Lençóis

Foto de Edigar Da Cruz

CONSUMIDOR DE AMOR

Por que suas palavras não preenchem
o meu vazio QUE SINTO de amor?
Por que um dia sem, você é só melancolia?
Por que não encontro outros caminhos?
não me acostumo a solidão?

Interrogações para preencher cadastro do coração!
Interrogatório para fazer da vida uma prisão!
São tantos os por quês...as informações...
as dúvidas!
Para onde levo a ilusão?
Preciso consumar e consumir essa paixão!

Ela me devora,e domina
Ela implora por companheirismo!
Vibrações de carne, sexo, desejo...
fulvas valentias,
mordeduras, amplexos irrefreados, fome...de amor!...

Um forte calor de cama amplificado...
lençóis de cetim vermelhos molhados de prazer,...
onde todas as respostas estão...
faltam apenas nossos corpos insaciados

Em contrapartida
o descanso após a luta corpórea,
as nossas faces rosadas...

Isto posto, sem desgosto...
nada contido, nem contrariado,
não há perguntas, nem respostas...
tudo está saciado...pelo calor molhado
desse corpo molhado de prazer

Autor : Edgar

Foto de betimartins

O Dom do Amor

O Dom do Amor

Minha alma se aprisionou
Logo que os teus olhos
Olharam os meus
Nos meus, avistaram ao longe
Queria somente algo
Que o mundo ali, parasse
Pois o coração abrandou
Mudou para ondas de amor
Ele ensinou o teu coração
Dançar ao sabor do meu
Foi buscar a poesia na rima
Para dela, fazer uma, bela canção
Nela cantaram os anjos felizes
Ao ver o nosso amanhecer
Na minha cama restou
A bela marca do amor
Nos lençóis engelhados
No teu cabelo desgrenhado
Busquei os teus lábios sedentos
Sentindo os teus braços nos meus
Apertando contra ti eternamente
Segredando promessas de amor
Mas pobre de minha alma
Que cada dia se sente mais aprisionada
Na tua alma, nesse teu amor
E eu canto apaixonada ao teu ouvido
Reescrevendo a nossa história de amor

Foto de betimartins

Soltei-me para ti...

Escutei as tuas doces palavras
Senti as tuas caricias, em mim
Brotaste o mais amplo desejo
De seres o meu rei e senhor...

Olhei os teus olhos apaixonados
Escutei o teu coração ansioso
De falar-me sobre o nosso amor
Sobre os teus e meus desejos...

Eu, ali, entregando-me a ti
Soltando-me, para o amor
Como uma bela metamorfose
E desencadeando dela
A mais bela e rara borboleta...

Entreguei-te a minha alma
Deixando o mundo lá fora
Só eu e tu! Entregue aos desejos
Deste amor turbulento, desmedido
Onde a nossa saudade! Nunca acaba...

A noite dança ao sabor da Lua
Nossa cama, lençóis desalinhados
Nossas ânsias, desejos insaciáveis
Apenas a chama do nosso amor
Mentem-se sempre acesa...

Foto de Antonio Zau

Prometo

Prometo entregar a minha vida nas tuas mãos
Quero que dos meus pensamentos sejas a gerente
Talvez assim não comprometo os meus irmãos
Que tanto no meu lar impedirão um sol ardente

Prometo cumprir com os requisitos do cliente
Assegurar sempre que os dispositivos de segurança
Estão todos no lugar e funcionam devidamente
Desta maneira na instalação marco a diferença

Prometo tocar o teu coração no tempo exacto
Mesmo que caía chuva intensa nesta madrugada
Por debaixo dos lençóis contigo estarei de perto
Com uma flor de cor de rosa por mim perfumada

Prometo transformar a tua amargura em açúcar
Apesar de pouco acreditares nas palavras que digo
Não julgue o livro pela capa, podes te enganar
Nem sempre quem todos os dias te visita é amigo

Foto de raziasantos

Um breve Adeus.

Querido amor.

não há sentimento mais belo que o amor, quando verdadeiro o amor consegue vencer todas as barreiras, todas as dificuldades. Ele permanece forte e inabalado diante das intempéries da vida. Eu acredito que nosso amor é assim, forte demais para ser abalado por coisas, que em comparação com este nosso sentimento, são pequenas demais.
O amor é um sentimento que nos alimenta, ao contrário da paixão que nos consome por dentro e apesar de forte não dura muito.
É verdade que já tivemos nossos momentos de fragilidade, nossas discussões, mas sempre conseguimos superar todos esses percalços que se apresentaram no nosso caminho, e no fim, acabamos saindo com um sentimento mais forte, mais sólido e com raízes mais profundas.
Um amor como o nosso, baseado na confiança, no respeito mútuo, na amizade e, é claro, na excitação, tem tudo pra dar certo e continuar vivo por muitos e muitos anos.
O objetivo desta carta é reforçar os meus sentimentos por você, dizer que nada nem ninguém nos fará afastar um do outro

Deixou em meu coração uma lacuna de esperança.
Não foi uma despedida.
Também não me diste que haverias boas vindas!
Apenas ao me desperta de mais uma noite de amor.
Em voltas os lençóis, ao abrir meus olhos tu não estavas
Mais lá.
Não foi preciso procurá-lo...
Pois sob teu travesseiro estas um lindo boque de flores.
Não tinha cartas nem palavras apenas o perfume das flores.
Levante-me em silencio, sem lagrimas, sem lenço.
Aquelas flores falavam por ti...
No ar fresco da manha ainda posso ver o pôr do sol.
Nesta estase de magia e encanto da natureza, compreendo...
As belezas de nossa noite não sabem se foi á última, não sei ainda quantas
Noite de amor iras me dar.
Mas de uma coisa estou certas como foi bom te amar!
As flores que me deixaste já secaram e continuo a te esperar.
Os pássaros em nossa colina cantem pra me alegrar.

Um Breve Adeus
Quando eu deixar de sorrir agarra o sol no teu sonhar,
e o sol deixar-te-á descobrir o meu sorriso no teu olhar...

Não importa se estarei presente sentir-me-ás no teu viver,
serei o fruto da alma que sente que brotará no teu ser...

Serei a suavidade do vento, no calor que te assola um eterno
abrigo no tempo, que nas ondas, se enrola...

Estarei na maresia e no caminho que seguires, estará em minha alma...
sintonia, para novos oceanos abrires! Mesmo não estando...

Estarei no ar que necessitas!...

E com as minhas asas voarei pelo Universo que habitas.

Partirei para a liberdade, porque acredito nos sentimentos e
desenharei a eterna saudade em todos os teus pensamentos!

E quando atingir o limite tocará o céu, que sempre amei,
um paraíso que me permite Viver tudo...

O que para mim sonhei!

Quando eu deixar de existir ai por ti verei.
Pois me veras a cada hesitante sem perceber eu estou distante.
Serei eterna quando eu deixar de viver.

Foto de raziasantos

A Última Carta!

Há ultima carta.

Entre mil novecentos e trinta nove, quando estoura a segunda guerra mundial:
Estávamos com nosso casamento marcado, por opção de meu noivo com seu patriotismo, resolveu alista-se para a grande batalha, não sei se sabia o que o esperava...
Seus pais como eu tentamos persuadi-lo a desistir, de lutar, mesmo porque se abreviássemos nosso casamento ele não seria convocado.
Mas quando amamos verdadeiramente não podemos podar os sonhos de quem amamos seria como se quebrássemos as asas de um pássaro.
As famílias dos pracinhas reuniam-se para despedida:
Da cidade onde morávamos eles eram transportados por trens, para um destino que nem eles sabiam onde seria.

Marcos este empolgado e orgulhoso em sua farda engomada, e bem passada.
Marcha sorridentes em direção á estação, onde eu e seus pais já o esperávamos, juntamente com outras famílias.
Eu usava um vestido de organza florido, meu cabelo dourados solto:
Estava ali ansiosa e aflita me orgulhava de meu amor, mas sabia que nosso destino agora era incerto, neste momento Marcos perdia a solidez da família e nosso calor, mas ganhava os aplausos e solidariedade de todos como também
Os demais soldados.

A me ver Marcos corre ao meu encontro tira sua boina e coloca no bolso, me abraça forte depois me toma em seus braços, me levanta como seu fosse uma pena, tão forte vigoroso.
Estávamos apaixonados, e nosso coração confirmava nosso amor.
Beijamos-nos longamente um beijo com sabor de despedida, mas cheio de desejos.
Ao som do hino nacional os soldados embarcam em busca da vitoria.
Como crianças inocentes estão eufóricas, como quem se espera um presente cheio de surpresas.
O trem fecha as portas e os sonhadores, exibem suas boinas nas janelas do aglomerado trem:
Entre os apitos, e fumaça desaparecem nas curvas das montanhas.
Marcos prometeu-me que me escreveria todo mês que para mim seria uma eternidade.
Quando o barulho do tem cessa, meu coração também se silencia.
Ainda sinto em meus lábios o sabor de sua boca, mas jê é grande a saudade.

Os dias passam lentamente, e para minha alegria recebo a primeira carta.
Marcos me escreve, com entusiasmo, e positivismos, diz estar tudo ótimo

Diz minha amada não se preocupe estou bem instalado em uma humilde hospedaria, mas tenho lençóis, limpos e comida quente, a guerra não é tão mal como se dizem.
Ele só se torna melancólico ao falar do nosso amor da saudade que sente do desejo que arde em querer me abraçar, me beijar, estar ao meu lado.
Neste instante eu o vejo sorrindo ao nos despedirmos, mas apesar da tristeza de sua ausência, fico feliz ao saber que ele esta sob um teto limpo com comida quente.
Começo há contar os dias para receber a segunda carta.
Assim meus dias passam mais rápido.

Por doze meses recebia suas belas cartas, a cada trinta dias eu já esperava o carteiro, com um copo de refresco ou uma xícara de café.
Sentia meu coração disparar quando o carteiro gritava meu nome ele já estava habituado, a todo mês me entregar à carta tomava seu refrescou ou café e assobiava acenado feliz por me dar boas noticias.

Eu me sentava ao lado da cachoeira nos fundos de minha casa, e com os pés na água espumante eu lia e relia todas as cartas.

Ardia em meu peito à dor da saudade e uma longa e intensa espera.

Mas as cartas tão cheias de incentivos e positivismos me deixavam, mais animada por saber que me amado Marcos estava bem.
Na pequena cidade que morávamos nunca recebíamos jornal.
E eu não tinha radio.
Meu coração por vezes apertava e sentia meu amor em perigo
Às vezes sonhava com ele sujo, e chorando...
Um amigo de Marcos volta para casa mutilado, depois que seu acampamento foi torpedeando.
Com a chegada de Mauricio entendi a dor de meu coração e razoes de meus sonhos, Marcos mentiu para mim, por todos esses meses, não tinha hospedagem com lençóis limpos, nem comida quente, tudo era sujeira e rastro de destruição, sobrevier não era uma opção, mas sorte.
Marcos não sabia que Mauricio tinha voltado, e continuava a falar coisas boas sem nunca deixar de me declarar seu imenso amor.
Meu coração agora é só dor, e medo, de perder meu grande amor.
A espera de suas cartas já não me deixa feliz, pois sei que ele mente.
Meus dias passaram a ser eternos, pois nunca via o tempo passar.
Todos os dias eu orava por todos que lutavam nesta guerra sem propósito.

Depois de onze meses as cartas cessaram!
E o silencio-me fez adoecer de amor, a saudade e incerteza tomaram conta do meu viver.
No dia vinte e dois de março de mil novecentos e quarenta e dois depois de mais de um ano no silencio, ouço novamente chamar meu nome, corro para abrir o portão, mas sei pela voz que não é carteiro, logo que abro o portão vejo um carro oficial militar parado em frente á minha casa um comandante tira a boina e faz continência me cumprimentado meu corpo estremece algo dentro de mim me diz que vou ter a pior noticia de minha vida, mas por outro lado eu rejeito esse pensamento e penso__ ele meu amor esta dentro do carro esta é a surpresa, o comandante olha em meu olhos um olhar distante e frio, com voz tremulas me diz meus pêsames senhorita, estou aqui para lhe entregar estas duas cartas,em uma eu reconheci imediatamente a letra do meu amor,mas no momento não tive coragem de abrir.
A segunda abriu diante dos olhos do comandante era uma medalha de honra á um herói morto.
Senti um vazio tão grande seguido de grande revolta, pois me lembrei de Marcos entrando naquele trem cheio de esperanças, e orgulho, por ir lutar por seus pais.
Olhei para o comandante que insensível a minha dor começou a detalhar a morte de Marcos.
Sem me despedir do comandante fui para nossa cachoeira ali eu li minha última carta.

Minha querida hoje te escreve para te dizer que estou indo com uns amigos para um novo lar, ainda não sei como será viver neste lar, mas sei que para sempre irei te amar, jamais se esqueça que nasci pra te amar.
Quando a saudade te sufocar lembre-se estarei entre as nuvens, e por todo firmamento a te olhar.
Lembre-se minha ama da nossa cachoeira, como as águas espumantes estão sempre, a nos abraçar, amo-te amor, amo-te
Adeus meu grande amor.
Assinado Seu unicamente Marcos.

E assim eu recebi sua última carta!

Foto de raziasantos

O Perfume das flores secas.

Você deixou em meu coração uma lacuna de esperança.
Não foi uma despedida.
Também não me desiste que haverias boas vindas!
Apenas ao me desperta de mais uma noite de amor.

Em voltas os lençóis, ao abrir meus olhos tu não estavas
Mais lá.
Não foi preciso procurá-lo...
Pois sob teu travesseiro estas um lindo boque de flores.
Não tinha cartas nem palavras apenas o perfume das flores.
Levante-me em silencio, sem lagrimas, sem lenço.
Aquelas flores falavam por ti...
No ar fresco da manha ainda posso ver o pôr do sol.
Nesta estase de magia e encanto da natureza, compreendo...
As belezas de nossa noite não sabem se foi á última, não sei ainda quantas
Noite de amor iras me dar.
Mas de uma coisa estou certas como foi bom te amar!
As flores que me deixaste já secaram e continuo a te esperar.
Os pássaros em nossa colina cantam pra me alegrar.
A cotovia torna-se minha companhia.
Dando-me animo para não chorar.
Nesta espera posso nas noites as estrelas contar.
Nas manhãs deixo o sol me esquentar.
E no inverno que se aproxima sei que você junto de mim estará!
A luz do amanhecer nunca me deixa desistir, pois sei que sempre
Haverá um raio de esperança, não me amaste apenas com teu corpo:
Amo-me com tua alma!
Enquanto não chega guardo comigo as flores secas que nosso leito,
Continuas a perfumar.
No vazio das palavras ouço você dizer para te esperar...
Nosso amor é muito forte para com as flores que secaram se acabar.

Foto de Nailde Barreto

"O Despir da Noite"

*****
*****
*****

És seleto, majestoso encantado,
Precioso sonhador, meu amado!
Em suaves toques no teclado,
Tocou-me!
Éramos felizes;
Durante as madrugadas sem fim...
Tudo era tão real;
Em som e imagem, virtual!
Ultrapassamos o teclado,
E, novamente, tocou-me!
Como nos contos de fadas;
Onde o amor aquece, adormece!
Amamo-nos pela madrugada,
Cujo desejo nos atraiu...
Debruçados com tanta paixão entre os lençóis,
Marcando meu eu em ti, e, seu eu em mim,
Enquanto à noite, despia-se para nós...
Tudo isso foi sonho?
Perfeito!
E agora, o que somos?
Lembrança arquivada e nada mais?
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Nailde Barreto.
25/02/2011

Foto de Lucélia Lima

Quem é você?

Quem é você homem de amores
Que invadiu minha vida
Que tentei me esconder
Mas sem pensar me entreguei

Quem é você homem de faces
Que te ver abalou meu mundo
Que te tocar senti meu chão tremer
Mas nem assim pensei em desistir

Quem é você homem sensível
Que tem aroma e pura essência
Que me fez sentir suas mãos quentes
Mas também fez aflorar loucos desejos

Quem é você homem safado
Que me deseja em seus lençóis
Que me chamas de safada
Mas em carinhos entrego-me a beijos

Quem é você homem distante
Que vens e vais deixando saudades
Que atormenta meus sonhos
Mas só assim te quero perto

Quem é você homem real
Que para amar se faz menino
Que tem mel nos doces lábios
Mas sabe que meu coração já é teu!

Lucélia Lima
30/10/2007

Foto de raziasantos

Para meu anjo!

No calor do verão preparei nosso lar.
Arrumei sua cama com finos lençóis.
Arrumei a mesa com seus pratos preferidos,
Aromatizados com finas ervas.
Tirei suas roupas do armário para lavá-las,
E perfumá-las.
Sentei-me a mesa e te esperei para almoçarmos...
Você não veio, fui para janela e com olhos ansiosos
Procurava-te, mas você não apareceu:

Desfiz a mesa, e esperei pelo outono:
Colhia as mais belas e exóticas frutas.
Preparei-te uma linda cesta, novamente troquei os seus lençóis.
Convidei seus amigos para te recepcionar tudo em vão você não veio.

A saudade apertava, nossos amigos dividiam comigo minha dor.
As tardes eu ia para o jardim e ficava olhando os pássaros voltarem para seu ninho.
Eles nunca estavam sozinhos, sempre em bando, catavam felizes enquanto nas arvores se ajeitavam.
Eu ali solitária te esperava...

Eu sabia que chegaria o inverno, que você viria!
Entoa ascendi à lareira, para aquecer teu quarto.
Troquei os lençóis coloquei seu cobertor preferido, abri as janelas, e lavei as cortinas.
Fiz uma mesa com guloseimas de sua preferência, sem esquecer-se do chocolate...
O inverno passou e contínuo te esperar.

Eis que chega a primavera, os pássaros voltam a cantar, as os arvoredos florescem.
Tudo se faz novo,
Pela manhã ainda cedo eu colho as flores molhadas pela brisa da noite.
Enfeito toda casa coloco em seu quarto lírio que são sua flor preferida.
No suave perfume da primavera e na alegria dos cânticos dos pássaros, espero-te!
Ao findar a primavera, ficam um rastro de folhas secas espalhadas por todo jardim.

Eu ali no vazio dessa longa espera continuo a te esperar.
Entre as folhas secas minhas lagrimas de saudade.
Que dor insana me esmaga! Ando pelas ruas vejo fome e miséria.
Penso onde meu filho esta.
Estarão entre os anjos da rua, anjos que não podem voar...
Estará vendendo seu corpo, entre choros rangidos da alma sem paz!
Meu coração dilacerado, uma dor que nada se pode comparar.

Jamais deixarei de te procurar, sei filho amado um dia há de voltar!
Nesta espera passa-se primavera, verão outono, inverno.
meu anjo estarei sempre a te esperar até que meus olhos
fechem estarei á tua espera.

Dos meus olhos as lagrimas secaram de tanto chorar.
Filho onde você esta?

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