Infinito

Foto de Maria silvania dos santos

- Matei minha mãe Ritinha!

- Matei minha mãe Ritinha!

Apresento-me como jovem dos sonhos perdido. Desde que me lembro ser gente, me lembro que nós não tínhamos muitas condições financeiras, e eu sempre fui uma menina muito carente, sem motivo para alegria, sempre fui triste desde o amanhecer do dia. Minha mãe Ritinha, que mesmo sem saúde, pois sofria de pressão alta, ficou sozinha para me criar, pois meu pai veio a falecer de um derrame celebral, quando minha mãe em seu ventre ainda me esperava. Sendo assim ela tinha que trabalhar duro para nos sustentar, não tinha tempo nem para carinho me dar. Mas pensava em uma pessoa digna me forma e para isto juntas teríamos que lutar. E eu sendo filha única, me sentia solitária, um vazio profundo no peito que simplesmente era preenchido por meus sonhos e planos para o futuro. Imaginava minha vida bem ao contrario do que ela é hoje. Pensava em estudar e ser doutora, cuidar das criançinhas e fazê-las sorri, alem de me ter uma vida boa e sorrir junto a elas, ser contagiada pela alegria das crianças. Sonhava em me casar, ter filhos e dar a eles aquilo que um dia eu quis ter e na minha infância a vida não pode me oferecer. Meus sonhos eram tão alto que eu já podia ate ver e sentir a alegria das outras crianças a sorri e meus filhos tudo ali. Eu também gostava muito de ler e escrever o pouco que pude aprender. Imaginava o que futuramente iria acontecer. Mas nem mesmo sabia o que para isto eu teria que fazer. Eu sonhava em estudar, mas não tínhamos como este sonho eu realizar, pois como nos éramos muito fracos financeiramente, nem um caderninho broxarão se procurasse não tínhamos, o pouco que aprendi, aprendi na areia dos terreiros com os coleguinha vizinhos de mais condições e que teve suas oportunidades de estudar. Isto eu ainda posso lembrar! Eu me sentia muito triste por não poder ser como eles, chegar à hora de ir à escola eu poder pegar os meus matérias escolares e de despedida ir dar um abraço em mãe, já que meu pai, eu nem o conheci. Mas isto não me impedia de sonhar e ate desenhar o que em minha mente estava. Em terreiros de terras livres, em porteiras de chapadão com uma pedra de tabatinga nas mãos, eu colocava em ação os desenhos das minhas imaginações. Eu sempre fui uma pessoa carente, desde criança me sentia sozinha acompanhada pela solidão e a esperança que floria em meu coração. Pensava em crescer e mudar minha historia, dar um novo rumo a minha trajetória. Mas não pude imaginar que meus pensamentos de vitória iriam mudar e que em uma cadeira de roda iria me colocar, e que ate minha mãe Ritinha de desgosto eu iria matar. A minha querida mãe Ritinha que saúde não tinha, ficou sozinha, lutou sol a sol, chuva a chuva para me sustentar e uma vida digna me dar. Eu cresci, eu cresci e percebi que meus sonhos eram outros, não era os mesmos de minha mãe ritinha, eu pensei em dinheiro e não em dignidade, esta foi minha realidade. Eu cresci e não quis mais a minha mãe ajudar, criei asas e quis voar. Já mocinha com meus treze anos já acostumados com a luta do campo, eu pensei que não seria difícil enfrentar a vida, e com meus sonhos me incentivando a ir buscá-los, eu quis apressar meus passos. Eu era ainda uma criança, mas também bem graúda e já com meu corpo bem formado, quase um corpo de mulher, imaginei que sabia o que a vida é. Fugi de casa, dizia ir trabalhar, mas não imaginava o que lá fora no mundo estava a me esperar, me sentindo a dona de mim, quis aproveitar a vida, quis seguir meu caminho, nele andar sozinha. Pensei que podia e que também já conseguia. Eu esqueci que o mundo não foi feito somente para sorri, que nele a amargas lagrima e que nelas eu estava preste a me banhar. Conheci pessoas, as quais com elas me envolvi e minha dignidade perdi, As quais com elas dei meus primeiros passos para a derrota, com elas comecei a beber. Eu não pude saber o que breve iria me acontecer. Fiz muitos amigos, sendo os quais disseram ser meus amigos, mas me colocaram em perigo, os quais me ajudaram na derrota de meus sonhos. Pois eu sem muita idade, com a simplicidade ainda de uma criança, sendo uma menina muito bonita, com meus sonhos longo e infinito, fui fraca, me deixei levar pela ambição e pelas coisas mundanas e em pesadelo meus sonhos eu mesmo acabei o transformando. Com meu corpinho de violão e sem nada de má intenção, também sem nenhuma noção do que era apenas uma ilusão, não lembrei-me que toda ação também tem uma reação. Senti-me a dona de mim, e por isto me perdi me senti uma mulher e fui parar no cabaré. Foi lá que comecei a descobrir o que na verdade a vida é. Comecei a beber, na intenção de meus problemas esquecerem me sentir alegre, uma sensação de prazer, de primeira vez, bebi somente para me alegrar, nada para exagerar, mas foi o suficiente para meu corpo eu entregar. Sentindo-me a poderosa o centro das atenções, o próximo convite eu não pude recusar e lá eu quis voltar. Sem perceber fui me envolvendo, passei a fumar, e dentro de pouco tempo comecei a me drogar. Só não podia imaginar ate onde eu iria chegar. Fiquei excessivamente viciada, passei a roubar, prostituir em trocar de apenas um cigarro. Comecei na maconha, hoje terminei no crak, por ele roubei, matei, meus sonhos eu mesma enterrei, Cheguei a ficar com apenas a roupa do corpo, pois troquei tudo pelas drogas, dormi nas ruas, dispensei pratos de comidas por uma pedra, desde que fugi de casa nunca mais vi minha mãe, só pensei em mim, ou pra dizer melhor nem em mim pensei, pois se eu realmente tivesse pensado pelo menos em mim, estes crimes eu não teria praticado minha dignidade eu teria preservado minha mãe eu teria valorizado. Mas como na vida tudo tem um fim, acho que chegou o meu, meu ultimo assalto me dei muito mal, tomei um tiro na coluna e hoje estou paraplégica. Sou uma jovem com apenas vinte anos, que já cometeu todos estes crimes, e que desde meus quatorze anos não vejo minha mãe, ou melhor, desde que fugi de casa nunca mais a vi, a vi aos treze anos antis de me fugir e agora jamais verei, pois depois que percebi que meu mundo desabou sobre mim, eu a quis procurar, mas tarde demais, pois para minha surpresa ela já tinha falecido, faleceu de tristeza ao descobrir que sua única filha que ela tanto amava, a desprezou e tornou-se uma ladra, assassina, prostituta e contaminada pelo vírus HIV, e que por tantos crimes cometidos acabou paraplégica. Seu coração não suportou e ela teve um ataque fulminante. Hoje estou aqui, presa, presa e sem amigos, pois todos que diziam ser meus amigos me abandonaram, estou presa em três condições, pois uma delas, é que estou por traz destas grades que me impede de ver o nascer do sol por traz das montanhas, a segunda, é nesta cadeira de roda que faz às vezes de meus passos , e depois presa em uma doença incurável, pois como se não me bastasse tudo que me aconteceu, há seis meses atraz acabei descobrindo, estou com o vírus HIV, e hoje já não sei quantos contaminei e nem quanto tempo viverei, pois não tenho como fazer meu tratamento como deve ser feito e nem tenho mais vontade para viver, estou condenada à morte. A se eu pudesse mudar minha historia! Se eu pudesse devolver as vidas que tirei, recuperar minha saúde, reencontrar minha mãe Ritinha que é tudo que eu tinha, eu não esperava nem por um instante, se eu me pudesse faria tudo diferente! Mas hoje não tenho como voltar atraz, hoje estou aqui, pagando por tudo que fiz, relembrando os meus sonhos que eu mesma o enterrei, eu sei que mereço, sei também que quem acredita e luta, vence, mas eu já não tenho mais como acreditar em nada, minhas esperanças foram apagadas, minhas chances já se foram e nem forças para lutar tenho mais, pois quando eu pude e tive forças para lutar eu fui roubar matar, drogar-me e prostituir, hoje eu só tenho a pagar e pedir que Deus possa me perdoar se é que eu mereço! Hoje só me resta estas chances, a chance de me arrepender de tudo que fiz, e pedir perdão a DEUS e a todos que eu os fiz sofre, a chance de deixa um apelo aos jovens sonhadores, que tomem cuidado com o que farás, eu os digo, sonhe, podem sonhar, mas não queiram voar, pois podem cair e não mais levantar!
Maria Silvania dos santos.

Foto de Edigar Da Cruz

Bom Vinho

Bom Vinho

.Eu e Você aceita vai!.
.Aceita uma dose gostosa de vinho envelhecido gostoso,
Aceita uma taça gelada gostosa, em toque de gosto chocolates nas beiradas de uma taça aceita.
.Eu e você aceita.
.Aceita minha mãos pelo seu corpo que venham elas passear aceita.
.Aceita sem malícia flertas com olhos brilhantes o prazer aceita,
.Aceita minha língua molhada com gosto do vinho e unida passar na sua língua e sentir o calor dessas doces bochechas quentes de lábios envolventes aceita.
.Aceita ir de encontro com os teus lábios chamativos e
gostoso todo molhado atiçando e chamado vem, aceita.
.Aceita fazer um roçar de pescoço, arranhando provocantemente por minha barba mal feita ao seu quente envolvente pescoço aceita.
. Aceita deixar os meus olhos chamarem pelos seus olhos que se aceitam .
.Aceita beijos, cheios de desejos das mãos que apertam o seu corpo mais e mais como um show infinito de prazer.
. Aceita uma massagem relaxante , de caricias nossas conjuntas ,que se deixa excitar horas mãos , ora não.
. Aceita diz que sim? Que o ar que exala de sua boca deixa-me a cada vez mais louco e fica lhe chamado para um louco amor sem fim.
.Aceita sutilmente o beijar na nuca , e toca-te como nunca,
. Aceita-se cutucar os seios delicadamente enche-as mãos de desejos.
.Sabe que pertenço aos desejos sutis seus.
..Meu desejo por você e intenso e esqueço-me de ser tímido.
.E solto-me o lado devasso que se deixa entregar em toque de pequenas modinhas provocantes de prazer.
Aceita um banhar de vinho gelado a pele, e senti-a se arrepiada de prazer.
. Aceita um amor profano gostoso, molhados do vinho do prazer exalando o cheiro gostoso exaltado.
. Aceita passar aos lábios um gelo gostoso, que vai descendo pelo corpo, passando junto a virilha, um arrepiar de um gemidinho, um gritinho ofegante de prazer que leva ás mais densas loucuras que leva as alturas beijo-te por inteira delicadamente deixando-a louca no mordisco da orelha falo te besteiras.
. Amo loucamente, penetro-a velozmente, ao nascer de uma deliciosa cumplicidade entre nós, depois de um aceitar infinito e se amando com toda, rapidez e rigidez em movimentos voluminosos gostosos no enlace de encaixe perfeito que teu prazer que vem somente de eu e você.
Aceita vai.

Autor: Ed.Cruz

Foto de diny

COMO MUSICA

Como musica

Eu te amo tanto...

Se ouvisses meu coração agora
Ouvirias sussurros de uma estranha musica
Que me queima por dentro
Qualquer coisa de carícias e beijos
Pra ti somente.

Qualquer COISA QUE DIZ:
QUE TODA BELEZA E PUREZA
LEMBRA TEU SER.
Principalmente musica!

Há musica em teu ser
Melodiosa, suave, pura
Que emociona com tanta ternura
Que a gente sente e chora.

Há musica em teu sorriso
Que traduz a alegria dos anjos
Que revela simplesmente tua alma;
Doce, deliciosa, imensa e bela.

Há musica em tua voz
Nela há essa canção que embala
Arrebata e aquece meu coração
E cala todas as minhas ânsias de ti.
Meu amor!

Há musica em teu olhar
Linda como a luz da lua Roçando o mar
Quente como um grito de amor
Ah pudesse viver olhando teus olhos
Eu jamais perderia a direção do infinito!

Há musica em teus suspiros
Que me provoca delírios
Qualquer coisa de querer em tua pele
Caricias de amor
entre arrepios e gemidos!

Há musica em ti, inexprimivel.
Que penetra silêncios, espaços
Que me faz estremecer esse querer
Ser feliz; só em teus braços!

Ah amor, do meu amor
A musica uni as almas
Provoca deleites indizíveis
Provoca êxtases, lagrimas!

Porem a musica que vem de ti
Causa um impacto tão grande!
Que viver faz parte da fonte de amar
E desejar ir para o teu céu anjo;
Pra nunca mais voltar!...

Diny Souto

Foto de nelson de paula

NÃO ACEITE, MUDE (de "Vozes do Aquém")

É um imenso engano
aceitar
que tudo
tem que ser
como está acontecendo.

O mundo
não é
o espelho
da vontade divina.

Não podemos estar
aqui
apenas
para reaprender
alguma
tolice
que
fizemos.

O futuro
ainda
não aconteceu,
não pertence
a
Deus,
mas sim
a nós,
que vamos
construí-lo
rigorosamente
à
nossa
imagem
e
semelhança.

Conceda
a
si mesmo
a
graça
de poder
tentar,
de
ter
o
dom
de edificar,
de tirar
do nada
e
acrescentar
algo
ao
caminho.

Acredite
com toda força
que
só cabe
a
nós
esticar
o
Tempo,
até
o
Infinito,
se
necessário.

Faça
do
desejo,
ferramenta.

Erga
até
os
céus
uma
escada,
pela qual
a
alma
possa
subir
e
bater
a
cabeça
nas
nuvens.

Foto de Lucianeapv

CAMINHANDO NAS ESTRELAS

CAMINHANDO NAS ESTRELAS
(Luciane A. Vieira – 12/05/2012 – 12:35h)

Caminhando no espaço infinito,
Tocando as estrelas
Nas asas de meu pensamento,
Solto o tempo e imprimo o vento,
Abro meu grito e abafo meus sentidos,
No ilimitado bater de minhas asas
Plácidas e tranquilas,
Esquecendo todo limite
E me embrenhando na alturas
De meus sentimentos convulsos,
Tão escondidos.
Apelo aos céus
E me espanto
Quando sinto estranhas vozes
A suplicar por paz
Em sons indistintos
No véu aberto
De todo o infinito...
Abri o meu peito
Calei minha voz
Abafei um soluço
E abracei o universo...
Só agora sei qual é
Meu verdadeiro caminho...

Foto de Paulo Gondim

Seca

SECA
Paulo Gondim
24/04/2012

Nuvem escura
Vento quente
O céu se abre
Chuva de repente

Simples sonho
Mera utopia
O pensamento
Fez de conta que chovia

De pé, na porta,
O olhar distante
Céu infinito, azul,
No Sertão, é desconfortante

Do sonho ao desânimo
Sem espiga, sem grão
Prenúncio da fome
Praga do Sertão

Mais uma vez, a seca
Resseca o chão
Restringe vida
Acaba-se o pão

Foto de Carmen Lúcia

Sobre nós

Nem um toque...
E por que toques
se te contacto no infinito de meu ser
e te vejo renascer
em cada gesto de carinho
trazido pela brisa do mar
a contornar tua boca
que me beija
e teu corpo que me abraça
e me deseja...

Nem uma palavra...
Só o silêncio.
E por que palavras
a quebrarem o fascínio do momento,
insano deslumbramento
de uma força tamanha
que nos atrai,
que nos alicia
e nos acaricia...
Palavras, falam nosso olhar.

Sobre nós não há o que dizer.
Não se pode descrever,
apenas sentir
e calar...
Não há como avaliar
o irreal, o surreal.
É algo imensurável
a se perder de vista...
É verdade,
é saudade,
é do sonho
a realidade
do artista.

_Carmen Lúcia_

Foto de Anderson Maciel

AMOR INFINITO

E quando tudo parecia perdido
você voltou até meus braços
me mostrando o belo caminho
para chegar até o outro lado

Entre as dores da minha alma
nos apertos do meu coração
era lá onde você estava
dando-me total atenção

Cativando meu ser novamente
trazendo aquilo que se perdeu
me fazendo amar novamente
aquele amor, infinito. Anderson Poeta

Foto de carlosmustang

BABAS DO DESEJO

'Vivendo o amor, impreciso
Esses do universo, paraíso'

Quem disse de amor benigno
Desconhece amor menino
De paixão, jus eterno
Verdadeiro amor, desfraterno

Quem conhece amor, da soleira de casa
Amor, amor que dá asa
Infinito amor, verdadeiro
Diamante raro, sem dinheiro

De esperança viver na prisão
Envolver a teresa no pescoço
E acabar logo com isso

E seu amor é belo(primatas)
Dês por desejo
E maltrata
Do portão. da porta da frente
Volto a reviver

Foto de Jamaveira

O sopro do vento

O sopro do vento

Envolvido nas teias da paixão
Não prestei atenção no amor
Bem na frente do meu nariz
Ali estava ele para me fazer feliz.

Acordo agora de um sono profundo
Lembro-me do seu olhar de compreensão
Das atitudes confortantes
Da liberdade que me desse sem reclamar...

Neste mar de tantos pensamentos
Navego com a certeza do teu amor
As velas que impulsionam são as lembranças
O infinito oceano o amor que eu perdi.

Dói na alma sentir a felicidade que desprezei
Deixando os prazeres de a carne seduzirem a vontade
Já não resta mais nada do passado
Apenas seu amor no coração plantado.

Jamaveira®

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