Magia

Foto de Lu Lena

LUA DA LUA (em vídeo Poema)

*
LUZ DA LUA
*

Não me fale de razão, não me cobre
lógica e perfeição, sou a luz da lua que
espreita a luxúria e a paixão...
desvendo mistérios e segredos...
que extravasa desejos... excitação...
envolvo... libero... atiço... os sentidos...
perigo... ousadia... libido
e transcrevo pelo teu corpo
em pausas reticentes...
versos de pura magia...
e sinto dentro de mim
no ato do prazer iminente
teus espasmos que gotejam
a transgressão em poesia...

Lu Lena

Foto de Carmen Lúcia

Fim de tarde...

Fim de tarde...
Infinitamente tarde.
Que faço do amor
que não se finda
com a tarde...
Como a tarde.
Dos sonhos que não se acabam
embrenhados na tarde que se vai,
sem alarde.
Sem piedade, sem aviso, ela sai
e a nostalgia que fere, cai.
Como fino punhal
trazendo o final.

Por toda parte
o amor invade...
Sem saber que já é tarde,
sem saber o quanto arde
quando é infinitamente tarde.
E a tarde finita e fria
se alastra pela noite
sem sonhos, sem poesia
e acaba vazia.

E pelos cantos o amor se anuncia
pensando que ainda é cedo,
que ainda é dia...
que ainda cabe no curto espaço de tempo,
que cabe à tarde
que se finda,
levando toda magia...

Carmen Lúcia

Foto de betimartins

O jardim das violetas

O jardim das violetas

Passei, em belos jardins
Alguns tão belos que me perdi
Deixei-me apaixonar pelas cores
Pelos cheiros que exaltavam suaves
Sentei no tapete de ervas fofas
Ainda sinto o cheiro doce e forte
Que exaltava a jasmim no jardim
Olhei as pequeninas borboletas
Voando em círculos mágicos
Poisando, de forma suave, majestosa
Nas pétalas delicadas das flores
Felizes e livres sem medo, voando
Como me sentia feliz, leve e solta
Era magia total em harmonia
Eu e eles ali em partilha de amor
Olho para outro lugar longe e vejo
Lindas violetas, dançando ao sabor
Do vento e da vontade de Deus
Caminhei em sua direção
Como se fosse para um lugar
Cheio de amor, sublime
Caíram as lágrimas de alegria
Por tão belo contentamento
Foi a mais bela união de Deus
Que já senti na terra…

Betimartins

Foto de Carmen Lúcia

Antes que seja tarde...

Antes que seja tarde
e o dia se feche no transcorrer das horas
cerrando as cortinas do hoje,
o tempo registre sua marca
e em seguida se vá em disparada,
preciso falar das emoções do agora,
da brisa leve a deslizar meu corpo
que ao seu toque se revigora
regando suavidade em meu espírito
que voa junto ao meu pensamento
por onde quero que deva voar,
por onde creio que deva passar
seguindo a magia da musicalidade,
deixando o testemunho da felicidade
em todo lugar, por onde alcançar,
galgando céu e mar...

Antes que seja tarde
e o dia se acabe, sem alarde,
deixando marcas do belo que se foi,
rastros de amor por lugares que passou,
pegadas de afetos,belas surpresas e revelações
por entre as miudezas que fazem a diferença
reativando a luz, mantendo acesa a crença,
quero expandir-me em emoções
mesmo que seja por um instante,
alguns segundos apenas...
A intensidade do sentimento
o tempo não registra...
Ele dura por todo o momento
em que a vida persista
fazê-lo eternidade...
E por mais que o tempo passe
nele não cabe tal felicidade.

_Carmen Lúcia_

Foto de Cecília Santos

FLORES, BORBOLETAS E BEIJA-FLORES

FLORES, BORBOLETAS E BEIJA-FLORES
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As manhãs primaveris nascem, com nuances diferentes.
Um quê de perfume, embriaga o ar.
Borboletas coloridas, dançam pra lá, e pra cá.
Balés irrequietos, coreografias, mais que ensaiada.
Dançam as borboletas, entre as flores perfumadas.
Nesgas de luz, por entre as frestas solares, visão de
encanto e magia.
Dão vida às borboletas, coloridos, que se multiplicam.
Os lindos beija-flores, uma visão esplendorosa, beijam as
flores, em efusiva alegria.
Dançam com as borboletas, em perfeita harmonia.
Nas manhãs primaveris que se anunciam, cada dia é um
dia diferente.
Mesmo que os raios de sol se escondam, mesmo que
haja chuva, ou brisa fria.
Haverá sempre flores, borboletas e beija-flores,
encantando a natureza.

Cecília-SP/10/2010*

Foto de betimartins

A vida corre apressada.

A vida corre apressada.

Olho e vejo dia clarear, escutando o belo chilrear dos passarinhos, as nuvens correndo com lentidão, à noite a ir embora e o sol a acordar, vendo a vida correndo...

Olho distraidamente para o campo em frente da minha janela, vendo homens tratando da terra, sua pele morena queimada pelo sol, seus animais parecendo já cansados, exaustos pelo calor que se faz sentir, abro a torneira do lavatório e água sai demasiado quente. Molho meu rosto, refresco minha alma inquieta e logo começo meu dia.

Dou o meu passeio matinal, observando com alegria cada momento, cada respirar, que é sagrado para mim e uma obra divina, estar aqui no meio desta beleza, observo as formiguinhas trabalharem com afinco, levando comida para seu ninho. Logo sinto a magia, o maravilhoso viver, vejo as crianças de mochilas nas costas, conversando com seus pais apressados, tagarelas, pois elas jamais ficam cansadas.

Observo uma casa, engraçada, cheia de terra trabalhada, com diversificadas plantas parecia uma casa de brincar, dentro sai um casal de velhinhos, com uma mangueira, diminuo meus passos, observo-os. Curioso como eles têm uma calma incomum, sua forma meiga, sábia de se tratarem e seu sorriso iluminado e sereno.

Observo um beija-flor, voando sobre mim, engraçado, parece estar parado. Voltando sua atenção as flores que a arvore sobre mim tem, parecem pequenas orquídeas lilás, tão frágil, quase uma miniatura, ele anda de forma singela debicando e se deliciando no néctar de casa flor...

O calor é abrasador, a terra parece sufocar, a noite não refrescou nosso ser, só aquietou nosso cansaço, caminho meio apressada porque quero sentar e descrever o que minha alma saboreou no seu caminhar.

Entro no meu quarto, observo e fico a pensar, tantas horas ali passamos, ora dormindo, ora em lazer, outras matando nossa sede de amar, mas ali é onde mais refletimos, sejam na escrita ou no nosso altar mágico, onde aprofundamos até ao mais elevado ser.

Reflito quantas pessoas passaram pela minha vida, quantas foram tão amadas por mim, quanta historia perdida, guardada dentro de mim, quanta alegria guardada na caixinha mágica e quanta tristeza foram enterradas no baú do esquecimento. Pessoas que deixam marcas, a vida é assim corre, corre e um dia será minha vez de fazer parte dessa corrida. Ficar no rumo da historia de uma recordação ou quem sabe de algo editado e contado aqui na terra...

Meu coração bate descompassado, olho minha linda criança ainda dormindo, sinto uma lagrima correr pelo rosto, quero a ver acabar de crescer, traçar seu rumo, quero ter tempo para pegar num neto no meu colo e ter os meus ossos diminuídos e cansados...

Olho no teclado do meu computador e vejo alguns rascunhos, algumas idéias, partes do meu ser, espalhados ali sem nexo e quero ordenar trazer a paz e a tranqüilidade dentro de mim e levar para longe os pensamentos piores e desagradáveis, varrerem a mente do entulho astral...

Reflito aquele momento, os meus medos, minhas ânsias, meus afetos e atitudes e vejo quando a vida corre apressada e eu não quero desperdiçar nem um minuto dela porque é bom viver...

Eu vivo e tu?

Foto de betimartins

Tu és... O amor da minha vida.

Tu és... O amor da minha vida.

Quero aqui falar do que minha alma fica triste e ansiosa, quero aprender caminhar do teu lado, mas meu tempo não é o mesmo que o teu tempo, tanto na forma de caminhar assim como também no de sentir.

Tu sabes que eu cresci, desatei amarras, deixei lagrimas para trás, despi minha alma, despojando de todo o meu passado. Deixando me guiares com carinho e amor, no teu melhor dar, de forma bela e indestrutível no nosso caminhar.

Choramos, limpa-mos a casa de cada um, limpando a sujeira do coração, devastado de tanta dor e procura. Foram anos, segredos, decepções e solidão constante, mas sempre unidos acreditando na força deste nosso amor.

O nosso tão falado e julgado amor, por vezes ate difamado e ridicularizado, servindo de piada de mesa, no cotidiano de alguns. O amor que veio forte, seguro como um vulcão, ardendo, cuspindo lava para aqueles que hoje sentem vergonha de nos olhar vendo a nossa Victoria.

Foi este amor, incompreendido por alguns, invejado por outros, maltratado, humilhado e devastado pelos trilhos dos impedimentos, da hora prevista por Deus e que tanto foi testado no nosso saber e entendimento.

Foi juntos, unidos, sem medo de caminhar, sem medo de errar confiantes, que deixamos embevecer na fonte deste amor. Foi mar, tempestade onde teu barco partiu sem rumo, aflito com o que ia encontrar uma alma sofrida e doente sem nunca deixar de te amar.

Tu és o meu porto seguro, onde, eu posso desatar minhas amarras, os nós, provocados pela vida, os medos, que pode afundar nas águas do teu mar onde refresquei a minha alma dentro de tié onde as águas não conseguiram afundar no lodo que queriam colocar na minha vida.

Foi este amor, que tanto procuramos, deixando nossa alma viajar de encontro a outra no silencio da noite, onde as estrelas cintilam, pedindo para não nos acordar do nosso sonho de amor e sorrindo elas pedem a Lua que traga mais magia no noite que esta acabar.

Cansados, suados, ainda incrédulos, abrimos a janela do quarto e vemos o amanhecer, com todo o seu mais belo esplendor, trazendo o vento, como um breve lamento, o Sol ainda meio sonolento, trazendo consigo a claridade, onde a névoa dispersa envergonhada de namorar a noite. Vejo o acordar dos pássaros inquietos, para iniciar mais um novo dia onde eu estarei, do teu lado, sorrindo e preparando o nosso café para ires trabalhar.

E neste meu acordar e partilhar que eu quero dizer que entendo o que queres ensinar para eu crescer mais ainda. Crescer na nossa forma de tanto acreditar em nós e no nosso caminhar, desamarrar ainda mais coisas do passado, não as deixar sufocar em meus pensamentos e vejo triste o teu olhar...

Mas se nosso amor já ultrapassou tantas barreiras e tanta crueldade, vai superar com zelos mais este nosso momento, pois não quero mesmo cortar amarras nos nossos laços.
Neste nosso mais belo e majestoso amor que Deus ofereceu e quis ver-nos viver mais uma vez aqui neste lado...

Foto de Izaura N. Soares

A Canção da Primavera

A Canção da Primavera
Izaura N. Soares

Meu nome é primavera,
Meu sobrenome é flores,
Meu codinome é vida
Que leva a esperança
Para os grandes amores.

Seu nome é alegria,
Seu nome é felicidade,
Seu nome é magia,
Que leva a inspiração
Para dentro da poesia.

Busquei minha inspiração
Baseado na sua alegria,
Encontrei a felicidade
Misturada com a magia
E compus uma canção!

Com essa canção
Aprendi que flores são flores,
Não importa o jardim
E nem a estação,
Só preciso de uma flor
Que toque o meu coração!

23/09/2010

Foto de Carmen Lúcia

Divina inspiração

E as bailarinas bailam,
dão vida à melodia
que invade o espaço
ritmando a euforia
dos corpos que se entregam
a uma louca magia...
alheios aos que os cercam
seguindo o que os inspiram...

A arte está nos pés
que rodopiam em pontas...
A arte está nas mãos
articulando os dedos
gesticulando emoções...
Está na silhueta
frágil, suave, perfeita.
Está por todo o corpo,
em cada expressão,
está dentro da alma...
Divina inspiração!

Carmen Lúcia

Foto de Diario de uma bruxa

Fúria

Rios cheios de ilusões
Ondas de desespero
Corpo escuro, sem brilho
No auge da desilusão

Mar em fúria
Gotas de gemidos de dor
Da angustia
Do amor

Lagos seco, sem vida
Perdeu-se a magia o encanto
Da paixão destruída
Pelo medo que se formou

Não será mais coagida
Nem mesmo a fúria da natureza destruirá
A raiz crescida
Que aqui brotou.

Poema as Bruxas

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