Imagem

Foto de Sonia Delsin

A MAIS BELA

A mais bela das rosas tu me ofereceste.
Foi numa noite linda.
Deus!
Não esqueci ainda.
O perfume da flor.
O teu gesto.
Era puro amor.
Tantos anos... e aquela imagem não se apaga.
A lembrança me afaga.
A alma ela me acaricia.
Tanta ternura existia.
Tanto carinho...
Nos perdemos no caminho.
E a mais bela das rosas resiste.
Na minha memória ela ainda existe.

Foto de Felipe-Mazza

Hoje me despedi dela

Não sei se vai ser pra sempre, não sei se voltaremos a nos falar novamente algum dia, não espero mais nada.
A que diga que só o tempo cura as cicatrizes de um amor, que só com outro amor para se esquecer o anterior, não sei se é verdade o que dizem, pode ser que se aplique só a uma paixão não a um amor.
O fato é que amei, amei com todo meu coração até não sobrar mais nada nele, a amei tanto que chegava a doer de verdade, a amei de uma maneira que daria minha vida em troca da dela, percorreria o inferno para ficar ao lado dela, por quem eu daria tudo até minha alma só para vê-lá sorrir, às vezes até eu acho que exagero em minhas palavras, mas elas sempre foram sinceras.
Sei que agora andaremos por caminhos diferentes, tão diferentes que talvez nunca mais nos cruzemos, mesmo assim sempre me lembrarei dela, que foi meu maior amor que já tive, um amor tão grande que nunca coube em meu peito, sempre pararei por um instante pensarei nela, que foi meu grande amor.
Mais agora o fato é que sempre a verei, é só fechar meus olhos para vê-la sempre com aquele sorriso no rosto, aquele sorriso que me fez sentir como a pessoa mais importante do mundo.
O fato que a amei e estraguei tudo, e agora pago o preço, é um preço bem alto eu sei, mas tudo bem só quero que ela seja feliz, não me importa com quem era sempre o que eu dizia, queria que fosse comigo claro, mas não mando no destino, mais sempre a terei comigo é só eu fechar meus olhos que a vejo sempre sorrindo para mim é assim que guardo a imagem dela comigo
Sempre a amarei ela nunca ira se esquecer disso, talvez não pra ser, talvez eu fosse o cara certo na hora errada, nunca saberei.
Mais uma coisa eu tenho certeza, talvez a única certeza que já tive na vida é que realmente a amei isso ninguém me tira.

Mesmo não nos falando mais, EU TE AMO tenha certeza disso, não importa quando tempo se passe, não importa quantas pessoas eu namore, sei que amarei mais uma vez, mas meu amor por você será ETERNO.

Foto de Aparecida Apaixonada Melo

TURBILHÃO DE SENTIMENTOS

Coração quer te encontrar...
O tempo passa e meu rio não deságua no teu mar
Resta-me uma esperança...
Luz, calor, paixão... ânsia
Os minutos, as horas, o dia...
Só tua lembrança me faz companhia

Gosto desse turbilhão de sentimentos que sinto por você
Uma mistura de delírio, fascínio, devaneio, prazer
Intimamente ligados pelo êxtase que limita meu ser
Mescla de amor, paixão, tesão... solidão
A minha declaração de amor é uma
Receita recheada de sentimentos e sensações
Suave, selvagem, apimentada, adocicada...
Especialmente quando cultuo tua bela imagem
Sentindo tua presença, te vejo miragem...

Será que consigo teu coração tocar
E quando um dia teu olhar perdido contemplar o mar
Inevitavelmente irás lembrar da menina que te
Xavecava em qualquer lugar!
Amor, a vida é nada sem você!

Juro que esperarei para te amar
Um dia nada nos separará
Instintivo, carnal, sensual, virtual
O amor que sinto é imortal
Resumindo tudo, te quero na real!

Foto de Lou Poulit

UM INCENTIVO À REFLEXÃO DE TODOS OS PROSADORES TÍMIDOS

Continuando uma conversa, esquecida noutro lugar...

Dei-me conta de um outro conceito integrante do curso, que também tem tudo a ver com essa reflexão sobre os nossos personagens na vida. E avança sobre fazer arte, sobre percorrer um trajeto evolutivo, lucidamente. O que inclui escrever prosa (a arte da palavra fluída) de modo mais artisticamente pretensioso, e não exatamente presunçoso...

Depois de entrar no ateliê, com a coragem e a desenvoltura de quem entrasse no castelo de Drácula, e tentar compreender alguma coisa da parafernália que havia ali, que equivalia a uma avalanche de informações visuais e olfativas nem sempre esperada, pinturas e esculturas por toda a parte, rascunhos espalhados como que por alguma ventania, uma infinidade de miudezas, coisas difíceis de imaginar e fáceis de fazer perguntar "pra que serve isso?"... O aluno iniciante dizia, como se ainda procurasse reencaixar a própria língua: eu não sei desenhar nada, sou uma negação, um zero à esquerda, nem sei direito o que estou fazendo aqui...

Eu tentava ser simpático, e sorria sem caninos, para provar que não era o Drácula. Depois pedia ao rapaz espinhento (convenhamos que o fosse neste momento) que desenhasse aquilo que melhor soubesse desenhar, entregando-lhe uma prancha em formato A2 e um lápis. A velha senhora (agora convenhamos assim) procurava uma mesa como se houvesse esquecido a sua bússula, e a muito custo conseguia fazer a maior flor que já fizera, de uns 15 cm numa prancha daquele tamanhão, e muito distante do centro da prancha. Claro, eu não conseguia evitar de interromper, se deixasse ela passaria a tarde toda ali improdutivamente. Aquele desenho já era o bastante para que eu pudesse explicar o que pretendia.

O executivo que arrancara o paletó e a gravata para a primeira aula, depois do expediente, com a gana de quem subiria num ringue para enfrentar um Mike Tison no maior barato e cheio de sangue no álcool, olhava pra mim, a interrompê-lo, como quem implorasse deixá-lo continuar! Queria mostrar talvez que eu deveria investir nele, que estava disposto a tudo, e que ele estava ali para que eu fizesse com ele o que bem quisesse. E eu finalmente explicava: não é necessário, já vi que você pode fazer. Me diga, quantas vezes você estima que já tenha desenhado esse mesmo Homem-Aranha que acabou de rascunhar?... Ah, não contei, mestre... Claro que não, mas talvez possa fazer uma estimativa, em ordem de grandeza. Uma vez? Uma dezena? Uma centena? Mil vezes?...

O velhote, com jeitão de militar reformado, pôs a mão no queixo. Mas em vez de estar fazendo alguma conta para responder, na verdade tentava avaliar (com a astúcia que custa tantos cabelos brancos) que imagem a sua resposta produziria, na cabeça do jovem mestre. Afastou as pernas uma da outra e naquele momento eu pensei que ele pretendia bater continência para mim, mas não, aquilo era um código comportamental. Sempre fui antimilitarista, mas procurei entender o seu personagem íntimo. Afinal, ele resolveu arriscar: Mais para mil vezes... Alguém poderia acreditar nisso – perguntei a mim mesmo? Se o velhote houvesse desenhado Marilyn Monroe, vá lá que fosse. Ou a bandeira do Brasil, um obuz, uma bomba atômica, ao menos um pequeno porém honroso canivete suíço!... Mas não. Um militar que estimava ter desenhado quase mil vezes o Papa-Léguas – antigo personagem de quadrinhos e desenhos de televisão – ou tinha algum grave desvio (talvez culpa do canivete) ou estava construindo naquele momento um personagem específico para a sua insegurança, o que mais convinha deduzir. Antes que ele dissesse “Bip-bip” e tentasse correr pelo ateliê, eu tratei de prosseguir com a minha aula.

Mas qualquer que fosse o aluno, eu pedia então que sentasse nas almofadas que ficavam pelos cantos do espaço, e em seguida me sentava no chão, sem almofada. E perguntava: você já ouviu falar no Maurício de Souza, o “pai” da Mônica?... Sim, das revistas... Isso mesmo. Sabe que ele é capaz de desenhar a Mônica (mas talvez não outro dos vários personagens que assina) de olhos vendados?... O aluno tentava refletir, mas eu não esperava pela resposta. Garanto a você que ele faz isso. Sabe por que?... Acho que não, assim de surpres... Por um motivo muito simples e óbvio: ele já fez tantos desenhos semelhantes, que não precisa mais se preocupar em construir nenhuma imagem do desenhista que ele é. Muito menos com o desenho que vai fazer.

Eu não estou pretendendo estabelecer nenhuma comparação com a sua pessoa, mas somente adiantando para você uma espécie de chave para quase todas as perguntas inerentes a aprendizados. Você pode achar até que é um zero à esquerda, quer diga isso ou não. Não é. Mas a sua memória técnica é. E essa seria a principal razão de você achar que não sabe desenhar, ou não ser capaz de ver-se como artista. Todo mundo nasce com alguma sensibilidade, percepção para o belo, capacidade de fazer associações psíquicas, afetivas, emocionais e tal. Isso tudo é inato, intrínseco à natureza humana. Contudo para transpor o que está dentro de você (imaterial) para fora, de modo que outros, além de você próprio, possam compreender através de alguma sensorialidade, é preciso usar um meio físico, também chamado de veículo. Para fazer essa materialização você terá que lançar mão de uma técnica, e a técnica não é inata (salvo em raros casos).

Essa é razão mais elementar pela qual está me pagando. Mas eu não fabrico desenhistas. Apenas, com base na minha própria experiência e na minha memória técnica, vou traçar um atalho para você chegar ao que definiu como suas preferências, na nossa conversa inicial. Bastará que você faça apenas algumas coisas simples, mas que podem exigir alguma disciplina: que não faça os exercícios como faria um robô, que preste atenção com intuito de memorizar o que vou lhe dizer (como se fôsse um robô!) e que não jogue fora nem mesmo o pior dos seus resultados, pelo menos até que termine o curso. Os seus resultados de exercício, em ordem cronológica ou pelo menos lógica, por mais que pareça entulhar a sua vida, serão como os frames de um filme que só existe na sua memória, e que serve para estruturar a sua memória sensorial. Será a mais eficiente forma de avaliar o processo de aprendizado, e poderá estar sempre disponível para reavaliações.

Sua verdadeira obra, será construir um arcabouço de informações técnicas. Muito naturalmente e sem começar pelo fim ou pelo meio, você irá armazenando o conjunto da sua sensorialidade ao exercitar. Não irá memorizar tão somente o desenho em si, mas a interação entre os materiais, os sons, o cheiro, a impressão tátil de manusear e pressionar, enfim, tudo será memorizado, e a partir de certo ponto, além de saber, você estará compreendendo o que faz. Contudo, não tem que esperar o fim do curso para estabelecer uma relação mais madura consigo próprio, enquanto artista. Poderá começar a amadurecer (e reorientar) desde logo o seu foco preferencial, a sua linguagem e estilo próprios, seus conceitos e o seu próprio personagem de artista...

Isso mesmo, o artista, seja pintor, músico ou escritor, tem um personagem próprio. Para as pessoas que só podem conhecer a sua arte a partir do veículo e não a sua pessoa, será inevitável eleger atributos para agregar referencialmente ao seu nome, ou para humanizar o seu nome, e torná-lo mais compreensível. As pessoas “tocam” o produto artístico como se tocassem a pessoa do artista subconscientemente. Por isso, se você não quiser criar lucidamente o seu personagem e torná-lo compreensível para eles, os admiradores da sua arte o farão instintivamente e você só saberá depois, ou talvez passe pela vida sem saber como é visto, ou pior ainda, imaginando o que não corresponda nem de longe à realidade.

Não importa muito a linguagem artística que se escolhe. O processo evolutivo é muito semelhante. E todo aquele que reluta em mostrar seu trabalho e predispor-se a um julgamento que não se submete ao seu próprio, apenas retarda a sua própria evolução.

Foto de Lou Poulit

O CRONÔMETRO

Há alguns anos, acordei na cama de não sei quem. Eu não sabia o que estava fazendo ali, mas não tinha a menor dúvida sobre o que estava fazendo até adormecer, ou talvez devesse dizer desmaiar. A verdade pode ser muito crua para pessoas que nos amem, e tenham construído uma imagem nossa bem "cozidinha".

Eu não estava seguramente na minha casa, e não havia mais ninguém naquele apartamento. Tomei um banho morno para ganhar algum tempo e por as idéias em ordem, vesti-me, e como ainda não havia chegado ninguém que eu pudesse ver, além das estatuetas de ciganos, bruxas, gnomos e mais uma multidão de sapinhos espalhados (e todos pareciam olhar pra mim!) que acabara de descobrir ali, resolvi ir-me embora. Estranho isso. Ir embora de um apartamento desconhecido, sem despedir-me de alguém, ao menos dizer obrigado...

Na saída, uma espécie diferente de saci (de uma perna e meia, e com dois gorros vermelhos) próximo à porta me estendia a mão. Mais desconfiado do que generoso, eu arrisquei deitar cinquentinha. Mas caí na asneira de olhar mais uma vez para o seu semblante. E acabei deitando cem paus. Antes de bater a porta por fora, olhei pela fresta e, tal como se o moleque fosse eu, vinguei-me: Explorador!... No elevador desconfiei, pelo perfume fortíssimo que dois travecos deixaram ao sair, mas chegando à calçada acabaram-se as dúvidas. Eu estava na avenida Princesa Isabel, a larga entrada de Copacabana (coincidência?), para meu fugaz alívio fora do túnel dito do Pasmado! "Oh, my God! Oh my God... I more don’t want to be fucked"…

À certa distância, na confluência da avenida com o calçadão da praia, uma pequena multidão olhava para um out-door que não estava ali até a última vez. Aproximando-me vi que era um cronômetro eletrônico retroativo, comemorativo dos 500 anos da descoberta do Brasil. Fora inaugurado muito recentemente, deduzi. E eu repeti para dentro, balbuciando: Oh, my God... Em poucos minutos a multidão já não era pequena, e depois de mais algum tempo já me parecia assustadora. Mas não propriamente a multidão. Aquela gente toda, incluindo-se muitos turistas (estes por motivos bem mais óbvios) masturbava-se promiscuamente, para comemorar meio milênio de exploração.

Vagamente eu me lembrava de que alguém se dispusera a fazer algo assim comigo. E o fizera com requintes. Porém a bruma etílica não me permitia lembrar desta mulher mais do que uma meia dúzia de nomes. Afinal, que diferença faria o nome? O fato a moer-me a lucidez que restara, era saber que eu explorara e fora explorado. E ali estava eu cercado de pessoas tão festivas e presumivelmente tão pouco lúcidas, tendo por referência a lucidez que me restara.

Por um quase desespero, vire-me e fui me reencontrar no balcão de um bar. Pedi um café bem preto, alienado, como se estivesse num café expresso. Antes de servirem o café, porém, surgiu, não sei de onde, um negrinho cheio de dentes, com duas pernas normais, e com um pequeno caixote sob o braço, que apontando para os meus chinelos de dedo me pediu para engraxá-los. Lógico, escusei-me polidamente. Então ele fez gestos para que eu lhe pagasse um salgado (com suco). À minha recusa ele aceitaria só o salgado. A seguir disse que aceitaria um trocado mesmo... E para o meu desespero definitivo, a uma nova recusa ele pôs a mão na cintura acintosamente, olhou dentro do bolso da minha camisa, e me pediu um cigarro...

Eu deixei o bar para trás, retomei o caminho da minha casa com quatro certezas: primeira, de que para o negrinho não importava o que me tirasse, desde que tirasse alguma coisa; segunda, de que ele achava que eu era um turista e que tinha medo dele; terceira (oh my God!), aquele cidadão brasileiro aprendera, em no máximo 10 anos, a explorar o medo de um suspeito explorador comemorando os seus 500 anos; e quarta, que me esqueci de tomar o café. Afinal, eu achei que somos poucos, porque nossa população se reproduz a esmo, mas em vez de dias a contagem regressiva devia, ao menos estimadamente, contar as pessoas que se recusam a se abster de votar. Qualquer que seja o voto em algum nome, o sistema se reproduz! Se apossará dos votos branquinhos e dirá que os negrinhos é que se reproduzem como ratos.

(Lou Poulit, 2010)

Foto de onil

MUSA IMORTAL

A TI QUE ME INSPIRASTE PARA PODER ESCREVER
DEDICO ESTE POEMA QUE NÃO É O FINAL
PORQUE NA POESIA QUE ALGUÉM HÁ-DE LER
TU ÉS A MUSA QUE FICA IMORTAL

SONHANDO EM TER TEU AMOR
Á NOITE ME VENS OCUPAR
NA FORMA SINGELA DE AMAR
QUE Á VIDA DÁ TODO O VALOR

QUERO ESSE AMOR VIVER CONTIGO
TUA IMAGEM NÃO CONSIGO APAGAR
TEUS TRAÇOS MEXEM COMIGO
TEU NOME NÃO POSSO OLVIDAR

ESTÁ GRAVADO NA MINHA MENTE
E SÓ ALGUÉM ESPECIAL O CONSEGUE
O TEU AMOR DE MIM ESTÁ AUSENTE
MAS SEMPRE NO DIA A DIA ME PERSEGUE

BUSCANDO SEMPRE O DOCE INCENTIVO
DO AMOR QUE ME DÁS ME VIR INSPIRAR
ESSE SENTIMENTO NO MEU PEITO ESTÁ VIVO
É DIFÍCIL NA MENTE DEIXAR DE PENSAR

IMAGINO TEU CORPO FORMOSO
FEITO DE CURVAS PALPITANTES
QUE FAZEM MEU SONO DELICIOSO
NO SONHO EM QUE SOMOS AMANTES

ESTA É A VERDADE SINGELA
QUE DO MEU PEITO NÃO CONSIGO TIRAR
SONHANDO A AVENTURA SIMPLESMENTE TÃO BELA
VIVENDO NUM MUNDO ONDE POSSO TE AMAR

SONHANDO MEUS LÁBIOS TE BEIJAM
DISFRUTAM DA TUA BOCA O SABOR
E MEUS BRAÇOS QUE ACORDADOS DESEJAM
A SONHAR TE ABRAÇAM NUM ACTO DE AMOR

VEM SOCORRER-ME DO TRISTE PENAR
DO MEU PEITO QUE SE DEVORA EM CHAMA
VEM DESTE FOGO A LAVAREDA APAGAR
QUE O MEU CORAÇÃO POR TI SÓ CLAMA

QUE PODEREI NA VIDA FAZER
PARA O TEU AMOR PODER ALCANÇAR
SÓ NÃO POSSO POR TI A VIDA PERDER
PORQUE NO CASO NÃO POSSO TE AMAR

NÃO DEIXES ESTE AMOR DESFALECER
QUE Á TANTO O MEU PEITO SUSTENTA
TU ÉS A MUSA QUE ME FAZ ESCREVER
POIS INSPIRAS MINHA ALMA DE POETA

POR ISSO COM TERNURA TE ROGO
ENTREGA-TE AO PRAZER SINGELO DE AMAR
APAGA DO MEU CORAÇÃO ESTE FOGO
REALIZA O DESEJO QUE ANDO A SONHAR

POIS SEMPRE QUE EU ADORMEÇO
TEU NOME NA MINHA MENTE SE VEM PÔR
E NESSE SONO EU NUNCA TE ESQUEÇO
APENAS SONHO E DESEJO TEU AMOR.

15/01/00
ONIL

Foto de naymaximo

meu xodó essa....(inspirada em mim)

O amanhecer começa inebriante...
os pardais se algazarram no frescor matinal,
Cheiro de vida pairando no ar...
pessoas seguindo seus destinos..
pensamentos ainda a despertar...
Mas, alguem, surge, causando desatinos...
Sua presença, causa grande frisson...
pensamentos se alvoroçam,
sonhos, desejos, despertam um a um...
A natureza e o tempo parecem congelar...
para que sua beleza, possam contemplar...
dentre muitas, fostes agraciada,
com beleza rara, digna de admirar...
E todos vão seguindo,
e em suas mentes a imagem...
que não cessa de passar,
o anjo lindo, distribuindo sorrisos,
Que sómente amanhã, novamente irá voltar...

Foto de BIENVENUTI

NOVO DIA!!

*
*
*
O amanhecer começa inebriante...
os pardais se algazarram no frescor matinal,
Cheiro de vida pairando no ar...
pessoas seguindo seus destinos..
pensamentos ainda a despertar...
Mas, alguem, surge, causando desatinos...
Sua presença, causa grande frisson...
pensamentos se alvoroçam,
sonhos, desejos, despertam um a um...
A natureza e o tempo parecem congelar...
para que sua beleza, possam contemplar...
dentre muitas, fostes agraciada,
com beleza rara, digna de admirar...
E todos vão seguindo,
e em suas mentes a imagem...
que não cessa de passar,
o anjo lindo, distribuindo sorrisos,
Que sómente amanhã, novamente irá voltar...

Foto de Lou Poulit

Poema do Poeta Passarinho

A ÁRVORE NOVA E O LAGO

A árvore nova, em seu instante mais florido,
é a dona do silêncio do lago soturno.
Pequenas flores descalças dela vêm pousar no leito do espelho,
senhoras da emoção latente, e bailando possuem astros.
Não há vento que se veja.
Mas a brisa, discreta, se não viesse do poeta que verseja,
viria eflúvio da seiva dela, compor o seu olhar apocalíptico,
como um dilúvio de concupiscência,
vertente sulcada pela inútil iminência,
loucura das palmas distante, bastante para não caber.

A árvore nova, desconhece o portador da sua semente.
E se amanhece, a prece e a gratidão do lago desconhece.
Não há verso que o poeta verse
que faça com que completa ela se veja.

Mas se curva ao próprio reflexo, indefesa no abraço infindo,
multicôncavo e pluriconvexo, em que sem vileza o lago deseja.

E que desejo.
Que imenso e tão antigo, tão intenso e tão amigo desejo,
capaz de querê-la com um querer lacustre,
sem que lhe custe o absurdo de tê-la, imagem refletida.
Mas o velho poeta, muito mais que um profundo lago,
mais que um monge, é um mago.
As suas areias têm a febre terçã da manhã que o habita.

E não há em toda a orla, árvore nova tão bonita!

O doce poeta, muito mais que um mago,
mais que um abrigo, é um artista.
O seu amor isento é lúcido, mesmo a cada manhã que parte...
Ah, o cerne da arte é uma aventura,
mais que viver sem cura, mais que morrer sem ferida!...

E não há em seu contorno, árvore nova tão florida.

Foto de Fernanda Queiroz

Dia de Hoje

Dia de acordar
de ver meu rosto sem ver o teu,
a penumbra não mais oculta o presente,
não mais aquece meu corpo,
não mais é meu alimento.
Olhar para meu corpo sem sentir o teu
onde libera pensamentos,
que por momentos foi uma paixão
sem ser razão, sem ter noção,
da realidade que espera
da solidão que impera.
Dia de acordar,
sem ter que viver a vida,
sem aquecer a ferida,
sem clamar por amor,
mesmo que isto traga a dor.
Sem querer em teus braços
esquecer o cansaço
sem pensar que a mente
faz brotar contundente
o direito de ser, de ter,
sem enganar a gente,
sem sufocar brutalmente
como um tufão esmagador,
sentimentos apenas querido,
tempo jamais existido.
Dia de hoje,
dia que faz sentido,
não há vencedor nem vencido
não há nada a esperar.
A imagem não reflete nada,
das pupilas mudas e caladas
apenas o vazio vaga
apenas eu e mais nada

Fernanda Queiroz
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