Impossível

Foto de giogomes

O Tigre e a Rosa XXIII - Rosa

Uma nova fase começava,
entre o Tigre e sua Rosa amada.

Não a teria como companheira novamente,
mas seria o seu amigo fiel e confidente.

O seu amor por ela não extinguia.
Afinal, isso era sua maior alegria.

A Rosa escolheu o rumo de sua vida,
respeitaria isso enquanto fosse vivida.

A sua maior preocupação,
era tentar fazê-la feliz em qualquer situação.

Arranjaria uma maneira
para que ela pudesse sorrir a vida inteira.

Ela terá algo com que se preocupar,
uma linda semente dela irá brotar.

O Tigre disse que a amaria,
como ama a Rosa dia-a-dia.

Rosa: “- Obrigado por se importar,
com minha semente que irei tanto amar !”

Sua resposta foi inesperada,
como encontrar diamantes em uma estrada.

Disse que não poderia deixá-lo de amar,
era parte de alguém, que eternamente no seu coração estará.

Prometeu que sempre os protegeria.
Tentaria todo o tempo transmitir alegria.

O Tigre sofria por não tê-la ao seu lado,
mas sofria mais ao não ter contato.

Faria simplesmente o impossível,
para que ao menos, possa vê-la quando possível.

Muitas vezes abdicar é o preço,
de por alguém se ter apreço.

Foto de Amy Cris

Frases...

Aquilo que se vê por fora nem sempre é o que está se sentindo por dentro.

O amor nunca tem sentido, pois ilusões não precisam ser explicadas.

A beleza da vida está nos detalhes de cada emoção.

A palavra "nunca" só é real para aqueles que têm medo de viver.

A morte é um estado de espírito impossível de se mudar.

Foto de Diario de uma bruxa

Medo

Inoportuno sentimento
O desespero, o medo
Dentro do meu peito
Não sei reagir contra isso
Machuca judia de mim

Tento me impedir
Mas é impossível
Com toda esta carga
Em cima de mim

Corro fecho os olhos
Mas ate em meus sonhos
O vejo partir

Tenho medo de dormir
De fechar os meus olhos
E quando abri-los
Não te ver mais aqui

Não sei... Não quero viver assim
Com todo este medo
Dentro de mim

Poema as Bruxas

Foto de betimartins

O Pintor e sua tela desbotada

O Pintor e sua tela desbotada

Um dia um pintor pintou uma tela belíssima, nunca tinha pintado algo tão belo, mas esqueceu de um pormenor ele a pintou com as suas piores tintas e quando a sua tela ia para a exposição choveu muito e apanhou muita chuva. Com o quadro a desbotar e a tinta a escorrer pela tela, todas as contas que ele tinha feito para poder pagar uma operação que salvaria a vida de sua mãe, foi tudo por água abaixo e desfeito, ali.
Chorando e sem saber o que fazer e nem como dizer a sua mãe que já não teria o dinheiro para pagar operação ele saiu. Desnorteado e sem rumo, senta num banco de um jardim.
Perto dele, senta um senhor mal vestido, de rosto simpático, sorri e mete-se a conversa, até que no meio da sua conversa ele diz que tem o Pai Celeste, o seu melhor amigo, Deus e que a ele nada é impossível e que pedisse ao expositor que colocasse mesmo assim a tela na sua exposição.
Meio descrente e com o coração apertado o celebre pintor, entrou em uma igreja, sentou num banco em frente ao altar, que tinha uma cruz e Jesus. Ali, crucificado, olhando para ele, subitamente desatou a chorar compulsivamente, ao olhar para aquela imagem ali.
Transtornado ele sai da igreja e caminha para sua exposição, mas ciente que todo o dinheiro arrecadado iria ser insuficiente para pagar a operação.
Mesmo assim lembra-se do que pediu o senhor idoso no banco do jardim e pede que coloque a tela assim na exposição.
Sua noite foi pesada, entre sonhos e pesadelos, levanta-se sem conseguir dormir repensado na vida e pela sua pouca fé. O dia não passava, ele sentia mal disposto, com uma náusea, um mal estar, diria que aperto pesado na garganta pelo que a noite iria trazer. Inquieto e sem saber como matar o tempo, sem conseguir tirar as palavras que massacravam o pensamento, ele abre uma bíblia novinha que ainda estava embrulhada, presente de sua mãe quando ele fez dezoito anos.
Abre distraidamente e a pagina abre no salmo 23, entre lágrimas e dor forte no coração, ele lê em voz alta e quando termina sente dentre de si uma paz infinita e um bem estar.
Já não sentia mais sozinho, confiante toma seu banho, sai para a rua sorrindo, entra num café e toma um bom pequeno almoço. Observa a vida na pracinha, com outros olhos que nunca tinha visto até hoje.
Observava uma menina, de vestido rasgado pelo tempo, impressionado ele sai do café e vai ao seu encontro. Ela corre assustada, corre sem olhar para trás. Frustrado ele entra de novo no café e ali fica a pensar.
A noite estava chegando, o que poderia salvar a vida de sua mãe, confiante e calmo ele caminha devagar até a sua exposição.
Entrou, olhou para tudo e sua tela estragada estava ali no lugar que tinha tinham combinando, o lugar central da exposição. Muita gente, barulho e falatório. Alguns ficavam pasmados, olhando aquela tela, entre as cores desbotadas e o que elas deixaram a ilusão que era como se nossa mente visse tudo desfocado, entre gritos e entre desespero.
No culminar da apresentação da exposição chega o especialista das obras de artes e fica estarrecido ali, inerte, silencio total, ninguém falava, apenas o silencio imperava ali. Aqueles minutos foram os mais longos da sua vida, mas estava tão confiante que sentia que algo mágico iria acontecer ali e lembrou-se do salmo que leu e tocou sua alma.
Ele jamais estaria sozinho, seu pai estava ali com eles não iria o abandonar jamais. Rasgou o silencio com uma exclamação do especialista, chegou a hora, a hora que iria determinar suas telas e seu real valor.
Para seu espanto ele estava eufórico, dizendo que nunca tinha visto tamanho talento, apesar de já ser bem conhecido na veia artística. Por conseqüência suas telas sobem acima de valores jamais vistos por ele.
Chorando e emocionado ele sai sem despedir de ninguém, estava sem saber que pensar, caminhando furtivamente, quando repara olha e vê a casa onde nasceu e uma luz acesa.
Ainda sem saber como ele mete as mãos ao bolso e descobre a sua chave antiga da casa, seria ainda a mesma fechadura? Era a sua mãe que abria a porta quando em diminutas visitas, pensativo mete devagar a chave para não assustar sua mãe, o coração batia descompassa mente, sentia um nó forte em sua garganta e a porta abriu.
Em passos leves entra na sala e vê na velha poltrona sua mãe, velhinha, magra e cansada, sem fazer o mínimo barulho, ele se aproxima e beija seu rosto parecendo ainda meio adormecido.
Abre um belo sorriso de sua mãe, abraçando-o e entre lagrimas ela apenas falou:
- Meu filho, quanto eu rezei por ti hoje, senti um aperto no peito desde ontem e sentia que vinha de ti.
Peguei na bíblia e rezei tanto, que Deus escutou as minhas preces.
Sorrindo e feliz o filho diz baixinho:
- Mãe! Tu não sabes quantos milagres operaste com a tua oração, mas o melhor milagre esta no presente que deste com dezoito anos. Com ele jamais vou sentir sozinho na vida. Obrigado mãe
- Anda que hoje eu vou ficar aqui contigo e amanha tens que te preparar para ires para o hospital e eu estaremos eu e Ele contigo.

Foto de KAUE DUARTE

Num piscar, o coração quis falar

Por entre risos
E meias palavras
Entre apertos de mão
Aconchego sem noção
Coladinhos sem motivos
Ou até mesmo malícias
No seu sorriso de menina
No meio da brincadeira
Percebi a verdade
No meio de um jogo
Ou sei lá, uma aposta
Percebi que não há cura
Não há fuga
Quando o coração quer falar
Ninguem o cala
Tentei negar pelas diferenças
Pelos obstaculos a minha frente
O coração me deu asas
Quando não pude voar
Me deu coragem
Quando tive medo
Me deu esperança
Quando achei ser impossível
Me deu você, derepente
D'uma brincadeira
Num piscar o coração quiz falar
Num abraço traçou um laço
Emocional me tornei
Sentimental me encontrei
E tenho que te dizer
Te amei sem perceber
E não consigo evitar
O negócio é amar.

Foto de Jessik Vlinder

A Crueldade de Um Toque

É simples assim? Tão fácil e controlável como demonstro ser? Tão insignificante? Irrelevante? Não... não pode ser.
Nós confidenciamos nossos corpos como muitos casais que estão juntos há anos nunca fizeram. Entregamo-nos da maneira mais doce e suave que dois seres podem fazer. Foi como se cada toque enunciasse uma declaração de amor. Como se cada beijo compartilhasse níveis cada vez mais altos de intimidade. Como se cada olhar... nossa... como se cada olhar fosse um pedido de submissão eterna! Uma corrente mais resistente nos envolvendo no mesmo elo...
Foi tão intenso e desmedido e sublime que prefiro pensar que não existiu. Sim, prefiro pensar que apenas sonhei acordada dentro das minhas ilusões. Porque é inaceitável! É inaceitável que simplesmente se resuma a NADA. Que não termine porque nem começou! Que não se repita porque simplesmente não era a intensão... Não, não! Como assim? Não era mesmo a intensão, mas é de se esperar que acontecendo como aconteceu todos os planos fossem alterados e todas as ideias repensadas... E é impossível que tenha sido assim só pra mim. Eu vi nos seus olhos! Não vi? Sim... eu vi, eu senti. Eu não sou idiota e não tenho costume de ver o que não existe, nem de me iludir com que não se deve... Eu vi.
Desabafei? Devo voltar à triste realidade agora? Sim...
Uma transa apenas e nada mais. Uma noite de carícias e orgasmos e olhares falsamente apaixonados. Uma troca de prazeres intensos e enlouquecedores. Uma partilha rápida de ideias complexas e de coisas supérfluas. Alguns sorrisos... alguns gemidos... silêncio...
Uma despedida fria e rápida. Um olhar, eu não sei, provavelmente um olhar superficial como todo o resto. Um meio sorriso...
Um reencontro, insosso (esperado). Um ‘oi’ frívolo e duas vidas que seguem totalmente distintas e alheias, independentes e indiferentes...
E assim eu prossigo, engolindo as insolências da vida e me conformando com um mundo superficial e leviano, com pessoas secas e temerosas, com casos resumidos a acasos e com a triste consequência de acabar me tornando assim.

Foto de Lucélia Lima

Segredos, são segredos...

se tentarmos descobrir...
podemos nos magoar, então devemos
deixar onde ele está, bem escondido...
pq a maior dor e descobri-lo sem querer...
voltar ao inicio de algo que nunca deveria ter
sido descoberto é impossível... afinal,
conseguimos fazer um rio correr ao contrario?
Mas se conseguíssemos isso com toda
certeza... mudariamos a nossa HISTÓRIA!

Lucélia Lima
28/08/2007

Foto de Comandos

Tudo pelo Amor

Voou nas asas do amor
Flutuo na gravidade de tua paixão
Afogo-me nas águas de teus carinhos
E choro em teus seios de emoção

Amor meu...
Por ti desafio todas as leis da natureza
Por ti divido o mar em particulas
E ainda por ti sou capaz de morrer

Se não acreiditas
Farei provas de amor que jamais foram feitas
Farei o sol inir-se a lua
Criando a luz mais perfeita

Farei o céu fundir-se com o amar
Criando a arte do impossível
Assim mostrarei que não a engano
E para todo mundo ouvir-me

Ao céu vou subir
E gritar bem alto...
QUE eu...
TE AMO.

Foto de airamasor

Video poema :Um para o outro!!!

Se amar é querer estar juntos
se amar é sentir saudades
se amar for a busca do carinho
de sentir o calor do teu corpo
das batidas compassadas
de dois corações em harmonia
dos segredos, das confissões
dos sentimentos em sintonia
então vou morrer te amando
te desejando te buscando
mesmo que a distância
entre mim e ti seja grande
mesmo que seja impossível
a convivência entre nós
mesmo que seja proibido
o que sentimos
mesmo que digam
...é absurdo...
continuarei te buscando
continuarei te amando
sonhando...
como poderei não te amar
se a doçura, o encanto
que me das todos os dias
se te busco, se me buscas
se encontramos o que precisamos
um no outro...
se a carência que existe em mim
é a mesma que existe em você...
como não te amar se me buscas
me acaricia com suas fantasias
se me sentes perto e se delicia
com o som da minha voz...
como não gostar de sentir tudo isso
se encontro tudo quanto
preciso e anseio
até aquele segredinho existente
entre mim e você
aquela cumplicidade
em tudo o que sonhamos...
fomos feitos UM para o OUTRO
(Aira, 21 de janeiro de 2011)

Foto de Paulo Gondim

Augusto dos Anjos

AUGUSTO DOS ANJOS
Paulo Gondim
17/02/2011

Da Paraíba ao Rio de janeiro
Um poeta único, por inteiro
Vida curta, porém intensa
Um único amor que se fez dor
Que de mais rico era o que tinha
Por preconceito da mãe
Viu-o morrer de uma surra
Sua amada “Francisquinha”

A quem amaria mais?
Impossível, só à poesia
Que o fez com maestria
Além de seu tempo
Ninguém o compreendia
Em 1900, já falava de ecologia

Fez versos de seu próprio íntimo
Cantou miseráveis quimeras
Morreu moço, foi sua sina
Repousa em terra abençoada
De Minas a mais ensolarada
A querida e bela Leopoldina

Em toda vida de poeta, único Livro
“EU e outras poesias"
Para muitos, um bruxo, o mais lido
Esquisito, soturno no dia a dia
Perplexo diante dele e da palavra fria
Como discípulo, assino minha ficha
E entro de vez em sua confraria

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