Loucura

Foto de Marilene Anacleto

Casa do Poetar

Minha alma foge.
Feito incenso, ganha a rua
Meus olhos seguem ao encontro da lua.

Meu espírito se desapega.
No vasto horizonte encontra a luz
Do espaço dos poetas, a cidadela.

Sem céu e sem fundos,
Alada vou, onde se encontra o amor.
Palavras, como longas sombras

Em delírio e loucura, abraçam-me
A pedir formas e ganhar vida
Caminham para o meu cérebro.

Escorregam até minhas mãos
E pelo mundo se vão, alegremente,
Até o teu coração.

Foto de janie

SOU O QUE SOU!

Eu sou o que sou...bem assim...
Insanidade dos mortais!
Loucura penetrando nas entranhas!
...Nem protótipo, nem banal!

...Se a minha insensatez
Encontrasse na inspiração... lucidez!
Que eu procuro além da intermitência!
...Desatino da minha existência!

Sou assim... Sem explicação!
Máquina complexa!
Intelecto vivo e inquieto!

Foto de Nailde Barreto

"Folhas Secas".

Folhas secas. ( Nailde Barreto - 05/06/2011 )

Inexplicável razão do sentimento, tormento!
Terapia relutante que faz intrigar o tempo,
Soluço incontestável, com lacrimejar marcante,
Observando a dança das folhas, pairando no vento.

Incabível sensação de loucura,
Cambaleia e contorce o coração,
Ação silenciosa, enigma da atroz prisão,
Como o som das folhas que tocam o chão.

Então, os galhos secos, sofridos,
Envolvidos com laços de emoção,
Acumulam rugas e marcas de uma vida,
Gritam e anseiam por renovação...

Perfeita harmonia, incógnita, paixão!
Previsível desfecho, liberdade!
E, a esperança dos galhos, imprudentemente, despidos,
Os fazem renovar e voltar a viver...

Cuja beleza, estará com a mesma brevidade,
Disposta no chão, contramão!
Enfeitando caminhos, marcando a vaidade,
E você, se foi com as folhas, agora, secas.
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Foto de von buchman

UM MUI GOSTOSO AMAR...

Um certo dia de minha vida...
Ao andar sem destino pelos bosques do meu viver...
Sem rumo, sem nada pensar ou sonhar,
encontrei um galho seco de uma linda roseira....
Parei, olhei e sonhei com ela.
Passei momentos, talvez horas de admiração... Querendo sentir seu passado...
Os eternos momentos de pura solidão e de tristeza que ela passou...
Como também seus momentos de grande reinado...
Onde era única pelo seu perfume inconfundível mui envolvente,
seduzindo e levando a um gostoso sonhar....

Nos seus espinhos vi o difícil acesso a lhe tocar.
Vi a dificuldade de poder te-la ou possuí-la...
Dentro de mim, ficava aquela vontade louca de poder tocá-la,
acariciá-la e me embriagar no seu especial perfume do amar.
Mas num momento, talvez de pura inlucidez ou de profunda loucura...
Tomei a decisão de saciar minha paixão e profundo desejo de possuí-la...
Então resolvi levar aquele pequeno galho seco cheio de espinhos para meu lar...
Passei todo um interminável inverno a cultivá-la e amá-la...

Uma certa manhã pude ver uma pequena folha que dava seu ar de vida em pleno verão....
Os dias de amor e paixão eram regados com meus mais puros sentimentos ...
Certa noite de primavera ao deitar, pude encher meus olhos de lágrimas
ao ver um mui pequeno botão a se dilatar ..
A noite foi de sonhos...
Uma angustiante ansiedade tomou conta do meu ser na espera do amanhecer...

Aos primeiros raios do dia pude sentir uma mui gostosa sensação
no meu íntimo que era o amor!
Algo devassador que ardeu em meu peito e encheu meu coração de paixão...

A primavera chegava e com ela os botões e outros galhos,
cheios de folhas e lindas flores que me fizeram um eterno amar...
Suas raízes profundas enraizaram-se no meu ser...
Sabe, hoje depois de tantos verões...
Loucos invernos, sem falar das primaveras que fizeram um eterno amar...
Agora posso dizer-te :
És meu botão de rosa...
Minha mui especial flor...
O meu mais profundo inspirar...
Meu eterno desejar...
Com teu perfume fazes o desabrochar da minha paixão
em eternos poemas de amor...
Nos meus versejares de paixão o meu realizar...

Limito-me ao teu perfume que me faz sonhar e delirar...
Nas carícias de tuas pétalas um mui especial e louco apaixonar...

Mesmo sabendo da dor dos teus espinhos, não consigo e nem quero de ti me afastar ...
Pois és o meu eterno e mui gostoso amar...

TENHAS MEU MAIS PURO CARINHO...
MEU ETERNO ADMIRAR...
BEIJOS E MIMOS DE PAIXÃO
VON BUCHMAN

Foto de carlosmustang

INTRIGA SEM COMPREENSÃO

Quem disse que um poema é só aglomeração
Lamentações, desesperos, desejos, infrações
Gritos, imploraria de afetos ...
Coisas que queremos da mamãe!

E o desejo latejando, ninguém tocou
E o amor em carne viva, alguém mencionou?
A loucura de viver apaixonado, e aflora
E não desapontar-se por historias triste

Que tal saber que existe ser
Que enlouquece por você
Que na caneta lhe transforma

E delira por seres a bela
É o poeta solitário
Que faz jus ao seu amor.

Foto de Hirlana

Apenas tu

Tu que passa
Tu que já parou
Tu que já ficou
Tu passou pelo meu coração
Tu que permanece vivo ainda aqui
Tu que me angustia em cada 'não'
Tu ... só tu ...
Queria não te querer
Queria apenas te esquecer
Quanto mais peço a Deus para esquecer-te, mais ainda lembro-me
Quanto mais desejo te odiar por tudo, mais ainda amo-te
Quanto mais sofro ao te ver, mais ainda procuro encontrar-te
Seria amor... não!
Isso é loucura...
Essa angústia que sinto no peito que bate forte, bate disparado...
Essa angústia que não passa quando só teu nome é pronunciado
Essa angústia que me mata só de pensar em te encontrar ao acaso
Loucura ou amor... Amor ou loucura
Não sei...
Falar desse sentimento sempre foi difícil para mim
E você creditar ... impossível
Tu construiu uma parede inabalável entre seu coração e o meu amor
Como pode essa loucura angustiante em nada te abalar...
Como pode tu com outra ficar
Como pode tu em nada acreditar
Como pode tu a ela amar
Se um dia...
Eu tivesse a chance de contigo estar
Não iria mais disperdiçar um segundo
E um minuto do teu abraço
Eternamente iria ficar na minha memória
E um dia com a tua companhia
Seria o presente de Deus, seria a vitória.
Tu...
Apenas tu... seria capaz de me fazer eternamente feliz em um segundo eterno.

Foto de Nailde Barreto

"Êxtase de Liberdade"

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****Nailde Barreto (02/06/2011)

Êxtase de liberdade.

O ato cauteloso remete-nos ao êxito. Nem sempre.
No entanto, podemos sentir a ação silenciosa, inodora, incolor, invisível, cuja dimensão é intangível desse tal amor que chega e compromete e, descomporta o comportado.
Afinal, por que vivemos como marionetes diante das preliminares do amor?
Coisa plausível. Gostamos de amar e sofrer ou mais sofrer do que amar? E, por que passamos a vida entre amores e desamores?
Então, isso é moda ou é loucura?
Sei o que você pensa e o que sentiu quando toquei você. Êxtase de liberdade. Atitude equivocada.
Ainda assim, os neurônios não afetados pelo ardor do momento, ajudaram-me a observar a ligeira frieza remetida do seu olhar, enquanto brincava de prostituir os sentimentos...
E agora, você acha que será o mesmo depois de um tempo fora da lei?
Isso é radical, mas, no fundo somos hipócritas o bastante para fingir que um nunca existiu na vida do outro. Então, ironicamente, somos mortos-vivos, afinal, fomos enterrados com direito a velório dramático.
Por fim, cá estamos, cada um no seu próprio passado, que sufoca e mata um pouco de nós a cada dia. Desse modo, seja feita a vossa vontade, insensata majestade, em seu discurso bonito, para a propícia, amizade!
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Foto de Caio Eduardo de Lima

- Outono De Mim -

São essas aves cegas
Que me rondam
E me lembram o que não presta
É esse cheiro de vomito
Com fumaça de cigarro
Que me deixa atônito
Com o rosto na janela de um carro

Melancolia esta que me segue
Solidão essa que não se despede
Nesse outono de mim
Que tanto me persegue

São pequenos detalhes dia
Que me afogam em profunda melancolia
E assim vejo a vida
Sinceras ilusões, doces fantasias

Para onde foste tu... Oh harmonia
Escondeu-se na loucura dos que sorriam
Para fazer em mim um outono de heresias

São às magoas do amanhã
Que marcam minha imagem
São os sussurros desta noite
Que escorrem minha face.

Foto de Edigar Da Cruz

Oasis Do Prazer

Oasis Do Prazer

O gostoso corpo feito um Oasis quente de prazer
Que queima feito o sol de desejo, lançadas envolventes
Dos laços de prazer.
Um Oasis quente feito um vulcão,..
Envolvido no fogo do desejo lançado,
Do calor do forte e quente amor,
Aquelas estocadas de membro que se queima de vontade..
AIIIIIIIII..UM GRITO LONGO E LOUCO
No Oasis no d prazer, da sua pele escorre aquele liquido molhado saciando a sede prazer..
Uma sede louca de vontade penetrá-la inteira..
Fazendo os olhos brilharem de libido, desejo feito bolas de fogo..
O grito de vontade, o gemido do prazer uma leoa ensandecida de vontade a pele arrepiada molhada
O toque! A VULVA CALIENTE !
A língua tocando a vagina úmida deliciosa,
Espelhando os gemidos loucos,..
Se batendo toda pelos cantos,..SE RETORCENDO INTEIRINHA MOLHADA...
Cada grito longo uivaste..levando a loucura plena.
Um OASIS DE FOGO DE PRAZER..
Aquele vulcão quente molhado,..lambendo loucamente o membro completando,
O discreto Oasis de prazer..concedido molhado,

Todo Gozo Jorrado
Autor :>Ed.Cruz

Foto de Arnault L. D.

Estatua Branca

Na beira de um estrada, aonde a grama se perdeu entre ervas daninhas, existe uma estatua branca. Agora nem tanto... Porque a Lua e o Sol seguindo a cruzar o céu, muitas, e muitas vezes, datas, anos, décadas, a tingiram de tempo.

Ela retrata um lindo rosto... com o olhar cheio de amor. E uma história, triste, que ninguém mais sabe, ou quase.

Figura alguem que fora muito e muito amada, e por estocadas, cuidadosas, de cinzel, este amor foi eternizado, talhado ao mármore frio. Uma ternura tanta, que não deixa espaço à duvida, e fala em voz alta, ser obra de quem lhe dedicou este amor.

E esta entrega foi tão linda e sincera... Que até mesmo os ateus veriam nela algo de divino.
Mas, infelizmente, acontece que o divino e o humano, são coisas distintas.... E ela se foi.

Além do amor, existem outras riquezas, riquezas estas que o homem do cinzel não possuía.
Mas, que um outro, sim.
E ela escolheu, e se foi.

Para ele, restaram aqueles olhos na pedra fria... talhada e branca, para mesmo assim teimar em pedir:
_ “...Volta, volta amor... !”
Mas, apenas a loucura respondia....
E repetiu por tanto tempo, que o tempo passou..., que o tempo acabou.

Quanto a ela, longe dali, muito longe... descobriu que o preço das “coisas” é sempre em metal, mas, o valor... não. Certos valores são incalculáveis. São pagos por primícia, presentes de Deus, coisas de divindade...

E muito rica, constatou esta verdade, e que sempre, não é para sempre. E envelheceu.
Para ela o tempo passou, na certeza gélida das coisas incompletas... Seus olhos nunca mais foram como na branca estatua.... Aquele olhar, aquele amor; preterido, diminuído...

E o tempo passou, e o tempo acabou...

Lá na beira de uma estrada, onde a grama se perdeu. Existe uma estatua branca.
Dizem que as vezes, quando o luar compete com as gotas de chuva, quem passa por ali, se prestar bem atenção, pode ver quando a agua a banhar o pálido rosto, empresta-lhe um pouco de vida, na forma de lagrimas...

Por seus olhos a chuva chora...
Na espera de um antigo amor, a pedir: Volta, volta...

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