Leito

Foto de Carmen Vervloet

Água - Essência da Vida

Em louco acometimento
os homens esmagam a esperança,
sem dó, nem sentimento...
Poluem as cristalinas
doces águas da vida...
Invalidam a decência
na sua demência...
Não ouvem o pedido
de clemência
das agonizantes águas,
cheias de mágoas...
Existência... Essência...
Sopro da terra,
fios de vida em guerra
com poluentes...
Rios doentes
destempero de lixo
esguichos de loucura
e tortura...
Esgotos adentram
ao seu leito...
Sem nenhum respeito!
Levam saúde... Sonhos... Vida...
Deixam o planeta sem saída...
Apagam em sordidez
um alvorecer risonho...
Matam a mão armada
águas esparramadas...
Poluídas... Perdidas...
Na terra acometida...
Ressentida...
Que grita por vida!

Carmen Vervloet

Foto de Joaninhavoa

Sorriso

*
Sorriso
*

«Minh`alma como passarinho
densa e leve
Na imensidão da brisa do riso
D`um espinho! Flutua vagamente
Querendo encontrar o caminho

Redondo em oval
Um leito em jeito divinal
Mergulhamos ao deitar! Levitamos
ao acordar
Derramando desejos
Subindo ao altar

Minh`alma vem me falar de sorrisos
E eu lembro do seu...»

Joaninhavoa
(helenafarias)
30/01/2010

Foto de MISS DAISY

A FALTA

E....novamente sinto tua falta.

E novamente penso que te sinto.

E novamente juro que te amo.

Mas a falta que me faz ouvir tua voz, sentir teu cheiro, te falar de amor e ouvir do teu amor...

Essa é como um corte profundo, silencioso e calmo.

Quase indolor mas que causa um imenso vazio nesse coração dilacerado.

Tento em vão te encontrar no ar... que eu respiro... que outros respiram.... no ar que me falta quando sinto tua falta.

E só... mais uma vez me deito, pensando num jeito de no meu leito aplacar a dor que insiste no peito que grita e chama por você.

É... a falta que faz poder te encontrar e dizer que TE AMO.

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

REDESCOBRI

REDECOSBRI
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Redescobri o amor nos olhos teus
E no teu sorriso me apeguei
E logo tantos velhos sonhos meus
Na vida, feliz e rejuvenecido despertei

Embriaguei-me nos teus beijos
Teus beijos tao adocicados e gentis
E sem pudor me entreguei aos desejos
Descobrindo o que significa ser feliz

Reinventei meus longos caminhos
Ah! Quantos encantos nos teus carinhos
Que inundam a todo o tempo o meu leito

Teu corpo tao entregue ao meu, enfim!
Despertando inevitavel dentro de mim
O amor que jorra como agua do meu peito

© 2010 Islo Nantes Music

Foto de DENISE SEVERGNINI

DORMES EM MIM

DORMES EM MIM

Castigo nas rimas de um poema inacabado
Eu amada tua, sobrevivo da força de teu corpo tragado
Atada em ti, tua energia cresce e me abastece de prazer infindo...
Meu corpo assanha e te arranha, como gata no cio
Brinco e avanço na tua posse, sobrevivo
Rompendo as margens do teu rio me adentro
No teu pântano de amor...

Nas tuas entranhas me faço, desato o laço
Sorvo tua essência mais pura e linda , tal qual
Cristal a cintilar nas ondas de amor

Deságua em mim, teu leite morno
Dá-me o conforto do leito amado
Descansa em paz no meu regaço
Eu te abraço e dormes em mim!

Denise de Souza Severgnini

Foto de Carmen Vervloet

De Cigarro em Cigarro

Como entender
se o maior bem da vida é viver?
Se você tem consciência
dessa sua dependência
e deixa seus sonhos mirrar...
Ah! Nem sei o que imaginar...
Estou literalmente dentro de um hospital,
meus olhos vislumbram um fim fatal...
E neste momento mais importante que compreender
é dizer pra você
grite... peça socorro...
Plante em seus pulmões ar puro...
Vá à praia... suba morros... escale muros...
Vença sua fraqueza,
use de sua astúcia... realize esta difícil proeza...
Supere o vício que te absorve
e sua carência não resolve.
Não seja passiva,
abrace novas expectativas...
Faça-se locomotiva
e reboque outros vagões enfumaçados...
Não esconda atrás da fumaça
seus segredos e seus medos...
O cigarro é uma perigosa companhia,
aparentemente preenche sua alma vazia...
Mas cada baforada que sai da sua boca
vai asfixiando sua vontade,
cortando sua vida pela metade.
Sua voz cada vez mais rouca
dificilmente será ouvida
e sua escolha cada dia mais contundida!
O trago não alivia o peito,
isso é falsa conclusão,
o trago te levará fatalmente ao leito...
Leito da morte... por própria opção!
Se não se importa consigo
poupe quem está ao seu lado
não os mate asfixiados
submetidos ao seu vício,
peça ao cigarro um armistício.
Hoje ainda há tempo...
Mas amanhã... seu corpo cobrará...
E alto será o preço...
Um féretro... flores...
E sobre suas frias mãos um terço!

Carmen Vervloet

Foto de jessebarbosadeoliveira27

O MIRANTE DO DESABROCHAR PRECOCE

Ao descerrar a janela do meu quarto,
Contemplo a paisagem do quintal de casa:
Compleição bucólica em que predomina
Uma atmosfera que cintila ao sol da manhã de crisálida.

Aqui, parece que a alvorada
Se despede mais cedo:
Entrega-se ao arrebate do fogo heliocêntrico
Quando o dia jaz ainda sob o aconchego do leito.

Passados alguns momentos de deslumbramento,
Acomodo um pouco meu olhar
Sobre a ventura da ótica
Que repousa na cama da urbana roça:

Meu par de olhos goza o contemplar
Das bananeiras, abacates, graviolas;
Mangas, mamões, limas, limões, laranjas, cenouras, abóboras;
Mandiocas, cocos, inhames, batatas-doces, acerolas!

No entanto, é o céu que me enleva e arrebata:
O albino azul que me afoga;
As nuvens pairando plácidas;
No ventre, posso vislumbrar a linha do horizonte e ás abóbadas agigantadas.

Afinal, ao regressar da dimensão do divagar,
Sinto-me como tivesse levitado
A bordo da nave do profundo pensar:
Agora, a poesia, em mim, eclode, recrudesce, é contínuo jorro de avatar!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

http://www.myspace.com/nirvanapoetico
• http://twitter.com/jessebarbosa27

Foto de Anderson Maciel

VERDADE OU ILUSÃO

Neste momento fixo em seus olhos e vejo a clareza que eles me transmitem de um ser natural pleno e belo, começo a pensar será mesmo tudo isso uma verdade.
Caminhando por caminhos diversos te via a cada momento la pertinho de mim era um grande sentimento que sentia a cada pulsar de meu corpo entrelassando o teu em um momento de mais profundo amor, não sabia eu que estava vivendo um sonho que estava em meu leito dormindo e sonhando com você. Logo logo percebi isso fiquei encabulado com essas coisas que me aconteceu luz do luar seu rosto a beijar o meu tudo a acontecer em um momento maravilhoso pra mim só que ai vim ver que era um sonho des de então passei a evitar tentar dormir simplesmente queria ficar acordado a cada dia e noite pensando nisso mais nem eu conseguia pois estava tragado pelo sono por versos e porsias que me incantaram com a força que me fez sonhar a cada dia vivendo assim essa imensa melodia sem saber se isso vai me trazer alegria mais depois disso passei a sonhar todos os dias com você e não mais tive medo pois sabia que era um sentimento um momento de delicadesa de firmesa pra mim, tudo verdade pois sentia isso por você.
Hoje ja não sei mais o que se passa nestes tempos distantes aonde não te vejo e meu coração não sente mais o desejo de sonhar contigo pois ele me enganou me trouxe a um lugar aonde não queria ir chorar lutar por algo que vivia em meus sonhos?
O dia todo fazendo careta de tristeza amuado com tudo isso em meu pensamento, para mim não sabia se éra verdade ou ilusão nem mesmo se meus sonhos se realizariam pois vivi assim sonhando com coisas belas momentos perdurantes ao seu lado sem pensar dava até vontade de não mais acordar depois que me rendi aos meus sonhos. Coisas novas alegrias tudo isso aprendi em sonhos que me deram a porção opoder de pensar mais e mais em você tanto que hoje eu nem sei mais dizer se meu sentimento é Verdade ou uma simples Ilusão. Anderson Poeta

Foto de Paulo Gondim

Aconchego

Aconchego
Paulo Gondim
25/11/2009

Quando te sentires cansada, pensa em mim
Que tenho minha alma leve e o coração aberto para te receber
Meu colo é teu refúgio, meu ombro teu amparo
Meu beijo, a certeza do sonho realizado
Entra. A casa é tua
Regozija-te comigo, enquanto vivemos
Essa aventura que só depende de nós.
E quando o cansaço te tomares o corpo por inteiro
Aconchega-te no meu peito, como teu leito
Para que teu sono seja reparador
E que o despertar seja de esperanças
E tudo se renove, tudo floresça
Como o amanhecer que traz um novo dia.

Foto de Gonzaga de Carvalho

Águas Turvas

O cristalino fluxo
Que rolou da serra e avolumou-se
Até se converter em rio,
É hoje asquerosa correnteza
Onde se despejam as vergonhas
Da Vaidade, do Orgulho, do Egoísmo.

Coitado do rio,
Que já não tem a alegria
De meninos nus em seus mergulhos,
Nem as poesias das lavadeiras
Colorindo com roupas a paisagem.

Que pena do rio,
Saudoso de quando espelhava
Nuvens, florestas e vilas,
Matando sedes, regando hortas,
Ofertando peixes!
(Hoje, oferece "cardume" é de moléstias.)

Pobrezinho do rio
Que se imolou por cidades,
Para que parecessem civilizadas!

E quantas pessoas se poluem
Como este rio,
Para que outras se considerem limpas
E até desprezem aquelas "sujas"!

Vários tipos de águas turvas,
No leito da vida rolam ao seu destino!

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