DE OLHOS FECHADOS CAMINHO
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Amar você é caminhar de olhos fechados.
É amar sem medo de errar.
E se errar, erro consciente.
É se entregar sem medo de me arranhar.
Já entregue, entre rosas e espinhos.
Amar você é olhar o céu e desejar voar.
Já voando em desejos e paixões.
É desejar ser o infinito,
É deitar em cama estreita.
Com espaço pra nossa paixão.
Te amo na medida certa.
Nem de mais, e nem de menos.
Nunca está distante de mim.
Estas sempre ao alcance das minhas mãos.
Nem tão longe, e nem tão perto.
Sempre em meu coração.
Nada separa nossa vidas.
Nada separa nosso amor.
Nada separa nossos corpos.
Pois agora somos só um.
Amo você sem alarde, e nessa loucura gostosa.
Tenho certeza que o tempo passa, e seu amor permanece.
Amar você é ter confiança no presente, sem temer o futuro.
É saber que nem tudo é perfeito.
Mas é entender que tudo é possível ser feito, se o coração
assim o desejar.
É aprender a conjugar o verbo amar, usando a pessoa certa.
Pois desde que te conheci, “eu” deixei de existir.
Agora somos “nós” à conjugar o verbo amar!
Porque a estrela muda de lugar?
Onde ela está, o céu é mais bonito,
perto do infinito,
e do paraiso, tambem.
Como se procurasse alguem,
num jesto de nova vida,
a estrela sai perdida,
só para mudar.
Eu tambem sou vida
e preciso de mudança.
E como a estrela,
preciso de confiança,
e um novo mundo conmhecer.
É como um amanhecer,
um novo dia começar.
Ter vida própria
e com ela, me deixar amar.
Aquela estrela,
está me ensinando.
É como se estivesse amando
ela se muda sem parar.
Eu quero ser assim,
viver com alegria,
e dentro de mim
sentir a esplosão do amor,
desabrochar como um botão em flor.
Claro, não é fácil,
eu sou tão frágil.
Mas eu tenho um braço forte,
que me dará suporte,
nos momentos de fraqueza,
me dará apoio,
tenho certeza.
Saberá me dizer o que fazer,
e se preciso,
me levará ao paraiso,
na hora de amar,
estará comigo,
para não parecer castigo,
o novo mundo, onde vou entrar.
Estrela, estrela minha,
me ensina como se caminha
nesta estrada, que não conheço.
Eu sei que mereço,
todo amor de quem me ama,
e com este amor em chama
minha vida vai mudar.
Amar assim, sem jeito de ser,
Sem paixão na alma,
Sem vento nos meus cabelos,
Amar dessa forma,
Sem pedir nada em troca,
Sem sentir a solidão dos dias que passam.
Amar sem tempo,
Que se perde no infinito,
Que se transfigura, em almas
Que nunca se perdem.
Amar, sem sentir o coração,
Que se quebra em cada batida,
Que se transforma a cada momento.
Amar dessa forma,
Nessa loucura desenfreada,
Nesse medo inconstante,
De perder o que não existe.
Amar assim,
Sentindo o peso do corpo,
Das bocas coladas,
dos corpos unidos.
Nesta paixão louca,
Que me leva para mundos estranhos,
Que me leva para segredos guardados,
E transformados pelo tempo,
Não é mais que um amor eterno,
Que nasceu e morreu em mim!
Eu sou feliz por que tenho você para amar,
Eu sou feliz, pois tenho você para ver,
Choro só com a sensação de ter perder,
Imploro, fiques, preciso sempre te olhar.
Sem você não sei como fazer para viver,
Sinto-te como o sol, a água e o ar,
No vento e na luz que ilumina o meu querer
E traz na flor o teu perfume para eu cheirar.
“_No sopro deste teu corpo, vivo em teu amor”
‘_Minha face em teu peito, ouvindo tua dor,
Capturando cada lágrima tua em minha boca,
Gotas de cristal deslizando sob a minha alma
No meu silêncio, carregando teus suspiros.”
Vejo o brilho de teus olhos cintilantes,
Num buque de rosas champagne, emoldurando
Tuas faces coradas e magnetizantes
Expelir do fundo de tua alma e elevando
Aos céus a força de teu espírito contagiante,
O ânimo apaixonado deste que te está amando.
“_Meus olhos... tua eterna sinfonia, teu destino
Vago docemente entre teu corpo e nosso amor
Te envolvendo no manto do meu ser incandescente
E, juntos, bebemos o embriagante soro do nosso ardor”
“_Em ti me desfaço, me alimentando desta tua paixão,
Percorrendo as trilhas do teu ser, na mais leve carícia,
Levada pelo som das nossas almas, nossa melodia,
Esse nosso infinito nascido do mais puro amor...”
" Live for today as yesterday is gone and tomorrow is yet to come..." (Marisa Dinis )
OBSERVAÇÃO: Os trechos do dueto sem aspas foram escritos por Dirceu Marcelino, quando tinha entre 19 e 22 anos, época em que a Poetisa Internacional que me honrou com a complementação fictícia dos versos, sequer havia nascido. Agradeço-a de coração por ter alimentado meu ego com essa contribuição e expresso aqui além do agradecimento o meu desejo para que consiga toda a felicidade possível, pois é o que merece e, também, lógicamente, à pessoa ou às pessoas que irão compor esse quadro de amor.
Também, desejo expressar que a obra em vídeo, embora pretenda fazer novas versões é uma homenagem a todas as amigas que em quaisquer momentos de minha vida, permitiram que eu nelas me inspirasse e escrevesse minhas singelas poesias, embora reconheça, que algumas não permitiram, expressamente, mas extraí delas os influxos de minhas inspirações, como "beijos roubados", o que os tornam mais deliciosos, eh, eh, eh, mas de qualquer forma agradeço-as de coração.
VÔO DAS GAIVOTAS
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Qual gaivota distante a voar.
Vestes brancas à brilhar ao sol.
Rasgam nuvens voando lindamente.
Enfeitando o céu da cor do mar.
Meu olhar perdido na distância está.
Meus pensamentos voam
como as gaivotas no ar.
Num vai e vem feito o infinito.
As ondas espumosas
quebram na praia.
Trazendo a areia fina
para meus pés beijar.
Ouço a canção do mar.
Canto de beleza e mistério.
Como o canto das sereias.
As ondas continuam a
dançar sobre o mar.
Mas são ondas diferentes à
espalhar a areia do mar.
Enquanto meus pensamentos,
não mudam, são os mesmo
à voar pelo céu.
Distante de você só consigo,
navegar nos meus pensamentos.
Fecho meus olhos e flutuo,
feito as nuvens do céu.
E no doce vôo das gaivotas me perco.
Na imensidão do céu e do mar.
Meus olhos se voltam para o infinito onde brilha a lua
que refletida nas águas do mar, me faz lhe recordar.
As estrelas no céu noturno me dizem que estou distante de ti
porém tão próxima em pensamento, que posso lhe tocar.
O som das águas batendo na areia branca e fina,
recordam seu sorriso através do vento.
Meu sorriso aponta em meus lábios meio que malicioso
pois é assim que você desperta em mim esse sentimento.
E sinto o arrepio correr em minha pele como se fosse frio
mas na verdade eu sei que é pura imaginação.
Porque teu toque é suave como a brisa noturna
e sem rodeios me faz entregar-me à suavidade de sua mão.
Respiro fundo e aspiro o ar gélido que vem do mar
no céu a lua continua sua luz a refletir.
Penso em você comigo como há pouco.
fecho meus olhos e começo a sorrir.
Sei que isso pode ser loucura e ilusão de um dia
mas pouco importa o que o futuro irá me trazer.
Estou apaixonada que quero viver esse amor plenamente
e não será o medo de fracassar que irá me deter.
Por isso viro as costas para o mar que está a minha frente
lá do outro lado da praia você vai está a me esperar.
Assim ficarei sentindo as batidas de meu coração
e meu amor por você agora vou confessar.
Olho o mar em seu vai e vem constante
deixo que meu pensamento navegue pelo ar.
Sinto a brisa tocando meu rosto suavemente,
seu rosto se forma a minha frente, nas espumas do mar.
Nas águas que molham meus pés eu sinto o frio
que reflete o vazio que você deixou em meu coração.
A maresia enche meus pulmões mostrando que estou viva,
mesmo que minha alma insista em dizer-me que não.
Deixo que minha imagem reflita na sombra do sol
que me aquece com seu calor e me leva a acreditar,
que além do horizonte encontrarei alguém que irá me amar,
mesmo que agora a minha vida seja só chorar.
Portanto respiro fundo e começo a caminhar sem medo.
Devagar passo a passo, mesmo que sozinha, eu vou prosseguir.
Expor meus medos e sonhos descritos em palavras e rimas
mesmo que em meio a lagrimas, vou tentar sorrir.
E se no caminho eu encontrar alguém que me queria,
ou até mesmo, quem sabe, você queira voltar para mim,
vou deixar meu coração escolher o meu caminho.
Deixar que minha alma acredite que a tristeza vai ter fim.
E assim olharei a lua nascer no infinito azul de teus olhos.
Neles verei as estrelas cobrirem o céu noturno com luz e cor
Seus braços serão o porto seguro onde descasarei meu corpo
soletrando seu nome, entoarei hinos ao amor.