Linhas

Entre clarões e trovões,
Planto sementes, raízes de fé
Que não brotam, apenas
Precisam laçar a existência,
Sem perder a passagem do mundo.

Veículos dominam
Linhas, estradas, trilhos,
Atropelam a esperança,
Desintegra a aliança,
Freiam, o indomado destino,
sem rédeas controla
O giro dos planetas,
O pântano da multidão,
Nos braços da civilização.

Maquinas demitem
O criador.
O mundo vira num segundo,
Recicla o jornal mal lido,
Desamassam bolos de
Ferro que abre caminho,
Quebrando casas,
Com um espaço vácuo
De inteligência.

dragões de ferro,
dinossauros de alumínio,
devoram, destroem
a atmosfera do homem,
caindo num buraco,
cavado por mãos humanas,
em que a criatura destroem o
futuro do criador, em que a
sombra rouba a alma do mestre.

Que coincidencia menina termina
Tuas historias logo agora no renascer
De tua mãe e com o novo resplendor
Do antigo luar nascente faço-me assim

Perdido em um final não desejado
Onde se esvai as linhas, folhas e
Brotam de forma insaciavel de
Escrever as mais formidaveis poesias
Mas sinto o doce cheiro emanado
De cada palavra que assim vou
Tentando rabiscar e assim fazer
Minha mais perfeita essencia, teu livro [...]

Espero que o futuro não repita o
Passado, pois não quero que o futuro
Seja como era antigamente, já que eu
Por minha vez faço e refaço ele com voce [...]

"Respeitavel publico...
Venho aqui hoje para apresentar
Mesmmo que em poucas linhas uma
Linda historia que assim se inicia..."

Dereente alegria se fez ns olhos do
Menino que ao ver a linda bailarina
Bailar sobre seus olhos emanando o
Encanto do mais sincero amor infante
Qe nada teme, nada muda, pois não morre.
Mas derepente a vida acaba , derepente o
Caminho termina e a balarina para e
O menino anestsiado fica lá parado

Eserando a Bela Atriz voltar a dançar
—Mas onde ela esta?— Perguntava os olhos do menino
E logo uma voz a ele responde calmamente
—Em teu coração— Sussurrou a bailarina assim [...]

Não... Apenas isso Ricardo... Não.
E logo minha alma se destroui em
Miseras palavras de um tempo que
Nunca estaria lá para rever e viver

Então saio ferido e estilhaçado em
Letras que não mais completam estas
Minahs historia, pois a Bela Dama não
Mais esta aqui viva em minhas loucas
E insanas peripecias por linhas e palavras
Que antes me serviam para guarda isto
Que agora não se se vive ou morre, pois
Nossa ultima lua aponta em meu ceu

Não sei mais menina... Não sei mais
Talvez amanha eu te veja... ou não
Talvez amanha desaparesa... ou apenas
Te encontre novamente para te amar [...]