Instrumento

Foto de Manoel Lúcio de Medeiros

CORAÇÃO DE MULHER.

DIA NACIONAL DA MULHER. (LEI Nº 6.791 - 09/06/1980. BRASIL).

Viva o dia 30 de abril! Viva o dia Nacional da mulher!Viva a mulher!Viva!Viva!Viva!
Quero homenagear a todas as mulheres por seu dia, o dia nacional da mulher, e dedicar este soneto que compus com esmero e amor, para parabenizá-las! O título é “coração de mulher”, pois o coração feminino é uma verdadeira fonte de amor e referencial, através do qual, todo ser poderá aprender e se capacitar no exercício do amor, para saber amar e poder também ser amado!
Desejo que, não somente nesta data, mas também em todas as outras, tu mulher, possas receber o louvor e o reconhecimento por aquilo que és, a progenitora da humanidade! A grande companheira inalienável do homem!
Que os homens me perdoem, mas não existe ninguém sobre a face da terra que tenha a grande habilidade de amar e de ter um carinho especial pelas coisas, do que a mulher!Ela traz em si, o exemplo do amor divino, o amor ágape, amor despretensioso e incondicional. A mulher tem o dom do amor, o dom de amar. Posso afirmar que este dom é uma dádiva eterna, e que jamais será retirada do espaço do seu coração, pois é herança divina! Certamente, este dom de amar, a mulher levará eternamente submerso no seu peito, como um distintivo inato do seu ser! Devemos reconhecê-la e valorizá-la, apóia-la, e sermos seus amigos, por ter este amor tão especial no seu coração, este zelo e cuidados imprescindíveis, que cativa o coração de qualquer criatura!
Viva a mulher, viva este talento de amor e vida! Viva esta chama de amor que incendeia os nossos corações e a nossa alma! Que Deus possa lhe abençoar mulher, e continuar sempre fazendo de ti, este instrumento que trabalha para harmonizar e dar sentido a vida através do amor. Que continues a ser mulher, este manancial de afeto, ternura e amor para o bem de toda a humanidade! É o que desejo com todo meu coração! Poeta Malume do Brasil.

CORAÇÃO DE MULHER.
Soneto de Malume (Manoel Lúcio de Medeiros)
Fortaleza - Ceara – Brasil. 30/04/2009. 08h20min.
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Felicito-lhe mulher pelo teu dia,
Parabéns por tão maravilhosa data,
Que teu ser possa aflorar de alegria,
Que a vida em tudo lhe possa ser grata!

És do mundo um tesouro inigualável,
Uma fonte preciosa de riqueza,
Deus te deu a natureza mais amável,
No teu corpo esboçou maior beleza!

És, portanto uma deusa feminina,
A paixão, adoração de todo homem,
Que não vive, se não for contigo ao lado!

Que tu sejas esta flor, esta menina,
O exemplo de amor que os seres tomem,
Para ter um coração sempre amado!
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Poeta Malume.
Direitos autorais reservados.

Foto de Fernanda Queiroz

Sem rumo...

Preciso deixar,
que palavras escoam.
Que desentale
em minha garganta.
Que alivie,
a minha mente,
entorpecida pela dor.
Que seja instrumento,
que vista de portador
deste mal que não tem cura,
que no tempo perdura.
Em momentos decorridos,
deste tempo sofrido,
onde fragmentos se expande,
revelando na agonia,
presente em meu dia.
Não se esconde,
Dilacera,
sem espera.
Entorpece,
não aquece.
Leva do tempo a promessa,
da promessa a esperança.
Da esperança, os sonhos,
dos sonhos o sorriso,
do sorriso leva a certeza
de jamais poder chorar
Sorrindo.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de Cowman

Musica no Coração

Escuta o som
talvez seja bom
ouve o teu coração
interpreta a canção

É como se tivesses o mundo na tua mao
tudo ao alcance de um toque
é como uma paixao
sempre a espera que alguem volte
e a oiça com coraçao
e veja o seu coração

O soar do saxofone
é como o mar
o tocar do fagote
és tu a sonhar
em algo que te toque
na tua mao
e que te leia o coraçao

vejo te na clave de sol
os teus olhos sao como o sol
o teu olhar é lindo
é como o som do violino

escuta a musica
acredita ela transforma
a sentires te unica
ela transforma te em ti

se tivesse que escolher uma nota
algo que te toca
e te poe lá
seria o sol numa clave de fá

é o som da tua vida
ajuda te todo o dia
bem ao mal é a tua rotina

queria te dedicar uma peça
num instrumento qualquer
algo que te nao te esqueça
que fui eu que a toquei
e que foi por ti que me esforçei

Em suma a musica
é como viver
e eu toco a
so para te ter
...................

Foto de Chácara Sales

O Reencontro (Crônica)

Um dia a perambular pelas ruas da cidade, resolvi ir até a praça, ao centro, onde havia muito tempo que já não ia; ao chegar avistei um menino tocando flauta, com certeza na esperança de ganhar uns trocados.
No momento em que me aproximei ele me olhou firmemente, num ato solene, então entendi que era gratidão pela minha atenção.
Sentei no banco da praça e continuei a perceber-lhe; o vento soprava fortemente no rosto, as árvores balançavam adornadas de flores, cheias de vaidades; até que num olhar o menino parecia questionar-me, continuava tocando, levantei-me, prossegui meus passos a seu encontro, ele tocava e me reparava; devia ter mais ou menos uns 14 anos. O povo a passar colocava trocados em seu chapéu, ele contente a se deliciar com sua flauta, dava pra ver a alegria brilhando em seus olhos, era a sua luta diária...
Aquilo tocou profundamente minha alma, via uma grande virtude naquele menino, tinha algo de especial, tocava com alma, fazia o instrumento chorar como dizem... até uma senhora que o escutava saiu emocionada, a chorar, as lágrimas eram como diamantes em seu rosto. O povo ali ia saindo aos poucos, devagar, quando me vi só com o menino, então aproveitei para conversar; ele inocente e meigo pediu-me educadamente um trocado e riu-se, eu meio desconcertado nem mesmo percebi que me havia esquecido de dar-lhe umas moedas, que coisa!
__ Por favor, Senhor que reparas tanto! Não o conheço nem tu me conheces, com meu sorriso no rosto que é minha dádiva, superando as dificuldades para não chorar, peço-lhe gentilmente um trocado se não for precisar.
Contive nas pálpebras gotas que não eram de orvalho, que naquele momento de emoção poderiam se derramar. Parado em frente sorri, estendi-lhe a mão, dei-lhe, realmente não iria precisar. E me perguntou.
__ Desde que chegaste me olhas tanto! Algum problema?
__ Não! Na verdade eu pensei lhe conhecer, mas acho que me enganei.
__ Achas que me conheces?
__ Tive um pressentimento, mas deixamos!
Há muito tempo algo aconteceu comigo, eu havia perdido um filho que me roubaram, e já sofria há tanto tempo com a morte de minha esposa, minha linda esposa a qual nunca consegui esquecer; como ela era linda! Tão humilde e realmente mulher!
Naquele momento tinha as mãos trêmulas, entrelaçavam-se, as palavras pareciam fugir dos meus lábios, quase não conseguia falar, eu senti algo naquele menino, um pressentimento estranho, parecia que já o conhecia, e por alguns instantes imaginei ser ele do meu sangue. As lembranças do passado vieram a me perturbar, não queria tirar conclusões antes do tempo.
__ Menino, acho que se eu lhe dissesse algo a respeito, talvez não entenderia a razão.
__ Talvez entenda, Senhor! Tenho o dom de entender as pessoas __ Disse tirando o dinheiro do chapéu para guardar no bolso.
__ Seria estranho pra você, creio que não entenderia.
Mas, serenamente a me olhar disse:
__ Não custa tentar!
Como aquele olhar me trouxe segurança. Eu pude me abrir com aquele menino; nem mesmo o conhecia, mas vi sinceridade nele e parecia querer me ouvir. Não mais receoso o chamei para caminhar, ele apanhou seu instrumento e o guardou, então prosseguimos...
__ Senhor, o brilho do teu semblante parece apagar lentamente.
__ Sabe, menino, a vida deixa marcas e na velhice elas doem. Se não são boas, trazem alegria, se são ruins, trazem mágoas. De certo não deixam de doer.
__ É tão ruim assim?
__ Não, basta saber viver para que as lembranças más não venham a lhe atordoar mais tarde. E se por capricho da vida alguma coisa ruim acontecer a você, como ter que perder alguém, passe por cima; a vida tem dessas coisas...
__ Eu quando era criança perdi minha mãe e meu pai.
Quando o Menino me disse aquilo, meu coração começou a bater forte. Então expliquei a ele o motivo de minha emoção ao conversar com ele, e por quais motivos meu semblante ia-se apagado.
__ Hoje tenho 40 anos, se estivesse com meu filho, talvez ele estaria com a sua idade.
O menino escutava atento, suspirava.
__Eu estaria mais feliz junto a ele e minha esposa que perdi há alguns anos atrás.
__ O que aconteceu com ela? O senhor deve sofrer muito não é?
__ É, dá pra suportar. Minha esposa morreu no parto, 4 horas depois do nascimento de Emmanuel, meu filho. A escrava que eu tinha, cuidou de tudo pra mim, inclusive dele. Eu não tinha forças para nada, não conseguia comer nem dormir; tremenda era a dor que sentia. Depois de alguns meses tive que me conformar com a morte dela. Esabelle, uma linda mulher!
__ E Teu filho, onde está?
__ Juro que não sei, o perdi também.
__ Ele fugiu?
__ Não, a escrava o roubou de mim logo após lhe dar sua alforria. Tentei de tudo para encontrá-la, mas se escondeu muito bem de mim. Outra perda que tive de aceitar. Oh, Deus, tu sabes o quanto sofri! Aquela escrava... Confiava tanto nela! Mas imagino o motivo por qual partiu, apesar de achar que mesmo livre continuaria comigo.
__ E qual seria o motivo, Senhor? A propósito, qual é mesmo teu nome?
__ Eu não tinha coragem de olhar pro meu filho, não que eu não gostasse dele, é que não imaginava como iria criá-lo sem uma mãe, pensava se seria um bom pai, se ele se acostumaria... Uma série de pensamentos me invadia, acabei por entrar em depressão. Talvez a escrava Alice por gostar tanto de mim o levou para que eu não sofresse; não foi uma boa idéia, e durante anos a procurei e nada. Ah, Desculpe, havia perguntado meu nome, sim, é Antônio.

(...)

__ Senhor, queira me perdoar, não consigo conter as lágrimas.
Olhei para aquele menino, percebi o quanto chorava, fiquei espantado.
__ O que foi? Não chores assim, não se comova tanto, é uma dor que não quero que sintas, esqueça.
__ Não diga isso, Senhor! Choro, pois tenho uma história parecida com a sua. A minha mãe Alice, a preta que me cria, disse que mamãe Esabelle morreu no parto, que meu pai um grande fazendeiro se chamava Antônio, e por motivo que nunca quis falar me criou longe, na cidade grande; só agora é que retornamos aqui para o vilarejo Filadélfia. Ela muito doente já sem condições de trabalhar veio descansar aqui onde me disse que tudo começou. Eu com poucas expectativas nunca imaginei que pudesse te encontrar, achei que tinha me abandonado, por fim é muito divino ver a história circundando assim, oh, meu pai! Diga que és? Agora entendo porque preta Alice me trouxe de volta, para te encontrar de novo. Oh, Deus, que alegria! Como eu quis tanto te ver! Te conhecer!
Não acreditava no que via nem no que ouvia. Meu filho estava diante de mim. Parecia um sonho, era um sonho. Comecei a dizer alto: É um sonho!
Ele me dizia: __ Não pai é realidade, não é sonho, sou eu, Emmanuel!
E me Abraçava fortemente; choramos juntos. Contemplando-lhe beijei-lhe a face, dizia: __ Finalmente, oh, Deus! Finalmente.
Ajoelhado agradeci a Deus pelo inesperado reencontro. E ele todo eufórico me pegou pelo braço e me puxava.
___ Vamos, vamos que Preta Alice tem que te ver. Vamos, vamos, ela vai querer te ver, eu sinto isso.
___ Vamos sim, meu filho, vamosssss...

E ali meu semblante se acendeu, a vida devolvia-me a vida mais uma vez. Eu vi a felicidade e a razão de viver me abrangendo o ser. Sentia-me no paraíso. Saímos correndo pelas ruas e meus pés junto aos passos dele pareciam flutuar. Correndo olhei para o céu em ato de reverência, e vi nas nuvens a imagem de Esabelle sorrindo para mim. Senti que naquele momento nossas almas atormentadas se acalmaram para sempre.

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

A MATÉRIA QUE RENEGAS

A MATÉRIA QUE RENEGAS

O que mais pode me doer que a solidão?
Meus ouvidos estão cerrados
Exceto a o som estridente
Desta matéria impulsiva;
Madeira e cordas
Ombros e mãos de um angustiado;
Que ao decorar as notas
Absorveu a alma de um tal miserável;
Ao longe bem ao longe
Posso senti-la me horripilando;
Veiculadas ao ar
Como faca nos meus tímpanos;
Meus olhos vendados
Perseguem as sombras
Que se movimentam;
O que passa por mim
As meninas entorpecidas
Passam-me por despercebidas;
Meus lábios sim provaram
A sede de esquecer alguém;
Como o ribeirão profundo
Ou o mais seco dos desertos;
Porem o que restou?
Eu nunca soube ao certo
Onde pairavam meus pensamentos
Adrenalina das minhas veias
Levaram-me a caminhos
Que eu não queria ir;
Eis me aqui
Estilhaços dos meus ossos
Não mais me vês
Não estou aqui!
Exceto a matéria que renegas
Não estendas as tuas mãos em vão
Nem te apiedas deste fraco;
No coração deste instrumento
Está a esperança que me atormenta
No cansaço deste humano músico
A dor deste miserável ecoa
A solidão e a saudade
São irmãs inseparáveis
E moram aqui comigo
Desde que partiu.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Village Outubro de 2008 no dia 20

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

A LETRA DESTA MINHA VIDA

A LETRA DESTA MINHA VIDA

Alguém compôs a letra desta minha vida
Composição inteligente me confiou este papel
Autor e compositor de prazeres e de dor
Calculista e cruel!
Alguém que escreveu mais tristezas que alegrias
Que apesar da valentia descrevida pelo artista
Ao fazer parte de uma estória que passou despercebida
Na malicia do autor um interprete quase perfeito
Por sua infinita dor no soar de um leve instrumento
As tristes vozes de um lamento
Perdidos como música e letras
No coral de uma só tristeza
O sentimento de um coração rústico
Que baila descontente sobre a paz que está de luto
Não há quem possa mudar esta letra sentida
Tocada pelos acordes amantes
E atores improvisados desta vida
O aplauso de valores insensatos
Na quietude de um sorriso interpretado por um palhaço.

Escrito por Marcelo Henrique Zacarelli
Maio de 2002 no dia 09

Foto de Ricky Bar

Abra

Abra tua porta pra mim, não vou todo de branco, mas sim de peito nu e aberto pra você.
Sem estetoscópio, porque não preciso de nenhum instrumento para ouvir teu coração.
Abra a porta pra mim, aquela mais íntima, que não tem recebido ninguém, prometo que te levo uma taça pra brindarmos, tim-tim!
Abra tua porta, me deixe entrar, conhecer tua história, teus segredos, teu calor e desejos mais profundos, nem que seja por alguns segundos, abra tua porta!
Abra, se abra toda pra mim, sem escrúpulos sem medo, insana.
Abra tua porta pra mim:
Quero brincar de bem me quer mal me quer com a flor do teu Jardim.
Quero que desabroche em pétalas abertas o teu perfume mulher.

Foto de Anderson Maciel

MEU POEMA É PARA TI

quantas vezes eu estou aqui te recitando falando do meu grande amor
muitas vezes perco a conta pois muitas poesias te recitei e te dei com carinho
para que você pudesse receber e realmente ver que não posso mais estar sosinho
para que você posa saber quem realmente te ama
não ligo pra coisa alguma pois o que recicito aqui vem do meu coração
mesmo que o mundo fique contra mais você vai estar sempre dentro do meu eterno coração
mesmo que tu digas amim que me queres só como amizade
eu sempre estarei aqui pra ser o teu rei e tu a minha magestade
pois quero estar sempre com você
pesso a Deus para que ele um dia possa me presentear
mais não para tela como instrumento mais sim para amar
quero te dar amor paixão e carinho
pois presiso de ti estou sosinho
mais não quero em outros amores achar
pois sei que só tu esse amor pode me dar
uns pensam que é uma tremenda ilusão
que nunca vai acontecer
mais eu creio que o senhor um dia irar me fazer vencer
ira me fazer estar ao teu lado
ser o teu eterno namorado
ser feliz com você
te dar o que ele deseja e te ajudar e também poder vencer
minha vida ta um vasio
mais que só você pode completar
só tu pode vim e encher a minha vida de amor e de muito adorar
não quero outra alem de ti
por isso me guardo pra ti
não fico com ninguem
até que tu veja meu pobre coração e vejas que eu não sou ninguem
e que com a minha simplicidade poderei te amar te fartar
te dar o que você quer amor
não posso mudar o mundo só o meu e nosso Senhor
mais te falo uma coisa eu posso fazer
e essa coisa é amar você
não aguento mais estar aqui nesse labirinto
caminhando e não achando uma saida
me ensina o caminho
me mostra por onde caminhar
me diz como faço para o teu coração ganhar
pois eu te amo e sem ti não sei viver, não sei fcar
quero muito te ter te guardar
e isso só você pode me dar
a muito tempo venho te colocando em minha vida
pois só você é a unica que me da saída
desse labirinto matinal
o meu poema é pra ti
pois desperto em ti
o meu verdadeiro amor
poder te dizer todos os dias que te amo
te falar que es a unica em meu viver
muitos falam que jamais conseguirei
mais eu não desisto mesmo que não demonstre isso
mais em oração estou a teu nome botar
pedir para que Deus possa abençoar a tua vida e muito amor poder te dar
quero que sejas feliz
mais comigo até o fim
não importa o que vier
para mim serei teu homem e você a minha mulher
quero mais uma vez te falar
amor da minha vida te amo e com você eu quero estar
não me negue não me diga um não
mostra o que sente de dentro do seu coração
fala a mim o que queres de mim
dis que me ama e que me quer ver feliz
diz que sou teu rei e que presisa de mim
dis que só comigo vai ser feliz
fala ao meu coração
pois presiso de ti
quero a ti
quero viver para ti
te adorar
estar diante a tua presença sempre
e juntos com Jesus a caminhar
sendo um só corpo
por favor minha linda meu amor
dar-me essa chanse
pois presiso de ti
quero te ver quero a ti
minha amizade ja basta
não consigo mais suportar
minha vida ta um desastre
pois você nela não está
agora vem ao meu coração
preenche o meu galão
me da amor e carinho
amor meu não me deixes sosinho
pois presiso de ti para um chamado sempre. Anderson Poeta

Foto de Carmen Vervloet

No Castanho Oliváceo do seu Olhar

Libero minha conexão
com o Divino
palavras vão se desenhando
numa inspiração
que não me pertence
faço-me instrumento
desse momento
onde a luz
acende a emoção
sentimentos vertidos
gota a gota
do coração
arco-íris de um tempo
que se abre no mar
barco de papel a flutuar
carregado de sonhos
que se movem
com o vento
e pousam no castanho oliváceo
deste seu lânguido olhar
sempre por perto
arguto
a me desejar!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora

Foto de Anselmo

ESSÊNCIA CAIPIRA

Eu adoro música! Tanto faz o gênero.
Pode ser: Samba, MPB, Bossa Nova, Música Clássica... Não importa..
Eu ouço qualquer uma... Ou melhor: todas.
Tenho discos de cantos Gregorianos... É Divino! Sem querer fazer trocadilho.
Minha alma se aquieta quando ouço.
Mas nasci e cresci no interior de São Paulo;
Passei a primeira infância ouvindo histórias de amores imperfeitos,
“Causos” de caçadas de onça e de pescarias espetaculares
Onde se dizia que o rio tem tal curva em razão da força que se fez para tirar o peixe da água..
É!
Isso tudo sempre dito por um par de vozes cantando em harmonia perfeita
Com o tinido de um instrumento de dez cordas afinado com esmero e ponteado com primor
Que só não era superior ao encanto das batidas das palmas das mãos e das botinas dos catireiros
Que sapateando sobre o tablado maravilhavam a todos que ali assistiam, a tudo, em total silêncio.
Sim! Pois fazer barulho significaria quebrar toda aquela consonância,
Aquela sucessão agradável de sons.
Eu cresci e mudei dali.
Andei por ai. Conheci lugares... Campos... Cidades...
Mas aqueles sons me acompanharam. Ainda estão comigo.
Aquelas batidas ainda ecoam dentro dos meus ouvidos. Não saíram de mim!
Quando ouço o pontear de uma viola meus passos se recusam a ir adiante.
Parece que se embaralham. Não atendem ao meu comando.
Imprimo ordem e não sou obedecido...
Então eu cedo.
Cedo e fico ali... Ouvindo... Relembrando... Cantarolando...
Cantarolando e relembrando coisas que a criança gravou na minha alma;
Coisas boas que a criança ajuntou para construir a minha essência.
Portanto não esperem mais do que isso de mim...
Minha alma é sertaneja.
Minha essência é caipira.

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