Intensidade

Foto de @nd@rilho

? Quem és ?

Não sei quem és,
Mas na solidão escura,
Suas palavras abrandam,
O sofrimento em meu peito,

Não vejo seus olhos,
Mas os imagino, em cada verso que leio,
Não sinto seus lábios,
Mas adoço os meus com suas palavras,

Não sinto seu corpo,
Mas a intensidade de seus versos,
Me aproximam de ti.

Foto de KarlaBardanza

Sintaxe do Amor

A sintaxe que me perdoe,
mas você só tem predicado.
É o meu sujeito indeterminado.
E antes que você voe,
quero ser o seu verbo de ligação.
Na minha imaginação,
teu gênero é plural.
Não faz mal,
ser o seu objeto indireto.
Estou perto
do meu advérbio de intensidade.
E antes que seja tarde,
me arde, me invade.
Seja meu complemento verbal.
Estou numa total reação em cadeia,
caia na minha teia,
te analiso.
Adoro todas as partes do discurso...
Neste percurso, sou teu adjunto adnominal.
É normal te acompanhar.
Sou tua locução prepositiva.
Venha, me incentiva...
Preciso nos estudar.
Karla Bardanza

Foto de @nd@rilho

ETERNO REENCONTRO

Há como eu queria ter,
a mesma certeza do rio,
Que corre cegamente,
seguindo seu caminho em direção ao mar,

Mas o que tenho,
São raros momentos,
Em que nossos olhares se cruzam,
Um vale de incertezas,
Semeado por longos períodos de separação,

A ausência esmagando o coração,
A distância separando os abraços,
Os beijos que não foram dados,
Os carinhos que não foram feitos,
As palavras não sussurradas ao ouvido,
Só me resta agora, esperar o próximo encontro,
E ama-la com a intensidade de eterno reencontro.

Foto de Cesare

Mãe

Obrigado, mãe, por tudo que você me ensinou!

A ser alegre, mesmo nas situações difíceis.
A respeitar aos outros e ser respeitado.
A ser independente, mesmo ainda criança.
A ajudar ao próximo, sem ver classe social ou raça.
A cuidar dos idosos com carinho e respeito.
A defender as minorias, quando estas são atacadas.
A sempre falar em tom baixo, mesmo nas inevitáveis discussões.
A ser educado e cumpridor dos deveres.
A saber o momento de calar ou não nas situações da vida.
A cuidar de nossa educação escolar, ensinando o que sabia.
A apreciar música, tendo sempre uma para cada momento.
A lutar pelo que se quer na vida e não desistir mesmo nas dificuldades.
A amar meu pai e se dedicar a ele de corpo e alma.
A ter me mostrado que a vida é para ser vivida com intensidade!!!

Esta homenagem do Dia das Mães dedico a Você, ELAINE, que, apesar de mais nova que eu, muito me ensinou em vida e ainda ensina, quando lembro dos momentos que juntos passamos. Você que, além de irmã, foi para mim uma amiga e conselheira. Uma verdadeira mãe que, mesmo mais nova, ensinou muitas coisas, principalmente ao menino que existe dentro de mim...

Obrigado!!!

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(*) Minha irmã Elaine faleceu em 2002, nos Estados Unidos, vítima de remédio para emagrecer, deixando três lindos filhos (Mariana, Alexandre e Bruna), meus sobrinhos que amo e a quem também dedico esta homenagem.

Foto de jairokour

Beijo Para Flor

Ela não me saía da cabeça. Se entranhara tanto em mim que por mais que eu tentasse, não conseguia tirá-la de meus pensamentos.
Sonhava com ela, imaginava milhares de situações, sentia uma vontade louca de ouvir sua voz, ver seu sorriso, estar junto dela, tocá-la, sentir sua pele.
Eu me controlava, mas era evidente que eu a queria demais, que morria de tesão por ela. Apesar de tudo que vivêramos, tinha dúvidas se ainda era correspondido, mantinha-me então discreto e evitava avançar o sinal.
Certo dia por um motivo qualquer, estive em sua casa. Na hora de ir embora, ficamos conversando no portão. Estávamos sozinhos. Ao despedir-me, beijei-lhe o rosto como de costume. Segurava sua mão e senti que ela apertou a minha retendo-a na sua, como se não quisesse que eu fosse. Isso me deu coragem. Puxei-a para dentro e fechando o portão, venci a timidez inicial e toquei seus lábios com os meus. Um lampejo de resistência e espanto apareceu em seu olhar, que logo foi substituído por um brilho intenso e senti sua boca macia pressionando a minha, correspondendo e provocando em mim imediata reação, excitando-me, deixando meus sentidos à flor da pele.
Perdi o medo e com minha boca colada à dela, envolvemo-nos num beijo intenso, quente, úmido, cheio de lascívia e paixão. Adorava a pressão de seus lábios contra os meus, enquanto nossas línguas se encontravam e se enroscavam, lutando frenéticas, procurando cada uma absorver da outra toda carga de luxúria reprimida em nós até aquele momento, buscando desvendar nossos segredos, revelando os mistérios de nossos corações, fazendo aflorar todo desejo contido, enclausurado.
Ah, o beijo. Mais que o sexo, o beijo é a demonstração e a procura dos anseios mais recônditos. É a entrega perfeita, sincera. O sexo é instinto animal, o beijo é o desnudar da alma. O sexo é o prato que nos sacia a fome, o beijo é o alimento que nos revigora a alma. Mostramos no beijo todos os nossos sentimentos. O sexo é gozo efêmero, rápido, o beijo, gozo eterno. O beijo faz o sexo e é o sexo. Sexo é físico, beijo é alma. Revelamos nele toda a nossa fragilidade frente aos sentimentos que nos assolam e toda nossa força criada pela paixão. O beijo agasalha nosso frio, livra-nos de nossas amarras, liberta-nos de nossas vergonhas, estimula nossas emoções e provoca o toque. E o toque, num círculo vicioso, excita o beijo. Mais uma vez eu tomava consciência do porque as cortesãs oferecem o sexo e recusam o beijo. Sexo pode existir entre corpos desconhecidos, beijo verdadeiro e sincero, só entre corações que se querem.
Ao beijá-la sentia meu sangue fervilhar, minha pulsação disparar e todas as minhas sensações concentrarem-se em nossas bocas. Meu coração almejava querer e ser querido. O contato de seus lábios com os meus variavam de intensidade conforme o fluir das emoções, ora suave feito brisa de outono, provocando leves arrepios, ora intempestivo como furacão, provocando tremor, nos deixando ofegantes. Nossas línguas viajavam de encontro ao céu de nossas bocas, acariciavam-se, descobriam-se e completavam-se. Ao comando do beijo nossas mãos nos procuravam, respondendo com afagos de amor. Nossos corpos se entregavam ao contato da paixão e à chama do desejo que se avolumava e se intensificava.
Afastei-me, tomei fôlego e segurando suas mãos a conduzi para dentro de casa, procurando um lugar mais confortável.
Sentados no sofá, Flor, procurando a minha, ofereceu-me novamente sua boca sôfrega. Aceitei-a, ávido de mais carinhos e beijei-a arrebatadamente como sempre desejei, como sempre sonhei. Guiado pelo desejo fiz com que minha boca percorresse seu pescoço, seu colo, sua orelha. Pousasse em sua nuca beijando-a suavemente, provocando suspiros e arrepios de excitação. Minhas mãos descobriam seu corpo em suaves, mas decididos toques. Ela retribuía beijando meus olhos, mordiscando meu queixo, meu pescoço, acariciando meu rosto. Voltava, procurando o agasalho de minha boca, o abraço da minha língua. Prendia meu lábio inferior entre os seus, mordia levemente e deixava sua língua tatear pelos cantos de minha boca provocando-me e levando-me ao paraíso. Por cima do tecido de sua blusa, meus dedos atrevidos encontraram seu mamilo rígido e minha mão apertou suavemente seu seio, arrancando dela um gemido de prazer. Procurei os botões e a soltei. Deixando minha boca deslizar ao encontro daqueles mamilos maravilhosos, rodeei-os com minha língua, sugando-os delicadamente, depositando neles beijos úmidos e calorosos. Flor contorcia-se de excitação. Encorajado por suas reações tirei completamente sua roupa. Contemplei extasiado aquele corpo celeste. Ah, como descrever aquela visão de beleza exuberante? Ela nua, recostada no sofá, olhos semicerrados esperando ansiosa pelo meu próximo toque, adivinhando meu próximo beijo, se oferecendo, se entregando inteiramente a mim.
Decidi naquele instante que meu prazer, meu gozo, seria o dela. Resoluto distribui delicada e demoradamente centenas de beijos em seu colo, em seu ventre maravilhoso e, ousado, explorador, percorri seu corpo com minha boca, beijando, lambendo, sentindo a suavidade e o sabor de sua pele. Voltei aos seios, refiz o caminho de sua boca, mordisquei a pele de seu ombro, beijei seus pés. Partindo da parte de trás dos joelhos deslizei a ponta da língua alternadamente pelo interior de suas pernas, e subindo, guiado pelos seus murmúrios de aprovação, aproximei-me atrevido e pousei meus lábios nas pétalas macias daquela flor maravilhosa, sentindo sua suavidade, seu sabor divino, néctar propagado dos deuses. Deliciado, entre seus tremores e gemidos ouvia os murmurantes sinais inequívocos de seu delírio, que me orientavam e conduziam: “assim..., mais..., continue...”.
Beijava-a agora com a delicadeza do amor mesclada com a fúria da paixão. Flor respondia com movimentos ondulantes de seus quadris, suas pernas pressionando minha cabeça, fundindo-nos no mais íntimo contato. Minha boca e minha língua, como se estivessem em um parque de diversões, beijavam e brincavam loucamente, saltitando de um ponto a outro, alimentando seu prazer, amplificando seus sons, tonificando suas sensações. Estendi os braços e toquei novamente seus seios, brincando com seus mamilos, navegando por suas curvas, escalando suas colinas. Busquei sua boca e senti meus dedos, qual sorvete sabor prazer, sendo lambidos e sugados, umedecidos e envolvidos por sua língua. Continuei, distribuindo por onde minhas mãos alcançassem, as carícias que fluíam das pontas de meus dedos, descobrindo seus pontos de loucura, ligando chaves do seu prazer, desvendando as trilhas da sua paixão.
Sentindo o aumentar do ritmo dos seus movimentos, a frequência de seus ais, o balanço do seu ventre coordenado com a intensidade de meus beijos e o pulsar de minha língua, pressionei suas nádegas de encontro a mim, mantendo aquele cálice preso à minha boca, evitando sua fuga. Com as mãos crispadas no tecido do sofá, Flor aumentou a pressão de seu corpo sobre meu rosto, permitindo que eu sorvesse a intensidade de suas sensações, o mel dos amantes, querendo que seu prazer também fosse meu, e desmanchou-se com um tremor vigoroso na melodia fluida do gozo profundo, num êxtase sem fim, trêmulo, intenso, sonoro.
Segurando minha cabeça, manteve-me ali, preso por instantes em seu pulsar, compartilhando e transmitindo-me seus impulsos, suas delícias, agraciando-me com uma parcela de seu céu, me fazendo morrer de paixão e de felicidade. Acalmada, levou meu rosto junto ao seu e beijou minha boca suave e demoradamente. Acomodou minha face em seu colo, para que eu ouvisse, nas batidas de seu coração, os acordes de seu amor.
Sorridente, saciada, satisfeita, sem proferir uma palavra sequer, me fez feliz por tê-la feito feliz.

Foto de Fernanda Queiroz

Gêneros na Literatura

Genero Literário

Gênero é o modo como se veicula a mensagem literária. Há grandes diferenças de conteúdo e de forma entre os textos.

Plana

Forma:
Estrutura;
Prosa - parágrafos
Poesia - versos

Conteúdo:
Significação;

Gênero Lírico

Seu nome vem de lira, instrumento musical que acompanhava os contos dos gregos. Por muito tempo, até o final da Idade Média, as poesias eram cantadas, separando-se o texto do acompanhamento musical, a poesia passou a apresentar uma estrutura mais rica. A partir daí, a métrica, o ritmo das palavras, a divisão em estrofes, a rima, a combinação das palavras, foram elementos cultivados com mais intensidade pelos poetas.

A forma soneto é, dentre as várias outras formas fixas surgidas na história da literatura, que mais resistiu ao tempo, sendo um modelo acolhido pelo poeta ainda nos nossos dias.

Estrutura do soneto:
14 versos distribuídas em dois quartetos e dois tercetos;
Métrica: usualmente versos decassílabos e alexandrinos;
Rima

Quanto ao conteúdo, os poetas líricos se caracterizam pelo predomínio dos sentimentos, das emoções, o que os torna subjetivos. A poesia em geral pertence a este gênero.

Gênero Narrativos

Na atualidade passou-se a chamar gênero narrativo ao conjunto de obras em que há narrador, personagens e uma seqüência de fatos. É uma variante do gênero épico. Abrange várias modalidades de texto em que aparecem os seguintes elementos:

1 - Foco narrativo: presença de um elemento que relata a história como participante (1º pessoa)ou como observador (3º pessoa ). E, também há o narrador onisciente.

2 - Enredo: é a seqüência de fatos, podendo seguir a ordem cronológica em que eles ocorrem (sucessão temporal dos fatos), ou a ordem psicológica (sucessão dos fatos, seguindo as lembranças ou evocações das personagens, apresentando, muitas vezes flash-backs ou voltas ao passado.

3 - Personagem: seres criados pelo autor com características físicas e psicológicas determinadas.

4 - Campo e espaço: o momento e o local em que os fatores são narrados e onde se desenrolam.

5 - Conflito: situação de tensão entre os elementos da narrativa.

6 - Clímax: a situação criada pelo narrador vai progressivamente aumentando sua dramaticidade até que chega ao clímax, ao ponto máximo.

7 - Desfecho: momento que recebe o clímax, no qual se finaliza a história e cada personagem se encaminha para seu "destino".

Ao gênero narrativo pertencem as seguintes modalidades de texto:

O conto:
O conto, por ser breve e simples narrativa, é um gênero muito cultivado. Apresenta as seguintes características:
Apresenta apenas uma célula dramática.
Poucos personagens intervem na narrativa.
Cenário limitado, espaço restrito.
Espaço de tempo curto.
Diálogos sugestivos que permitem mostrar os conflitos entre as personagens.
A ação é reduzida ao essencial, há um só conflito.
A narrativa é objetiva, por vezes, a descrição não aparece.

Romance:
O Romance é uma narrativa longa, caracterizada por conter:
Enredo complexo.
Um ou vários conflitos das personagens.
Tempo, espaço ampliadas.
Vários personagens.
É a mais importante das modalidades narrativas em prosa. Envolve a narração de um acontecimento fictício, porém verossímil, ou seja, coerente com o universo real em que se espelha.

Fábula:
Narrativa inverossímil, com fundo didático, que tem como objetivo transmitir uma lição de moral. Normalmente a fábula trabalha com animais como personagens. Quando as personagens são seres inanimados, objetos, a fábula recebe a denominação de apólogo.

* Texto Fichário On Line

Foto de muphimk Ephim

vida

Queria no papel escrever meus sentimentos!!
E calcular o tanto do meu amor e colocar em números no papel!!!Que numeros ele teria?
0
1
2
...
Não me importa qual os números, porque a quantidade não me diz nada mas sim quão qual
intensidade ele vive!!

Eu simplismente Luto
Luto!!
Luto para estar vivo
me manter vivo!!
onde estou pra onde vou!!
não sei, mas Luto
Luto para estar vivo, issu mas não se machuque mais,
para no final dar a Deus minha vida e deixar de Lutar

Prefiro não dizer apenas chorar e lamentar por um dia amar!!
E quem sabe uma dia desistir de amar ou amar alguem para que
vc possa se entregar, e sentir q nunca
mais ira chorar sentir que nem o tempo sera capaz de mudar
E com o nascer do sol, nasce um amor!!
sao selados com as flores
e iluminados pelas estrelas
E ao Luar comteplado!!

mas ja era!!
vo fazer de tudo
como quando vejo o sol e a Lua
ver, admirar, desejar;
mas tirar do sonhos dos pensamentos de algum dia perto dela estar!!

Poeta escreve com o coraçao!!!
algo que nunca descobri
o que é ateh hj
ele fala de amor
algo que senti, sofri e
quase morri
mas algo que nunca podi descobri o seu significado

minha vida tem q ser como eu!!!
quero dizer
Eu consigo dizer pensar em muitas coisas quando to triste ou quanto estou muito feliz!!!
normalmente quando estou com uma situaçao q mexe de mais comigo
por isso
q acontece comigo coisas que não compreendo
mas para que minha vida tenha sentido e intensidade
tenho que passar por isso
por esses momentos

Foto de Ednaschneider

Fenômenos Da Natureza

Chuva fria...!
Não me tragas solidão
Não deixe minha vida vazia
Apenas refresque meu coração!

Vento forte!
Não me tragas ansiedades
Não me deixes à beira da morte
O que quero é felicidade!

Sol escaldante!
Venha apenas me aquecer
Não queime minha vida de amante
Que a sua luz possa apenas me proteger.

Por favor, me ajudem fenômenos naturais;
Tragam-me equilíbrio de alma
Não me deixem amar menos ou mais
Quero ser feliz e viver com calma.

Tudo que faço no momento
É com muita intensidade.
Tenho tantos sentimentos
Que já chamaram de insanidade.

Amar demais não é loucura
Loucura é viver sem amar
Viver uma vida de amargura
E o tempo todo a se lamentar.

Por isso peço ajuda aos recursos da natureza
Que me dêem forças para ser equilibrada
Não quero viver na tristeza...
Quero amar e ser e ser amada.

04/05/07-Joana Darc

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de Gabriela Brassi

Sensibilidade

A mesma sensibilidade,
O mesmo desejo,
O mesmo gosto,
A mesma identidade

Cumplicidade,
Carinho, ternura,
Ação, desejo e aventura

Tudo... na mesma intensidade.

Corpos idênticos que se completam

Almas que se perpetuam nos sentimentos
Olhos que dividem o brilho das estrelas

O tempo passa e a sensação continua intacta
Como se tivéssemos parado o calendário

Mas... quem se importa com isto?
Continuamos nossas trajetórias em estradas paralelas
Sem, no entanto, deixar de perceber
A mesma sensibilidade,
O mesmo desejo,
O mesmo gosto,
A mesma identidade

Foto de Fernanda Queiroz

Figuras Linguísticas

Figuras de linguagem

Comparação: consiste em aproximar dois seres pela sua semelhança de modo que as características de uma sejam atribuídas a outro. Exemplo: Lívia é linda como sua mãe.
Metáfora: ´´e uma espécie de comparação implícita entre dois seres, já que o elemento comparativo fica subentendido. Exemplo: O samba é pai do prazer.
Metonímia: consiste no uso de uma palavra (x) em lugar de uma outra (b), em virtude de certas familiaridades que elas têm entre si. Exemplo: Você já tomou dois copos, agora chega.

Pleonasmo: é a repetição de uma idéia, com repetição ou não das mesmas palavras. Exemplo: Vi com meus próprios olhos!
Antítese: é o emprego de palavras que se opõem quanto ao sentido. Exemplo: De repente do riso fez-se o pranto.
O emprego de palavras que se opõem também é denominada como, paradoxo ou oxímaro . Exemplo: ela chorou de tanto rir!

Prosopopéia ou personificação: consiste em atribuir atitudes inanimadas ou humanas a seres inanimados ou irracionais. Exemplo: histórias em quadrinhos.
Onomatopéia: é a reprodução de sons e ruídos por meio dos sons das palavras. Exemplo: POOMP!!!
Eufemismo: é o uso de uma forma mais amena para dizer algo que possa chocar o interlocutor. Exemplo: Um senhor pegou seu carro sem lhe avisar e sem a intenção de devolver!
Ironia: ocorre quando se diz alguma coisa, querendo-se dizer exatamente o contrário. Exemplo: Todos os meus amigos têm sido campeões em tudo.
Hipérbole;
Hipérbato;
Sinédoque (metonímia);

Funções da linguagem

No ato da fala, pode-se observar:
o emissor: aquele que diz algo a alguém
o receptor: aquele com quem o emissor se comunica
a mensagem: tudo o que é transmitido do emissor para o receptor
o código: a convenção que permite ao receptor compreender a mensagem. Ex: Língua Portuguesa
O canal: o meio que conduz a mensagem ao receptor. Ex: a língua oral
O referente: o assunto da mensagem

Sendo assim temos as FUNÇÕES DA LINGUAGEM:

Função Referencial
Ocorre quando o referente é posto em destaque, ou seja, o objetivo do emissor é simplesmente o de informar o seu receptor. A ênfase é dada ao conteúdo, às informações veiculadas pela mensagem. Os textos desta linguagem são dotados de objetividade, uma vez que procuram traduzir ou retratar a realidade. Bons exemplos da função referencial são os textos jornalísticos e científicos.

Função Conativa (ou Apelativa)
Ocorre quando o receptor é posto em destaque, ou seja, a linguagem se organiza no sentido de convencer o receptor. Neste tipo de função é comum o emprego de verbos no imperativo e verbos e pronomes na 2° ou na 3° pessoas. Bons exemplos da função conativa são os textos de publicidade e propaganda.

Função Metalingüística
Ocorre quando o código é posto em destaque, ou seja, usa-se o código lingüístico para transmitir aos receptores reflexões sobre o próprio código lingüístico. Bons exemplos da função metalingüística são as aulas de línguas, gramáticas e o dicionário.

Função Emotiva (ou Expressiva)
Ocorre quando o emissor é posto em destaque, ou seja, a mensagem está centrada na expressão dos sentimentos do emissor. É um texto pessoal, subjetivo. É comum o uso de verbos e pronomes em 1° pessoa e também o uso de pontos de exclamação e interjeições. Bons exemplos da função emotiva são textos líricos.

Função Fática
Ocorre quando o canal é posto em destaque. O interesse do emissor ao emitir a mensagem é apenas testar o canal, o que tem o mesmo valar de um aceno com a mão, com a cabeça ou com os olhos. Exemplos típicos da função fática são: "alô", "pronto", "oi", "tudo bem?" "boa tarde", "sentem-se", etc.

Função Poética
Ocorre quando a própria mensagem é posta em destaque, ou seja, chama-se a atenção para o modo como foi organizada a mensagem. Bons exemplos da função poética são textos literários, tanto em prosa quanto em verso.

As linguagens da literatura

Versos são uma sucessão de sílabas ou fonemas formando uma unidade rítmica e melódica que corresponde, normalmente, a uma linha do poema.
Estrofe é um agrupamento de versos.
Métrica é a medida dos versos.
Ritmo na poesia se dá pela alternância de sílabas acentuadas e não acentuadas,ou seja, sílabas que apresentam maior ou menor intensidade em sua enunciação.
Rima é um recurso mundial baseado na semelhança sonora das palavras no final dos verso e, as vezes , no interior dos versos.
Aliteração é a repetição de sons consonantais idênticos ou aproximado.
Assonância é a repetição de sons vocálicos idênticos ou aproximados.
Paranomásia é o emprego de palavras de grafia ou sons aproximados, mas de sentidos diferente.
Paralelismo é a repetição de idéias e palavras que se correspondem quanto ao sentido

*Texto pesquisado em Fichário On Line

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