Se te amo! Por que camuflar tal sentimento?
Sei que também não camuflas tua paixão!
Assim somos esse é o nosso comportamento
Humano e assim é a vida a excitação
É a força da libido, instinto, momento
Troca de fluídos, energia, irradiação
Não importa! É a chama e o fragmento
Incendiário de nosso corpo o tesão!
Então, porque tenho ciúmes? Não minto!
Simplesmente é fruto da minha imperfeição
Mas, como é duro! Não queria sentir e sinto.
Ah! Mas por incrível e muito boa a sensação,
Pois faz-nos sentir a vida e então pressinto
Estais tão longe, mas vive em meu coração.
NB. Esta POESIA, originalmente, foi escrita por mim, porém, depois de alguns dias ao receber a música ALELUIA de minha colega SEMPRE VIVA, percebi, que se adaptava perfeitamente ao que havia escrito e assim, adicionei as palavras verbais da música à poesia, tal, como os termos "Aleluiiiaaaa..Aleluiiiaaaaaaaa", escritos de maneira diferente, justamente, para destacar a coincidência com a música. Também, com os termos em Ingles, como "I love you".
OBS. Os escritos que constam do vídeo são realmente de minha autoria e escritos antes de conhecer a música, conforme havia postado em meu blogue em 29/4/2008 num flash de inspíração e que ora transcrevo aqui, como adendo, atendendo sugestão de CIVANA, no site em 6/6/2008:
CANTO: POEMAS DE AMOR
*
Glóriaaaaa.... Glóriaaaa
A Deus nas alturas...
Glóriaaaa...Aleluiaaaaa...
Ó D E U S ...
Aleleuiaaaa... Aleluiaaaa...
Ajude-me na minha imperfeição...
Afaste de mim a inveja e o ciúme,
Aperfeiçoe-me Senhor.
Fazei que eu e meus amigos
Poetas...
Escrevam poesias,
Escrevam...
Soltem as poesias
Os versos e cantos que extasia...
A nossa lida!
Cantem...
Louvem...
Sim. Louvem ao Senhor
O Deus de Amor...
Ele nos deu o dom
O dom de cantar o amor...
Glóriaaaaa... Glóriaaaaa...
Glória ao Deus do Amor...
Aleluiaaa...
Dai-nos Senhor...
Dê-nos inspiração,
Enche nosso coração
Com a canção do amor...
PINCÉIS DE ILUSÕES
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Paredes com tinta salmão.
Rosas salmão num vaso
a descansar.
Penumbra retratada de
perfume e encanto.
Vento suave, bailando com
as cortinas da sala.
Paredes que antes eram
pintadas de azuís celeste.
Representando o céu,
em sua infinitude.
Um dia tornou-se triste
e cheia de saudades.
Pinceladas de outra cor
apagaram as lembranças.
As arestas deixaram de existir.
Paredes nuas, despidas de
quaisquer imperfeição.
Foram apagadas juntamente
com o passado.
Saliências já não existem,
Retratos enfeitam as paredes,
um quebra-luz ilumina a intenção.
Cada segundo e de emoção.
Pois as paredes pintadas de salmão,
estão prontas novamente.
Pra começar nova história de paixão.
Hora zero de uma noite fria, acalentada pelo brilho de enfeites luzidios que reflectem o piscar multicolor de lâmpadas vigorosas de sustentáculos cintilantes, como estrelas que iluminam a noite numa bonança que pernoita diante de um sublime manto branco de neve; todo pintado a gelo.
A alegria vagueia pelas ruas sem deixar pegadas, flutuando um silêncio interrompido por uma sinfonia de emoções, escutando melodias que tilintam no espaço e no ego o espírito do Dar!
Ao olhar através da vidraça que expunha a rua nessa noite, encontrava-a trajada de encantamento, como sucedia em todas as ruas, encontrei-a coberta por um costume de mil pigmentações em combinações de paz e concordância! Eu estava solitário, vigilante e submisso a este prodígio que a alma compreende, a qual nos transfere no bater do coração.
Ao ecoar a décima segunda badalada dessa noite gélida, escutei o ranger da minha porta e uma voz de silêncio que já havia ousado mostrar-se, proferiu à minha mente:
- Sou o Dar, esquecido pelos povos trezentos e sessenta dias por ano. Tenciono esta mácula desabafar.
Não sei se hipnotizado ou se havia enlouquecido, mas prescindi minha mão a regular-se pelo Dar e ortografei o seu desabafo descontente e tão penetrante, que se podia escutar o pesar que me ditava:
- Sou feto concebido no ventre do nosso carácter, sob a forma de um sentimento que dais à luz num costume de horas contadas num impar. Deveis decepar ao Dar o cordão umbilical, e deixá-lo coabitar menino a crescer em vós, dando-me voz todos os dias do ano.
Dar deambulava na minha alma à procura de se libertar, ou de juntar-se com o seu irmão - Receber - na aberta de uma consciência que soltamos numa comoção, que manifestamos quando dissolvidos na áurea Natalícia que nos transmuda a moral superabundante de uma indigência de asserção humana conquistada pela razão. Sem senão, o nosso ser quer partilhar o receber com o Dar.
Dar passou o tempo à janela do meu olhar, presente num estender a mão a quem não espera por nós e de nós carece como alimento à esperança, desaparecida na fome de contentamento, evacuada numa lágrima que inunda um rosto de solidão e esgotada num clamor mudo em demanda de paz.
Dar brinca no nosso sorriso quando sorrimos despretensiosos, intencionados a ajudar sem imodéstia, numa troca de emoções compartilhadas num pranto de alegria. Como suspiro de satisfação entregue por veneração a um fascínio natural sem ilusionismos ao obséquio de ser gente.
Dar é uma criança que se agiganta adulto nas nossas carências ou aptidões, de receber sem anseio o beijo do sorriso de uma criança, abrilhantado num olhar que agradece inocente a nossa melhor oferenda, agasalhada de quentura despretensiosa, dádiva de amor humano.
Dar está aceso em nós quando sabemos receber o Dar de alguém. O Dar não se dá, partilha-se cedendo o que recebemos: um olá num olhar sincero, a carícia de uma mão sem interesse, um beijo que não impõe retorno numa oferenda que não aguarda restituição, um sorriso de uma cooperação autêntica, um abraço que compreende a adversidade de qualquer um, o interiorizar uma palavra graciosa, o aceitar da incorrecção e imperfeição do comparável simples mortal…
De repente, acordo recheado de existência em mim sobre um papel manuscrito sem memória, e já o Sol da manhã me dava um benéfico dia. Sem saber se havia devaneado, sentia-me desconforme por algo que me havia alegrado o profundo do meu ser, soberbo pela mensagem do Dar.
Considerei estar demente, mas não. O espírito do Dar murmurou para mim. E lá estava eu, na vidraça, enxergando a minha rua trajada pela luminosidade de um Sol que fazia jus à concórdia de um mundo por sensibilizar.
Elevo-me em harmonia e entorno meu olhar lá para fora… Via -a agora guarnecida de crianças turbulentas de júbilo, arrojadas de uma glória, inábeis de ocultar a sua transparente e radiante felicidade.
- É o Dar! É o Dar! - Ouviu-se…
será que crescer é realmente o que queríamos?
porque é tão difícil aceitar os desgastes da vida por termos crescido?
Acho que se soubéssemos como seria a nossa vida no futuro certamente buscaríamos uma forma de não crescer.
você passa tanto tempo pensando em soluções para uma vida melhor, passa tanto tempo se preocupando com coisas que não fazem bem nem a mente e muito menos ao corpo.
buscar algo impossível é o que sempre procuramos ou tentamos encontrar de outras formas, o ser humano é complicado demais, faz coisas inesperadas, usam a inteligência para outros fins, agridem as pessoas e a natureza, vigiam as suas próprias vidas de uma forma terrível e infiel a si mesma.
será que o mundo viverá sempre deste jeito?
será que o homem jamais olhara para si mesmo, e vera que o pior de todas as raças viva somos nós?
ja se passaram milhares de anos e nada mudou, pode ser que isso jamais mude, ou quem sabe mude um dia, o dia em que o homem acabar com sua própria raça e fará o que deveria ter feito a muito tempo, extermínio da raça humana, assim ele poderia fazer tudo novamente e não dar chance para que a imperfeição existisse.