Inspiração

Foto de Lefurias

Olhares

Inspiração do meu mundo,
Teus olhos me fascinam,
Seu olhar é profundo,
Nossos olhares combinam,
Estão em sintonia,
Percebem o que está rolando:
Paquera de Avenida,
Vem ficar mais perto, menina,
Vem que eu te amo, querida
O teu forte olhar me fascina,
Entra de vez, na minha vida.

Não corre que eu te sigo,
Que eu não me satisfaço,
Me chama de amigo,
Só pra formar um laço.
Mas me olha bem fundo,
E eu te quero mais perto,
Vou criar nosso "mundo",
Pode crer que estou certo.
Você duvida de mim,
Que eu sou um cara esperto,
Mais vou provar o contrário,
Com seu olhar descoberto.
Vou te chamar amorzinho...

Foto de betimartins

As lágrimas do Poeta.

As lágrimas do Poeta.

O Poeta também sente, chora e lamenta
Entre linhas desordenadas, soltas e tímidas
Ele solta palavras em rumo a sua poesia
Seja de amor, tristeza ou reclamação...

O Poeta também ama solta a sua inspiração
Entre belas palavras, inspirações divinas
Deixa suas poesias gravadas no coração
Tocando aquele que as lê para sempre...

O Poeta é mar e imensidão, um turbilhão
Que sem querer saber ele, impõem, escreve
Nas suas páginas, tudo o que sente...

O Poeta é louco, completamente louco
Onde as cascatas de amor, caem sem medo
Escrevendo o sublime amor, sem medo...

Betimartins

www.betimartins.prosaeverso.net

Foto de BRUCE ALEX

Gratidão

Você foi minha alegria quando triste, minha força na fraqueza
Meu sol de toda manhã e a lua de toda noite
Nas tempestades foi meu refúgio e nos pesadelos minha salvação.

Por todas vezes que me ajudou
Todas verdades que me fez enxergar,
Todos erros que me fez acertar.
Serei eternamente grato por ter me entendido, me aceitado, ter transformado meus sonhos em realidade
No silêncio sempre foi minha voz, na dúvida o alvo.

Agradeço por ter sido o brilho dos meus olhos,
O sorriso da minha face.
Todas vezes que me deu as mãos e me fez levantar
Voar e tocar o céu.
Ter possibilitado o impossível e ter me encontrado no infinito
Ter sido o calor quando frio e a água quando com sede.
Foi minha verdade,realidade e até sonho.

Serei eternamente grato por ter me amado!
Por nunca ter me abandonado, sempre ter estado ao meu lado.
Foi minha inspiração: dos poemas, das cartas, da vontade de crescer
Da minha razão de viver.
Você viu o que tinha de melhor em mim.
Obrigado!

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

7º CONCURSO LITERARIO "PINTANDO O AMOR"

“PINTANDO O AMOR”

Peguei um tantinho de tinta vermelha...
E na tela alva da eternidade ousei rabiscar...
Misturei com tinta amarela...
E numa inspiração da alma continuei a pintar!!!

Com o verde comecei a fazer um jardim...
Que abrigasse um continente de flores...
Sem me dar conta estava desenhando a mim...
Rodeado de todos os meus amores!!!

Aos poucos fui identificando...
Um a um fui acariciando...
E quando cheguei em você...
Percebi que estava chorando...
Não de tristeza...
Mas sim de emoção...
No meu jardim tanta beleza...
Guardadas em meu velho coração!!!

Usei todas as cores...
E preenchi toda minha tela...
No cavalete rodeado de flores...
Pendurei minha fiel aquarela!!!

Foto de Carmen Vervloet

MELINDRES DA POESIA

Pensas que a poesia se abre lentamente,
como flor que se espreguiça ao sol,
a poesia sempre está latente
mas nem sempre se acende ao arrebol.

Deixe que a poesia te provoque
na calma da noite silenciosa...
Não grite por ela, nem a evoque,
a poesia é como moça misteriosa!

Ela tem faces secretas,
dependendo da inspiração, é afoita ou discreta.
Entorna-se qual água de nascente
se o coração que a acolhe é indulgente.

Deixe a poesia descansar em sua alma...
Não a force a se levantar precocemente do berço!
Deixe-a amadurecer com calma,
depois desfie a poesia como quem desfia um terço.

Carmen Vervloet

Foto de Drica Chaves

Acróstico

*
* Acróstico
*
*

Leandro Müller

L uz de motivação
E inspiração
A nunciador de sonhos
N atural sensação
D ourada alvorada
R iso de um menino entusiasta
O saber é fonte encantada

M isterioso brilho no olhar
U niverso de sílabas
L igadas ao céu
L ivres a desenhar favos de mel
E special e único
R elevo e enlevo; paisagem azul pincel.

(Drica Chaves)
* Direitos autorais reservados.

P.S. Dedicado a um novo amigo virtual que já se faz muito especial!

Foto de Runa

7º Concurso Literário - No fundo das gavetas

Dou uma volta pelo fundo das gavetas
onde velhas palavras repousam
no pó amarrotado de folhas esquecidas

tinta seca de outros dias
na face por polir de versos rejeitados

Dou uma volta pela inspiração gasta
que geme na clausura do tempo
à procura de antigos sentimentos

qualquer coisa que faça renascer
a juvenil fantasia do teu rosto esbatido

Foto de Deni Píàia

O dia em que Deus acordou inspirado

Houve sim um dia em que Deus acordou inspirado. Tudo bem que Deus está sempre inspirado; como seria se não fosse assim? Mas naquele dia foi diferente. Ele estava realmente muito inspirado. Sentiu uma vontade imensa de fazer algo novo, grandioso, sensacional. Até parecia que não havia sido assim o tempo todo. Mas Ele queria algo para não passar em branco pela terra, pelo universo, pelos homens. Afinal, estava num bom humor incontido. Discreto, mas incontido.
Pensou numa grande obra, talvez numa montanha maravilhosa que pudesse ser vista por todos, com flores e árvores exuberantes, com uma simetria perfeita, de forma que nenhum gênio da pintura encontrasse qualquer defeito, por menor que fosse, mas...
-Não... Certamente isso já foi feito em algum canto esquecido do tempo, antes de ser destruído em busca de minérios ou pela expansão imobiliária.
Quem sabe um mar quebrando calmamente numa ilha...
-Não, já fiz tanto disso por aí! –lembrou Ele.
E um céu todinho azul, passando para o carmim lá no horizonte, enquanto o sol...
– Besteira, isso acontece todos os dias e ninguém dá a menor atenção. Ô gente desatenta... –murmurou. – Pra reparar nos outros e nos “defeitos” do que eu faço todo mundo tem tempo.
Já sei! –animou-se. –Um ser humano perfeito, sem qualquer traço de egoísmo, sem... Peraí, pô! Isso eu to cansado de fazer! As pessoas já nascem todas, de certa forma, perfeitas, até mesmo aquelas que se julgam deficientes. A verdadeira imperfeição vem depois, com essa educação viciada, impensada, preguiçosa. E aí já não é comigo. Ainda bem que inventei o livre arbítrio pra ninguém reclamar.
Achou graça da situação e deu uma sonora gargalhada, logo abafada por alvas mãos.
Afinal, Deus não poderia sair gargalhando por aí. Já pensou como se sentiriam aqueles que acreditam num Deus severo e vingativo? Seria uma grande decepção para eles. Possivelmente até pensariam se tratar de um impostor. Onde já se viu um Deus que ri e se diverte –exclamariam. Não, não pode. Deus é perfeito. Como se demonstrar felicidade fosse um grande pecado. Talvez os artistas tenham a maior culpa por esse pensamento. Alguém aí já viu um santo, um Cristo ou até mesmo um Deus retratado com expressão alegre? Dá a impressão que todos eles apenas sofreram durante todos os seus dias, sem nenhum momento de alegria, de satisfação pela vida. Talvez seja por isso que muita gente tenha até um certo medo de ser bom. Parece que para ser boa a pessoa tem que sofrer, que é impossível ser bom sem sofrimento, sem dor, sem humilhação. Olhe para as expressões dos santos e veja se não é verdade.
Mas voltando ao Deus inspirado, lá estava ele pensando com seus botões, que não eram poucos naquele roupão alvo e longo. Sem conseguir se definir por algo que O contentasse, batia compassadamente com a régua sobre a escrivaninha, concentrando-se em pensamentos vagos, entrando num estado de semicochilo profundamente agradável. Talvez reflexo do cansaço. Afinal, com tanta gente querendo se retratar o trabalho era quase ininterrupto. –Ainda bem... –pensou.
Pouco tempo depois o cochilo de Deus virou um pesado sono. Roncando e babando sobre o braço, debruçado em sua escrivaninha, tirava o sono dos anjos. E com isso o mundo entrou em estado de graça. Por alguns instantes a natureza silenciou, os mares se acalmaram, tempestades deram pausa, vulcões, furacões, ciclones, tudo experimentou uma calma nunca vista. Só os homens, sua mais perfeita criação, não deram a menor importância ao momento, enquanto a vida celebrava a inspiração divina. E foi nesse clima celestial que Deus teve um sonho. Não um pesadelo, não um sonho desconexo, mas um sonho que respondeu aos seus anseios e, finalmente, num brado de alegria despertou.
-Agora sim! Gritou enquanto enxugava a baba nas longas e largas mangas do roupão. –Finalmente encontrei a resposta! Agora sim vou fazer algo grandioso para ficar na primeira página de meu portifólio.
Sem notar a natureza que voltava ao seu ritmo normal, empolgado pela inspiração que lhe foi concedida em sonho, o Criador colocou mãos à obra imediatamente, dando o melhor de Si na sua mais nova e perfeita criação. E assim Deus começou, inspirada e lentamente, a elaborar cada um dos meus amigos.

Foto de Dirceu Marcelino

FACES ARDENTES DE INSPIRAÇÃO - 7º Concurso Literário de poemas-de-amor.net

*
* FACES ARDENTES DE INSPIRAÇÃO
*
*

Eu sou muito feliz, por poder com você sonhar!
Sinto – te em meu peito, ouvindo meu coração.
Vejo tua face e sinto teu perfume no ar,
Impregnam minh’alma enchendo-me de emoção.

Observo – me na própria íris de teu olhar
E te beijo! Capturo antes de cair ao chão
Cada gota de lágrima que estão a rolar
De tuas faces coradas de amor e paixão.

Reponho – as no vaso que está a acondicionar
O buque de rosas champagne da visão,
Que emoldura tua face em meu eterno recordar.

Tudo faz imaginar ser uma ilusão,
Apenas, quimera que me fazem versejar
Mas, são sim, faces ardentes de inspiração.

Foto de Maria Goreti

TRÊS IRMÃS

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(Reflexão de fim de ano)

Minha inspiração tirou férias! Que alívio!

Pensar que eu me sentia na obrigação de escrever todos os dias, qualquer coisa, para que meus leitores não ficassem à deriva. Absurdo!

Natal, passou em brancas nuvens. Ano Novo também.

A poesia não se fez presente no papel, mas na minha vida Estrelas de Belém se fizeram soberanas no renascimento de três irmãs: a Fé, a Esperança e a Caridade. Também não tive ceia farta, mas, o que me foi permitido ter, fartou-me e aos meus. Não armei árvore de Natal, porém um humilde presépio, num móvel, no canto da sala de jantar. A casa estava cheia, não de gente, de memórias dos encontros de outros natais e saudades de pessoas queridas que jamais voltarão, a não ser nas lembranças vivas em nossos corações.

Vi renascer a Fé na vida, ao sentir a capacidade de amar incondicionalmente, ao me ver forçada a abandonar o vício de comprar presentes e fazer o Natal comercial. Presenteei sorrisos, sentindo o sabor das lágrimas contidas. Vi renascer a Esperança, ao ver minha mãe recuperar-se de uma pneumonia e suas possíveis consequências, graças ao amor e dedicação que pude lhe dispensar, doando-lhe todo o tempo e paciência disponíveis e indisponíveis. Diante de trabalho intenso, de noites não dormidas, vi renascer a Caridade. Aprendi, com tudo isto, que Fé não é postar as mãos e colocar os joelhos no chão, dizendo em alto e bom tom “Senhor, Senhor!”, que Esperança é muito mais que desejar “Boas Festas de Natal de Ano Bom” e que Caridade não é abrir a “burra” e espalhar dinheiro aos quatro cantos, porque, se assim fosse, eu jamais poderia me colocar no patamar das pessoas caridosas.

Aprendi também que o Natal é todos os dias, cada hora, minuto e fração de segundo de nossas vidas. Que o Ano Novo, nada mais é que um dia após o outro. Que o sonho, a ilusão de que dias melhores virão, é que nos mantém vivos, apesar das dores e dissabores. Então, eu agradeço aos Céus as fichas que caíram sobre minha cabeça nestes dias de festas!

Que este seja um ano de Fé, Esperança e Caridade – em amplo sentido – nas vidas de todos nós!

Feliz 2011!

© Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 01/01/2011

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