Interior

Foto de SMMS

D E S E J O

Quero
Beijar sua boca
Com uma doce magia
Alimentar minha alma
Para o próximo dia

Ser sua
Buscando em nosso interior
Toda força do amor
Sedução entre os corpos
Em uma interminável união

Namorar, respeitar
Na tristeza
Na doença
Na alegria
Em todos os momentos
Entoar melodias
Traduzindo para você
A expressão de alegria
E o bem que me faz essa emoção

Sorrir e dizer adeus para
A solidão que me recolhi por algumas estações
Em nome da razão
Enfim, chegou o tempo que não consigo
Negar que sem você em minha vida
Nada existirá.

Que não seja tarde para esta mensagem
Achegar, visitar seu coração e minha resposta
Anunciar, presciso que diga sim para dar passos ao seu encontro,
Realizando então o desejo de te amar.

Dar uma chance para nós, pois agora estou pronta
Sem magoas e ressentimentos, como muita ternura para dar
Não sei quanto tempo terei de vida para constar,
Mas se descobrirmos juntos, com certeza multiplicará.

Não deixe esse sentimento acabar, ou simplesmente esvaecer
Por procedimento irrefletido ou por falta de prazer.
Venho por meio desta aportar meu parecer se desconsiderar esta
Não terei mais como convencer de que “sou apenas metade sem você”.
Assino esta criação, datando e revelando a mais pura verdade
E se aceitares o descrito afirmo que cumprirei tudo com lealdade.

Por SMMS
Em 09/07/2006

Foto de MARTE

NO LUAR DOS NAMORADOS

Es a minha doce lua,
Num olhar de menina mulher,
Sentida na madrugada nua,
Nos silêncios do meu querer...
O meu desejo mais sonhado,
No interior do meu coração,
Reflexo do teu olhar encantado,
Na melodia de uma canção...
Sentida no deslumbramento,
Da Lua meiga dos namorados,
Musa de um vivido momento,
Quando ficamos abraçados...
Olhar fixo no horizonte,
És o mundo, no universo,
A água da minha fonte,
Na composição de um verso...
Vivo um sonho encantado,
Que ilumina os meus dias,
Num vôo nunca imaginado,
No universo de todas as magias!
Revivo uma certa entrega,
Revelado no teu doce olhar,
Cumplice da noite cega,
Poema do meu caminhar!
Mergulho na minha vertigem,
De poeta no tempo sonhador ,
Ao encontro da tua origem,
No espelho do teu olhar tentador!

Foto de Graça-da-Praia-das-Flechas

PAIXÃO VIRTUAL ?

Graça da Praia das Flechas

Esta paixão fulminante
que nos invadiu de repente
como se fôssemos crianças inocentes
nos deixa com os corpos ardentes
com a certeza dos que se amam...
Quando nos encontramos no virtual
início de conversa normal
falamos de tudo que nos acontece
nosso elo cada vez mais se fortalece...
Mas acesa está a chama
que é a realidade de quem ama
são seis, sete horas no microfone falando
web cam ligada e tesão vai aumentando...
Sabemos que é mais que desejo na verdade
é amor,é paixão, bate saudade
então começamos a falar baixinho
coisas gostosas,de sexo delicioso e carinho...
Isto vai nos esquentando
nossa libido explodindo
até não podermos mais
quando tu me dizes:
"Amor chegues tua cadeira mais para trás"...
Vou retirando minha roupa
peça por peça, bem devagarinho
porque adoro te ver
quando estás por mim louquinho...
Doida por ti também estou
sussurramos palavras de Amor
aquele amor de verdade
e não de loucos momentos
de pura falsidade...
Olhamos um para o outro na tela
tu me pedes bem de mansinho
"deixe-me ver tua grutinha"...
Eu que já estou dengosa e molhada
ao ouvir este pedido fico todinha
pela paixão extasiada
coloco a web na direção
do que tu tanto desejas então...
Estás com o membro no máximo da ereção,
deixando-me aqui em total sofreguidão
abro-me para ti,completamente como uma flor
tu enxergas cada parte
das pétalas de meu louco amor...
Sei que te faço sonhar
estás elétrico para na realidade me tocar
todinha para ti me dou
sou a musa de teu cantar...
Doce Nobre Vagabundo
que da Lama de um falso amor me tirastes
quando eu pensava já ser muito tarde...
Deste-me tuas mãos
fizeste-me sentir firmeza
neste teu interior de pura beleza...
Soube que Homem de Verdade existe ainda
para esta mulher que tinha
a alma de morte ferida
sentindo-se sem forças para enfrentar à vida...
Sou tua agora
nunca disto duvides
tenho te dado provas
deste meu amor que
também a ti em tudo renova...
Faço amor contigo sim
não quero saber o que irão pensar de mim
tu gozas daí
enquanto qual louca
me toco todinha aqui...
Chegamos sempre juntos ao prazer total
uivamos quais lobos
num intenso orgasmo final...
Na próxima semana tiraremos nossas dúvidas
se nosso amor é mesmo real
ou se foi outra ilusão
deste tal mundo virtual...
Pois juntos estaremos
tanto de corpo como em alma
dormiremos em nosso ninho
preparado com todo carinho...
Depois de longas e intermináveis cavalgadas
que te submeterei
a ti, que além de ser dono de mim
te elejo também meu Rei...
Terás pela frente uma longa caminhada
mas estarei te esperando
com todos meus insanos sentimentos
no fim desta linda estrada...
Que chegue rápido a semana que vem
porque somente desejo em pessoa
te dizer : "dê - me tuas mãos Amor
pois agora no Real tu me tens"...

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*** Campanha pelos Direitos Autorais
na Internet *** www.2be.com.br
NITERÓI - RJ

Foto de MARTE

NO MEU UNIVERSO II

Em que dois olhares se amam!
Numa outra dimensão,
No sêmem da minha poesia,
Que se transformam,
No sim e no não,
Sentimentos da utopia,
Compondo os versos de uma canção!
No interior da minha alma,
Que sentimentos desnua,
No bater do meu coração
Luar que me acalma,
No lado reflectido da lua,
Na melodia de um simples verso!
Que trasformo em amores,
No jardim do universo,
Aonde colho as flores,
Que define todo o meu ser!
Percorrendo uma estrada de luz,
Na galáxia do meu viver,
Numa energia que me conduz,
Reflectido nas minhas janelas!
Na trajectória de um cometa,
São o olhar que eu sinto,
Aonde as estrelas,
Conduz-me a um planeta,
O meu espaço infinito!

Foto de MARTE

NO MEU UNIVERSO

O meu espaço infinito,
Conduz-me a um planeta,
Aonde as estrelas,
São o olhar que eu sinto,
Na trajectória de um cometa,
Reflectido nas minhas janelas...
Numa energia que me conduz,
Na galáxia do meu viver,
Percorrendo uma estrada de luz,
Que define todo o meu ser!
Aonde colho as flores,
No jardim do universo,
Que trasformo em amores,
Na melodia de um simples verso!
No lado reflectido da lua,
Luar que me acalma,
No bater do meu coração
Que sentimentos desnua,
No interior da minha alma,
Compondo os versos de uma canção!
Sentimentos da utopia,
No sim e no não,
Que se transformam,
No sêmem da minha poesia,
Numa outra dimensão,
Em que dois olhares se amam!

Foto de Mor

UM MENINO NUM JOGO DE INTERESSE

UM MENINO NUM JOGO DE INTERESSE

Em época não muito distante, duas mulheres se encontram na maternidade de um hospital.
Joelma chega de uma cidade do interior e é internada, pois estava próximo o dia em que deveria dar a luz a uma criança. Lúcia, a enfermeira que atendeu Joelma sentiu naquele momento uma sensação estranha que nem sabia explicar.
- Qual é o seu nome?
- Joelma, Cláudia da Silva.
- Solteira ou casada?
- Solteira.
- É o seu primeiro parto?
- Sim.
- De onde é natural?
- Carminha.
- A que município pertence essa localidade?
- Canto Novo em Santa Catarina.
- Tem algum plano de saúde?
- Não tenho, vim encaminhada pelo SUS, meu parto pode ser difícil por esse motivo fui encaminhada para uma maternidade que tenha mais recurso.
Carminha fica no interior do estado sem qualquer recurso, nem Posto de Saúde existe naquele ermo sertão.
Fez o prontuário da futura mamãe e encaminhou a mesma para o setor de internação da maternidade.
Logo em seguida fez o relatório da situação da paciente, nos mínimos detalhes para ser entregue ao ginecologista de plantão daquele dia.
- Doutor a paciente vem do interior do estado, cuja localidade não tem condições de atender em caso de um parto difícil, o médico da cidade encaminhou a mesma para um hospital que tenha mais recursos.
- Você trouxe roupas para usar aqui na maternidade?
- Não, só trouxe comigo roupas que vim vestida e uma outra para quando retornar como também para o bebê, já tinham me informado que aqui na maternidade as roupas de uso durante a internação são fornecidas pela maternidade.
- Nem sei bem porque a maternidade fornece as roupas?
- Aqui temos os mais rigorosos controles de infecção hospitalar, para garantir a saúde da mãe e do bebê.
A enfermeira da ala de internação da maternidade recebeu Joelma, anotou seus dados levando-a ao quarto indicando a cama que por ela seria ocupada, mostrou o local onde ficava o botão para acionar a campainha em caso de emergência.
Joelma levava consigo somente as roupinhas para o futuro bebê, que ficaram guardadas no setor de internação.
As roupas para seu uso, bem como para o futuro bebê eram fornecidas pela maternidade, com isso evitaria o problema de infecção hospitalar. A maternidade tinha um bom conceito em relação ao problema citado.
Mais tarde, Lúcia a enfermeira plantonista, que recebeu Joelma foi até o quarto, para saber se tudo estava em ordem.
Ela ainda estava impressionada com o que tinha acontecido quando da chegada de Joelma, pergunta:
- Está bem acomodada não falta nada para você? Estava preocupada, pensei que não tivesse um bom atendimento, muitas pessoas que chegam do interior são relegadas a um segundo plano no atendimento.
- Até parece que seu relato mostra que o atendimento pelo Sistema Único de Saúde deixa algo a desejar.
Despediu-se de Joelma dizendo:
- Se necessitar de alguma coisa durante sua estadia aqui na maternidade, peça para a enfermeira de plantão me chamar, meu nome é enfermeira Lúcia, meu plantão está no fim logo eu retorno para casa, até amanhã.
E Joelma responde:
- Até amanhã e bom descanso.
Lúcia chega ao final do seu turno de trabalho, bate o ponto, troca sua roupa e vai para casa pensando:
- O que aconteceu comigo hoje? O que tem aquela mulher que vi pela primeira vez até parece um imã a me atrair, nunca me vi numa situação dessas.
Lúcia entra em seu carro, demora para acionar a chave e seguir em frente, até parece hipnotizada, diante daquela situação liga a chave e aciona o carro, sempre pensando:
- Será que o caso de Joelma é tão complicado? Como vai ser o nascimento da criança?
Claro que Lúcia como boa profissional estava preocupada, mas será que era só isso?
Finalmente chega a sua casa, entra no condomínio estaciona o carro e fica imóvel dentro dele e pensa:
- Como cheguei aqui, nem sei por onde passei, nem me lembro de quem encontrei no caminho.
Estava realmente fora de si diante de tal situação, finalmente sai do carro, dirige-se para o elevador e sobe para o seu apartamento.
Joga-se sobre a cama e fica delirando:
- Como pode acontecer tal coisa comigo, quem é ela, de onde veio, porque logo fui eu que tive que atender essa pessoa? Ela vai ser bem atendida, o caso dela pode ser grave se vier a falecer durante o parto, com quem vai ficar o bebê, será que vai nascer sadio?
Finalmente depois de algumas horas naquela situação Lúcia acorda daquele torpor e se levanta toma um banho e vai preparar o jantar, pois morava sozinha e não tinha companhia.
Sua mente ainda não tinha se acalmado daquela situação, continuava pensando.
- O que vou fazer, como vai ser amanhã quando chegar na maternidade, como terá ela passado a noite, certamente é a primeira vez que é internada em um hospital.

...

O pessoal da cozinha serviu o jantar para todos os doentes.
No hospital, ao cair da tarde, serviram o jantar para Joelma que estava calma, mas pensativa pela acolhida dada pela enfermeira Lúcia.
- Que bondosa ela foi comigo quando cheguei à maternidade, que primor de atendimento, muito diferente do atendimento dado nos Postos de Saúde do interior, me impressionou.
A enfermeira de plantão passa no quarto faz as recomendações necessárias e fala:
- Em caso de emergência acione a campainha que logo atenderemos.
Ela respondeu.
- Obrigado pelas orientações.
No quarto do hospital tinha televisão, assistiu o noticiário depois desligou, e fez suas orações.
- Senhor, protegei-me nesta noite, bem como meu bebê que está prestes a nascer, a todos que trabalham nesse hospital, principalmente a enfermeira que me recebeu quando aqui entrei, que ela seja feliz, peço pela minha família que ficou no interior, agradeço por tudo meu bom Deus Pai nosso que estais nos céus...
Logo em seguida adormece.

...

Lúcia em seu apartamento continua a pensar em Joelma.
- Será que serviram o jantar? Como deve estar pensativa longe de seus parentes.
A imagem daquela mulher não sai da sua memória, mas finalmente ela adormece.
...

Durante o sono já de madrugada acorda assustada, pois sonhara que a paciente que havia atendido a tarde tinha morrido na hora do parto naquela noite. Ao acordar fica pensativa:
- Será que esse sonho significa? Terá ela morrido, ou só foi um sonho meio maluco desses que sempre acontece comigo de vez em quando?
Vira para o lado e logo dorme novamente. Quando acorda com o ruído do despertador pensa:
- Vou levantar tomar banho e depois tomar meu café.
Em seguida ela vai até a garagem retira o carro; sempre impressionada com o sonho da madrugada, estava um pouco fora de si, na saída da garagem quase bate em outro automóvel que ia passando na rua pensa:
- Meu Deus o que estou fazendo? Quase bati meu carro.
Sai com mais calma e segue até a maternidade, ansiosa para saber como está passando a paciente que tinha chegado para a internação, estaciona o carro e vai direto até o setor da Maternidade e fala com a enfermeira chefe:
- Como vai Joelma aquela moça que foi internada ontem à tarde?
- Ela vai bem, entrou em serviço de parto na madrugada passou um pouco mal, pois o menino era grande pesou seis quilos é muito lindo e gordinho.
- Qual é o quarto que está?
- Está no quarto anexo a enfermaria número 3 e está passando bem.
- Vou fazer uma visita.
Lucia vai até o quarto que Joelma está internada bate na porta e entra.
- Bom dia como está passando?
- Agora estou boa, mas o parto foi difícil, o menino era grande e demorou mais, para nascer.
- Há pouco, ele estava aqui mamando depois levaram para o berçário.
- Qual é o número que tem no braço?
- É o número 3A.
- Depois eu vou lá ao berçário ver o menino.
Lúcia retorna, pois está na hora de começar o seu trabalho na recepção da Maternidade, continua pensando:
- Como será o menino; branco, moreninho e seus cabelos que cor têm, tudo imaginação.
Mas realmente quem não saía de sua memória era Joelma:
- Continuava pensativa. O que vou fazer quando entrar no berçário para ver o menino? Deixa isso pra lá.
Depois do almoço, Lúcia vai até lá, para conhecer o filho de Joelma, nesse horário quem estava atendendo o berçário era sua amiga Maria. Chegando Lúcia fala:
- Oi! Maria que bom que é você que está aqui, vim ver o menino que nasceu essa noite passada.
- Você sabe o número que ele tem no braço?
- Sim sei é o número 3A.
- Ele está no berço número 6.
- Lúcia chegou perto do berço e viu um menino robusto gordinho bem claro cabelos pretos ele estava enrolado numa faixa e dormia.
Lúcia se despede de Maria e volta para seu posto de trabalho. Quando na portaria chega um senhor de mais o menos 50 anos e pergunta:
- É aqui que está internada Joelma?
- Ela responde sim, é aqui que ela está internada e ontem a noite deu a luz ao um lindo menino, ela está passando bem.
- Quem é senhor?
- Sou o pai dela.
- Qual é o seu nome?
- João da Silva.
- Posso visitar ela?
- Sim pode, espere vou preparar seu crachá.
- Aguardo.
Lúcia chama uma atendente:
- Nair venha aqui leve o senhor João até o quarto anexo da enfermaria número 3 ele é o pai da Joelma que deu a luz a um menino ontem à noite.
- Sim, por favor, senhor me acompanha até o quarto.
Nair bate na porta e pede licença e fala:
- Joelma seu pai veio lhe visitar.
- Obrigada por ter trazido ele até aqui.
- Até logo, eu já vou.
O pai de Joelma entrou, cumprimentou a filha e perguntou:
- Como foi o nascimento do menino?
- Apesar de ter sido um pouco difícil ele nasceu forte e robusto.
- E onde ele está?
- Está no berçário.
- Ele não fica com você?
- Só vem aqui na hora de mamar e só faltam cinco minutos para o trazerem aqui, quando o papai vai conhecer seu neto.
Nesse momento Maria a atendente do berçário chega com o menino para ser amamentado e pergunta:
- Dona Joelma quem é esse senhor?
- É o meu pai ele veio me visitar e conhecer o seu neto.
- Pensei que fosse o pai do bebê.
Maria por curiosidade olha a ficha no pé da cama e nota que Joelma é mãe solteira e quem sabe nem saiba de quem é seu filho e pensa:
- Posso ter cometido uma gafe, em não ter olhado essa ficha antes, posso ter melindrado os dois com essa minha pergunta boba.
Maria aguarda até o final da amamentação, e do avô ver seu neto e ficar um pouco com o bebê no colo para, na volta, contar a sua esposa Virginia. Seu pai pergunta:
- Quando vai ter alta e voltar para casa?
- Não sei bem certo, mas devo ficar internada segundo o médico por mais quatro dias, mas depende de quando vem à ambulância para que eu possa voltar.
- Logo, que chegar à cidade irei falar com o prefeito para saber esses detalhes para telefonar e informar o dia que eles vêm.
- Quando o senhor for sair fale com a enfermeira Lúcia e ela lhe dá o telefone da Maternidade com todos os detalhes do dia da alta.
Estava chegando o fim do horário de visitas e o pai da Joelma iria se retirar à noite retornaria a sua cidade de origem, e disse:
- Eu vou até a Portaria falar com a enfermeira e depois vou voltar com a Ambulância da Prefeitura, espero que logo você retorne para casa, todos querem conhecer o bebê.
- Boa viagem papai; que Deus o proteja um abraço para a mamãe. Quando eu voltar vou relatar o que aconteceu aqui.
- Fique com Deus minha filha.
Chegando à Portaria a enfermeira Lúcia já tinha tudo pronto, entregou todas as informações ao pai de Joelma e disse:
- Obrigado por tudo que fez pela minha filha, que Deus lhe proteja em sua atividade profissional.
O senhor João partiu de volta para sua cidade de origem no interior do Estado, levando a lembrança do bom atendimento que recebeu quando da visita que fez a sua filha e pensava:
- Vai ser uma festa quando ela voltar no dia do batizado. Vou começar a preparar tudo antecipadamente. Qual será o nome que vamos dar a esse pimpolho? Bom, isso eu vou deixar para quando ela voltar.
Durante a viagem de regresso no final de outono início de inverno, as noites eram frias ainda mais a cada cem quilômetros ia subindo até chegar à altitude de mais novecentos metros acima do nível do mar. Em alguns trechos durante a madrugada se via fina geada nos campos quando o sol raiou trazendo um calor que foi aquecendo aos poucos e derretendo a geada. Quando já chegava o fim da viagem de retorno, o senhor João perguntou ao motorista:
- Quando será a próxima viagem a capital?
- Não sei bem certo temos alguns pacientes que tem que fazerem exames especiais, mas temos um pequeno problema, no momento esses exames estão suspensos, por falta de verba; pode ser que surja alguma emergência, porque da sua pergunta.
- Você sabe a Joelma está internada na Maternidade e deve receber alta dentro de poucos dias e ela poderia voltar na ambulância para casa, depois vamos conversar com o pessoal da prefeitura.
Finalmente chegaram à cidade. O motorista foi até a prefeitura, para saber se tinha alguma coisa a fazer com a ambulância o responsável pela saúde disse:
- Vá para casa dormir, viajou toda à noite e tem que descansar. Volte amanhã no horário normal.
O Senhor João foi para casa e sua esposa já o esperava para saber as notícias de sua filha e também saber se tinha nascido o filho (a) de Joelma. Na chegada foi uma festa e todos a rodeavam fazendo perguntas:
- Como foi a viagem?
- A viagem foi boa com muito frio na volta.
- Como vai a Joelma?
- A Joelma vai bem, nasceu o seu filho é um pimpolho muito lindo, gordinho e saudável.
- Quando ela vem daqui a alguns dias depois de estar recuperada o parto não foi fácil.
Na capital ficou a Joelma na maternidade pensando em seu pai que viajou de volta para casa, ela pensava:
- Como foi a viagem essa noite foi fria lá na serra devia estar mais frio, será que tudo correu bem e quando chegou em casa quais foram às perguntas?
De manhã serviram o café e logo mais tarde a enfermeira Lúcia veio visitá-la e saber com tinha passado aquela noite e perguntou:
- Seu pai viajou ontem à noite?
- Sim ele retornou com a ambulância da prefeitura deve ter chegado hoje de manhã em casa.
- Quando ele vai voltar para levar você de volta para casa?
- Vai depender de saber o dia da minha alta e se a prefeitura naqueles dias tem uma viagem até a capital para eu retornar.
- Posso fazer uma pergunta?
- Sim, pode fazer.
- Você gostaria de ficar morando aqui?
- Como vou ficar aqui longe de meus pais e como vou cuidar de um filho? Sem emprego isso seria difícil.
- Sei que pode ser difícil, mas não impossível.
- Com pode ser isso se não tenho ninguém por mim aqui?
- Isso se dá um jeito.
- Qual seria o jeito?
- Depois vamos falar sobre o assunto.
Tinha chegado a hora da enfermeira começar seu turno de trabalho, então se despediu dizendo:
- Antes de você voltamos a falar sobre esse assunto.
Joelma ficou pensativa todo o dia a imaginar o porquê daquela proposta da enfermeira Lúcia pensava em tudo:
- O que realmente ela quer fazendo essa proposta para mim, mas nem posso fazer isso e minha família o que vai dizer? Na certa, papai foi preparar a festa para quando eu chegar e já tenha marcado o dia do batizado do meu filho. Nem posso imaginar alternativa para ficar aqui, deixa para depois quero ver em que vai dar.
No dia seguinte quando o médico fez a visita de rotina, como vinha fazendo todos os dias desde sua internação, ele disse:
- Dona Joelma, eu vou marcar o dia da sua alta para que você comunique a seu pai para providenciar seu retorno para casa.
- Qual vai ser o dia Doutor?
- Daqui a três dias será o suficiente para se comunicar com ele?
- Ele deverá ligar amanhã para a portaria da maternidade.
- Eu vou falar com a enfermeira Lúcia e deixo o comunicado com ela.
- Assim ele terá dois dias para providenciar com a prefeitura para mandarem a ambulância me buscar.
- Nesses dias farei as visitas normais até o dia da alta.
- Doutor muito obrigado pela sua amável atenção.
- Tenha um bom dia.
Joelma fica a pensar:
- O que vai acontecer quando o Doutor falar para enfermeira Lúcia que vou receber alta daqui a três dias, ela vai vir aqui insistir naquela sua proposta, mas não posso aceitar sem voltar para casa, quem sabe depois.
Naquele dia a enfermeira não visitou Joelma, como de costume. Ela estava preocupada pensou:
- Deve estar com muito serviço por isso não veio até aqui.
No dia seguinte cedo seu João telefonou para a Portaria da Maternidade, para saber noticias do dia da alta de sua filha Joelma. Quem atendeu foi à enfermeira de plantão:
- Alô! Que fala?
- É a enfermeira Lúcia.
- Aqui é o pai da Joelma queria saber se o médico marcou o dia da alta.
- Sim ele marcou ontem e deu a contar de hoje três dias.
- Ontem fui à prefeitura saber do dia a ambulância vai até a capital informaram que vão viajar daqui a três dias chegarão aí no amanhecer do terceiro dia, ela que fique com tudo pronto para voltar para casa, aqui todos estão com saudades dela. Vou comunicar para ela daqui a pouco.
- Obrigado pela sua atenção e tenha um bom dia.
- E o Senhor também.
Naquele momento a enfermeira Lúcia levou um choque, não sabia o que fazer, ir logo ao quarto avisar Joelma? Seria uma saída, iria ela tentar mais uma vez convencê-la da sua intenção. Chega lá discretamente e pergunta:
- Já tem uma resposta para a proposta daquele dia?
- Pensei muito nesses dias, mas vai ser difícil estou esperando que ele telefone para saber do dia da minha alta, ou ele já telefonou?
A enfermeira Lúcia fica num êxtase nesse momento sem saber o que responder Joelma pergunta:
- O que aconteceu Lúcia? Parece que morreu, meu pai ligou ou não ligou?
- Ele ligou agora de manhã eu passei todos os dados que o doutor deixou comigo ontem e ele disse que a prefeitura está mandando a ambulância para buscá-la no dia marcado.
- Quanto a sua proposta depois que eu voltar para casa e ajeitar tudo por lá voltamos a conversar sobre o assunto com mais detalhes.
Naquele momento chega ao quarto a chefe do berçário com seu filho e diz:
- Está na hora de amamentar o nenê.
Lúcia sai cabisbaixa sem nada falar. Joelma amamenta o nenê e no final entrega dizendo:
- Daqui a três dias retorno de volta para casa.
A chefe do berçário tomou o menino no colo e levou para sua cama sem nada falar. Aquele foi o dia mais nefasto para a enfermeira Lúcia, uma noite interminável, estava mesmo atordoada e só pensava:
- Porque ela não aceitou a minha proposta, nem me deixou apresentar o que e tinha a dizer a ela.
Chegou o dia da partida de Joelma tudo tinha sido preparado na véspera recomendações médicas e quando deveria retornar para uma nova consulta. O motorista da prefeitura chega à portaria da maternidade e pergunta:
- A dona Joelma está pronta para viajar?
Lúcia responde que tudo está pronto.
Logo ela chega na portaria cumprimenta o motorista:
- Bom dia o senhor veio me buscar?
- Sim daqui a pouco vamos partir tudo está pronto para carregar na ambulância?
- Sim tudo está aqui às malas e mais o meu filho que ainda não escolhi o nome dele.
Joelma se despediu de todos e também da enfermeira Lúcia. Agradeceu a atenção e o atendimento que deram a ela no tempo que esteve internada embarcou e partiu de viagem. Lucia com os olhos cheios de lágrimas ficou pensando.
- Será que ela vai voltar um dia...
A viagem transcorreu dentro da normalidade e no final da tarde chegaram à cidade, em frente à prefeitura estava a família de Joelma esperando-a. Quando ela desceu sua mãe falou:
- Que bom minha filha que você voltou com um neto para sua mãe.
- Obrigada mamãe por essa recepção.
- Filha, no domingo será batizado o meu neto, o padre vem rezar missa na Igreja e seu pai já providenciou tudo só falta escolher o nome e os padrinhos.

Foi a mais bela festa realizada na cidade. Com muita comida, churrasco, porco assado e galinha recheada.

São José/SC, 9 de maio de 2.006.
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Foto de Rolizey

Sentimentos

Queria beijar teu sorriso e abraçar teu olhar, em derradeira visão de esperança, trago preso na lembrança teus olhares furtivos, que na tentativa de fugir dos meus olhares te fizeram se entregar, e confiante, me entregastes o baú da tua felicidade, e a insatisfação e o vazio interior que residiam em minha honra, foram banidos para longe, onde vivem! Nao sei, nem quero saber! Só sei que amar é sentir com a alma as mais pequeninas sensações que pode um ser amado e que ama sentir, e na sintonia em que vivemos tudo é muito claro, tudo é muito certo, nada é errado! Como poderia um sentimento dotado de perfeição ser inceto, não! A certeza trago de teus olhos, de tudo que nos eleva ao mais alto escalão de harmonia e reciprocidade, que seria eu sem ti? Voltaria a ser a própria insignificância que em sua pequenez nunca fora avistada por olhos que enxergam, Está chegando o momento de sua vida habitar a minha, e um entorpecimento cobre-me o hálito de calor, inevitavelmente amo-te com a loucura de um louco e vivo da dor que sinto com a ausência que vive hoje em mim por sua falta, e a atitude segura de meu coração em esperar-te, causa-me grande comoção deixando-me segura diante da decisão difícil que está prestes a ser tomada, então, deparo-me feliz diante das poblemáticas existentes e não resolvidas, que amasiadas ao meu viver tentam sucumbir-me sem objetivo real,
atentamente absorvo-te o semblante tranquilo que eleva-me ao auge do sentimento que guardo de ti; O amor! Ah o amor! Sentimento que quando autêntico nos fortalece e nos guia nos caminhas dos nossos dias mais felizes, e eternizo-te na memória da alma gêmea para nunca mais perder-me de ti, e agradecida a vida pela afetividade legitima e nítida que recebo de tua essência, regozijo numa festividade íntima que entorpece-me o ânimo causando-me grande furor ao intelecto que há muito havia adormecido; E através dos sonhos navego procurando respostas de quanto te vale meu amor, por certo saberia que te vale muito; Amo-te no meu maior estado de sensibilidade, emoção e suavidade, e a ilusão que sobrevive na mais profunda ilusão dos meus sentimentos transforma-se em realidade; Ah! Soberano amado que embala os meus sonhos em teu ser numa alegria de suave carinho que de alegre contagia de leveza os meus gestos e afagos, que me purificam a alma e dão conforto e segurança aos donínios das soluções insólitas dos meus dias, trazes o arrimo que me enxuga as lágrimas e transforma minhas dores em alívios, na passagem desta minha vida saberia eu viver sem ti sonho meu? Sabes bem a resposta! E deslizando meu olhar sobre ti, insaciavelmente absorvo-te, impregnando de altivez minha alma com teu aroma e teu sabor, a verdade concreta dos meus sentimentos não se exprimem nas palavras que são singelas para descrever a essência de tua vida no meu existir, e ao te criar e recriar em minha memória, sorrio feliz e completa; A originalidade e volúpia dos teus feitos comovem-me e elevam-me ao auge de toda felicidade, primorosamente contruistes dentro de mim um amparo fraternal que é desde sempre a sua morada.

Foto de a minha inspiracao e vc nathy

No obscuro dos meus pensamentos

Compenetram-me em pensamentes obscuros que invandem minha mente, te vejo ao longe, por entre profundos oceanos que impetuosamente me faz navegar em meu interior. Agora, me encontro em um palácio enguido num vale nebulo do meu coração, que pulsa em minhas veias correnteza de saudade contaminando todo meu ser. Acordo-me e te vejo novamente, sempre linda, reluzindo em suas alvas vestes, a esperança dos nossos sentimentos, mas ao se aproximar, tento te tocar e vejo que tudo era mais uma vez apenas mais um pensamento... E assim procegue esse ciclo vicioso, nesses meses de solidão longe de ti que avança no tempo, deixando o dia do meu interior cada vez mais sonbrio e triste.

Foto de Mabel

Cidade dos Anjos

Sou feito de sentimentos, emoções, de luz, de amor.
Sou a voz que você ouve quando pede um conselho, sou quem te toma nos braços quando necessita, talvez, agora, enquanto lê essas palavras, eu esteja aí, ao seu lado, olhando dentro dos seus olhos como quem quisesse enxergar
o que teu coração demonstra, mais tarde... à noite, quando você se deita...
Sou quem nina seus sonhos sentado ao seu lado esperando você dormir... dizendo que tudo vai ficar bem.

Se ao menos você pudesse me perceber,
se notasse o que sinto ao seu lado...
basta você querer, basta por alguns instantes esquecer seus problemas,
fechar os olhos, como se nada mais existisse, me deixe chegar perto de ti... te abraçando... sinta meu coração batendo ao compasso do teu...
sinta que não está sozinho, nunca esteve!
Apenas esqueceste de olhar mais com os olhos do teu coração... então abra os olhos... veja os meus... me conheça.

Quem sou eu para pedir para que me note?
Apenas um anjo que se deixa levar por suas emoções, que desconhece o que é errado... se entrega, se rende...
Vagando por estrelas, nuvens, pelo céu escuro da noite... olhando pelos outros, despertando amores, anseios,
paz nas almas que fraquejam,
sentado ali de cima olhando você...
te observando... deixando, às vezes, uma lágrima cair e se fazer uma gota de sereno que te toca os lábios...
lágrima essa por não poder nada mais que apenas te ver...sentir sem poder tocar.

Manifestando através de pequenas coisas, como um sorriso sincero nos lábios de alguém que você não conhece,
o toque de uma criança a te fazer carinho, palavras escritas nas páginas de um livro que te chamam atenção,
palavras que mexem e emocionam o coração ditas do nada, como um sussurro em seu ouvido...e se um dia uma brisa leve e suave tocar seu rosto,
não tenha medo, é apenas minha saudades que te beija em silêncio.

Os humanos têm um hábito muito peculiar
de julgar seus semelhantes por sua aparência, de rotular pessoas as quais nunca viram...apenas pelo modo como ela se apresenta...
porém, consigo ver dentro de cada um o que realmente são...e me assusto algumas vezes em como podem os humanos
deixar-se levarem por embalagens, por invólucros... deixam de terem muitas vezes ao seu lado verdadeiros tesouros,
amizade sincera, lealdade, companheirismo...simplesmente por não terem gostado do rosto do indivíduo.
Imagine uma roseira cheia de espinhos,
ninguém acreditaria que dela pudesse brotar uma rosa tão bela, sensível e delicada.

É do interior que nascem as flores.
Pude conhecer seu interior...me deparei com uma flor linda...e com muitas qualidades.
Se preserve assim...muitas vezes é melhor sermos o que realmente somos...
a viver como as pessoas acham que deveríamos ser...
Não existe ninguém melhor, ou pior que ninguém...apenas diferentes umas das outras e essas diferenças são que mostram quem realmente você é.
Fico assim... dizendo as coisas que me aparecem dentro do peito,
contando o que se passa em mim, como se estivesse desabafando...
pois Deus nos fez para cuidar dos outros...e quem cuidará de nós?

Continuarei aqui...
meio que escondido, ao teu lado, te olhando, te sentindo...
esperando para que um dia você deixe seu coração "olhar" e me ver...
daí, enfim, poderia eu mostrar o quanto você é especial para mim.
Um poema deixado no ar, palavras implorando para viver como uma estrela que o dia não vê e que espera a noite chegar para poder mostrar-se, a canção de amor que sai da sua boca...
são as coisas que sempre sussurro ao seu coração, tento traduzir emoções que nunca senti antes, algo realmente novo para mim, paz, atração, paixão, amor,
algo especial... sincero... verdadeiro.

Foto de Eduardo Augusto

A Beleza

A beleza é fundamental sim, mas os complementos são essenciais. Tornam-na mais bela.

A BELEZA

O enlevo exagerado ao corpo é um modismo. Restrito não só ao desejo simplista de torná-lo ou mantê-lo saudável, mas a evidente exaltação à vaidade de senti-lo esbelto, elegante, inserido no contexto do que se convencionou rotular de padrão de beleza, tão propalado mundo afora.
O endeusamento ao fenótipo atingiu proporções incrivelmente extraordinárias. Diante da estampa do visual de um corpo belo, que tanto deslumbra nossos olhos, a beleza resguardada do eu, isso que se chama beleza interior ficou relegada aos bastidores, pano de fundo inexpressivo nesse espetáculo bufo, ante ao clamor delirante e frenético da beleza física.
Os olhos, principalmente os dos poetas sempre foram, desde há muito, servos declarados da beleza, endeusada e exaustivamente decantada em odes, prosas e versos.
Vinícius de Morais foi um entusiasta autêntico e declarado da beleza feminina, verdade inconteste na sua famosa citação:..."a beleza é fundamental". Dedução simplista e evasiva por nos fazer crer que a beleza da "estampa", ou aquela flagrada pelas retinas sensíveis de nossos olhos é a fundamental.
A definição de beleza parece ser muito abstrata. Somente a interação harmônica dos sentidos nos pode dar com absoluta precisão subsídios expressivos sempre quando ousamos defini-la, senti-la. Nessa concepção a beleza corpórea “nua e crua” não é tão bela. A beleza feminina para ser essencialmente bela necessita de ingredientes e complementos os quais não se adquire nas academias ou nas tão propaladas privações agressivas ao corpo com dietas absurdas. Parece ir além, muito além do que somente a fascinação aos nossos olhos. Precisa estar no timbre de uma voz manhosa a nos falar coisas que precisamos ouvir e esse falar manso nos envaideça o ego machista, na doce ilusão de que somos onipotentes; precisa estar presente discretamente nas retinas de um par de olhos astutos e perspicazes, que sempre nos busquem e quando caem profundos nos nossos, tenhamos a sensação de que fomos atingidos em cheio por duas lanças certeiras; precisa estar no contato do corpo, num abraço sempre cheio de saudades, transbordantes de insinuações maliciosas, discretamente indecentes; precisa estar na pele, no cheiro, no suor; precisa estar na elegância exagerada do falar, do ouvir, do comungar cumplicidades; a beleza feminina precisa estar na perspicácia, na intuição e na disposição incansável de saber fazer-se sempre bela não só aos nossos olhos.
A beleza é fundamental sim; mas os complementos são essenciais. Tornam-na mais bela

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