestindo nova roupagem,
despido de maquiagem,
universalmente novo,
pra começar de novo!

Celebração, dança festiva,
fogos, contagem regressiva...
Ri, chora, te comove!
Viva 2009!!!

Carmen Lúcia

Foto de LU SANCHES

Um dia daqueles!

Acordou assustada naquela manhã de inverno, olhou para o despertador e teve vontade de espancá-lo, pois já passava dos oito; deu um pulo da cama. Foi ao banheiro olhou para o espelho, sabia que o café da manhã estava fora de cogitação; Kátia estava com raiva, se já não bastasse os cobradores de ônibus estarem em greve geral, até o relógio resolveu voltar-se contra ela.
Sabia que não chegaria a seu destino a tempo, então resolveu apelar a Jéssica, amiga de infância que morava no apartamento ao lado e possuía um belo importado. Pronto, seu dia estava salvo, afinal aquela data era esperada com ansiedade. Ela funcionária dedicada com alguns anos de experiência, pronto para ser promovida.
Vestiu-se formalmente para a ocasião, pegou sua bolsa e mais que depressa bateu na porta da amiga. Bateu e bateu, mas nem sinal se Jéssica. Respirou profundamente três vezes para manter a calma. A solução agora era pedir a seu Joaquim para fazer uma corrida até o centro, ele taxista, senhor de boa aparência passava todos os dias debaixo de uma árvore à espera de um cliente.
Desceu pelo elevador e foi às pressas ao encontro de seu Joaquim, que não se encontrava no ponto. Provavelmente fora fazer alguma corrida, fato raríssimo, mas que naquele dia ocorrera.
Kátia que não era supersticiosa estava para mudar de idéia. De ônibus não tinha como chegar, sua amiga que nunca saia de casa tão cedo não se encontrava, seu Joaquim arrumara passageiro justo naquela manhã, seu carro sem previsão de sair da oficina.
Como chegar? Do que ir? Eram perguntas à procura de respostas. Kátia lembrou de sua bicicleta; fazia tempo que não á usava.
Pedalando pela cidade, notou algo estranho, diferente. Que será que estava acontecendo? A maior parte do comércio estava fechado, eram poucos os carros que circulavam pelas ruas. Mas a preocupação de chegar logo a seu destino era maior do que a curiosidade de saber o que estava ocorrendo.
Com aproximadamente duas horas de pedaladas, ela estava exausta e toda desarrumada; porém aliviada por estar chegando, cruzou a esquina andou alguns metros e em fim chegou pelos fundos como fazia todos os dias. E aquele era especial, pois não é todos os dias que se é promovida.
Mas algo estava estranho, a porta encontrava-se trancada e não havia ninguém no local. Kátia estressou-se começou a chutá-la e esbofeteá-la; ações que chamou a atenção de um moço que passava na calçada, que resolveu perguntar a ela o que estava ocorrendo e se ela era da cidade; posteriormente disse-a que aquela agência não abria aos sábados e nem aos feriados.

Foto de Carmen Vervloet

OLHOS QUE VEEM, CORAÇÃO QUE SENTE

No meu coração, gravada em felicidade, a fazenda Três Meninas! O casarão caiado em branco, portas e janelas pintadas em ocre, a varandinha, como mamãe chamava, com jardineiras repletas de gerânios coloridos e camaradinhas que caiam até o chão. Em frente à casa, estonteante jardim, onde borboletas faziam seu ritual diário, beijando com amor a cada exuberante flor, cena que meu coração menino guardou para sempre. As cercas todas cobertas por buguenvílias num festival de cores. Em seguida ao jardim, o pomar com gigantescas fruteiras (olhos de criança, enxergam tudo maior), mangueiras, abacateiros, laranjeiras, goiabeiras e tantas outras que não se conseguiria enumerar, onde com a agilidade da idade subia, não só para colher e saborear os frutos maduros, mas, para ver de perto os ninhos de passarinhos, que papai com sua profunda sabedoria, já me ensinava a preservar. Passava horas sobre os galhos das minhas fruteiras prediletas, principalmente goiabeira, que era só minha, ficava ao lado do riacho, onde também costumava pescar. Lá do alto, no meu galho preferido, junto aos pássaros, voava em meus sonhos de criança feliz!
Nos meus devaneios, fui mãe (das minhas bonecas), fui anjo (nas coroações de Nossa Senhora), viajei pelo mundo (sempre que via um avião passar), fui menina-moça (sonhando o primeiro amor). Na vida real fui criança feliz, cercada pelo amor e carinho de minha doce mãe, de meu sensível e amigo pai (ah! Que saudade eu sinto de você, pai), de minhas duas irmãs mais velhas que faziam de mim sua boneca mais querida, colocando-me sobre uma pilha de travesseiros, num altar improvisado sobre a cama de meus pais, onde eu era o anjo, na coroação que faziam de Nossa Senhora. Nesta época eu tinha apenas dois anos e se o sono chegava, a cabecinha pendia para o lado, logo me acordavam, pois não podiam parar a importante brincadeira.
Já maior, menina destemida, levei carreira de vaca brava, só porque me embrenhei na pasto, reduto das vacas com suas crias, para colher deliciosa jaca, que degustara com o prazer dos glutões. O cheiro da jaca sempre me reporta às boas lembranças da Fazenda Três Meninas... Até hoje tenho uma pequena cicatriz na perna, que preservo com carinho, sinal de uma infância livre e feliz. Desci morros em folhas de coqueiros, cavalguei cavalos bravos, pesquei com peneira em rio caudaloso! Ah! Tempo bom que não volta mais!...
Mês de dezembro. Tempo de expectativas e alegrias. Logo no começo era a espera do meu aniversário, da minha festa, do vestido novo, do meu presente, o bolo, a mesa de doces com os deliciosos quindins feitos por mamãe. Depois a expectativa do Natal, a escolha do pinheiro, do lugar estratégico para montar a imensa árvore, os enfeites coloridos, estrelas, anjinhos, bolas que eu ajudava mamãe a pendurar, um a um, com delicadeza e carinho, junto à certeza da chegada do bom velhinho, em quem eu acreditava piamente, com todos os presentes que havia pedido por carta que mamãe me ajudava a escrever. O envelope subscritado com os dizeres: Para Papai Noel – Céu
E depois era esperar a chegada do grande dia. Era o coração batendo em ansiedade, era a aflição de ser merecedora ou não da atenção do bom velhinho. Quando chegava o dia 24, sentia o tempo lento, as horas se arrastando, o sapatinho, o mais novo, sob a árvore, desde muito cedo, o coração batendo acelerado. Mal anoitecia, já deixava a porta entreaberta para a entrada de Papai Noel e corria para minha cama tentando dormir, sempre abraçada a minha boneca preferida, para acalmar as batidas do meu coração. O ouvido apurado para tentar ouvir qualquer ruído diferente. Era sempre uma noite muito, muito longa! Os olhos bem abertos até que o cansaço e o sono me venciam!
No dia seguinte, cedo pulava da cama. Que grande felicidade, todos os meus presentes lá estavam sob a árvore. Era uma festa só! Espalhava os presentes pela casa toda, na vitrola disco LP tocando canções natalinas, função de papai que adorava música... (Ah! Papai quanta coisa boa aprendi com você). Lembro-me bem de um fogãozinho, panelinhas, pratos, talheres que levei logo para o meu cantinho, onde brincava de casinha. Lembro-me também de uma boneca bebê e seu berço que conservei por muitos e muitos anos.
Todas essas lembranças continuam vivas dentro de mim, como se o tempo realmente tivesse parado nestes momentos de paz e felicidade. Os almoços natalinos na casa de meus avós paternos onde toda a imensa família se reunia em torno de uma enorme mesa. Vovô na cabeceira, vovó sentada a sua direita, tios, tias, primos e mais presentes para as crianças, comidas deliciosas, sobremesas dos deuses, bons vinhos que eu via os adultos degustarem, (depois do almoço, escondida de todos, eu ia bebericando o restinho de cada copo), arranjos de frutas colhidas no pomar, flores por toda a casa e depois minhas tias revezando-se ao piano, já na sala de visita, onde os adultos tomavam cafezinho e licores. A criançada correndo pelo quintal, pelo jardim, pelo pomar... Tantos momentos felizes incontáveis como as estrelas do firmamento! Momentos que eternizei no meu coração.
Hoje o tempo é outro, a vida está diferente. Muitos se foram... Outros chegaram... Os espaços estão reduzidos, as moradias se verticalizaram, as janelas têm grades por causa da violência, as crianças já não acreditam em Papai Noel, desapareceu o espírito cristão do Natal para dar lugar a sua comercialização, as ceias tomaram o lugar dos grandes almoços em família, da missa do galo...
Mas a vida é dinâmica e temos que acompanhá-la. Os grandes encontros de família são raros. As famílias foram loteadas, junto aos espaços, junto a outras famílias, junto à necessidade de subsistência.
Nada mais é como antes, mas mesmo assim continuamos comemorando o nascimento do Menino Deus, em outros padrões é verdade, mas com o mesmo desejo de que haja paz, comida e felicidade em todos os lares.
Feliz daquele que tem tatuado nas entranhas da alma os venturosos natais de outrora vistos por olhos que vêem, olhos atentos de criança, sentidos com a pureza do coração!
Olhos da alma, sentimentos eternizados!...

Carmen Vervloet
Vitória, 23/12/2008
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS À AUTORA

Foto de carlos alberto soares

AMOR SINCERO

EU NÃO QUERO BEIJOS,
QUE NÃO SEJAM PARA MIM.
NÃO VOU MAIS OUVIR HISTÓRIAS
QUE NÃO TENHAM UM BELO FIM.

EU NÃO QUERO MAIS
FERIR MEU CORAÇÃO,
FALSOS OLHARES,
TAMBÉM NÃO QUERO NÃO.

É PRECISO OLHAR PARA AS PESSOAS E DIZER:
QUE NEM TUDO É TRISTE,
EM UM CANTO DA ALMA,
A FELICIDADE EXISTE.

VOCÊ É CUMPLICE DA MINHA FELICIDADE,
PORQUE ME ENSINOU A AMAR VOCÊ.
SE APRENDI, NÃO SEI DIZER.
MAS QUANDO ESTOU LONGE,
FICO LOUCO PARA ESTAR COM VOCÊ.

AGORA QUE VOCÊ ESTÁ AQUI,
SEM QUERER TENTO FUGIR,
MAS COMO ME ESCONDER ?
SE SEM VOCÊ MEU CORPO
NÃO CONSEGUE MAIS VIVER.

NÃO QUERO MAIS FICAR COM ALGUÉM
QUE NÃO QUEIRA A MINHA COMPANHIA,
QUERO ALGUÉM COM VOCÊ,
QUE QUEIRA SER SÓ MINHA.

QUANDO VEJO A SUA BOCA,
A SAUDADE DIZ ADEUS,
NUM INSTANTE, VEJO OS MEUS SONHOS,
SEREM TAMBÉM SONHOS SEUS.

NÃO EXISTE SOLIDÃO,
QUE O SIMPLES TOCAR DO SEU CORPO,
NÃO ME FAÇA ESQUECER.

NEM HÁ TENTAÇÃO MAIOR,
QUE SEJA A DE TE QUERER.

Foto de ronaldofgom

O AMOR É MAIOR QUE O TEMPO

QUISERA EU PODER REVÊ-LA
ENCONTRAR-TE NOVAMENTE POR ESSES MEUS CAMINHOS QUE SIGO A BUSCA DE SONHO OU ILUSÃO.
MAS, APENAS NO MUNDO DOS SONHOS
POSSO TOCAR OS LÁBIOS RISONHOS.
OS OLHOS, PARA MIM ÚNICOS NO MUNDO,
SÃO APENAS LEMBRANÇAS COLORIDAS
E AINDA QUE SE PASSEM MIL VIDAS, PERMEARÃO O MEU SER
POIS O MUNDO REAL ESTÁ CADA VEZ MAIS LONGE DE MIM
E ASSIM,
JÁ NEM SEI QUAL É A REALIDADE: SERÁ ESSE
TRISTE DESPERTAR PARA OS DIAS?
SERÃO OS DEVANEIOS DE MINH’ALMA
QUE TE BUSCA A TODO TEMPO?
O AMOR É MAIS SIMPLES QUE QUALQUER PAIXÃO,
MAS COMO DIZER AO MEU CORAÇÃO
QUE O AMOR É MAIOR QUE O TEMPO????
Autor: RONALDO GOMES

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