Luar

Foto de SofiaSPM

Triste noite.

Caminhais em mim,
Num caminho sem fim,
Tristes sombras ao luar,
Impedindo de sonhar.

Suspeita lua,
Minha e tua,
Turbilhão de sentimentos,
Perdidos nos pensamentos.

Noite, fria na rua,
A verdade é nua,
Perigos escondidos,
Que não são temidos.

Sono sonolento,
Vida ao relento.
Falta de companhia,
Vida de nostalgia.

Doze badaladas,
Lágrimas derramadas,
Que brisa tão leve,
Que noite tão breve.

Foto de Vágner Dias

Folha rabiscada

Tudo o que eu queria era resumi em uma folha rabiscada com meia dúzia de palavras, descrevendo-te na perfeição, sentir necessidade de escrever em vários papéis tudo o que eu pensava de ti, mas nenhum era mais completo do que o anterior, que eu tinha rasgado. sair de casa na esperança que as luzes tão repetidas da abandonada rua me levassem a alguma forma de te recompensar, pelo sorriso que me dirigiste ás 16:00 horas sem rumo e direção. Guardado seu sorriso, a passar repetidamente na minha mente e, mais recentemente, no meu coração. Pensei em arranjar uma flor tão bonita como tu, mas a florista não tinha rosas especiais nem flores do outro mundo, pelo que continuei a observar as luzes rua fora.
Momentos anti de chegar passei pela uma papelaria, mas até os forretas cartões de amor eram mais fracos que as minhas inúteis palavras. Pensei em escrever um livro só sobre ti, mas precisaria de coleções enormes só para conseguir dar um significado ao teu nome que não fosse o que o meu interior tanto repete, vezes sem conta. E mesmo assim, acho que metade de cada página seria em branco, só para deixar os leitores a imaginar cada maravilha tua. Cada raio de sol refletido no rio faz-me lembrar de ti.
Costumo passear junto a ele na esperança que faças o mesmo, e que possamos encontrarmo-nos completamente por acaso. poderia contigo esta ali naquele momento sentado do seu lado, numa noite longa e agradável contando as estrelas que guardavam cada desejo nosso. os mesmos desejos que te contaria, vezes sem conta, junto ao ouvido em sentido de provocação.por uns minutos te raptar do teu mundo e levar-te para bem longe. Levar-te ao topo do mundo, ao fim de cada estrada, ao desconhecido por nós até no pensamento.
Ao espaço nosso, escrevendo o nosso nome entre linhas numa placa bem visível. poderia, bem junto ao infinito, acender uma vela e piscar o olho entre a restante escuridão. Enganar o medo e viver de olhos fechados, sentindo somente o teu toque, ouvindo a tua voz como se estivesses dentro de mim. Apagar o coração de velas que te rodeava e ficar a olhar para o luar que insistia em te iluminar. Esquecer tudo. Esquecer o que já não importa, e lembrar quem tu és minha doce menina.
Lembrar do que fazes, do que insistes em marcar e da importância que tu não esqueces em fazer. até lembrar-me unicamente do sorriso que fazes sempre que não digo nada de jeito, ou da palavra que dizes sempre que fico calado. A felicidade em gestos. no entanto, continuo sem conseguir uma razão racional para te mandar uma flor, e não uma caneta. Ando confuso, sem rumo. Só para teres noção, até dou por mim a ver-te em todo o lado, sem sequer lá estares. sentado na minha cama, a olhar intensamente o papel onde te descrevi, e uma fotografia, sua penso que esgotei as formas de pensar em ti. Ou de te compensar só pelo teu sorriso. Aquele sorriso.

Foto de Leonardo André

CANÇÕES DE AMOR - Alegria de Cantar

Luar, nuvens, ventos de verão...
flores, rosas, folhas pelo chão...
vejo estrelas soltas pelo ar...
Ah, minha vida é sonhar !

Luzes, cores, refletores, tons...
palco, cena, platéia a aplaudir...
canto notas nos mais doces tons...
Ah, minha vida é cantar !

Porque cantando jogo a tristeza fora,
a saudade vai embora, alegria logo vem...
à minha volta encontro a felicidade,
amanhece um novo dia... tudo agora está tão bem.

Foto de Leonardo André

Sua presença

Quando encontro com você
brilha em mim a sua luz
seu amor me dá prazer
o seu corpo me seduz

Os seus olhos tão brilhantes
brilham mais que o luar
como puros diamantes
são de beleza sem par

Ter você perto de mim
me dá paz, me faz feliz
me faz ter tudo, enfim,
que sonhei, que sempre quis.

Foto de airamasor

Devaneios....

Não sei porque
repentinamente meu coração ficou mergulhado na sombra da tristeza...
É talvez efeito da solidão,
respondeu-me a voz da razão .

Eu já estive solitária,
mas jamais triste como agora.

Olho a noite embalsamada de perfumes primaveris
e fico sem compreender a razão do ser dessa melancolia.

Tudo é belo,
o por do sol,
depois o luar cor de prata,
a noite transparente e azul...

Você está presente em tudo,
no luar cintilante que hoje me parece tão triste...

No sussurro da brisa que toca levemente os meus cabelos com suas mãos de sonhos...
Nas estrelas que piscam silenciosamente no céu...

Agora compreendo porque estou triste...
Você está em toda parte,
mas não está ao meu lado,
apesar de estar dentro de mim...

Minha alma tem frio e meu coração pulsa fortemente inquieto...
como se estivesse desfalecendo...
apagando aos poucos,
como todos os sóis de minhas tardes sem você...

Morrendo de mansinho...
como o riacho que se vai...
Ficando mudo...
como a música que termina....

Mas, o sonho retorna como o som que recomeça...
Como o novo sol,
de um novo dia...
A esperança volta...
E com ela o desejo doido...
de ver....
de sentir você!!!
(Aira, 15 de janeiro de 2011)

Foto de Arnault L. D.

7º Concurso literário (Faces do amor) Lado escuro da Lua

Quando ela pensa em amor,
se apega em olhar a Lua.
A vê brilhando, iluminada.
O espetáculo em cena que atua.

Nenhum astro há de destoar,
Colaborando a ornar o infinito.
Tendo ao fundo um azul-ultramar,
tanto ponto de luz, tão bonito...

Quando ela pensa no amor,
suspira, a olhar para o céu...
Colorindo em lápis de cor,
lambuzando, o querer, de mel...

E o luar flui exuberante.
Brilhante, no céu faz-se impor.
Um adorno de diamante,
nos dedos da noite, a se expor...

E entre astros estou consumido.
Quando pensa em amor, eu não sou...
Estou lá, mas, como se escondido,
no lado oposto da Lua estou.

Por seus olhos, cegos pelo brilho,
eu opaco tornei-me invisível.
No lado escuro da Lua me exílio.
Ela pensa o amor, e eu (a amo), no impossível.

Foto de Arnault L. D.

7° Concurso literário (As faces do amor: Conto ) Estatua branca

Na beira de um estrada, aonde a grama se perdeu entre ervas daninhas, existe uma estatua branca. Agora nem tanto... Porque a Lua e o Sol seguindo a cruzar o céu, muitas, e muitas vezes, datas, anos, décadas, a tingiram de tempo.

Ela retrata um lindo rosto... com o olhar cheio de amor. E uma história, triste, que ninguém mais sabe, ou quase.

Figura alguem que fora muito e muito amada, e por estocadas, cuidadosas, de cinzel, este amor foi eternizado, talhado ao mármore frio. Uma ternura tanta, que não deixa espaço à duvida, e fala em voz alta, ser obra de quem lhe dedicou este amor.

E esta entrega foi tão linda e sincera... Que até mesmo os ateus veriam nela algo de divino.
Mas, infelizmente, acontece que o divino e o humano, são coisas distintas.... E ela se foi.

Além do amor, existem outras riquezas, riquezas estas que o homem do cinzel não possuía.
Mas, que um outro, sim.
E ela escolheu, e se foi.

Para ele, restaram aqueles olhos na pedra fria... talhada e branca, para mesmo assim teimar em pedir:
_ “...Volta, volta amor... !”
Mas, apenas a loucura respondia....
E repetiu por tanto tempo, que o tempo passou..., que o tempo acabou.

Quanto a ela, longe dali, muito longe... descobriu que o preço das “coisas” é sempre em metal, mas, o valor... não. Certos valores são incalculáveis. São pagos por primícia, presentes de Deus, coisas de divindade...

E muito rica, constatou esta verdade, e que sempre, não é para sempre. E envelheceu.
Para ela o tempo passou, na certeza gélida das coisas incompletas... Seus olhos nunca mais foram como na branca estatua.... Aquele olhar, aquele amor; preterido, diminuído...

E o tempo passou, e o tempo acabou...

Lá na beira de uma estrada, onde a grama se perdeu. Existe uma estatua branca.
Dizem que as vezes, quando o luar compete com as gotas de chuva, quem passa por ali, se prestar bem atenção, pode ver quando a agua a banhar o pálido rosto, empresta-lhe um pouco de vida, na forma de lagrimas...

Por seus olhos a chuva chora...
Na espera de um antigo amor, a pedir: Volta, volta...

Foto de Runa

7º Concurso Literário - Amores moribundos

Ouço ainda o rumor dos teus lábios de cinza
a espernear de encontro às tábuas gastas do meu peito,
e dou por mim, num delírio febril,
a murmurar as sílabas nostálgicas do teu nome,
que dançam, numa vertigem de fumo,
ensombrando os versos obscuros do poema.
Um pássaro de cera derretida,
pousado no luar arruinado dos meus ombros,
digere a ressaca de um eco distante,
no vazio destroçado do papel
onde tento fixar as últimas sombras
do teu sorriso desfeito.

Vozes escondidas murmuram nos recantos da memória
a litania decadente dos ventos,
invocando, num ranger de ossadas,
a réstia contaminada de remotos sonhos
enterrados dentro de mim.
Sacudindo o feitiço,
acendo as palavras efervescentes do teu nome
e deixo-as, a queimar, no rebordo encardido do cinzeiro,
entre duas baforadas de fumo baço
e a insónia lenta da tua ausência,
renegando para os confins do poente
aquilo que já não me serve.

Esta noite, num derradeiro gemido,
entrego o teu rosto calcinado
às chamas fugazes do esquecimento
e, definitivamente, te fecho a porta.

Foto de Carmen Lúcia

Amor sem fim...

Não creio que tenha tido fim...
Tua presença está eternizada na saudade que ficou.
Sinto-te em cada canto de mim,
a luz de teu sorriso ilumina meu amanhecer...

És o olhar da noite escura , intérprete do luar,
o vento fala tua voz e teu hálito vem me soprar...
És a brisa que me beija, canção a me embalar,
vejo-te Deus em minhas preces a me escutar,
a desvendar caminhos
sendo ponte para eu passar.

És as cores a bailar nos horizontes,
o matiz de onde surgem os amores...
encontro-te nas águas dos mares,
no ápice das montanhas,
sobre os santificados altares,
no frêmito de minhas entranhas...

Sei que me esperas...
Mesmo em outra esfera, nova era.
Amor assim é infinito,
lavra a alma... inferno e paraíso,
misto de divino e profano,
certeza a superar enganos...
Sentimento que vai se aprofundando
e pelo universo se perpetuando...

Amor assim
é princípio e meio...Sem fim.

Carmen Lúcia

Foto de ivaneti

Desejos

Estou aqui com minhas mãos a te acenar
Meu amor so quero te abraçar
Quero a poesia rabiscar
E no teu amor me acabar

No teu coração quero chegar
Em teu corpo apenas cavalgar
E nossos desejos acalmar
Em noite linda de luar

Com me faz bem te amar
O tempo parece não passar
Essa fome de prazer a acordar
Sou tua alma! sou teu mar!

Sou tua vida! esse amor a te entregar
Sei que palavras não pode te alcançar
Mais meus sentimentos pode te buscar
E esse desejos consagrar.

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