Longe

Foto de Edson Cumbane

Tempos, Templos e Templários

Lanço-me entre os meus pensamentos
Tortos e soltos e volatilizados: eles são.
Lanço-me entre os meus sentimentos
Eles não cessam a sua confusão
Em mim: martirizando-me o coração.

Lanco-me entre os homens e mulheres
Sinto-me atraido, porém: repudiado!
Afinal que me traz esta vivência?
Simplesmente indagações como se
Assim eu fosse me encontrar em mim
Mas pelo contrário: perco-me...
E reencontro-me: e me perco de novo!
Miro-me de longe e vejo: estou ali!!!
E indago: mas como estou ali
Mas também me encontro aqui?

Contemplo o tempo novamente
Assim como fiz no passado:
É que é meu costume fazê-lo:
Contemplar os templos templários
E removê-los! Mas é temporário.
E sobre o tempo eu me sento:
Firme! Firme! Firme! Muito firme!
Tenho a certeza que existo...
Mas para quê minha existência
Se eu não indagar o verdadeiro sentido
Dela? Mas para quê existir sem certeza?
Para quê existir só por existir? Para quê?

Foto de Carmen Lúcia

A vida e o tempo

A vida passa num momento
e o tempo perdido se resume em lamento,
nos vãos dos dedos escorre num piscar,
o que não fizemos fica por fazer,
o que se foi não volta a acontecer.

Os sentimentos se confundem,
lutam por sobreviver, não se difundem
e o que sonhamos lado a lado
perde-se no longe de se perder,
sonhos sem tempo de amadurecer.

Aquela paixão mal resolvida
tende a ser absorvida,
sequestrada do âmbito do ser,
já não pertence ao contexto,
não mais cabe nas linhas do novo texto.

E o amor avassalador, concomitante com a paz,
protagonista de um palco iluminado, astro rei,
nas linhas do destino agora jaz,
nem sei porque ele ficou pra trás
ou por imposição do tempo, não voltei.

Restam as lembranças
que nos acompanham
até onde for possível acompanhar.
Prêmio de consolação dado pela vida,
estilizado em doce saudade
de quem tudo queria
mas não soube amar de verdade.

_Carmen Lúcia_

Foto de Edigar Da Cruz

Amiga (O) Presente

Amiga (O) Presente
TRIBUTO AO AMIGO
Tudo começa por um ponto,
Do ponto nas palmas das mãos.
Feito moda de viola criada por amigos,..
Amigos do ponto presente,..
São profecias de vida,..
São os provetas das palavras mais esperadas naquele momento difícil quase impossível de aceitar,..
Esses mesmo,.
Mesmo sem nunca ter visto olhado ao olho
Sempre tão presente, palavras em ritmo de letra e poesia cantada em ritmo de violino de carinho..
Onde bem no cantinho apertado do peito estão lá no cantinho somente para eles,..
E elas Amigos PRESENTES
Quem não tem um Amigo seu chamado presente!...?
Eu tenho a cada um que passou a minha vida e deixou exaladas palavras amigas!
que acalanto todo o meu carinho no fundo do peito..
Que quando eu ia cai! Levantaram-me com palavras amigas,...
Agradeço aos deuses da amizade por esse dom maravilhoso por ter encontrado virtualmente verdadeiros amigos presente,..
E Sim você que leu!
E um grande amigo presente
ei você também e uma grande amiga presente dona dos momentos mais importantes da, minha vida
E agradeço em dobro..
Mesmo estando longe vivem próximos,..
No Ar, no Tempo que Soa, e Ao vento que urgi fortemente,.. quando olho a tela ao Ao Ano de 2006 ao Ano de 2011 muita coisa aconteceu e muito por ter conhecido pessoas assim como você! Obrigado amigos por tudo mesmo não é o fim do meu blog,..ok
E uma singela homenagem simples aos meus amigos Virtuais

Autor:Edgar Da Cruz

Foto de Rute Mesquita

VIAGEM

Sentada com o sol poente imagino-te em viagem… baloiçando os pés, tento despistar este nervosismo, em contornos de uma ansiedade que me esmiúça, encontro-me envolvida em pensamentos… e pouco tenho para imaginar. A nossa ligação forte faz-me chegar até ti e sentir-te.

Olhando o sol que se despede de mim e o céu a decompor-se em tons laranjas avermelhados, brotam-me as saudades pelos vales do meu corpo, pelas fossas das minhas experiências, pela minha pele ainda jovem que se arrepia por vasculhar sozinha, este manto extenso, diante os meus olhos.

Em viagem estás meu amor, enquanto desabafo e me pinto deste céu malhado de tecidos aquecidos.
Fecho os olhos, num respirar profundo, abraço-me fazendo do meu braço esquerdo, o meu cachecol. Aquele teu mimo… ainda te lembras? O afago que de longe me mandaste ao vento, quando a palavra ‘distancia’ ainda tinha uns quilómetros acrescidos pelo nosso querer faminto.

Deixando-me levitar pelos momentos que visiono sem ver, pelos sentires que sinto intensamente, sem sentir (literalmente), recordando-me e alegrando-me por ser eu, uma das tuas viagens favoritas e habituais vejo-te, sem que nunca cesses, num dedilhar delicado, tocando as minhas veias de aprendiz, como se de uma linda e melodiosa harpa se tratassem. Sinto-te soprar o meu coração, enchendo-o do teu ar puro, fá-lo bombardear, fá-lo executar a sua função, mas mais que toda a complexidade do meu ser (humano), fazes-me viver assim, desta forma tão viva, tão humana. Fazendo de mim deusa, sereia ou qualquer outra figura mitológica, lanças-me a este mar imenso de sonhos.

Hoje, na tua ausência, adormeço assim que a lua me inunde com a sua luz de neve, numa brisa suave que me fará encolher e dormitar aconchegada. Adormeço sem pressas de acordar… dormirei sem que o tempo me seja uma preocupação tentadora e para esta viagem paralela à tua, trago todos os meus projectos de vida a teu lado para a nossa realidade e vivo-os por intensos momentos, quando sem dar por isso, regressas em passos de veludo, para me acordar com beijos suaves e sussurrares angelicais.

Foto de janie

TEMPO BOM QUE NÃO VOLTA MAIS!

saudades da minha infância!
Meu tempo de adolescência!
tempo duro, sem regalias...
Mas que os vivi com alegria!

Saudades da amada escola
Onde hasteava a bandeira!
cantando o hino nacional...
Foi que aprendi a letra inteira!

Saudades de uma harmonia
De quando família se unia!
Filhos, netos e afilhados...
Aos mais velhos obedecia!

Saudades da casa simples
antigo piso de madeira!
se polia com um escovão!
Não tinha luz, nem enceradeira!

Saudades da penumbra...
da luz de um lampião!
Saudades do cheirinho bom
Da mamãe assando pão!

Saudades das luas cheias
Saudade das nossas fogueiras!
das modas dos violeiros...
Da sanfona e dos pandeiros!

Saudade de escalar arvores
Supondo que o céu tocaria!
E quanto mais alto subia...
Mais sonhava e me iludia!

Saudades da capelinha...
Tão longe de casa ficava!
Saudade da mestra Aninha...
Com paciência me ensinava!

Saudade da era dance!
Que eu dançava até ficar torta!
"Dos embalos de sábado à noite"...
Olivia Newton e John Travolta!

Saudades do samba rock!
Das rodas de samba e saia rodada!
Saudade das travessuras...
Saudade até das chineladas!

Saudades lá da represa...
Dos banhos de água gelada!
Do meu medo de atravessar
Uma pinguela que balançava!

Saudades da água de poço
Não tínhamos água encanada!
Conseguiamos com o sarilho...
E um balde na corda amarrada!

Saudades daquele tempo...
tão bom que não volta mais!
Não se usava fechar as portas...
mesmo assim se dormia em paz!

Foto de Adriana Queiroz

Lembranças de um Amor...

Hoje eu te vi de longe,

Por um momento voltei ao passado,
Meu corpo estremeceu de saudades e desejos...

E lembrei de como eramos,

Lembrei do teu olhar,
Que falava mais que mil palavras...

Da tua boca carnuda,
E dos beijos molhados, suaves e avassaladores que te dava...

Desse sorriso espontâneo,
Que recebia de ti cada vez que nos encontrávamos...

Das tuas mãos delicadas,
Deslizando em meu rosto ,em meu corpo sem presa e sem pudor...

Do teu corpo sedutor,
Suado de prazer cada vez que nos tornávamos um só corpo uma só alma...

Desse teu jeito de mulher menina,
Cada vez que queria apenas colo e o aconchego dos meus braços...

Da tua voz rouca e suave,
Quando ouvia você falar, tá delicia tá gostoso...

Do teu coração pulsando,
Descompassadamente cada vez que te entregavas pra mim...

De ouvir você falando,
"Eu Te Amo"...

... Mas, depois de ver você sumindo junto a multidão,
Pude perceber que fiz a escolha errada ao sair da tua vida, eu te amava e não sabia...

Autora: Adriana Queiroz
http://cantinhodaadria.blogspot.com/2011/10/lembrancas-de-um-amor.html

Foto de lover.emmaster

SEM SIGNIFICADO

Preso não!
mas rodeado por
por... multidões de vozes
que gemem por vida
meus pensamentos
já nau consigo ouvir
Oiço suas vozes
que nau conseguem
falar mais alto
que o meu coração

por ti vou
[treta] é uma alma seca
estou longe
dai.me uma bussola
mostra.me o norte
do mau coração
e o nordeste
da crença.

leva.me
esconde.me
invade.me
nau me aqueças
deixai.me ir
sem data de volta
para uma paragem
tão distante como
este sentimento

para e larga.me
no mais profundo
e longinquo oceano

Mata.me
sufoca.me
deixa suicidar
este ultimo sopro de vida
aniquila o mais intimo
que insiste em nau acabar

Quero voltar ao que erámos
nau sei o que um dia fomos
mas sei que era algo mais
perpetuamente desejável
completamente insaciável
... teu ... [sem significado]

Foto de wilis siqueira dos santos

Ilusão

Ilusão AUTOR: WILIS SIQUEIRA DOS SANTOS

Deixado no vago a traças.
A esperança de momentos que tanto sonhei
Com pensamentos, Sabe.
De um futuro.
-Mais que nada...! – tudo ilusão...!

Até parece que estar longe Ajudaria...
Até parece que nossos desejos insanos iriam acontecer...

Ou como poderia se agora sinto que não era real
... Simplesmente não era real...
Era apenas um sonho...
Foi bom enquanto durou...!
Acho que vivi um dos melhores sonhos... !

Mais... Sonhei demais
Sonhei demais...
Sonhei demais...

Mais agora acabou
Acabaram os risos nas noites no banco esperando o ônibus
Acabaram-se os gestos de ternura ao olhar fixado dentro dos teus olhos...
Com se quiser lhe dizer
Tudo o que sentia naquele instante
Acabaram os sonhos de dois velhinhos que iriam se lembrar
De todas as loucuras, risos, sonhos.
Aventuras que quase foram descobertas – “e as que foram...!”.
Mas que graças a Deus não mudou em nada...!

E só de lembrar de algumas piadas... Que te contei
Da vontade de rir contigo novamente
Sonhar contigo novamente
Viver contigo novamente aquele instante
Novamente. - E novamente...!

Mais é era tudo ilusão
Não estou sonhando mais agora
O mundo nos pregou uma peça
E descobri...
Que você
Não gosta de mim mais
Que tudo não passou apenas
De minha... É somente minha ilusão...

Que tudo não passou apenas
De minha... É somente minha ilusão...

Os risos eram apenas meus risos
A doçura dos teus beijos foi apenas o meu desejo.
O sonho de velhinhos que iriam um dia se lembrar de tudo o que aconteceu
Era apenas meus... Alias fui eu quem sonhei.
Foi somente eu quem te desejou
Naqueles dias
Fui somente eu quem te amei...

Foto de Allan Dayvidson

CENÁRIOS HIPOTÉTICOS

"Todos nós criamos certas expectativas quanto ao futuro, mas quanto mais desprendidos nos colocamos em relação a essas expectativas, mais somos capazes de aproveitar as coisas pelo que são e de levá-las até suas últimas consequências..."

CENÁRIOS HIPOTÉTICOS
-Allan Dayvidson-

Cenários hipotéticos me entretêm
enquanto páginas em branco me mantêm aqui.
Mas não quero apenas começar mais uma história,
quero conseguir escrevê-la até o fim.

Quem sabe me torne meu escritor favorito;
Quem sabe aprenda a dizer mais frequentemente como me sinto;
Quem sabe eu passe a sorrir apenas quando desejar sorrir;
Quem sabe simplesmente me levante e saia quando eu de fato quiser partir.

Quem sabe deixe de tentar justificar quando alguém opta por me magoar;
Quem sabe me atreva a segurar sua mão sem pedir qualquer permissão;
E quem sabe deixe meu coração responder uma grande parte de minhas questões.

Quem sabe eu construa uma relação bem amigável com meu corpo,
com cada uma de minhas feições e com todas as supostas imperfeições.

Quem sabe até... você se apaixone por mim;
Quem sabe goste mesmo de mim;
E quem sabe até passe a pensar que não há nada igual por aí.

Ou quem sabe eu parta meu coração mais uma ou duas vezes;
Quem sabe fique bem triste por mais que um ou dois meses;
Mas quem sabe eu me permita voltar a escrever;
E quem sabe até descubra o amor não muito longe de você...

Quando páginas em branco se tornaram icapazes de me manter aqui,
começarei uma nova história e prometo escrevê-la até o fim.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Tudo Nublado (Caio Eduardo de Lima)

Por mais claro que esteja o céu hoje
Nunca esteve tudo tão nublado
As lágrimas que me cegam hoje
São o reflexo de um coração machucado

Os lírios d’alma murcharam
Os vidros da razão se quebraram
Para quem um dia sonhou ser poeta
O que restou?
Para quem um dia disse:
‘Nada me afeta’...

Tenho nojo do que escrevo
Porque em versos exponho
Tantos medos;
Tenho nojo do que sinto

Porque um dia vi estrelas!
De longe...
Hoje não quero mais vê-las
Nem de perto

Por mais claro que um dia esteve o céu
Hoje tudo está nublado.

- É um orgulho postar um poema seu, Caio. Você é um cara de personalidade forte e versos maravilhosos. Devo-lhe muito, justo aquilo que o dinheiro não compra. É indescritível ter a sua amizade.

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