Ilusão

Foto de Fernanda Queiroz

Você...

Se você estivesse aqui
Tudo seria diferente
O dia nasceria glorioso
Encontrando-me sorridente

Queria um abraço apertado
Com cheiro de flores silvestre
Sentir você ao meu lado
Ai que dera que pudesse...

Em teu colo me aconchegar
E ver o dia passar
Não importa se colorido
Ou com nuvens a nublar
De tua face irradia
Em meu mundo a fantasia
De teu braço a proteção
Que ficou na ilusão
Mas foi obra do destino
Que marca no coração
Protocola na fatalidade
Toda minha rendição.

Mas não posso reclamar
De você herdei olhar
E quem sabe este jeito
Impetuoso de amar
Ou a forma de querer
De postar o saber
Ou quem sabe este som
Que aprendi entoar
È mais que um dom
Ou mais que pintar
Nas telas ou nos pensamentos
Ou nas notas a tocar

Hoje tenho o compromisso
De passar para frente
Este amor que foi omisso
Não por vontade da gente

Você nunca será passado
Viverá sempre em meu pranto
Ninguém amou tanto
Nem ninguém foi tão amado.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de Marta Peres

Embarcação

Um novo poema se me aporta
bate na janela da ilusão,
abro a escotilha e solto a frase torta
no balanço das águas do coração.

Minha emoção fala mais alto
o barco a se afastar daquele porto
no cais vejo vultos pequeninos
vou indo em busca dos sonhos meus.

Sei que está lá naquela areia
Deitado a olhar a imensidão
Não vê que ela fere e corta
bem mais que os punhais da solidão.

Não me importo ser marujo de poemas
Sinto a alma ferida, temo a explosão
meu peito é tempestade apenas
jogo fora sob a forma de minha arte.

Aproxima-se de mim a cerração
sorri,levanta âncoras a parte,
quer ficar comigo indo sem rumo
buscar uma nova arribação.
Marta Peres

Foto de Marta Peres

Fantasma

Exaurido ele passa...
Caminha lentamente
Buscando seu sonho perdido,
Já velho e cansado nada mais espera
Nem quer e nem ilusão de encantar
Tem cumprido.

Eis que passa...
Como desgraçado caminha,
Esquecido pára,
Busca sonho perdido.

Da janela o vejo sob a luz do poste,
Olha de um lado para o outro
Não sabe que rumo tomar...
E o velho fantasma
Fazendo fumegar o cachimbo
olha fumaça subir devagar...

Já se vê sem serventia,
O pobre nem como vento
Consegue assoprar...
Ali, parado na praça sabe
Não ter ninguém para assombrar.

E vai pachorrento o velho fantasma
Sem saber o destino a tomar.
O rio corre para o mar
E o sol percorre uma estrada
Como coche divino sobe, brilha
E se esvai...

Marta Peres

Foto de Marta Peres

Paixão Bandida

Como poder explicar,
Este sentimento me devora
Me torna mais feliz
Se é erro, foi de paixão!

Não me faça pagar,
Essa paixão bandida
Que adormece e acorda
E me deixa na solidão!

Não vou mais dormir,
Quero esperar você
Sei que virá nos pensamentos
De minha pura ilusão...
Marta Peres

Foto de Marta Peres

Se Quiser, Devolvo

Sabia, peguei sua alma
Foi sem querer
Mas devolvo
Devolvo sua calma
Seus espaços
Desculpe, preenchi sem querer...

Sabia, peguei seus sonhos
Sonhos, que jamais se realizaram
Eles os guardei
Mas se quiser, eu devolvo
Devolvo, na forma de ilusão.
Marta Peres

Foto de Marta Peres

Namorados

Ai como é gostoso
Andar de braços dados,
Um ao lado do outro
Assim juntinhos!

Ai como é gostoso
Entrelaçar as mãos
Num enlevo doce
De dois corações!

Andar, seguir um caminho,
Nós dois juntinhos
Pisando flores
No mais feliz dos caminhos!

Vamos juntando gravetos de sonhos,
Construindo nosso lar
Como ninho de passarinhos
Vivendo com pés no chão, nossa bela ilusão.

Ah! Namorados, eternamente
Viver assim, céu azul, sorrisos, beijos
E carinhos
Pela vida sonhar de braços dados!
Marta Peres

Foto de Marta Peres

Murmúrio

Traze-me um pouco de alívio, para as dores
que sinto na alma,
quero um pouco das sombras serenas
e muito da tua calma.

Traze-me daquelas nuvens
que deixei na Terrinha,
um pouco de sombra amena
me fará bem e suprema alegria.

Traze-me um pouco da alvura do luar
que só encontrei por lá
e que ajuda sustentar a ilusão,
neste pobre e sofrido coração.

Traze-me todos os aromas do campo
e um pouco da tua lembrança,
aroma perdido, perfume da flor
esperança, sonho, amor!
Marta Peres

Foto de Paulo Zamora

Já não sei mais

Já não sei mais, minha vida mudou demais com sua chegada, parecia tudo normal até que descobri que não poderia me apaixonar; e me apaixonei como louco. Isso me fez recusar promessas da vida, ter você em meus braços era tudo o que eu queria, nada mais era importante, mesmo que fosse tudo ilusão e que eu soubesse que não duraria.
Foi paixão...
Coisas do coração...
Nasceram pela persistência da procura de algum sentimento.
Se eu pudesse voltar no tempo, eu voltaria e jamais daria um beijo ou faria um carinho.
Já não sei mais, o que pensar, o que fazer; se tudo pra mim agora é você...
Não me importa as outras pessoas, me tornei egoísta por causa de amor irrefletido, se é que posso chamar frutos de uma aventura de amor ou paixão; ou até mesmo coisas do coração.
Olho para a estrada e me vejo sem forças para caminhar. Escondo o que sinto, você também sente? Será meu Deus, que você também sente? Tudo começou por uma atração, a tal fatal; que entra pelos olhos e voa até o coração...
Eu não agüento tanta paixão, e calado... sufocado... gemendo de dores, querendo apagar o que não se apaga, e como se esquece? Já não sei mais...
(Escrito por Paulo Zamora em 01 de setembro de 2007)

Foto de Jamaveira

Elo

Vê-la assim a esmo
Sem eira nem beira
Lanço aos teus pés
Asas que conduzem
De volta a razão.

Segure-as com ardor
Levante os olhos do chão
Seu lugar é no meu coração.

Quando lá chegar
Entre sem bater
Banhe-se no perdão
Deite-se no descanso
Alimente-se de paixão.

No banquete da alegria
Seus olhos minha ilusão
Seu sorriso minha fantasia...

Jamaveira

Foto de Carmen Lúcia

O nosso amor

Durou enquanto foi bom...
Ou foi bom enquanto durou...

Acabou-se o que era doce...

A doce ciranda acabou.

Feito bola de sabão,

À luz do sol,estourou,

Como cristal delicado

Foi ao chão...estilhaçou!

Subiu o quanto pôde,

Qual balão de São João,

Desceu... adeus à ilusão...

Caiu...incendiou!

Agora, boa sorte!

Junte seus trapos...

Siga seu norte!

Veja se estou na esquina,

Quem sabe se é lá que estou...

Pois lá se escondem mistérios
Enígmas...aquilo que sou...

E que ninguém jamais desvendou...

Lá onde fica a lua, bem no final da rua,

E do amor,o que restou...

Onde se perde a poesia

A espera de quem se encantou,

Lá...onde chora o destino

De quem muito e muito amou...

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