(Ainda não consegui encontrar um título apropriado para este poema...)
Este foi dos últimos que escrevi, há dois dias, um dia muito espeçial para mim, e fiz este poema para a minha amada.
(É grandinho ainda)
Cada dia que acordo...
(Será que o tempo parou?)
Sinto a dor agonizante de estar longe de ti,
Que me atinge cada célula de tudo o que sou...
Lágrimas misturam-se,
Com o sangue quente derramado
Da ferida sempre aberta na minha alma...
Uma facada instantânea no coração da alma...
E só tua presença, teu terno toque a sarará…
Não te sintas culpada,
Deste-me grandes felicidades…
É o acaso, que me dá as maiores infelicidades…
O acaso de acordar e não te sentir, solidão, saudades…
Lembro-me do teu suave toque, que nunca senti…
Recordo tua doce voz, que nunca ouvi…
Perdido em mim próprio, pelo sentimento ao qual me rendi…
Mas quando soube que era correspondido, de calor me invadi,
Algo bem maior que amor em meu interior vi…
Vi, mas nunca antes soube que assim tão forte o senti…
Há quem nasça para a arte,
Mas eu nasci para ti
(Poeta não sou, nem nunca em mim o vi),
E é por isso que até agora vivi,
Para te poder fazer feliz, e para todo eu te amar…
Só quero que saibas,
Que estou aqui para em tudo te apoiar…
Aconteça o que acontecer,
Estou aqui para ti Leila, és a razão do meu viver…
Seja como for, mesmo no meio de toda esta dor,
Deste-me, de toda a minha vida, os melhores momentos, as maiores felicidades,
E foi no dia em que disseste “Amo-te” , que mais feliz me fizeste e me encheste de cor…
E para além das mentiras e das verdades,
Para além do nada e do tudo,
Para além da distância que nos separa,
Está o nosso amor, doce e palpitante,
Esfomeado, ansiando que nossos corpos se toquem,
Ansiando que nossos lábios, representando nossos corações
Se unam, selando nosso sentimento num pacto de amor infindável…
O meu dever, é fazer-te feliz…
E assim o vou fazer,
Enquanto poder…
Vou tentar cumpri-lo enquanto vivo estiver…
Poderia escrever mil páginas,
Mas nelas nunca conseguiria descrever
A intensidade do puro sentimento que por ti nutro…
E é por isso que me limito a escrever
Todos os dias o complexo livro da vida, que consta de infinitas páginas
Que são vividas, e em todas elas consta a maneira intensa
Com que penso em ti todos os dias,
E também o calor que sinto dentro de mim,
As cores avermelhadas com que as páginas desse livro pinto,
E exausto de pensar concluo... “É mais que amor o que sinto…”