Luar

Foto de NiKKo

Eu jamais te esqueci.

Remexendo velhas cinzas do meu passado,
aperto em minhas mãos antigas fotografias.
Que embora amareladas pelo tempo ainda trazem em si
marcas de um tempo cheio de alegrias.

Sem que eu queira pelo meu rosto descem lagrimas
que eu inutilmente tento em meu coração estancar.
Porque não assumo nem para mim mesma
que embora eu me iluda, eu jamais deixei de te amar.

Engano a mim mesma que são apenas recordações
de um tempo onde tudo era paz e tranqüilidade.
E que por isso meu coração está oprimido em meu peito
por isso agora eu choro de saudade.

Na foto vejo teu sorriso iluminado pela luz de seus olhos
que moldava teu rosto sob a luz do luar.
Mesmo não querendo minha pele se arrepia de desejo
e o sabor de teus lábios, na minha boca parece aflorar.

Em desespero rasgo tuas fotos e bilhetes.
Coloco tudo junto para no fogo destruir.
Quem sabe assim consiga de uma vez por todas
arrancar você de meu coração e voltar a sorrir.

Embora eu tente convencer-me disso
meu coração em silencio, me diz que não será assim.
E cada soluço que sufoco em minha garganta
diz-me que você ainda mora em mim.

Então não mais suportando esse vazio atroz
deixo que minhas lágrimas rolem soltas sobre o papel.
que recebe meus versos em forma de poesia,
onde o amor é declamado em forma de fel.

E as lagrimas que caem no papel vão marcando
uma a uma as frases eu que escrevi.
Tornando todas inlegíveis, menos uma.
onde se lê, “eu jamais te esqueci”.

Foto de Ricardo Barnabé

Dias tristes e banais ( Parte 2 )

Lento do teu sofrimento
o teu fim é o teu caminho
que cresce por dentro e por fora
de bocado a bocado a cada
compasso marca o teu rosto
desesperado e rascado
como um pedaço de farrapo
desfazendo-se na minha mão

Brilho, no teu luar
é a sombra do teu triste
final que está prestes a chegar
Corpo ardente,como fogo
que te queima na tua mente
absorvendo cada letra
da palavra do meu perdão
extinguindo-se a toda a hora
do meu sofrido vocabulário
passando a ser o verbo perdoar
a miragem que não consegues alcançar
desejando ardentemente por um dia
ao meu mundo poderes regressar!

Foto de Izaura N. Soares

Um Vôo Além do Infinto

Um Vôo Além do Infinito
Izaura N. Soares

Olhando a natureza que é tão perfeita
Eu passo horas a fio sem me entediar.
Observo sua singeleza
Revelo meus segredos mais íntimos
Trago dentro de mim a sensação de pureza
Sem sentir meu rosto ruborizar.
Meu vôo vai muito além do infinito...
Transportando meu selvagem instinto
Para um lugar calmo e sereno...
Adormeço entre o céu e o mar...
Sonhos adentram sob os meus pensamentos
Entre a luz do dia e do luar!
E quando a brisa suave toca minha pele
Uma doce nostalgia se repele
Puxando de dentro para fora toda magia
Retraída de um corpo à espera.
Os meus olhos se fecham de prazer
Onde a emoção toma conta do meu querer
Transfere a alegria para o meu coração
Preenchendo uma lacuna; com desejos e paixão!

Foto de KarlaBardanza

MELODIA PARA OS CORPOS

De costas,beleza florida...
No espelho,teu prazer,
teu corpo a me procurar...
Sou sereia,canto de amor
a te enfeitiçar...
Encanto de desejo,
melodia da paixão,
tua língua em meu pescoço,
boca de luar...
E de olhos fechados,
te ouço sussurrar...
Seios em taças,
bebida e graça,
intenso sentir,
meu gemido a gritar,
tua boca a me seduzir...
No espelho...Sensações...
Movimentos...
Sentimento e sintonia,
somos poema e poesia...
Ode ao desejo,
teu beijo é beija-flor...
Quanto gosto tem
esse precioso calor...
E de frente para você,
toco tua mais profunda pele,
toco tua perfumada alma
e com calma sinto,sou,
nada tenho,tudo te dou...
Mundo de violetas,
jardim de belas delícias,
sonho de eternidade...
Nossa cama, um espaço de cetim
para a felicidade...
E de sonho em sonho,te componho
sonatas e serenatas,mas
são teus dedos a dedilhar...
Sou harpa,canção para amar...
E o prazer tem sons,tem tom,
efeitos e cor...
E no espelho,melodia para os corpos...
música para o nosso amor...

Karla Bardanza

Foto de KarlaBardanza

VOCÊ VAI GOSTAR...

Você vai gostar...
Beijos ao luar,
promessas ao vento,
embriaguez,caminho,
oceano de sentimento...
Venha de olhos fechados,
peito desarmado,
deixa eu te levar,
coração na mão,
eu a te contemplar,
eu a te completar,
desejo e êxtase...
Eu e apenas eu a te amar...
Sou a diferença que te falta,
sou a luz no fim do túnel,
presença e sintonia,
jardim de poesia,
vem,você vai gostar...
Alguém para te entender,
te aceitar,te amar,
um corpo para se perder,
uma paixão para beber...
Você vai adorar...
Vem,deita aqui,
cama de jasmim,
borboletas em festa,
beijo na testa...
Vem,vem provar...
Mel,delírio,prazer,
vem...Eu amo você!

Karla Bardanza

Foto de Carmen Lúcia

Evocação à Lua

Quero te sentir bem perto, coração irrequieto,
Pisar de leve tua aura branca, clara, mansa,
E derramar recônditos sentimentos
Em teu manto de luz que a dor abranda.

Levam-me a ti, meus pensamentos,
Teleguiados por anseios e tormentos,
Que de tão sedentos já chegaram aí
Em busca da mais pura inspiração,
Latente, na alma ardente dos amantes
E que aflora, submissa à tua atração,
Quando à noite tu despontas tão vibrante.

Não... Não ouças as serenatas doidivanas,
As juras mentirosas, dolorosas, levianas,
Nem uivos de lobos, falsos, traiçoeiros,
Agourando desventuras aos amores verdadeiros.

Ouve-me hoje... tão somente a mim,
Pois, desafiando a noite, abraçar-te vim,
Estou só e minh’alma clama tua afável chama,
Ajuda-me a delinear palavras, que apagadas,
Tento reacender com tua magia, imbuídas de poesia,
Veste-me com as rimas mais ousadas, mais lunáticas,
Pra compor meus versos de amor sem fim...

Batiza-me em tuas fases, com o teu luar,
Pra que eu consiga transcender e ser lunar,
Capta minha essência, me vejas nua,
Intensifica meus sonhos, clarifica meu poetar,
Envolve-me em teu fascínio...Possui-me, lua pura,
Torna-me, enfim, poeta... para que eu possa gritar
Com as inaudíveis vozes da alma, o que é amar!

E ainda que as nuvens te encubram, já dormente,
Ver-te-ei reluzir como um céu torvo que se estrelasse
de repente!

Foto de Marta Peres

Canção de Inverno

Canção de Inverno

Cai a neve, cai de mansinho
É inverno em Santa Maria
E a neve cai,
Cai lá fora, bem de mansinho...

Cai a neve lá fora,
Cai a neve cá dentro
Cai, cai nos meus cabelos,
Eram louros e são de luar.

A neve cai nas casas do lugar,
Cai, cai a neve, cai mansinha
Cai devagar, cai querendo dizer
Que meu amor irá chegar.

Cai a neve, cai, cai branquinha
Cai a neve e enquanto cai,
Me ponho a sonhar, e de leve
Vai caindo, molhando telhados
E corações, cai, cai de mansinho
Limpando lágrimas,
Cantando canções.

Marta Peres

Foto de Civana

Navegando no Sono

Como seria deitar a cabeça agora e dormir?
Sentir a suavidade do tecido,
A maciez do travesseiro,
A cabeça pousando lentamente,
E afundando como num filme em câmera lenta...
A brisa entraria pela janela,
O aroma das damas-da-noite no ar,
Somente o luar a iluminar.
Nesse momento respiraria bem fundo,
Ajeitaria a cabeça como se acariciasse o travesseiro,
Mantendo os olhos fechados,
E o coração aberto.
O corpo relaxado se harmonizaria com a cama,
Os pés brincando, alisariam o colchão,
E as mãos, em sintonia com a alma,
Repousariam a frente do corpo,
Como em sinal de oração,
Agradecendo por mais uma noite,
E por esse sono tão desejado...Bem Vindo!

(Civana)

Foto de Osmar Fernandes

No útero da madrugada

Ele olhava triste o lindo luar.
Quem, naquela imensidão estaria solitário?
Encabulado, sentou-se numa mesa de bar.
Era viúvo o velho Genário.
Começou a beber todas e a sorrir à-toa.
Percebeu que ao lado, alguém o paquerava.
A noite agora estava de vento em popa.
O velho matuto voltou a sonhar...
A velha donzela estava no mesmo barco.
Desejava alguém para ficar.
Aquele flerte já era encanto raro.
O velho tomou coragem e resolveu arriscar.
O vento soprou um destino camuflado.
O cupido flechou... A lua queria ser amada...
De mãos dadas o casal foi rumo ao gostoso pecado...
O lírio os levou ao útero da madrugada.

Foto de Sentimento sublime

O mar! Osvania Souza

O Mar!

São ondas que choram.
Quando a tristeza contigo está.
Ele ouve teu lamento.
Sabe de teus sentimentos.
Fica tranqüilo a te escutar.
Ele também se revolta.
Com a tristeza de tua alma.
E quando ele o mar chora.
A areia ele vem molhar.
Você já ouviu o lamento.
Quando o mar também triste está?
Ele geme, ele chora.
E suas ondas começam a arrebentar.
Ele te aquieta, te acalma.
Vai no fundo de tua alma.
E começa a te tranqüilizar.
Quando é noite de luar.
Ele te convida a amar.
E na manhã ao por do sol.
Suas ondas contigo vem brincar.
Ele te renova, te enobrece.
Porque quem amou o mar.
Nunca se esquece.
De tua nobreza e beleza.
Que a nossa alma embriaga.
De fantasia de alegria.
Com sua triste e suave melodia.
O mar é como o mais puro vinho.
Que nos enche de alegria.
E ele está lá, sempre a nos esperar.
Para ouvir nosso lamento.
E conosco a lamentar.

Osvania

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