Jogo

Foto de Drica Chaves

Cores

Amo, quero, chamo por ti
Sinto-te aqui próximo a mim
Suave como uma gota de orvalho
Que desliza e se sacia
Na relva, em meio à selva
Onde o lobo-mau é você
Em busca de prazer
Eu sou a dama de vermelho
Tenho doces, tenho cores
Que te pintam alegremente.
Chega o encanto
Sonho e danço
Jogo o meu laço
Envolvo-te em meus braços
Sou, no entanto, dona do teu espaço.

Drica Chaves.

Direitos autorais reservados.

Foto de Lipito

Amor

Te vi indo embora, calado eu fiquei
colocou tudo pra fora, me magoei

Tentei ser teu fiel amigo
mas você recusou, pois o amor ainda não se quebrou

Tento até hoje te esquecer
mas teu jeito meigo não me deixa querer

Te amo até hoje e sempre vou te amar
intenda isso, não jogo o amor pela janela

Foto de Cecília Santos

TREM DA SAUDADE

TREM DA SAUDADE
.
.
.
Um trem sumiu ligeiro lá na curva.
Como ele um sonho lindo também se foi.
O vento soprando docemente.
Foi desfazendo a fumaça no ar.
Ao longe ouvia se um triste apito.
Um aís de lamento e de dor.
Ecoando por entre vales e montanhas.
Apossando se do meu coração.
O tempo passando.
Minha esperança acabando.
Meu olhar se perdendo na distância.
As lágrimas nublando os olhos meus.
Nada mas via à minha frente.
Só o vazio restando.
O trem partiu...
Com ele foi meus sonhos, minha
vida, meu amor.
Tal qual o dia que chega e vai embora.
Deixando em seu lugar a longa noite.
O trem chega, e vai embora...
Deixando-me somente a esperança.
De que um dia trará minha metade de volta.
Sonho lindo que se foi.
Deixando comigo somente um
coração amargurado.
Que ainda ferido consegue fazer versos.
Falando de amor e saudade.
Mesmo sangrando de dor.
Em tintas rubras escrevo
Palavras que jogo ao vento.
Que vão se desfazendo, como a
fumaça do trem.

Direitos reservados*
Cecília-SP/04/2008*

Foto de Vlad Silva

O FERMENTO DA POBREZA

Quanta guerra neste mundo!
Homens matam por papéis
Se não temos tantos dedos,
Para que tantos anéis...

De que vale a riqueza,
Onde há traça e há ladrão,
Se o fermento da pobreza
É ganância e ambição...

Saibam todos, que doar
Não é só dar o que sobra,
Como é nosso costume
Fazer com entulho de obra

É gritar, mostrar ao mundo
A missão para que veio
Sentir dor na própria carne,
Vinda do estômago alheio

Dedicar a própria vida
A uma causa de verdade
Uma ação mais destemida,
Não somente caridade

Independe de governos,
Só depende de você
O mundo será melhor
Quando conseguirmos ver

Que não há graça em vencer
E ver tantos derrotados,
Se o empate, nesse jogo,
É o melhor dos resultados

(Vlad Silva)

Foto de Dennyse Psico-Poeta

Eternidade

Não faço poesia
Para o meu próprio gozo.
Existe algo de magia no jogo poético
De solidariedade
De mentiras e verdades
Para que todos a possuam.
Não quero imitar
Mas o que fazer
Se a poesia me invade
Com a voz dos seus ídolos sábios
Que hoje apenas existem
Por causa de suas palavras.
E o que serão de minha palavras?
Elas merecerão permanecer?
Me entrego a poesia
Pois invejo a sua imortalidade.
Invejo de forma sadia,
Eu prefiro ser finita
Para o bem da humanidade.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

COMO CONQUISTAR...?


♥""A ARTE DA CONQUISTA""

♥Conquistar alguém ou um amor, não é tarefa difícil,
Mas também nem tão fácil.Temos que ter jogo de cintura.
Saber a hora para tudo, até o momento certo para certas palavras
E aproximação.

Conquistar alguém é uma tarefa, uma missão
Se você gosta do diferente de novas conquistas
Torna-se um desafio a arte da conquista.
Mas não temos que ficar frustrados se em algum momento
Falhamos com nossa conquista.

Conquistar um amigo é ser cauteloso.
Conquistar um amor....e ser prudente.
Para conquistar um amor, não podemos cair nas armadilhas,
Como um bom sorriso, um bom cheiro que exala em
Nós e nos deixa pensativo.
CONQUISTAR...é também ser conquistado.

Conquistar é fazer com que esse alguém
Confie em você, seja um amigo ou um grande amor,
É ser agradável, ser verdadeiro é ser você.
Sem mentiras...ou idéias fora do comum,
Na mentira o que se consegue muito rápido se perde.
Então: para conquistar com mentiras é de total
Perda de tempo e mau caráter.

Conquistar alguém pessoas requer muita habilidade,
Requer cuidados, às vezes quem você quer conquistar
Pode ser alguém que já tenha sido conquistado
Com falsas promessas e juras.

Conquistar vem do desejo do coração.
Conquiste e se deixe conquistar!

AnnA
A FLOR DE LIS. *-*
recantodasletras.uol.com.br

Foto de J. x E. xaudades

Tire Meu Fôlego

Observando cada movimento
Em meu tolo jogo de amantes
Apenas navegando o oceano
Descobrindo que o amor não é nenhuma vergonha tenebrosa
Virando em cada curva
Para dentro de algum espaço e tempo secretos
Observando em câmera lenta
Enquanto você se vira e diz
Tire meu fôlego

Observando, eu continuo esperando
Ainda antecipando o amor
Nunca hesitando
A tornar-se a destinados amores
Virando e voltando
Para algum lugar secreto para esconder-se
Observando em câmera lenta
Enquanto você se vira para mim e diz
Meu amor, me tira o fôlego

Através da ampulheta eu vi você
A tempo você escorregou para fora do meu alcance
Quando eu estou quase arrasada ligo para você
E viro para ouvir você dizer
Só por hoje
Estou pegando fogo
Tire meu fôlego

Observando cada movimento
Neste tolo jogo de amantes
Assombrada por uma noção
De que, em algum lugar, há uma chama de amor
Virando em cada curva
Para dentro de algum lugar secreto interior
Observando em câmera lenta
Enquanto você se vira para meu lado e diz
Tire meu fôlego
Meu amor, tire meu fôlego

Foto de Gideon

A donzela no Arco dos Teles

O Arco dos Teles é mágico. Um corredor de ruas estreitas ladeadas por casas de danças, bares e restaurantes, quase tudo preservado ainda no estilo do tempo do império. Foi ali, que no início do século passado, houve a Revolta da Vacina. Dizem também que Carmem Miranda morou em um destes sobrados. O charme é sentar-se em mesas postas no meio da rua. As pessoas, neste ambiente, despojam-se de seus afazeres do trabalho, e entregam-se ao relax sugerido por este ambiente

Isaque, grande amigo, irmãozão. A saudade sempre aperta o peito quando lembro dele. O conheci em Macaé/RJ. Moisés me apresentou-o. Casou-se com Marina. Linda e delicada menina. Convidaram-me para tocar em seu casamento. Fomos para Belo Horizonte e toquei em um belo sábado pela manhã. Lindo casamento.
Pois bem, Moisés me ligou dizendo que o Isaque estaria hoje aqui no Rio. Saí às 18:45 e corri para encontrá-los no Arco dos Teles, como combinado.

Lugar sedutor. Muita gente e mulheres bonitas. Parece que tem um cheiro carioca no ar. Dá aquela sensação de alegria por estar participando, pisando, andando em lugar carioca tão instigante. Quando cheguei, eles já estavam lá há mais de quarenta minutos.

Sentei-me e logo percebi a dupla ao lado. Uma donzela aparentando uns dezenove anos de idade. Usava uma saia rebaixada, com a barriga à mostra, aliás como é o costume hoje em dia na cidade. Cabelos soltos, rosto lindo e delicado. Segurava um cigarro nos dedos da mão direita. Sentava displicentemente com os pés apoiados nos reforços da cadeira. A saia estava jogada sobre as coxas grossas, que balançava continuamente. Os joelhos abrindo e fechando fazia com que a saia fugisse insistentemente para cima deixando à mostra um par de coxas morenas claras, lisas e torneadas. O corpo estava meio jogado para a frente sobre o copo de cerveja, que estava pela metade. Tragava o cigarro e expulsava a fumaça para o lado com uma ligeira virada de rosto, sem contudo, perder de vista a sua amiga sentada a sua frente. Os jatos de fumaça eram embranquecidos e iluminados pela lâmpada de um poste preservado à séculos.

Eu e os amigos, contagiados com essa sedução displicente, estávamos quase em êxtase. Eu, Mosa e Isaque estávamos assim, relaxados e felizes. Falávamos gesticulando, rindo muito. Para sermos ouvidos um pelo outro fazíamos isto quase aos berros. A donzela continuava ali na mesa ao lado esbanjando sedução e beleza e nos ignorando solenemente. Em dado momento ela levantou-se e, juntamente com a amiga, e foi para dentro de um bar jogar sinuca. Este bar, com as portas em arco, ficava bem á nossa frente. Ficamos, os três, observando-as no desempenho do jogo. Um de nós, logo incentivado pelos demais, resolveu enviar flores para elas. Tivemos este ímpeto ao avistarmos um vendedor de flores, um jovem negro, alto, aparentando ter vinte e cinco anos de idade. Provavelmente um morador das favelas dos morros adjacentes. Um descendente de escravo. Compramos as rosas por três reais e pedimos para o simpático vendedor as entregarem. Ficamos aguardando e observando atentos a reação das donzelas. Nada aconteceu. Elas nem esboçaram um sorriso, pequeno que fosse. Quase ao mesmo tempo avistamos uma menininha também vendendo flores. Compramos outro ramo de flores e a enviamos com um cartão. Nada, elas não deram a mínima. Depois de muito conversarmos e rirmos, fomos embora. Já era nove e meia da noite. Ainda conversamos um pouco mais antes de nos separarmos próximo ao ponto das barcas, na Praça XV. Voltei feliz, mas com saudade de meus amigos. Isaque fora para a casa de Moisés, em Niterói. Saudades, muitas saudades. Momentos mágicos, estes.

Foto de Henrique Fernandes

QUERO DIZER COM ATITUDES QUE TE AMO

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Todos os dias são dias de certezas de ti
És a única que nada muda em mim
Para me amar sem limites na alma
Se o azul do céu arder e meu mundo acabar
Sei que tu me virás salvar das ruínas
Nunca sonhei encontrar alguém como tu
És o segredo da minha mudança
Que de tão triste chego hoje hilariante
Por estar perdido num labirinto de amor
E seja qual for a direcção que tome
A vida continua um jogo agradável
Que ambos jogamos sem fazer batota
Fazendo-nos sentir que é este o caminho
Mais curto e verdadeiro até á felicidade
Por existires já é estar a sonhar contigo
Pela realidade de seres minha no meu teu
Ver como ficas contente com o que te dou
É navegar num oceano sem ondas
E as tempestades mais devastadoras
Não passam de meras ânsias que sinto
No medo de te perder no nevoeiro
Causado por algum dos meus erros
Pois, porque no final de bem feitas as contas
Sou inocentemente humano e tu sabes
Que além de humano, sou teu homem
E como tal e perante tal privilégio
Evitarei as desculpas que não se pedem
E amar-te-ei pelas ruas da nossa vida
Quero dizer com atitudes que te amo
E ter tuas atitudes com tudo para amar

Foto de Teresa Cordioli

Uma loucura qualquer...

Teresa Cordioli

.

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Acordei diferente,
Sozinha, ao redor de tanta gente...
Minha boca amanheceu sem palavras
Minha mente sem inspiração...
Acredito ser desilusão...

Pela minha própria loucura?

Ou por uma simples decepção?
Por que será?
Quero abandonar meu corpo,
Ele teima em não me deixar...
Então saio à cata de palavras

Elas também não querem me acompanhar

Fico a espera de um instante
Apanha-las em qualquer lugar...
Vou seguindo adiante
Tentando ouvir o que elas têm para falar...

As minhas palavras
São as que eu não consigo escrever...
Rasgo o papel
Jogo o tinteiro fora...
Mato o mata borrão...
Só não consigo matar o amor
Que se instalou em meu coração...

Da série: Loucuras de amor...

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