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Foto de Paulo Gondim

Doce lembrança

DOCE LEMBRANÇA
Paulo Gondim
08/06/2008

Te vejo na praia, na areia
Como sereia em sono leve
E antes que saias, que a onda quebre
E apague teu rastro, volto a te ver
E vejo a calma de teu corpo nu
Num sono de anjo
Ao som de um banjo
No vento sul

E nessa imagem, ao longe viajo
Nas asas do vento, no pensamento
Que me enche a alma
Tu vens como vaga, como ventania
Em sussurros da tarde
Que meu peito invade
De melancolia

E na branca areia de grãos pequeninos
Foram teus carinhos que me aqueceram
Na doce ilusão de tua presença
Ali, no descanso, nessa mansidão
Que de longe via, na doce magia
Dessa emoção

E o vento chegou, desta vez mais quente
Trazendo do mar o sopro da noite
Levando consigo o sol ao poente
Como viajante, num céu de cristais
E volto à areia, não te vejo mais
Ficou a lembrança, morreu a esperança
Na doce lembrança, de meus tristes ais

Foto de Graciele Gessner

Só Eu e a Dor. (Graciele_Gessner)

Criei uma imagem que você negou,
Se mostrando distante e calculista.
Sinto que cortou vínculo afetivo comigo,
Preciso me atualizar a este seu comportamento.

Recriando o fato me decepcionei,
E agora, estou sofrendo do Amor.
Preciso cair fora para conseguir viver,
Para poder ter forças para demiti-lo.

Longínquo tempo que permaneceremos.
O coração não tem habilidade em ficar sozinho,
Necessita ouvir a sua voz, ouvir a sua risada, sentir seus beijos.
Atualmente ele está se refugiando, buscando ânimo.

Sou mais que uma mulher, sou alma romântica.
O meu coração te procura e lágrimas falam do nosso amor.
Choro pela falta de seus beijos, de seus carinhos;
Lamentação de uma alma apaixonada.

Dor de amor quem consegue suportar?
Só eu e a minha dor seremos cúmplices.
Enquanto o meu amor estiver afastado,
Coração e dor serão coniventes na cumplicidade.

18.01.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de NiKKo

Amar sob o mar

Olho o mar em seu vai e vem constante
deixo que meu pensamento navegue pelo ar.
Sinto a brisa tocando meu rosto suavemente,
seu rosto se forma a minha frente, nas espumas do mar.

Nas águas que molham meus pés eu sinto o frio
que reflete o vazio que você deixou em meu coração.
A maresia enche meus pulmões mostrando que estou viva,
mesmo que minha alma insista em dizer-me que não.

Deixo que minha imagem reflita na sombra do sol
que me aquece com seu calor e me leva a acreditar,
que além do horizonte encontrarei alguém que irá me amar,
mesmo que agora a minha vida seja só chorar.

Portanto respiro fundo e começo a caminhar sem medo.
Devagar passo a passo, mesmo que sozinha, eu vou prosseguir.
Expor meus medos e sonhos descritos em palavras e rimas
mesmo que em meio a lagrimas, vou tentar sorrir.

E se no caminho eu encontrar alguém que me queria,
ou até mesmo, quem sabe, você queira voltar para mim,
vou deixar meu coração escolher o meu caminho.
Deixar que minha alma acredite que a tristeza vai ter fim.

E assim olharei a lua nascer no infinito azul de teus olhos.
Neles verei as estrelas cobrirem o céu noturno com luz e cor
Seus braços serão o porto seguro onde descasarei meu corpo
soletrando seu nome, entoarei hinos ao amor.

Foto de NiKKo

Madrugada fria

O vento frio corta o meu rosto
olho o céu estrelado que esconde a lua.
Cai fina a chuva lá fora sem alarde
nenhuma pessoa caminha pela rua.

Olho tudo tão silencioso e inerte.
Minha mente febril remonta o nosso passado,
mas isso já não faz diferença alguma,
hoje você já não está ao meu lado.

Eu que pensei em viver anos de sonhos e alegrias
vejo-me calada e sem animo perante a vida.
Luto contra meus próprios anseios e amargurada
escondo em letras antiga cicatriz, velha ferida.

Mas aprendi a olhar o horizonte e acreditar
que o dia que irá nascer será melhor que agora.
Tento acreditar nisso todos os dias e noites
pois faço isso desde que você foi embora.

Assim eu me deixo levar pela vida adiante
vivendo cada dia, um após o outro em silencio.
E somente meu rosto demonstra alegria e sorri
quando sua imagem me vem ao pensamento.

Foto de Dirceu Marcelino

EL LLANTO DE LOS ENAMORADOS - Autoria DIRCEU MARCELINO & RUTH FERNANDES - 3º EVENTO LITERÁRIO DE 2008-DIA DOS NAMORADOS

VÍDEO POEMA: El llanto de los enamorados
COMIENZA AMANECER (Música de Perla ) - A quem homenageio, pois, sempre fui seu "fã"

LLORAR I

Dicen que los hombres no deben llorar
Por ninguna mujer en su vida.
Aun sea una reyna, a acerrojar
Y se revela ella uma mujer muy vivida.

Me habia prometido no llorar,
No derramar ninguna lagrima en su despedida
Mas no consigo y começo a llorar.
Entraste un momento en mi vida.

A hora és difícil arrancarte de mi corazon.
Te di mis poesias, en fin parte de mi vida
Temo no aguantar más tanta emoción.

Esto es um juego! Dime la verdade querida
Es mi sublime fuerza de inspiración.
Tu sabes. Viene desde el fondo de mi corazon.

LLORAR II

No quiero llorar por ti musa encantada
Y tu no puedes quererme mi amor
Pues ora tu estas muy bien casada
Y yo no quiero causarte mas dolor.

Si te amé y vives em mi alma amada,
Es que en mis pensamientos estas viva
Es que fuiste mi hermosa enamorada,
Y no consigo olvidarte nunca mi diva

Estoy en mi cuarto hasta la madrugada
Tu imagem en mis pensamientos está gravada
Pero estoy com a mujer comigo casada.

Quiero que no llores más en el amanecer
Y deseo que por ti sea encontrada (a paz en )
El amor que te hará rejuvenecer

OBS.: Em elaboração, aceito ajuda para correção do espanhol, eis que percebo que uma das musas que me ajudava já me deu Adeus, porém, agradeço à Musa Peruana que me auxiliou em data de ontem, e posso dizer ser co-autora desses singelos versos e a SEMPRE VIVA, que como sempre mandou-me a música.

Gracias.

Foto de Dirceu Marcelino

OS CHOROS DOS ENAMORADOS - 3º EVENTO LITERÁRIO - DIA DOS NAMORADOS (Em elaboração)

VÍDEO POEMA: El llanto de los enamorados
COMIENZA AMANECER
(Música de Perla )

LLORAR I

Dicen que los hombres no deben llorar
Por ninguna mujer en su vida.
Aun sea una reyna, a acerrojar
Y se revela ella uma mujer muy vivida.

Me habia prometido no llorar,
No derramar ninguna lagrima en su despedida
Mas no consigo y começo a llorar.
Entraste un momento en mi vida.

A hora és difícil arrancarte de mi corazon.
Te di mis poesias, en fin parte de mi vida
Temo no aguantar más tanta emoción.

Esto es um juego! Dime la verdade querida
Es mi sublime fuerza de inspiración.
Tu sabes. Viene desde el fondo de mi corazon.

LLORAR II

No quiero llorar por ti musa encantada
Y tu no puedes quererme mi amor
Pues ora tu estas muy bien casada
Y yo no quiero causarte mas dolor.

Si te amé y vives em mi alma amada,
Es que en mis pensamientos estas viva
Es que fuiste mi hermosa enamorada,
Y no consigo olvidarte nunca mi diva

Estoy en mi cuarto hasta la madrugada
Tu imagem en mis pensamientos está gravada
Pero estoy com a mujer comigo casada.

Quiero que no llores más en el amanecer
Y deseo que por ti sea encontrada
El amor que te hará rejuvenecer

OBS.: Em elaboração, aceito ajuda para correção do espanhol, eis que percebo que uma das musas que me ajudava já me deu Adeus, porém, agradeço à Musa Peruana que me auxiliou em data de ontem, e posso dizer ser co-autora desses singelos versos e a SEMPRE VIVA, que como sempre mandou-me a música.

Gracias.

Foto de Paulo Gondim

Provocação

Provocação
Paulo Gondim
27/05/2008

Tenho-te nos meus sonhos
Como luz, Que a ti me induz
Com os mais bonitos pensamentos
E neles, o teu corpo nú

E ficaram nos meus olhos tuas curvas
Nas minhas mãos, teus seios
Como troféu de ledo encanto
Da insinuação daquele encontro

O impossível prevaleceu no fim
E viverá até quando? Não sei...
Se me confundes e me provocas assim
Na mostra do que sempre desejei

Na configuração de cada imagem
O imaginário foi proposto
como prova da minha resistência
Na dança leve de cada pensamento
Do que se viu antes e do que virá depois
Como surpresa, como presente
Da imagem fixa que ficou na mente

Foto de Dennel

A escritora sem rosto

No silêncio de seu quarto, ela escrevia furiosamente. Era a única atividade que lhe dava prazer, uma vez que fora rejeitada pela sociedade que teimava em não reconhecer seu talento de escritora.

Amigos, não os tinha, e os que afirmavam sê-lo, o faziam por conveniência ou oportunismo; no entanto, ela não desistia de escrever, seus dedos calejados eram atraídos pela caneta que a seduzia, como um beija-flor é seduzido pelo néctar da formosa flor.

Sempre quisera ter filhos, mas a natureza lhe privara deste privilégio; em certos momentos de solidão, julgava que era melhor assim, pois acreditava que filhos traziam aborrecimentos e dissabores.

Sonhava ser uma grande escritora, admirada e reconhecida nos círculos literários. Escrever lhe fazia relembrar da imigração da sua família para o Brasil. Tempos difíceis aqueles, tempos turbulentos. Hoje, nada mais possuía, além da tradição do nome da família; tradição que não lhe trazia o reconhecimento esperado junto à sociedade.

Viu surgir sua grande oportunidade quando foi convidada, pelo diretor da revista Entricas & Futricas, a escrever uma coluna sobre personalidades famosas. Seu entusiasmo era visível com sua nova função; imaginava-se sendo laureada na academia de letras, ouvindo o burburinho de repórteres, implorando por uma entrevista.

Mas as coisas não saíram como era esperado, o número de leitores e comentários da sua coluna caía vertiginosamente. A direção da revista não teve alternativa, senão rescindir o contrato, pois apesar do talento para as investigações jornalísticas, ela fazia a cobertura do cotidiano de pessoas tão ou mais desconhecidas do que ela; evidentemente para a revista não interessava a vida de desconhecidos.

Tentou sem sucesso todos os argumentos que julgavam válidos, porém, o diretor fora inflexível. Via desabar diante de seus olhos o castelo de sonhos que erguera para si; sentiu um nó na garganta ao receber o veredicto fatal, a única ocasião em que sentira tamanha angústia fora numa solenidade literária, ao engasgar com um gole de água que bebera às pressas.

Passou dias desolada, lamentava a injustiça que sofria; a única que parecia compreendê-la era sua inseparável caneta. Agora escrevia como um autômato, descarregava toda a sua frustração nos escritos. Seus pensamentos não tinham unidade ou valor que levassem as pessoas a refletir sobre um modo de vida salutar, mas o que importava é que, escrevendo, sentia-se melhor.

Tomou uma decisão que avaliou lhe traria o reconhecimento que tanto buscava. Sabia que no mundo das letras havia o plágio; soubera inclusive do autor americano que fora laureado com o Nobel de literatura plagiando um escritor de outro país. Ela faria o mesmo, arrazoava consigo mesma que os fins justificam os meios. Quando se deparava com um texto que lhe agradava, ela o modificava ligeiramente, afirmando depois ser o mesmo de sua autoria. Para maior credibilidade, lançou uma campanha contra o plágio, defendendo os direitos autorais.

Sua obstinação de ser reconhecida levava-a ao ridículo, pois abordava pessoas desconhecidas na rua, propondo amizade, o que não raro produzia uma frase indignada do abordado: “Vem cá, eu te conheço?”.

Ela não se importava com estas situações vexatórias, lembrava-se de seus únicos ídolos, Hitler, Mussolini, Lampião e Idi-Amin Dada, que sempre souberam vencer preconceitos e dificuldades, tornando-se heróis para alguns e vilões para muitos.

Olhando-se no espelho, via as rugas a sulcar-lhe o rosto, o tempo fora implacável com ela. Lançando um olhar para a penteadeira, via as poucas fotos que retratavam sua vida; não havia semelhanças entre elas, de forma que se outra pessoa as visse, juraria que estava diante de um camaleão.

Sua atenção volta-se novamente para o espelho, cuja imagem parece lhe transmitir terrível acusação: “Você é uma fracassada”. Ela sente uma vertigem, apóia-se ligeiramente na penteadeira; ao lado, sua velha e fiel companheira parece convidá-la para escrever o último ato de sua existência.

Trêmulos, seus dedos agarram fortemente a caneta, que com a força empregada, se rompe, deixando um borrão de tinta na folha que um dia fora branca.

Juraci Rocha Da Silva - Copyright (c) 2005 All Rights Reserved

Foto de Wilson Madrid

DOCE REFÚGIO AZUL E AMARELO

*
*
*
*
Pela janela do quarto o vento entra e sai,
refrescando o jardim e esvoaçando a cortina...
Logo mais, bem ali em frente, o mar vem e vai,
com suas ondas espumantes acariciando a areia fina...

O elo do azul e do amarelo se agita e gira de alegria,
Soam os sinos anunciando a tão esperada alforria...
Fecho os olhos e a tua divina imagem se descortina:
Um anjo azul, uma linda mulher, uma doce menina...

Chovem as pétalas das flores astrais desse querubim...
O girassol tão amigo me contempla e me sorri,
a rosa azul, rara e confidente, pisca para mim...
E a paz do copo de leite aquece o frio do vazio que senti...

Envolto nessa inspiradora e tão adocicada sensação,
levanto e alço vôo ao teu encontro nas asas da poesia...
Mergulho no azul do céu refletido no mar da minha emoção
e encontro finalmente o doce refúgio que eu tanto queria...

Nos carinhos dessa doce ternura que me revitaliza,
da musa inspiradora da poesia que me sensibiliza,
da luz cintilante do meu caminho e do meu ninho...
Da namorada querida deste poeta azul passarinho...

E enfim escudados pelo azul do mar e pelo amarelo do sol,
semeamos e colhemos amor no jardim do nosso lençol ...
Sendo tu a minha amada, linda, colorida e perfumada flor
e eu o teu amado, dedicado e feliz poeta beija-flor voador...

Foto de Rose Felliciano

SAUDADE

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.
.
.

"Que saudade é essa
Que chega de leve
Minh'alma embevece...

Tem cheiro de mato orvalhado
E gosto de algo
Que eu nunca senti...

E assim tão suave
Me traz tua imagem
Embrenha-se em mim...

Momentos, lembranças
E então feito dança
Cirandas....assim...."(Rose Felliciano)

.

*Mantenha a autoria do Poema*

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