E meu amor chegou assim, bem pertinho de você;
Acionou com beijos doces o estopim, do seu amor em mim;
Como quero me incendiar, no teu desejo de amar;
E juntos nos aquecermos em noites de luar;
Você bem sabe que sou assim, que adoro amar você;
Que meu desejo é muito intenso
Mas também tem a proporção da proporção do teu prazer;
Como quero mergulhar, nas profundezas do teu amor;
E ressurgiu nas margens do teu corpo em eternidade de prazer;
Que é ter e viver pra sempre com você;
Meu amor chegou assim, e consignou a paixão entre eu e você;
E agora quero ver quem vai roubar, o amor entre eu e você;
Os lobos ao derredor, estão loucos para te levar de mim;
Mas nosso escudo do amor vai nos protegendo, dessas tentações assim;
E o meu amor chegou assim...;
O Jogo do Bicho.
Deu macaco!
Por um triz o sessenta e nove não é macaco, mas deveria, pois de todo lado que se olha tem um por cima do outro e um imitando o outro.
Já que estamos falando de bichos só por curiosidade, os lobos costumam viver em grupos organizados hierarquicamente e liderados por um casal alfa formando uma matilha. Os leões são os únicos felinos verdadeiramente sociais formando uma alcatéia liderada por três machos e de cinco a dez fêmeas formando até trinta indivíduos. Os macacos vivem em bandos liderados por um macho o mais forte. Marcam o seu território pela urina deixando o seu cheiro e toda esta organização tem um objetivo, a sobrevivência. (fonte: Busch).
Charles Darwin em 1882 veio polemizar tudo com a sua teoria evolutiva e dizer que o homem é descendente do macaco.
Ha, o homem o ser humano este bicho é um animal político vive em sociedade, é liderado, liderados por quem? Que pergunta interessante. Marcam o seu território com... E tem o objetivo de...? Mais duas perguntas intrigantes.
Vamos olhar para este animal ao longo do tempo e da história que conta, quem o lidera e como marca o seu território.
Vários Impérios foram construídos, só para citar alguns, Egípcio, Romano, Grego, Asteca, Maia... Francês, Inglês, Alemão e para terminar USA.
Construídos com dinheiro, escravidão, suor e sangue dos seus semelhantes. Com objetivo único de dominar através da força. Marcados com obras mirabolantes e destruição da Terra. Para o seu Líder satisfazer o seu desejo exagerado de atrair a admiração ou as homenagens dos outros. Opa, isto é uma resposta e tem um nome: Vaidade.
Continuando no mundo animal. “Você sabe por que o coelho não tem medo da pantera? É porque é mais inteligente do que ela!”
Martorano Bathke.
martoramobathke@hotmail.com
*Publicação permitida desde que conste o nome e e-mail do autor.
O Jogo do Bicho.
Deu macaco!
Por um triz o sessenta e nove não é macaco, mas deveria, pois de todo lado que se olha tem um por cima do outro e um imitando o outro.
Já que estamos falando de bichos só por curiosidade, os lobos costumam viver em grupos organizados hierarquicamente e liderados por um casal alfa formando uma matilha. Os leões são os únicos felinos verdadeiramente sociais formando uma alcatéia liderada por três machos e de cinco a dez fêmeas formando até trinta indivíduos. Os macacos vivem em bandos liderados por um macho o mais forte. Marcam o seu território pela urina deixando o seu cheiro e toda esta organização tem um objetivo, a sobrevivência. (fonte: Busch).
Charles Darwin em 1882 veio polemizar tudo com a sua teoria evolutiva e dizer que o homem é descendente do macaco.
Ha, o homem o ser humano este bicho é um animal político vive em sociedade, é liderado, liderados por quem? Que pergunta interessante. Marcam o seu território com... E tem o objetivo de...? Mais duas perguntas intrigantes.
Vamos olhar para este animal ao longo do tempo e da história que conta, quem o lidera e como marca o seu território.
Vários Impérios foram construídos, só para citar alguns, Egípcio, Romano, Grego, Asteca, Maia... Francês, Inglês, Alemão e para terminar USA.
Construídos com dinheiro, escravidão, suor e sangue dos seus semelhantes. Com objetivo único de dominar através da força. Marcados com obras mirabolantes e destruição da Terra. Para o seu Líder satisfazer o seu desejo exagerado de atrair a admiração ou as homenagens dos outros. Opa, isto é uma resposta e tem um nome: Vaidade.
Continuando no mundo animal. “Você sabe por que o coelho não tem medo da pantera? É porque é mais inteligente do que ela!”
Martorano Bathke.
martoramobathke@hotmail.com
*Publicação permitida desde que conste o nome e e-mail do autor.
Enviado por SailingNoir em Ter, 05/08/2008 - 15:47
Ao sabor do vento
Te beijjei pela primeira vez
Saboriei a paixão que ali Pairava nas nossas almas Apaixonadas , ligadas á chama Do amor Verdadeiro . Rejeitámos a oferta da Lua Para a ir dormitar ;
Deitámos fora bilhetes do hotel .
Limitámo'nos a um forte abraço ,
Deitádos no chão de uma colina Replecta de tulipas ,
De cores focantes .
O momento era tão apropriado Que se deu a Magia humana .
Amámo'nos ali , ao relento ,
Ao som dos grilos ,
Ao uivar dos lobos do monte .
Unidos por um sentimento ,
Vivia'se o amor "eterno" ...
E la ia eu olhando pela janela...
As arvores desfilavam rapidas ante meu olhar...
Uma linda tarde a nossa espera...
Todos prontos a versejar!!!
O paraiso é aqui...
Dentro do trem encantado do Poeta Marcelino...
Eu ,a Gracie o Albino e a Ceci...
Todos parecendo meninos!!!
A cada apito...
A alegria irrompia no peito...
Palavras jogadas ao vento em um longo grito...
Ah, viajar com esta galera, estou mais que satisfeito!!!
A cada Estação...
A cada centena de dormentes...
Saía um poema em forma de canção...
Para o doce deleite dos presentes!!!
E la na frente...
O maquinista Marcelino...
Jogava lenha na fornalha...
Para chegarmos ao nosso destino!!!
Mas eu particularmente...
Acho que esta viagem encantada nunca vai terminar...
Com tantos Poetas presentes...
A poesia nunca vai acabar!!!
De parada em parada...
Uniremos todos continentes...
Visitaremos muitos Paises...
Puxa, como estou contente!!! (EDSON MILTON RIBEIRO PAES )
O vapor forma uma nuvenzinha fina!
Mas desta vez estou dentro do trem.
Acompanhando aquela menina,
E a apóio para não cair no vaivém,
Do trem! Pois, agora é mui grã-fina!
Senhora do interior com seu neném.
Formosa e radiante não se amofina
Com nada, pois, sabe que a mantém.
Um marido que a ama e se fascina,
Com seus olhos verdes que o entretém
E que a segura, amarra e o domina.
Viajam assim sem pensar em ninguém.
Ali está a representação divina
Da família: “pai, mãe e mais alguém”. (Dirceu Marcelino
****
ENCANTO POÉTICO
Oh! Minhas caras amigas poetisas
Chamei-as de Musas n’outro instante
Por versejares essa arte que as extasias
E nos proporcionares algo importante.
Como a bela personagem fictícia
Dos meus sonhos, ouço o som excitante
Das sinfonias das músicas que irradias,
Embora cantes de urbes tão distantes.
Chamei-as de Rosas n’outro instante
Por exalares perfume que inebria
A alma destes que de ti são carentes
E inspiram-se com a luz que envias,
Pelo vento ou ondas virtualmente
Propagadas por ocultas aerovias. ( DIRCEU MARCELINO )
NB. Este vídeo-poema é uma homenagem a todos Poetas, Poetisas e Musas, residentes em Portugal e, também, aos amigos ferroviários daquele país, onde nasceram meus ascendentes. Homenageio, também, ao meu pai - ferroviário - que sequer teve a oportunidade de ver, como nós, pelos vídeos esses Comboios Portugueses e nem ouvir a linda canção portuguesa, com certeza, APITA COMBOIO, a cujo autor parabenizo e peço permissão para utilizar, pois, ela fará eternamente parte do cancioneiro popular da língua portuguesa, como o "Vira-vira" e faz o mundo rodar, girar, como consta da música "Trenzinho Caipira" do brasileiro Heitor Villa Lobos. Obrigado a todos.
"Lá vai o trem com o menino
Lá vai a vida a rodar
Lá vai ciranda e destino
Cidade noite a girar
Lá vai o trem sem destino
P’ro dia novo encontrar
Correndo vai pela terra, vai pela serra, vai pelo ar
Cantando pela serra do luar
Correndo entre as estrelas a voar
No ar, no ar, no ar."
( O trenzinho caipira: Heitor Villa Lobos)
****************
O trenzinho do Menino Marcelino
...Voouuuu...!!!
Jáááaa...voouuuu...!!!
"Lá vai o trem com o menino” (adaptação, igual primeira parte)
Lá vai a lida a rodar
Lá vai criança, o menino...
Na cidade a sonhar...
Lá vai o jovem-menino
Pro o amor encontrar
Correndo vai pela praia,
Vai pela areia, a beira do mar
"Cantando pela serra do luar"
"Correndo entre as estrelas, a voar...
Voarrr...Voouuuu... Luaaarr... (sons de locomotiva)
Luaarr...
Vooouuu..uuu..uuu...
"Lá vai o trem c'o menino ( Segunda parte declamada)
“Lá vai a vida a rodar,”
Lá vai ex-criança, jovem-menino,
À cidade e noite a girar, (terceira parte cantada )
Lá vai o trem, seu destino,
O dia e noite encontrar
Correndo vai pela terra,
À cidade entre a serra e o mar.
"Cantando pela serra do luar"
Correndo entre as estrelas a sonhar...
Sonhar... luar, amar, no mar...
Até Itanhaémmmmm (Quarta parte apenas musicada)
À beira do mar...ar...ar
Fuuiiaaammooorrrr
Itanhaémmmm...
Jáaa... fuuiii...
Lá vem o trem do menino, (Quinta parte adaptada - retorno )
Após o amor encontrar,
Correndo entre a areia e o mar
Vem pela serra,
Do maaar,
Voltando pela serra do luar,
Correndo entre as estrelas a sonhar.
Sonhar, c'o mar, amaarrrr.......
Já fuuiiii
Voltaaarr ..voa ar.. Fuuiiuuuuu...amarr...
Fuuuiiiuuuuuuuuuuuu..voaaarrr...
NB. Não tenho a mínima intenção de mudar a letra do Grande Compositor HEITOR VILLA LOBOS, estou apenas fazendo uma adaptação da interpretação da música feita por "ZÉ RAMALHO", à segunda parte do vídeo-poema Nuvens de Fumaça I, de minha autoria (pois, pretendo a escrever sobre o tema), cujo vídeo-poema foi magistralmente ilustrado por CARMEM CECÍLIA, em You tube, no endereço seguinte:
Enviado por HELDER-DUARTE em Ter, 26/02/2008 - 11:06
Pombas brancas voam!
Hinos de harpas, os homens entoam!
O céu é branco e azul!...
Os cordeiros pastam, sem barulho.
Há erva verde, onde os lobos a comem.
E coelhos brancos, saltam no seu meio.
Um menino e um homem…
Abraçam um leão, em cheio…
Vento, mal sopra!
O sol não queima!
Cavalos brancos, há-os sem sobra.
Para cavalgarem neles, os homens
E correrem, de um rio à beira.
Onde os meninos, brincam e são sempre, jovens!
"Lá vai o trem com o menino
Lá vai a vida a rodar
Lá vai ciranda e destino
Cidade noite a girar
Lá vai o trem sem destino
P’ro dia novo encontrar
Correndo vai pela terra, vai pela serra, vai pelo ar
Cantando pela serra do luar
Correndo entre as estrelas a voar
No ar, no ar, no ar.
( O trenzinho caipira: Heitor Villa Lobos)
O trenzinho do Menino Marcelino
...Voouuuu...!!!
Jáááaa...voouuuu...!!!
"Lá vai o trem com o menino” (adaptação, igual primeira parte)
Lá vai a lida a rodar
Lá vai criança, o menino...
Na cidade a sonhar...
Lá vai o jovem-menino
Pro o amor encontrar
Correndo vai pela praia,
Vai pela areia, a beira do mar
"Cantando pela serra do luar"
"Correndo entre as estrelas, a voar...
Voarrr...Voouuuu... Luaaarr... (sons de locomotiva)
Luaarr...
Vooouuu..uuu..uuu...
"Lá vai o trem c'o menino ( Segunda parte declamada)
“Lá vai a vida a rodar,”
Lá vai ex-criança, jovem-menino,
À cidade e noite a girar, (terceira parte cantada )
Lá vai o trem, seu destino,
O dia e noite encontrar
Correndo vai pela terra,
À cidade entre a serra e o mar.
"Cantando pela serra do luar"
Correndo entre as estrelas a sonhar...
Sonhar... luar, amar, no mar...
Até Itanhaémmmmm (Quarta parte apenas musicada)
À beira do mar...ar...ar
Fuuiiaaammooorrrr
Itanhaémmmm...
Jáaa... fuuiii...
Lá vem o trem do menino, (Quinta parte adaptada - retorno )
Após o amor encontrar,
Correndo entre a areia e o mar
Vem pela serra,
Do maaar,
Voltando pela serra do luar,
Correndo entre as estrelas a sonhar.
Sonhar, c'o mar, amaarrrr.......
Já fuuiiii
Voltaaarr ..voa ar.. Fuuiiuuuuu...amarr...
Fuuuiiiuuuuuuuuuuuu..voaaarrr...
NB. Não tenho a mínima intenção de mudar a letra do Grande Compositor HEITOR VILLA LOBOS, estou apenas fazendo uma adaptação da interpretação da música feita por "ZÉ RAMALHO", à segunda parte do vídeo-poema Nuvens de Fumaça I, de minha autoria (pois, pretendo a escrever sobre o tema), cujo vídeo-poema foi magistralmente ilustrado por CARMEM CECÍLIA, em You tube, no endereço seguinte:
http://www.youtube.com/watch?v=7fE5aNx-zQ4
OUTRA COISA: Estou apenas treinando, pois, quero aprender fazer video-poemas na Escolinha da Fernanda. E meu netinho, que não saber falar, tá aqui no meu colo, cantando comigo...
"Lá vai o trem com o menino
Lá vai a vida a rodar
Lá vai ciranda e destino
Cidade noite a girar
Lá vai o trem sem destino
P’ro dia novo encontrar
Correndo vai pela terra, vai pela serra, vai pelo ar
Cantando pela serra do luar
Correndo entre as estrelas a voar
No ar, no ar, no ar."
( O trenzinho caipira: Heitor Villa Lobos)
***
Eram três crianças de 8, 6 e 4 anos de idade.
Iriam viajar da cidade de sua infância para outra grande metrópole regional.
A viagem de trem:
Enquanto aguardavam na estação a chegada do trem que os levaria para uma cidadezinha próxima, um importante tronco ferroviário que interliga várias ferrovias que vem do interior do estado ao litoral, mais propriamente ao Porto de Santos, o que viam.
Viam as manobras das locomotivas a vapor.
Entre várias, tal como a chamada “jibóia” enorme, gigante, com várias rodas, as “Baldwins”, a que mais chamava a atenção do “menino” era uma “Maria Fumaça” pequenina. Tão pequena que nem tender ela tinha.
Ia para frente apitando, estridentemente:
Piuuuuuuuuuuuuuuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiuu!
Retornava, repetia os movimentos para frente para trás, tirando alguns dos vagões de várias composições estacionadas nos diversos trilhos da estação ferroviária.
E o Menino sonhava. Queria ser maquinista de trem.
Tanto que ele gostava, que em outras ocasiões, quando levava comida em marmitas para o pai, que trabalhava nas oficinas, permanecia várias horas sentado nos bancos da estação.
Via as manobras das “marias fumaças” e também a passagem das longas composições de carga puxadas por máquinas elétricas, verdes oliva, chamadas “lobas”.
Até que um dia sua mãe resolveu levá-los em uma viagem.
Nesse dia enquanto aguarda o Menino avistou ao oeste um único farol que surgia no horizonte da linha ferroviária, amarelado e a medida que se aproximava ouvia-se o barulho característico daquela famosa locomotiva elétrica, que zumbia como um grande enxame de abelhas: “zuuummmmmmmmmm”
A locomotiva devagar passava do local de aglomeração das pessoas e aos poucos deixavam em posição de acesso os carros de passageiros de segunda classe e lá quase ao final da plataforma um ou dois vagões de primeira classe.
Eram privilegiados, filhos de ferroviários.
O Menino sentia orgulho desse privilégio.
Lembra-se que naquele dia sentou-se no último banco do lado direito.
Dali podia ver que poucas pessoas permaneciam fora da composição. Alguns parentes, que gesticulavam se dirigindo aos parentes acomodados nos carros de passageiros.
Ao longe. Via um senhor uniformizado de terno azul marinho e “quepi”, com o símbolo – EFS.
Aos poucos esse Senhor vem caminhando pela plataforma, desde o primeiro carro até próximo da janela em que o Menino se encontrava.
Para e tira um apito do bolso superior de sua túnica e dá um apito estridente: “piiiiiiiiiiiiiiiirrriiiiiiiii”
Em seguida, a locomotiva apita “Foohhooommmm..”
Novo apito.
A seguir, começam a ouvir-se os sons característicos dos vagões que retirados de sua inércia estrondavam um a um e começavam a se locomover lentamente até que o carro e que o Menino está começa a se locomover, mas, sem fazer o barulho característico, o seja, o “estralo” ao ser acionado, pois os solavancos que se sentem nos primeiros vão diminuindo gradativamente e quando atingem o ultimo praticamente são imperceptíveis.
Justamente, por essa razão é que os vagões de primeira classe são colocados no fim da composição.
Este carro diferia dos demais por ter os bancos revestidos, corrediços, que permitiam serem virados e propiciar as famílias se acomodarem em um espaço particular.
Assim iniciava-se o percurso até a cidadezinha, onde passariam para outra composição, a qual seria tracionada por uma locomotiva a vapor.
Como era linda a paisagem.
Muitos locais dignos de cartões postais, o primeiro, por exemplo, a ponte sobre o rio Sorocaba, que nasce na serra de Itupararanga e desemboca no rio Tietê
Lindos lugares que por muito tempo permaneceram esquecidos, mas que hoje podem ser registrados em fotos e filmes das câmeras digitais.
Fotos que nos fazem afagar a saudade dos dias de outrora.
Mas, além dessas fotos antigas ou digitais, temos a capacidade de guardar no fundo do nosso inconsciente outras imagens e filmes de nossas lembranças.
Revendo tais filmes, verificamos que inconscientemente queremos alcançar trilhar os nossos sonhos, mas, geralmente em razão das dificuldades da lida, não o atingimos, ou então, ultrapassamo-nos e exercemos outras atividades ou profissões que nada tem a ver com aqueles sonhos.
Eu, por exemplo, adoro trens.
Simplesmente, queria ter sido “maquinista de trem”.
Mas termino este conto, simplesmente, para dizer:
À poucos dias, nesta cidade, de onde o Menino iniciou a viagem teve oportunidade de ver, aquele Senhor, em uma comemoração do retorno da “Maria Fumaça” que estava em outra cidade, onde permanecera sob os cuidados da Associação de Preservação Ferroviária, ser chamado entre outros velhos aposentados, pelo Prefeito:
_”Agora para comemorar o retorno de nossa Maria Fumaça - “Maria do Carmo” - chamo o mais velhos dos aposentados.
Puxa! Que felicidade do Menino, ao ver aquele Senhor caminhando pela plataforma da estação.
Sim. Era motivo de felicidade.
Pois o menino, já não é mais tão criança, já é um envelhescente e aquele Senhor continua vivo.
Oitenta e quatro anos.
Era o “Chefe da Estação”.
O mesmo “Chefe de Trem” que vira caminhando a quarenta anos pela plataforma da estação.
Para assistir video - poema relacionado entre em:
http://www.youtube.com/watch?v=7fE5aNx-zQ4
e em
http://www.youtube.com/watch?v=knPPSfHNm2U