Ilusão

Foto de omena

O ultimo beijo!

Era tarde de domingo, mais ou menos umas três horas, sempre tínhamos planos, mas naquele dia ela estava diferente, parecia esconder algo, foi quando ela me beijou e me disse: Acaba aqui o nosso amor! Eu simplesmente não entendi, ou não quis acreditar, mal havia começado, como podia acabar, ela disse que me amava, e eu de fato não a entendia, se pois me amava, como aquilo me diria, ela então explicou: Meus pais mais uma vez brigaram, mas desta vez foi a ultima, meus pais já não se amam, e distantes querem um do outro ficar, meu pai continua aqui, mais eu e minha mãe, longe, muito longe iremos morar. Eu inconformado fiquei, um amor assim não podia acabar, porém foi-se ela, a menina mais bela, que meus olhos podiam avistar. passam-se anos, e eu sem a esquecer ouço uma noticia, seu pai morre e elas então decidem voltar, para a casa, eu feliz muito fiquei, ao pensar em revê-la e reatar com ela aquele amor, tudo voltaria a fluir. Então chegou o grande dia, o dia da sua volta, meu coração batia, minhas mãos suavam, eu nervoso estava, sabia que ela a qualquer momento poderia chegar, misturando ilusão com realidade o táxi que parecia esta passando, parou em sua porta, avistei de minha calçada, sua mãe, sua tia que a um tempo atrás tinha vindo visita-lá, com um seu filho nos braços.
E então sim, ela, um pouco triste, olhou pra mim, e chorou ainda mais, então veio a chuva, que parecia cair dos olhos dela, incessante, entrei então e a cada minuto eu ficava mais nervoso, foi quando pela janela a avistei indo em direção a padaria do velho Manoel, ainda chovia muito, mas nem em guarda chuva pensei, bastava o dela pra nós dois, corri e quando perto dela cheguei ela se assustou, parecia não me conhecer, e ainda mais em me perguntar: O que é?
Eu fiquei triste mais a entendia, ela haverá perdido o pai, e inconformada estaria, e falei a ela: olha, eu sei o que você esta sentindo, mais isso passa, ela disse: não você não sabe! Então eu insisti: tudo bem, eu ainda tenho meu pai, mais eu posso ao menos tentar te deixar feliz?
Então ela me respondeu: Então é isso, você acha que estou assim só pelo meu pai?
E eu simplesmente disse: E pelo que mais seria?
Ela me respondeu:Meu pai morreu, mas como se não fosse o bastante, meu marido me traiu e agora sou mãe solteira!
Eu fiquei pior do que quando ela foi embora, então ela disse: agora eu tenho que sustentar meu filho, aquele que você viu nos braços da minha tia!
Meus olhos pareciam ter vida própria, eu não conseguia acreditar, e nem imaginava, de um dia ver a pessoa que eu amei, mãe de um filho, que não era meu, então eu descobri, que o passado, foi o que passou, mas hoje, o passado parece não acabar para mim, se perpetua em minha vida, hoje eu não sei amar, vivo pensando no pouco tempo de amor que tive com ela, mas que únicos, tiveram fim, e que só me trazem dor, dor daquela que um dia amei, que pensei que haveria me amado!

Foto de Amy Cris

Frases

Tudo pertence ao acaso, passe a rezar a ele ao invés de fazer pedidos a algo inexistente.

Me acostumei com a dor, mas não com este mundo.

Ser feliz com o que? Meus motivos para estar morta?

O inferno é a terra e o céu, ilusão.

Deixemos aos mortos a imortalidade da paz e aos vivos, a esperança de um dia encontrá-la.

Foto de Amy Cris

Vida

Até quando essa vida será a mesma?
Eu sempre querendo mais e ela oferecendo menos
Eu desejando algo nem tão difícil e ela querendo provar que é impossível
Vai demorar quanto tempo para eu perceber que nada será como eu quero que seja?
Até quando será necessário mergulhar em profunda ilusão para que meu descontentamento não me consuma por completo?
Até quando ser eu mesma me trará somente dor?
Até quando respirar será difícil?
Será que algum dia vou conseguir acreditar que estar viva é o suficiente?
Até quando vou ser estranha para os outros?
Quando vou ter respostas para estas perguntas?
Serei eu capaz de superar tudo até que a morte venha me buscar ou eu mesma terei de ir a seu encontro?
Sonhos serão sempre sonhos ou vou poder vivê-los?
Tantas dúvidas, nenhuma resposta
Vida condenada às leis deste mundo, onde desejos são apenas mais um tormento, já que a vida dificilmente nos deixa realizá-los
E já que estou aqui, gostaria de pelo menos saber o por que de minha existência
E enquanto não sei, ficarei presa a meus pensamentos; lugar mais seguro que a realidade, lugar ilusório, mas ainda assim, onde me sinto viva e onde construo minhas próprias respostas.

Foto de Delusa

Tela viva

Nas cores vivas do Amor,
Pintei os sonhos de ilusão,
Como no colorido de uma flor,
Em ti busquei a emoção.
.
Levarei a imagem dessa obra,
Por mim criada, em meu sonhar,
Por todo o tempo que me sobra,
Em toda a estrada que eu passar.
.
O teu sorriso na moldura,
Enfeita o quadro que pintei;
Retoque em tons de ternura
Na tela viva que eu criei!

Delusa

Foto de Delusa

Príncipe do meu desejo

Sonho às noites contigo
Príncipe do meu desejo
Grande é o meu castigo
Quando acordo e não te vejo

Em sonhos te conheci
Não mais te pude esquecer
Por isso gostava de ti
Muito antes de te ver

Meus Sonhos são fantasia
Fantasia da saudade
Que me deixam a alma fria
Por não serem realidade

Se acaso nós encontramos
O amor da nossa paixão
Nunca mais acordamos
No berço dessa ilusão

Então eu quero sonhar
Para ver o meu amado
E nunca mais acordar
Deste meu sonho encantado

Pois se acordo e não o vejo
Meus pensamentos são medonhos
Porque só lhe posso dar um beijo
No delírio dos meus sonhos.

Delusa

Foto de Delusa

Imaginar-te

Imaginei-te o príncipe encantado,
Nesta história de vida que foi minha,
Mas por nunca ter-te encontrado,
Encantada sempre a vivi sozinha.
.
Imaginei-te à luz do luar,
Iluminando à noite a minha vida,
Estrelas a sair do teu olhar,
Poemas na minha alma embevecida.
.
Imaginei-me no teus braços de ilusão,
Ah, forte imaginação,
Que meus olhos não te viram por aqui.
.
Sem ti meu coração é um deserto,
Sem água e sem sombras de mim perto.
Imaginar-te foi sempre o que vivi!

Delusa

Foto de Swiftwind

Pensei

Pensar em ti, pensei...
Como quem presta atenção
E é vencido por si mesmo.
Como um pensar infinito
Que zela por um fim.
Como o que morre
Mas vive sendo,
Filosofia sem resposta,
Espelho sem reflexo,
Ideia sem contexto.
Como quem observa o céu,
Azul, limpo de lágrimas,
De rostos do passado.
Como quem deu tudo
E tudo ficou de lado,
Perdido, espalhado,
Por circos e teatros
De aparência e ilusão.
Como quem prova a arte
Com os olhos cerrados,
De costas para o vento,
De mãos fechadas
E pés calçados.
Como quem dá sentido
Ao teu significado.
Razão de um picotado
Que não podemos evitar
Sem querer estragar.
Como quem pensa rasurar
As palavras dos livros
Que pretende esquecer.
Como quem quer tudo,
Numa vontade cega
De não voltar perder.

- De Micael Correia
16, Agosto de 2011

Foto de elcio josé de moraes

AGORA EU SEI

Porque partiste
Sem dizer-me adeus?
Fiquei tão triste,
Sem os carinhos teus.

Porque fizeste isto comigo?
Oh! Meu amor, minha paixão!
Foi para mim o pior castigo,
Foi a maior desilusão.

Eu que pensei que era amado,
Vi que estava enganado,
E que vivia de ilusão.

Você foi embora e agora eu sei,
Que por quem eu me apaixonei,
Não merecia o meu coração...

Elciomoraes

Foto de João Victor Tavares Sampaio

A Flor do Desespero

“Para dizer a verdade, não nasci nem do Caos, nem do Orco, nem de Saturno, nem de Japeto, nem de nenhum desses deuses rançosos e caducos. É Plutão, deus das riquezas, o meu pai. Sim, Plutão (sem que o leve a mal Hesíodo, Homero e o próprio Júpiter), pai dos deuses e dos homens; Plutão, que, no presente como no passado, a um simples gesto, cria, destrói, governa todas as coisas sagradas e profanas; Plutão, por cujo talento a guerra, a paz, os impérios, os conselhos, os juízes, os comícios, os matrimônios, os tratados, as confederações, as leis, as artes, o ridículo, o sério (ai! não posso mais! falta-me a respiração), concluamos, por cujo talento se regulam todos os negócios públicos e privados dos mortais; Plutão, sem cujo braço toda a turba das divindades poéticas, falemos com mais franqueza, os próprios deuses de primeira ordem não existiriam, ou pelo menos passariam muito mal; Plutão, finalmente, cujo desprezo é tão terrível que a própria Palas não seria capaz de proteger bastante os que o provocassem, mas cujo favor, ao contrário, é tão poderoso que quem o obtém pode rir-se de Júpiter e de suas setas. Pois bem, é justamente esse o meu pai, de quem tanto me orgulho, pois me gerou, não do cérebro, como fez Júpiter com a torva e feroz Minerva, mas de Neotetes, a mais bonita e alegre ninfa do mundo. Além disso, os meus progenitores não eram ligados pelo matrimônio, nem nasci como o defeituoso Vulcano, filho da fastidiosíssima ligação de Júpiter com Juno. Sou filha do prazer e o amor livre presidiu ao meu nascimento; para falar com nosso Homero, foi Plutão dominado por um transporte de ternura amorosa. Assim, para não incorrerdes em erro, declaro-vos que já não falo daquele decrépito Plutão que nos descreveu Aristófanes, agora caduco e cego, mas de Plutão ainda robusto, cheio de calor na flor da juventude, e não só moço, mas também exaltado como nunca pelo néctar, a ponto de, num jantar com os deuses, por extravagância, o ter bebido puro e aos grandes goles.”

- O Elogio da Loucura (Erasmo de Roterdã)

Louçã
A filha da morte
Mãe dos desencontrados
A Loucura, quente frieza
Tem a razão;
A Loucura assim em clareza
É pura escuridão

Esqueçam de cobra ou maçã
Pecados
De um raciocínio consorte
Falso cristão:
A simbiose, que é doce ilusão
O educar do prazer
A realidade do reproduzir
Não tem efeitos comprovados;
Se alguém tentar introduzir
O dever
Ou outra asneira em semelhança,
Se lembre de quando em criança
O mundo que nos parece acolher
Trai-nos em manso
Em lento avanço
De sermos adultos e suficientes
Sábios e clarividentes

Em ser injusto e imperfeito
O mundo que soa ideal
Passa longe de satisfeito;
Ou seja:
No final da vida é o final
Ao invés do que se almeja
Que se encontra ao natural;
Sem moral ou solução
Sem nexo de orientação;
Sendo a falha em seu ardor
A máquina em seu labor;
Eis o humano enfim descrito
Pequeno e frágil ao infinito;
Entregue
Ao destinar que lhe carregue;
Sendo insano por lutar
Por nadar em naufragar;
Pois isso explica a loucura
E o amor:
Nada mais que a abertura
O botão da semeadura
De um desespero em flor

Foto de iago fernando de oliveira

Varinha de Condão

Pode-se até implorar,
Perco-me em uma ilusão,
De sonhos lúdicos em um clarão.
E lá e que eu gosto de estar.
Vivo uma vida de mentiras,
E nela acredito como um cego cão.
Me engano e caio em meio ao vão,
E mesmo sabendo que é ilusão.
Me iludo com você, para tu poder me amar
E assim levo a minha vida sem a retirar.
E mesmo que tudo se quebre,
Sigo em frente com calma.
Imaginando que minha varinha de condão
Vai tudo arrumar.
Mas toda aquela bagunça fica no chão,
Sem ninguém para a catar.

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