Mágicos

Foto de Graciele Gessner

O Tempo é o Sábio. (Graciele_Gessner)

O tempo é precioso!
Cada minuto vivido
Pode ser ou não momentos mágicos.

O tempo nos tira a beleza...
Cada instante uma nova lição,
Uma nova aprendizagem,
Para não cometer os mesmos erros.
O tempo nos tira a juventude,
Mas no interior permanecemos belos.

O tempo está passando,
Não se esqueça da terra
Está esperando por nós.

Tenhamos uma fortaleza de alegria,
O tempo nos concede a sabedoria.
Sabedoria adquirida de erros, de falhas.

Deus nos guia sempre.
Dando-nos a orientação de nossa vida.
Não devemos nos abater pelo desânimo
O tempo é a melhor solução...

Sejamos sábios iguais o tempo!

30.04.2006

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Gideon

A donzela no Arco dos Teles

O Arco dos Teles é mágico. Um corredor de ruas estreitas ladeadas por casas de danças, bares e restaurantes, quase tudo preservado ainda no estilo do tempo do império. Foi ali, que no início do século passado, houve a Revolta da Vacina. Dizem também que Carmem Miranda morou em um destes sobrados. O charme é sentar-se em mesas postas no meio da rua. As pessoas, neste ambiente, despojam-se de seus afazeres do trabalho, e entregam-se ao relax sugerido por este ambiente

Isaque, grande amigo, irmãozão. A saudade sempre aperta o peito quando lembro dele. O conheci em Macaé/RJ. Moisés me apresentou-o. Casou-se com Marina. Linda e delicada menina. Convidaram-me para tocar em seu casamento. Fomos para Belo Horizonte e toquei em um belo sábado pela manhã. Lindo casamento.
Pois bem, Moisés me ligou dizendo que o Isaque estaria hoje aqui no Rio. Saí às 18:45 e corri para encontrá-los no Arco dos Teles, como combinado.

Lugar sedutor. Muita gente e mulheres bonitas. Parece que tem um cheiro carioca no ar. Dá aquela sensação de alegria por estar participando, pisando, andando em lugar carioca tão instigante. Quando cheguei, eles já estavam lá há mais de quarenta minutos.

Sentei-me e logo percebi a dupla ao lado. Uma donzela aparentando uns dezenove anos de idade. Usava uma saia rebaixada, com a barriga à mostra, aliás como é o costume hoje em dia na cidade. Cabelos soltos, rosto lindo e delicado. Segurava um cigarro nos dedos da mão direita. Sentava displicentemente com os pés apoiados nos reforços da cadeira. A saia estava jogada sobre as coxas grossas, que balançava continuamente. Os joelhos abrindo e fechando fazia com que a saia fugisse insistentemente para cima deixando à mostra um par de coxas morenas claras, lisas e torneadas. O corpo estava meio jogado para a frente sobre o copo de cerveja, que estava pela metade. Tragava o cigarro e expulsava a fumaça para o lado com uma ligeira virada de rosto, sem contudo, perder de vista a sua amiga sentada a sua frente. Os jatos de fumaça eram embranquecidos e iluminados pela lâmpada de um poste preservado à séculos.

Eu e os amigos, contagiados com essa sedução displicente, estávamos quase em êxtase. Eu, Mosa e Isaque estávamos assim, relaxados e felizes. Falávamos gesticulando, rindo muito. Para sermos ouvidos um pelo outro fazíamos isto quase aos berros. A donzela continuava ali na mesa ao lado esbanjando sedução e beleza e nos ignorando solenemente. Em dado momento ela levantou-se e, juntamente com a amiga, e foi para dentro de um bar jogar sinuca. Este bar, com as portas em arco, ficava bem á nossa frente. Ficamos, os três, observando-as no desempenho do jogo. Um de nós, logo incentivado pelos demais, resolveu enviar flores para elas. Tivemos este ímpeto ao avistarmos um vendedor de flores, um jovem negro, alto, aparentando ter vinte e cinco anos de idade. Provavelmente um morador das favelas dos morros adjacentes. Um descendente de escravo. Compramos as rosas por três reais e pedimos para o simpático vendedor as entregarem. Ficamos aguardando e observando atentos a reação das donzelas. Nada aconteceu. Elas nem esboçaram um sorriso, pequeno que fosse. Quase ao mesmo tempo avistamos uma menininha também vendendo flores. Compramos outro ramo de flores e a enviamos com um cartão. Nada, elas não deram a mínima. Depois de muito conversarmos e rirmos, fomos embora. Já era nove e meia da noite. Ainda conversamos um pouco mais antes de nos separarmos próximo ao ponto das barcas, na Praça XV. Voltei feliz, mas com saudade de meus amigos. Isaque fora para a casa de Moisés, em Niterói. Saudades, muitas saudades. Momentos mágicos, estes.

Foto de psicomelissa

magia da vida

SONHOS E FANTASIA

Ser uma fada não é semelhante a ser uma bruxa boa
Ou um ser humano em um gesto de bondade infinita,
Age como se fosse um anjo de candura.
O que estamos a comentar é o simbolismo por trás das palavras
Que aparentemente demonstra ser o mesmo
Por que o sentido destas palavras está ligado ao puro sentimento.

Que por um momento pode parecer um jogo com as palavras
Fazendo com que elas tenham certa magia.
O que falta nos dias atual encanto
Ou seja magia,não de mágicos do circo
Mas de desejos, sonhos
Que devem existir para dar esperança
E motivação pra lutar com as dificuldades da vida

Foto de Cabral Compositor

Vida

Sofria sozinha, calada no canto
Uma vida inteira, uma vida em dor e desespero
Coitada, tão mal entendida, entediada, sempre em prantos por ai
Nunca imaginaram uma criatura tão bela, tão calma, tão meiga
Não dispor de alegria, encanto, sorriso e olhar contente
Que pena, a vida, as vidas, os caminhos que ela tem que percorrer
Que pena, a vida, aquela que Deus nos legou
Tão plena de si, tão arrebatadora, tão intensa e com dor
As alegrias, as vezes, em tese, em lances rápidos, não tão mágicos
A vida de incertezas, em medos, em meios aos destinos ditos
A vida, em preces, em encantos, em sim bolos desertos
Com ternura, com amparo, com respeito ao próximo, aos próximo
Sentida, na carne, no osso, nos ossos dos nossos ofícios.

Foto de DAVI CARTES ALVES

DEIXE-ME AQUI

Deixe-me aqui
Deliciando-me com este horizonte
Onde Deus esta a talhar
Neste pôr -do - sol rosicler
Uma tela fascinante
Sim! Uma obra excitante

Deixe-me aqui
Banhar-me nesta paz colorida
Pincelada na aquarela do ocaso
Neste chuviscar multicolor
Que nos faz esquecer completamente
Qualquer termo ou palavra
Relacionado com, atraso???

Deixe- me aqui
Por quê falar tanto em ir embora
Deleite-se comigo na harmonia
Que nos proporciona a beleza deste momento
Com que nos presenteia esta suave aurora

Deixe-me aqui
Não! Não tenho pressa em sair
Pois são em momentos mágicos como esse
Que embebido em gratidão
Me orgulho em existir

Deixe-me aqui
Ta! Pode ser ilusão
Mesmo sendo
Sinto uma caricía fagueira, agradável
Dentro d’alma, no coração

Deixe-me aqui
Meditar, refletir,
ponderar com este momento
tentar eliminar uma saudade
que me dilacera coração adentro

deixe-me aqui
deixa eu analisar essa nova situação
tentar compreender, entender, e assim reviver
como ela conchegou-se de tal maneira
em meu frágil e apaixonado coração.

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Carmen Vervloet

ESSÊNCIA

Essência

A sua essência,
mistura-se a minha essência
num encontro casual
tecido pelas estrelas
de forma artesanal
fio a fio...
Surpreendendo-me...
Causando-me arrepios...
Misturando nossos destinos...
Transformando em vibrante hino
a vida!...
Nos acordes que orquestro,
regida por ti maestro,
Que me encanta e seduz...
E me conduz
Por mágicos caminhos...
Atapetados por carinhos
Em pétalas de rubra rosa,
linda flor airosa,
que perfuma meu jardim
de amor sem fim...
E trás assim,
neste intenso momento,
cheio de encantamento,
em rodamoinhos de vento,
você pra mim!...

Carmen Vervloet

Foto de Fernanda Queiroz

Dia "D"

Como será o dia D?
Você acorda sorridente, com teu cãozinho lambendo tua face...
Acha-se mais bonita ao toallete...
Sorri...

As marcas do dia anterior parecem distante..
O sol aparece tímido
Há nevoas no ar
Parecem emitir mensagens..
Mas ainda é tão cedinho..
Deixe o sonho continuar
Para que afastar as lembranças
Se à elas quer chegar
Para que emitir um soluço
Se é ele que quer ocultar
Para que pensar em destino
Em como ele editará..
Seja frio, seja hóstil..
Seja teu mundo a desabar..
Seja mistério, seja confuso
Não tem como negar..
É por ele,que tens que passar.
Será de Dramático, Doloroso ou Distante..
Será de Dócil, Descobertas ou Despertar..
Será um Dia que o Destino,
Escolheu para se relevar
Em momentos mágicos ou tristes
Ou talvez forma de avisar
Que o "D" é do destino..
Que ninguém pode mudar.
Fernanda Queiroz
(Direitos Reservados)

Foto de Ana Botelho

REVELAÇÃO

REVELAÇÃO

Como tudo na vida vale o tempo da dedicação,
E por conta das desmedidas e incontáveis paixões,
Companheiras fiéis dos frágeis e descuidados corações,
Que quase nunca sobrevivem aos reveses do amor,
As poesias brotam incessantemente desde os primórdios,
E provam que não existem palavras certas, bastante capazes
De evitarem que os seus turbilhões deixem de nos aniquilar.
Ainda que estejam esmaecidas pelo correr do tempo,
Revelam a dor da morte de um lindo encantamento,
Restos de projetos de vida desfeitos, os mais preciosos,
Ou belas verdades poéticas que não pertencem a ninguém,
São palavras buriladas e contextuadas sem destino certo
E a cada poeta cabe apenas a dor do seu nascimento.

Para quem não tem rima e gosta de encadear com arte,
Ou o que as entona em lindos sons numa marcha sem fim,
Escrevem como quem tropeçasse em vários traços mágicos,
Mostram logo, de cara, todo o bom compasso e enlaçam,
Repousam no papel a sua cria, que cuidaram noite e dia,
Gastam o seu tempo empenhado em dar-lhes belo trato,
Alimentam-lhe com fascínio e esmero mais que exatos.
Muitas são tecidas pelo criador por horas e horas a fio
Algumas ainda jovens, já florescem, formosas e plenas,
Outras chegam até a fase adulta para se perpetuarem.

O ser poeta é um mergulhador do âmago da vida,
Sem comprometer com isso a sua sobrevivência,
É o lançador destemido das máximas cartadas,
No criar, no sonhar e no se envolver nas essências.

Como que levado num redemoinho incandescente,
Com naturalidade, surge o tal clarão inesgotável,
Que ilumina a alma de cada pensamento mais íntimo,
Rasgando-lhe as vestes e deixando-a devassável.

Ele absorve a magia de todas as fases de luzes da lua,
Buscando em zonas abissais todo o mistério submerso,
Energiza-se no sol, sempre, como um amigo maior,
Pondo isso tudo o que lhe alimenta num só verso.

O poeta como ser é um mago inebriado que inebria,
Cantador de encantos, desencontros e da plenitude da vida,
Busca revelar, em palavras, o semblante do seu semelhante
Que ares demonstra e, logo, os descreve-lhe as desditas.

Como se fora um guru especializado em almas,
Segue a sua sina sem reclamar, porque ama,
Ama o outro como a si mesmo e sabe disso,
Porque perpassa as agonias e delas não reclama.

Especialista, é sábio conhecedor da dor alheia sem fim,
Seja esta colhida tenramente, ou até quando madurar.
Mestre em metáforas, em rimas e métricas, mas me vem à mente:
Nunca vi nesta vida, um poeta "expert" na própria arte de amar...

Foto de CarmenCecilia

POEMA: FANTASIA

Fantasia

O que é essa mera fantasia...
Será a magia...
De sonhar mágicos momentos...
Redimensionar emoções
Que nos aquecem os corações...
Estar em outra dimensão...
Longe da razão...
Fazer serão...
Deixar no sótão...
A tristeza que machuca...
E simplesmente vivenciar o hoje...
Somar devaneios sem receios
Sem medo de enchentes..
E continuar indo em frente?
É atravessar o amar...
Retomar
O leme das paixões...
Rebuscando seu bem querer...
É fascinar com o dia
Que já se anuncia...
Em matizes lilases...
Mesmo quando nuvens
Trazem o breu na paisagem?
É revolver a poeira...
Da estrada
Que nos envolve como capa...
E de que ninguém escapa?
É sorrir...
E brincar de colorir...
Um doce porvir...
Mesmo quando ouvimos um não...
É fechar os olhos...
Somar fragmentos
Filamentos de contentamentos
É estar com você
Festar com você
Mesmo que em pensamento...
Revivendo bons momentos...
Que sejam todas essas porções de felicidade...
Que povoam minha mente
E não mais matem.
O que me mantem a todo instante.
Essa doce ilusão
Que habita meu coração...
Em ritmo de fantasia

Carmen Cecília

Foto de Sonia Delsin

SORRISO

SORRISO

Posso rir, ó, meu Deus!
Posso rir dos meus sonhos.
Dos meus devaneios...
Posso rir das gaivotas que sobre a minha cabeça insistem em revoar.
Posso rir do que me fazia chorar.
Estou livre dos pesadelos antigos.
Estou livre dos enfadonhos mágicos.
Incorporaram palhaços e são tão engraçados.
Não me ferem mais os fatos passados.
Trago na face estampado um grande sorriso.
É algo de dentro, do âmago.
É a constatação.
Já não sangra meu coração.
Sou feliz de fato.

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