Lume

Foto de Jonas Melo

DEPOIS QUE VOCÊ FOI EMBORA

DEPOIS QUEVOCÊ FOI EMBORA

Depois que você foi embora eu fique aqui tão sozinho
Sentindo a falta do seu perfume, dos seus sorrisos e dos seus carinhos

Seus beijos sempre foram o lume do meu amanhecer
Agora aqui sozinho, sem saber se vivo ou vou morrer

Que saudade dos momentos de outrora
Onde será que você está agora ?

Como queria você aqui ao meu lado, sentindo seu abraço
Fazendo amor comigo, adormecendo no teu cansaço

Venha meu amor, não me deixes assim
Venha me tirar dessa solidão, tenha pena de mim

Pois teu amor tem o sabor do rejuvelhecimento da paixão
E só você tem a cura para esse meu mal chamado solidão

Jonas Melo !!

Foto de Arnault L. D.

Luz de vagalume

Numa noite escura e enorme
no vasto breu sem lume
este poeta a errar não dorme
avistou você... luz de vagalume

Entre a mesmice de poesia morta,
dentre o nada de tolas rimas.
Diferencio sua luz, que a sombra corta.
Por condão me faz ver obras primas

Da penumbra de onde a fito
a admirar, te fixo no olhar
e me iludo em querer o escrito
seja para mim, o verso que faz sonhar

É uma luz de pirilampo
no balé de espaço a zingrar
ou fada a brincar neste campo
entre o mistério que rege o luar

Mulher, fada e mistério se funde
poetisa, bailarina ..., estrela...
Com seu enigma me confunde.
Quero sempre e sempre vê-la

Foto de jessebarbosadeoliveira27

TOADA DO REMANSO NA TEMPESTADE

I

A marola do tempo
Faz suas vítimas.

A marola do tempo
Naufraga a fome dos idealistas.

A marola do tempo
Cancera a esperança.

A marola do tempo
Dirime a soma.

A marola do tempo
Desdenha a partilha e a janta.

A marola do tempo
Entorpece a vontade que se agiganta.

II

A marola do tempo
É um fermento de fel recrudescendo.

A marola do tempo
Edifica cemitérios do desejo.

A marola do tempo
Logra a juventude.

A marola do tempo
Carcome o lume.

A marola do tempo
Cavalga pelas órbitas e platôs da mente.

A marola do tempo
Veste de humildade e de fé o ego das sábias gentes.

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

http://www.myspace.com/nirvanapoetico
• http://twitter.com/jessebarbosa27

Foto de Carlos Henrique Costa

Sentidos

Pétalas de rosas numa formosa dimensão!
Feito tua pele, que me expele teu perfume,
Ação de todo coração, num raio de lume,
Que acende a chama ardente do meu tesão.

Estímulo da mente, alvo de uma direção!
Que repele a mágoa da tristeza ao cume,
Que se transforma e em tudo se resume!
Para se refletir no ego o amor e a razão.

Atenção de quem por si entende a paixão!
E a modifica em um verdadeiro e doce amor,
Num sentimento eloqüente trazido ao coração.

Mãos dadas em mesmos passos, real valor!
Que só quem ama sente em forte pulsação,
No olfato, no tato, na visão, este doce sabor.

Foto de Carlos Henrique Costa

Há tempo para amar?

Amo a vida e tudo que ela me dá!
Chamo teu nome ao ver outro olhar;
Clamo e perscruto em ávido amar,
O lume que esse amor pode causar.

Perfume que incensa o ambiente!
Cume que se vê do oriente ao ocidente,
Medo de sonhar e não ter mais nubente,
Onde possa vir, a inibir, o ser doente.

É cedo para se amar com total esmero?
Aquilo que o coração não enxerga e quer?
Mas sente a cada batida que há espero.

Esse amor busca e ofusca essa mulher!
A mulher que um dia deslumbro e quero,
Em família viver, até quando Deus quiser.

Foto de Carlos Henrique Costa

O vou da liberdade

Voa libélula bela, ao ermo constante,
Das estiagens envoltas nas paisagens,
Que transfigura aquarelas e plumagens,
Num lume radiante de um instante.

Pousa mariposa qual borboleta brilhante!
Naquela flor cintilante pelas suas viagens,
Pois, pouco tempo de vida aqui tu tens,
Porém, te basta essa tua beleza elegante.

E aquele passarinho! Meigo e cantador!
Nos encanta logo pela manhã com amor;
Voa tu, oh! Passarinho, do galho do ingá,

E desperta essa tua liberdade de sonhar,
Em que toda criatura, todavia assim terá,
Se a caça sempre ganhar do caçador.

Foto de DENISE SEVERGNINI

Eu te amo

Eu te amo

Da minha janela da alma,
Expressão mais pura, calma
Aberta, escancarada,
Que recebe luz encantada,
Falo-te de amor, único e meu.
Lume intenso que sempre ardeu
Desfolho meus rumores
Despetalo imagens em cores
Do lado de dentro, com cuidado...
Desenrolo aquele amor guardado
Sonhos em forma de pensamento,
Tão tênues como suave vento...
Crio primavera, falo com flores
Tinjo belos matizes nas incolores
Quero-as todas, como as quero!
São perfeições da vida que venero...
Daqui de minha janela, com leveza,
Flutuando em ti com sutileza
Balanço na rede do tempo... E espero.
Dedilho expectativa... Supero!
Eu te amo...

Por ti, eu clamo... Eu te amo!

®Sunny Lóra (versos ímpares)

Denise Severgnini(versos pares)

Foto de Jonas Melo

CIÚME

CIÚME

É uma das mais inquestionáveis sensações de perda
Que nos remete a fazer coisas irreparáveis
Deixamos de transpirar amor e principalmente gentileza

Dizem que ciúme sente que é inseguro
Mas o mais enraizado dos mortais quando ameaçado
Faz estrago, e simplesmente desce de cima do muro

Todos nós temos um grau de ciúme
Mas muitos extrapolam e se tornam doente
Apagando o lindo fogo do amor, exterminado qualquer lume

O desrespeito é a mais grave de todas as intolerâncias
Provocadas por esse sentimento exterminador
fazendo murchar qualquer resquício de esperança

O ciúme sempre estará acompanhado da desconfiança
Não mede qualquer ação, magoa os corações
Decepa qualquer recomeço, mata qualquer esperança...

Como ele surge? Talvez por sentir o relacionamento ameaçado
Ai! vem o medo, suspeição, desconfiança, angustia, ansiedade...
Esquecendo de tudo o que antes era só cuidado

Toda história tem um “que” de ciúme, que nos diga "Otelo – O Mouro de Veneza"
Que deixou o monstro dos olhos verdes invadir seu mundo
Matando sua amada dona de uma estupenda beleza

Tal vez seja essa síndrome de Otelo
Que deixa os seres humanos cada vez mais sem razão
Esquecendo que o amor é tudo e o mundo de quem ama é cada dia mais belo

O ciúme pode corroer o coração de muitos seres
Tornando-os escravos desse sentimento maquiavélico
Tornando os dias desses seres, sem esperança em novos amanheceres

Quantos casais já cometeram loucuras e até mesmo crimes avassaladores
A exemplo do Mouro, já morreram, bateram o até mesmo enlouqueceram
E depois choram a sorte de não conter tal sentimento e a perda de muitos amores.

Jonas Melo !

Foto de Paulo Gondim

Encruzilhada

ENCRUZILHADA
Paulo Gondim
08/10/2009

A cada amanhecer, novos mistérios
Que escondem os pesares do mal
A cada folha que cai, uma quimera
Que embalou o sonho e se fez real

Choramos, hoje, a mágoa de ontem
Sepultando-a em cova rasa
Nossas esperanças, nossas utopias
Na dúvida de tantas filosofias
Na angústia cruel que o peito arrasa
Vagamos sem lume pelas noites frias

E nos desencontros de nossas pobres almas
O vazio nos arrebata por completo
Cada um seguiu seu caminho errante
Afogado na mágoa, na busca constante
Do encontro verdadeiro e certo
E nunca olhamos quem está por perto
E sempre procuramos viver num outro instante

Perdemo-nos em nossos descaminhos
Preconceitos e discórdias foram nossas marcas
Esquecemo-nos do simples numa busca vã
Do impossível que não vem com o amanhã
Se nosso sonhos não se encontram
Desviam-se em cada encruzilhada
E seguem solitários, tristes, nessa estrada

Foto de CarmenCecilia

QUANDO...

QUANDO...

Quando rio... Quando choro
Quando meu sorriso
Vem mesclado com lágrima
E improviso...

Quando você chega... Quando você vai
E entardece e logo a noite cai
Com um que de jamais
Quando a lembrança vem
E assim a esperança entretém

Quando você me intriga
Mas também me abriga
Com tua mão amiga
E tudo mais é passageiro

Quando nuvens de fumaça
Acinzentam o ambiente
Mas logo te vejo pela frente
E tudo mais fica diferente. Radiante!

Quando o caminho é penoso
E tudo parece se desmantelar
Quando titubeio receosa
Lá vem você com tua prosa

Que me deixa como rosa
Recendendo a inebriante perfume
Reacendendo a tudo em tons de rosa
Assim meio que um vaga-lume

Sem nenhum queixume
Apenas seu lume
Como um farol
Assim como um girassol
Girando ao redor do sol

Quando você não está
Mais ainda comigo você está
Como uma cicatriz
Que é de mim motriz

Quando e apenas quando
Você de vez em quando
Surge... Ressurge
Como miragem...

Carmen Cecília

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