Maior

Foto de Sentimento sublime

Sobrevida! AIDS! Osvania Souza

Sobrevida! AIDS!

Foi apenas uma picada
Uma seringa já usada.
Amor feito sem camisinha
Não foi falta de informação.
Foi apenas de prevenção.
Você entregou sua vida.
E também seu coração.
Em troca de um sobreviver.
E nas mãos caridosas você foi ter.
Um carinho, um abrigo uma atenção.
Será esse seu maior castigo.
Por você não se amar?
Sobreviver é não poder ter.
Tudo aquilo que os outros terão.
Você talvez verá ou não.
Teus filhos nascer e crescer.
Também com AIDS ou não.
No dia das mães!
A ela você não mais abraçar.
Nos natais e festas você não comemorar.
Pra você!
O colorido da vida acabou.
Em um buraco negro.
As coisas boas da vida você colocou.
Viveu de ilusões perdidas.
Não amou sua própria vida.
Só te resta agora.
Simplesmente sobreviver.

Osvania

Foto de Sentimento sublime

Heroi do cotidiano! Osvania Souza

Herói do Cotidiano!

Seja você mesmo pessoa simples.
Que sorri sofre e chora.
Que luta, cansa e não desiste.
De ser na vida feliz insiste.
Você um homem de sorte!
Que não fica esperando a morte.
Colocando o pão na mesa.
Suor digno com certeza.
Em tuas idas e vindas.
Não pára para curar tuas feridas.
São marcas da luta pela vida.
Tentando sobreviver.
Sai cedo chega ao anoitecer.
Mal tem tempo de ver teu filho crescer.
É teu orgulho sempre maior.
Vê-lo alimentado com teu suor.
Quando te achares cansado.
O futuro virou passado.
Não teve tempo de abrir a cortina.
Da vida que passa e você não vê.
Digo a você herói do cotidiano.
Mesmo que seja dura esta luta.
Seja feliz nada custa.
Guarde um tempo só pra você.

Osvania

Foto de Sirlei Passolongo

Raio de Sol

     

Quando a manhã desperta
O cheiro do café... A rua
ainda deserta.

O girassol dormindo
a espera do sol
A lua se despede
no clarear da aurora.

As estrelas,
feito botões se fecham
acorda a passarada
o dia recomeça.

Eu sinto sua boca
Com gosto de café
Sussurra-me bom dia!
a fazer cafuné.

E o Artista maior
já tinge o sol no leste
e de luz o céu veste
O girassol sorri,
do sol jamais se perde.

Assim é o seu olhar,
me ilumina e protege
tinge o meu sorriso
Da paz,
que seu amor
concede.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora
     
     

Foto de Sonia Delsin

COM NATURALIDADE

COM NATURALIDADE

Sabe o que eu te dei?
Eu te dei meu sorriso.
De presente... assim com a maior naturalidade.
Era preciso mais que isso?
Era?
Na vida muito pouco se guarda. Muito pouco se guarda de verdade.
É preciso muito pouco para se ter felicidade.
É preciso ter a leveza.
É preciso ser como a natureza.
Natural.
Não existe felicidade artificial.

Foto de Dirceu Marcelino

ESTÓRIAS QUE SE REPETEM

“ESTÓRIAS QUE SE REPETEM”.

Este conto se baseia na estória de “Eros” e “Lara” e de “Marcílio”, os dois primeiro personagens fictícios de nossa poesia denominada Súplica.
As estórias de “Eros” e “Marcílio” podem ser comparadas a do francês Jean Genet .
Sabe-se que “Genet nasceu de uma união ilegal. Sua mãe abandonou-o na primeira infância, tendo sido criado até a adolescência por uma família substituta e depois teria passado alguns anos em orfanato do governo, em Paris. Sempre se sentiu ‘um enjeitado’, pois seus irmãos adotivos o chamavam de ‘bastardo’, consideravam-no “ovelha negra” da família, a quem imputavam os atos mal feitos que fizessem e consta até que fora vítima de violência sexual”.
Aos poucos até os demais membros da pequena comunidade passaram a lançar-lhe a responsabilidade de todos os atos anti-sociais que aconteciam na localidade e passaram a chamá-lo de “ladrão” e “homossexual”. Desse modo, não tendo pai, não mantendo contatos com a mãe, sem ninguém com quem se identificar, foi assumindo a única identidade que poderia internalizar.
Porém, nosso personagem “Eros”, apesar de ter estória muito parecida com a de Genet, ao contrário, tinha pais e vários irmãos. Aliás, estes se destacavam no pequeno vilarejo em que moravam por serem trabalhadores, construtores de “calçadas de pedrinhas”. Eram muito requisitados para fazer seus serviços e “Eros”, com cerca de quatorze de idade podia ser visto acompanhando-os quase todos os dias pela manhã quando a família saia para o serviço diário e só à tardezinha retornava para casa.
Ao entardecer observa-se que “Eros” se associava ao grupo de adolescentes do bairro, pequeno grupo da vizinhança, grupo de amigos, autênticos. Passava a gozar dos folguedos juvenis típicos daquela região e sempre terminavam as brincadeiras em “peladas de futebol”. Após as mesmas, permaneciam por algumas horas conversando, raramente seu grupo mantinha contatos com meninas, apesar de que nas proximidades e no mesmo horário formar-se outro grupo de moças.
O primeiro dos adolescentes que passou a se associar com as moças foi “Eros”, que logo começou a namorar uma delas, a mais bonita por sinal – “Lara”. Esta aos dezesseis anos se destacava por sua beleza. “Eros” também era um rapaz bonito e logo começou a namorar “Lara”, um casal lindo de namorados e inseparáveis. “Lara” engravidou e apressou-se o casamento que sequer havia sido programado. Casaram-se e passaram a morar em uma casa doada pelos irmãos de “Eros”. Tiveram um casal de filhos, duas crianças que se destacavam por sua beleza e gentileza.
No mesmo período em outra pequena cidade vizinha eis que surge - “Marcílio”. Também, ao contrário de GENET, tinha pais. Mas eram ambos sexagenários. Alguns dizem que essa é uma grande dificuldade de pais que concebem muito tardiamente, pois quando alcançam a terceira idade já não tem energia suficiente para cuidar dos filhos adolescentes e acompanhá-los nos primeiros anos e após atingirem a maioridade. Parece-nos que foi o que aconteceu com “Marcílio”. Não teve o privilegio de ser assistido por seus pais já idosos, na sua infância e adolescência.
Mesmo sendo um belo rapaz, ao contrário de “Eros”, não se interessou por namoradas. Ao contrário, diziam que se interessava por rapazes. Apesar desses comentários na realidade nunca ninguém comprovara tal fato. Destacava-se no colégio onde estudava por ser inteligente e vivaz. Logo começou a ser chamado pelos colegas adolescentes de “Marcília”. Percebeu-se que não se preocupava com essas difamações, e aos poucos foi assumindo essa “identificação diferencial”. Como Genet assumiu a identificação de homossexual.
Porém, mais grave do que a assunção dessa identidade foi o fato de “Marcílio”, num mecanismo de fuga e evasão, passar a fazer parte de outro grupo pernicioso, uma “gangue” de usuários de drogas.
Talvez, tenha passado a associar-se a este grupo inconscientemente, induzido pelo casal que praticamente o adotou, fazendo-nos lembrar do slogan que hoje vemos afixados nas traseiras de ônibus caminhões e em alguns locais públicos:

“Adote seu filho, antes que ele seja adotado”.

“Marcílio” após ser adotado pelo casal, de alguma forma começou a se relacionar com outros jovens, pessoas de outra cidade, maior e próxima, e prosseguindo naquele mecanismo de busca de identificação, e de evasão, passou a fazer parte de um grupo formado por pessoas de fora do circulo familiar e da comunidade local, membros clandestinos, ocultos, que compareciam à pequena cidade para adquirir alguma coisa que só o “respeitável casal” comercializava muito livremente, pois além de vendedores de roupas – mascates – também eram respeitáveis no círculo dos ricos, dos mais abastados, pois moravam em uma das mais belas casas da pequena cidade e assim seus relacionamentos se estendiam aos altos círculos sociais.
Provavelmente, os pais legítimos de “Marcílio” gostaram do interesse do casal por seu filho, mesmo porque além de morar bem, do aparente sucesso material o varão exercia respeitável cargo público.
Com bom grado deixaram que “Marcílio” com eles permanecesse, trabalhasse, até morasse. Pensavam que ele trabalharia no bar, dormiria na casa do casal, mas na realidade o jovem passava os dias no bar, no recinto de jogo e à noite passava ao relento a perambular pela outra cidade vizinha, a “trotoir” pela praça e pelas ruas quase desertas até o amanhecer.
Ainda que se resumisse à jogatina ou a promiscuidade sexual o casal de velhos não teria muito com o que se preocupar. O problema era ainda mais grave. “Não percebia o velho casal que seu filho passava por problemas individuais que ‘induzia-o’ à fuga e ao refúgio no consumo de estupefacientes e ao cometimento de infrações conexas”
Aos poucos o respeitável casal que o “adotou” começou a utilizar “Marcílio”, para outros comércios que faziam além das vendas de roupas, que ofereciam para seus clientes de casa em casa.
Percebeu-se então que era um comércio clandestino e ilegal quando alguns cheques emitidos pelo casal foram objetos de registro de boletim de ocorrência na delegacia de polícia local e nas investigações procedidas constatou-se que apenas a assinatura era verdadeira, as demais escritas eram todas falsificadas. O casal dono do cheque, mesmo prejudicado desejava apenas resgatá-los, mas de forma alguma queriam que fosse aberto inquérito. Pois diziam que não pretendiam responsabilizar o adulterador, pois este era “Marcílio” “seu filho adotado” que já tinha naquela ocasião algumas passagens nesta mesma delegacia, por pequenos furtos e não pretendiam prejudicá-lo ainda mais. Por que será?
Ninguém sabia o que estava acontecendo, pois, geralmente, esses atos anti-sociais são imperceptíveis aos que não conhece a subcultura da localidade.
No seio dos grupos secundários que se interligam de modo imperceptível, através de um mecanismo de “transmissão cultural”, “alimentam uma tradição delinqüente com o seu peculiar sistema de valores anti-sociais, que se transmite de uma geração de residentes à seguinte”.
Na realidade “Marcílio”, não era apenas um pequeno delinqüente, hoje reconhecemos, também era vítima. Vítima tão culpada quanto aos delinqüentes traficantes de drogas. Durante as investigações dos estelionatos praticados por “Marcílio”, percebe-se que ele usava apenas camisas de mangas longas, com o propósito de esconder as inúmeras marcas de picadas intravenosas nas dobras dos cotovelos.
Mas como de fato cometera delito de estelionato, foi indiciado em Inquérito Policial e respondeu ao respectivo processo criminal.
“Marcílio” até então conhecido como “homossexual”, agora, também, passou a ser considerado “toxicômano” e “ladrão”. Embora a comunidade local o rejeitasse como sempre, surgem não se sabe como, pessoas abnegadas que espontaneamente oferecem ajuda nas horas de desespero e assim com colaboração de representantes de uma grande indústria local, conseguiu-se sua internação na instituição especializada na recuperação de toxicômanos.
Lá permaneceu por algum tempo nesta instituição, esperando o julgamento do mesmo processo a que respondeu, sendo condenado, foi recolhido à Cadeia Pública da Comarca, para cumprimento da pena de um ano e quatro meses de reclusão. Permaneceu recolhido no regime fechado até ser beneficiado com progressão para o regime de prisão albergue e passou a pernoitar na casa de albergado.
A Casa de Albergado era uma das poucas existentes, que pouco a pouco foi desativada, como as demais.
No mesmo período em que “Marcílio” permanecia internado, o “respeitável casal” que o adotara, também, foi preso, em flagrante por tráfico de entorpecente e ao final condenados as penas de três anos.
A “Respeitável Senhora” depois de um mês de reclusão na cadeia local foi transferida para uma Penitenciária Feminina do Estado. Lá teve algumas dificuldades de relacionamento com as demais reclusas, em face de ser esposa de funcionário público. Porém, com apenas nove meses de reclusão ela foi beneficiada com prisão albergue domiciliar e retornou para sua casa.
O “respeitável Senhor”, também, beneficiado com prisão albergue domiciliar, permaneceu preso apenas por um ano e dois meses.
Atualmente, ambos vivem felizes na mesma casa e continuam a ser respeitados na pequena comunidade. Consta que não reincidiram.
Ocorreu que, enquanto o respeitável casal saía do sistema prisional, logo depois, “Marcílio” ingressava, justamente, em razão daquele cheque adulterado cuja vítima era a “Respeitável Senhora”, pois fora condenado por estelionato.
Neste mesmo período Eros deu entrada na mesma cadeia em que estava recluso Marcílio, chegando a morar por pouco tempo juntos na mesma cela. Em razão disso saberemos a seguir o que acontecera com Eros.
“Eros” e sua bela mulher, também eram fregueses do respeitável casal e, provavelmente, além de roupas compravam outras “mercadorias”.
Logo a toxicomania de “Eros” o subjugou.
Inicialmente, por não conseguir acompanhar seus irmãos no trabalho de construção de calçadas, passou a ter dificuldades financeiras para suprir as necessidades da família e, provavelmente, para adquirir as substâncias entorpecentes de que necessitava, então passou a praticar pequenos furtos. Logo foi indiciado em inquérito. Mas sua primeira prisão ocorreu por porte de entorpecente. Tal infração era afiançável, porém, como nenhum de seus familiares se prontificou a pagar o valor arbitrado, chegou a ser recolhido à cadeia pública.
Consta que nessa oportunidade um dos presos, também oriundo da mesma comunidade, tentou seviciá-lo sexualmente e por resistir com afinco aquele não conseguiu seus intentos. Saiu da cadeia, invicto, mas marcado por uma das mazelas da prisão. Ainda dizem que a cadeia regenera, não foi essa primeira experiência de “Eros” o suficiente para ele.
Pouco dias depois, novamente ”Eros” foi preso por violação de domicílio. Desta vez, consta que o presidiário “Bárbaro” investiu sobre ele com intenções inconfessáveis e para resistir ele fingiu que estava tendo um ataque convulsivo, inclusive, espumando pela boca. Nesse estado foi socorrido e de alguma forma separado de ala da pequena cadeia, onde não poderia ser alcançado por seu algoz.
Ao saberem do sucedido seus irmãos e esposa fizeram esforços para pagar advogado e libertá-lo. Porém, consta que sua bela esposa inconformada do ocorrido, ou seja, com as constantes tentativas de sevícia a que o marido sofria, ameaçava-o abandoná-lo, caso não se corrigisse e retornasse à cadeia.
Foi o que ocorreu, pois decorridos mais alguns meses, outra vez “Eros” foi preso em flagrante por furto. Neste terceiro período consta que, totalmente, subjugado foi presa fácil de “Bárbaro”. Pior do que isso ao saber do ocorrido, sua esposa, o abandonou de vez. Logo arrumou outro companheiro.
“Eros” não foi abandonado apenas por ela, mas também, por seus irmãos e pais. Abandonado, não tendo trabalho e condição de comprar drogas, tornou-se um verdadeiro alcoólatra “bêbado de rua” e nos quatro ou cinco anos que se seguiram, retornou à prisão por flagrantes e condenações por furtos e uso de substância entorpecente.
Este foi o relato de “Marcílio” do ocorrido com Eros, porém, reservou-se a contar se “Bárbaro” tentara alguma coisa contra si. Chegou a dar a entender, que, o que importava saber sobre isso, se ele já era conhecido como “homossexual”.
Infelizmente, não foi longo o período de observação de “Marcílio”, pois ele que era conhecido como “alcagüete”, algum tempo após revelar esses casos que segundo a subcultura carcerária deveria permanecer oculto, e ainda por dar informações sobre outros delitos praticados na região, principalmente os relacionados ao tráfico de entorpecente, em certa data ao ausentar-se, descumprindo o horário de entrada na casa de albergado, foi morto num bairro de uma grande cidade próxima.
“Marcílio” morreu por “over-dose’ de cocaína, mas segundo dizem poderia ter sido forçados a tomar uma dose excessiva, ou seja, fora assassinado. Por quem? Não se sabe, pois esta é uma das estratégias do crime organizado.
Casos como o de “Eros” e “Marcílio” nos fazem lembrar e comparam-se com o de Jean Genet, mas agravados por serem estigmatizados, além de ladrões e homossexuais como “toxicômanos”, “alcagüetes” qualidades negativas que não são aceitas na sub-cultura carcerária, colocando-os na última categoria da hierarquia existente entre eles.
Estórias como de “EROS” e “MARCÍLIO” mesmo fictícias comprovam a dura realidade de nossos dias, mas o que é interessante são estórias que se repetem. Repetem...

Foto de casper

Afinal os milagres existem.

"Amo-te", "adoro-te", "quero-te", "desejo-te".

Palavras gastas e que te digo todos os dias e não me canso de as dizer, mas por muitas mais que te diga nenhuma delas consegue efectivamente reflectir o amor que sinto por ti.

Fazes-me acreditar que o amor puro, sincero e verdadeiro entre duas pessoas afinal não é ficção, nem um conto de amor ou de fadas, afinal ele existe mesmo e devo a ti e só a ti esta surpreendente descoberta.

Desde o momento em que te conheci (abençoado dia) quanto melhor te conheço mais te quero, quanto mais estou contigo a certeza que contigo mais quero ficar, fazes-me bem e quero que te sintas sempre bem do meu lado.

És a Mulher que nunca pensei que se iria cruzar na minha vida e que o amor verdadeiro me fosse passar ao lado e afinal espanto dos espantos, os milagres acontecem e tu és a prova que os milagres afinal sempre existem.

Amor amo-te e o sentimento é muito maior do que a palavra possa significar, obrigado por fazeres parte da minha vida.

(ricardo vilela)

Foto de Dirceu Marcelino

SANTA MULHER

“Ó Virgem Maria”. Muitas pessoas se perguntam:
Poderão ser comparada à mulher atual?
Àquelas que ao lado dos maridos labutam,
Fixando sua posição intelectual.

Foi mulher que assumiu com fortaleza
E determinação a responsabilidade,
De gerar o filho de Deus, maior grandeza
Celestial, que viveu junto à humanidade.

Como podem ser proposta à imitação?
Se de teu ventre Nosso Senhor Jesus nasceu
E nunca tiveste qualquer ambição.

Imitar Maria, não é viver o que ela viveu
Mulher... Mas viver com muita disposição
Seguindo os vários exemplos que ela nos deu.

Foto de renatoype

Fênix Apaixonada

Nasci para ser simbolo
Por chamas meu corpo é formado
Posso voar sou livre pra isso
E em meus voos descobri meus dons
Descobri que sou eterno
Meus inimigos podem me ferir e até matar
Mas das cinzas eu renasço mais forte e poderozo
E juvenesso com todas as minhas lembranças
Só que nesses voos descobri algo novo
Não sei se é bom ou ruim mas me faz bem
O nome disto é amor
Com ele voei mas alto do que podia
E descobri assim minha maior fraqueza
E quero morrer e renascer novamente
Mas dessa vez como humano
Pois ainda que morra sem poder renascer
Estarei feliz pois terei você...

Foto de Naja

CONSCIÊNCIA E VERDADE

Toda vez que sentirmos dificuldades em determinadas situações, será o momento em que estaremos aprendendo a sermos verdadeiros. .Encontrar a verdade significa iluminar todas as situações; é situar-se num nível de compaixão. Ao atingirmos esse nível, atingimos junto a nossa verdade mais profunda, agindo de acordo com a verdade chegaremos a alegria, a paz e serenidade que tanto almejamos, podendo essa verdade manifestar-se a nível de sentimentos. Para encontramos essa verdade interior, para crescermos, não há a necessidade de sofrimento, pois o caminho que nos conduz à verdade mais profunda é a nossa consciência, quanto maior a integridade de nossos atos, mais evoluidos seremos. Em toda situação de nossa vida em que temos que agir com postura sincera, o que nos fará alcançar um nível mais profundo de nossa consciência, será a hora de aproveitarmos para um crescimento e aprendizagem. As situações de sofrimentos, dolorosas, difíceis nos forçará a essa tomada de decisão.
A questão não é saber quem é certo ou quem errou e sim, se estamos nos recusando a enxergar em nosso íntimo a nossa necessidade.
Por exemplo: se desejamos a atenção de alguém, o seu carinho; em vez de agirmos a favor dessa conquista, fazemos exatamente o contrário com atitudes desfavoráveis a nossos propósitos, nos recusamos a aceitar essa necessidade, nossa verdade mais profunda que justamente é: de fato precisamos dessa pessoa, de sua atenção e enquanto não aceitar essa condição continuaremos sofrendo.
Ao aceitarmos essa necessidade, que precisamos dessa pessoa, usando de toda a nossa sinceridade e integridade, estaremos dissolvendo o nevoeiro que se interpunha entre nosso bem estar e sofrimento.
A grande recompensa é que ao aceitaros essa necessidade plenamente, poderemos evoluir e dar e receber carinhos, afeição, amor.
Quando magoamos a quem amamos, estaremos principalmente magoando a nós memos. Jamais seremos desvalorizados ou desprezados se não nos prejudicamos nos trazendo os sofrimentos e deixando-se amar e amarmos também. O drama de nossa vida é o reflexo de nossa várias atitudes durante todo o tempo,
É essencial que ao dizermos alguma coisa a alguém usemos palavras amáveis, de maneiras carinhosas para expressarmos nossos desejos, e seremos da mesma forma tratados.
Respeitarmos nossas vontades mais profundas, aceitar nossa realidade só nos fará bem e a quem gostamos.
Se não pudermos encontrar esse caminho sozinhos, o ideal para conseguirmos nossa plena felicidade, nossa calma interior e termos paz e equilíbrio é procurarmos a ajuda de um especialista, psicanalista e com ele, chegarmos a nossa consciência e a nossa verdade. Não somos donos da verdade, não fomos criados para viver em isolamento, somos seres que se necessitam mutuamente e que precisam de ter e dar amor, carinho e amabilidades não farão mal, muito pelo contrário nos trará a tão sonhada felicidade, que está dentro de nós, basta que sigamos nossa consciência e que possamos entender isso. Daremos e receberemos amor , amizade, afeição e o carinho de quem amamos.

Bibliografia: estudos realizados no curso preparatório Mente Sadia

Foto de Osmar Fernandes

Síndrome do medo (1999)

Síndrome do medo
Redigido em 1999

A síndrome do fim do mundo
Atemoriza as pessoas deste milênio.
De geração em geração,
O tormento foi sempre o mesmo.
O homem está com medo.
Aumenta o número de religiões.
Por que, Senhor?!
Tudo o que nasce, morre.
Tanta vida vive na morte.
A vida está no fim?
O destino eterno é o cemitério?
Tanto segredo, mistério.
Tanto sonho não tem sorte.
Por que, Senhor?!
1999 anos da Era Cristã.
Segundo algumas profecias
Inicia-se a Era Satã.
É bala perdida que mata.
É seqüestro que abala...
Esqueceram-se do Messias?
Por que, Senhor?
Os seus filhos estão em pânico.
Doenças incuráveis se proliferam.
Drogas matam inocentes.
São crianças sem escola.
Outras, cheirando cola...
É desemprego, sem-teto, sem-terra,
Sem-comida, terremoto, guerra...
Por que, Senhor?!

Estupros, incêndios, suicídios.
A família está perdida.
Filho mata pai, pai mata filho...
A convulsão social é planetária.
A ciência inventa vida em estufa...
Bebê de proveta e clones ela cria, recria.
Por que, Senhor?!
Falsos profetas vendem a Bíblia.
A violência virou vício.
A Besta... Reina aplaudida.
A guerra nuclear está por um triz.
O homem já se engravida!
A mulher?!... Virou mãe de barriga de aluguel.
O ser humano está mesmo perdido.
Por que, Senhor?
Por que tanto sofrimento?
É porque o homem
Esqueceu o Seu maior mandamento:
“AMAI-VOS UNS AOS OUTROS, COMO EU VOS AMEI.”
Por isso está no fim?
Perdoa-nos, Senhor!!!

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