Hoje

Foto de Lou Poulit

Hoje Celebro uma Estrela

Hoje celebro uma estrela.

Porque, como de todas as estrelas,

Devemos desistir de tê-las

E como o barco, que apetece Pessôa,

De tão boa apenas pertencê-las...

Pelos cantos, sob os estrelados mantos,

Em cujas noturnas lembranças vagueio.

Hoje celebro muitas coisas.

Até aquelas crianças cheias de dentes,

Tão ricas, tão felizes, tão magrelas,

Que hoje celebro a lembrança delas,

Das velas que seus sorrisos dispensavam

(Quando até a luz faltava);

Porque tímidas estrelas guardam

O sonho radiante das manhãs

E aqueles sorrisos de dentes

Guardavam e protegiam pra gente

As nossas esperanças terçãs.

Sobretudo, do meu amor não apanhe,

Por celebrar com tão simples champanhe

O mais nobre e verdadeiro sentimento:

O querer-tão-bem mais insuspeito,

Que assim como um fermento do peito

Enobrece o tempo e a distância...

É uma prece, uma constância...

Quanto mais velho: melhor.

Hoje celebro uma estrela

Que não pode pertencer à noite

Nem ao dia, nem a ninguém;

Pois que seja, pois que sobreviveu!

Nos protegeu, pois que nos beija!

Nos fez crescer além da idade...

E tão injustamente amesquinhamos:

É só amizade.

Lou Poulit, jul/2006

(Aniversário da bailarina e amiga antiga Agda França, prestes a embarcar para um trabalho no Japão).

Foto de Lou Poulit

Antes Sujo o Verso Seja, Que o Homem em Quem Viceja

Meu Deus, lá se vai mais um ano! Mais um cano e eis que vejo: Porque ainda sou tão puro! Uma luz no fim do escuro.

Começar tudo outra vez... Tudo que se fez (sem trocadilho), do porão ao tombadilho. Tudo, tanto que se quis, e tudo mais que não se diz. Como arrepio que fugiu pela mente; pois somos gente, de carne e osso, e mesmo do fundo do poço vejo: Porque ainda sou tão puro! Uma luz no fim do escuro.

Se lá se vão, os anos não importam. Entortam-se os anos como pepinos: de meninos. E sem olhar pra trás!

Mas não confunda a barafunda que aqui faço (e não afunda) com o corcunda da igreja, que mesmo sem abraço beija o pé, que de pronto abunda! Deixem-me ser errado porque queremos, ao menos uma vez (e não porque queiram). Fui tão sério, tanto, tanto, quis tanto fazer tudo certo... Que mágica! Ao se virar a página, nenhuma coisa pode ser tão trágica.

Tome o poeta por assexuado, mas o homem é na verdade macho (e precisa usar desodorante). É facinho, mas é macho de fato. Com focinho e tudo, macho do mato. Da fruta e do flagra do flato!...

Basta, nunca fiz tanta bosta posta num espaço tão curto. Mas só assim me ameniza a lombeira de um ano inteiro, à beira de fazer uma última e salutar besteira. Antes sujo o verso seja, do que o homem em quem viceja! Em Notre-Dame, na Lapa antiga, nem a Cornélia boa de briga me escapa e nem à tapa me convence, que de tudo nada se aproveita. Se já me peita hoje com o sorriso (embora ela pense que economizo) não sabe na vida o quanto eu a desejo! E que por isso... Eis que vejo: Porque ainda sou tão puro! Uma luz no fim do escuro.

Nessa vida não há dois sentidos... Há três, quatro, cem! E todos tidos como sem-vergonhas, sem isso e sem aquilo. Mas não é um “self-service”. O poeta serve-se de palavras, crava as unhas no meu plexo e no sexo dos meus ideais (ais!), mas eu quero é mais, muito mais. O mais difícil: O Himalaia, a panacéia divinéia, até mesmo a Paulicéia, o Saara, o Everest, a Cachemira... Pois está na cara que se veste e depois se tira a fantasia! Para que só reste a luz do dia... Que seja a luz feliz dos olhos, de preferência dos olhos da vida!

Nada contra as luzes da virada. Mas seja a luz eternizada sobre o que se construiu pedra por pedra (ou seria pedrada por pedrada?), dia e noite, lembrança a lembrança... Porque nossa imensa andança, qualquer que fosse a distância, já tinha exato um endereço. Quero ser grato. Por ter pago o preço, por ter sido tanto tempo lapidado, para não perder agora o brilho do olhar.

Pois que venha o ano-novo logo! Assim volto a ser sério e rogo: não se apague em mim o sorriso da amada. Então, ainda que a minha estrela se apague, que o sol em zigue-zague, perverso caia no próprio escuro imerso, minha alma que ainda viceja gritará ao universo: Veja! Porque ainda somos mais puros juntos, uma luz no junto dos escuros!

Foto de biankinhaaaa260693

*+*Teu Silêncio*+*

O teu silencio é a senha para o meu sorriso
É a chave para o paraíso
Que demoramos a descobrir

Depois de tudo que passamos
O silencio virou um aliado
O q antes te levava para longe
Hoje te traz para o meu lado

No vai e vem do dia a dia
O inesperado aconteceu
Meu pequeno coração
Encontrou abrigo nos olhos teus.

Depois das lagrimas
Que do meu rosto jorraram como poesia
Finalmente encontrei sua boca fria
Do amor que se desfez der repente

Agora o mundo pode explodir
E o céu cair
Que de você eu não vou desistir

E o ar pode acabar
E a estrela não brilhar
Porque eu pra sempre vou te amar

Foto de biankinhaaaa260693

*+*Ainda te amo*+*

Hoje percebo...
o quanto tive medo...
de dizer..
que ainda amo você

Te perdi
mas não te esqueci
está ainda em meu coração
essa dolorosa paixão

Criei tanta ilusão
machucando um coração
Pensei que daria certo
Você já estava tão perto

Relembro do passado
Nossa como foi errado
Essa história
vai ficar para sempre na memória

Me vi sem coração
em completa solidão
Aprendendo a viver
sem você

Ah! Realidade
Que me trouxe a verdade
Nunca gostou de mim
Fui tola sim

Fui enganada
Trocada,
por gostar de você
e já não pode viver

Como sofri
E não te esqueci
Você encontrou a felicidade
E eu? Nem a verdade

Ainda choro pelos cantos
Por amar-te tanto
Você é tudo pra mim
Ainda te amo e fim!

Foto de Stacarca

Oração

Oração

I

Aos desgraçados

Bênção a ti, ó belo tenebroso
De vivacidade falaz que afaga,
Bênção a tu, co'a bela jornada
Que cose até ao pior leproso.

Glória à tua formosura sombria,
Magnífica construção ao já visto
Da quimera co'a c'roa de cristo?
E a fé? E o crente? Tão havia?

Ó que alvura negra, de horrores
Belos à podridão da raça humana?
Louvo ainda a desgraça de amores.
- Ah Deus, porque ninguém me ama?

Pobre meu coração d'alta comédia,
Sangra pr'o amor e a morte atenta.
Minh'alma jura sobre a tragédia.
- Vos hei de sair dor que 'rebenta.

C'um obséquio subtil que não finda,
Quão fedida é a falta d'le. - Mata!
Pois o poeta já sofreu, quanto 'inda?
Que falais, fale, ó, grita. - Escarra!

Peço-te também a lamúria reclinada,
E as flóreas à brilhar a cova além,
Abençoeis ao mundo a triste finada,
Hoje e sempre nas dores. - Amém!

Foto de Logan Apaixonado

Amores

Me escapam as palavras pra definir meu amor;

Um misto de desejo e dor;

Vejo seu rosto em tudo que olho;

Seu sorriso tão grande;

Invade meus olhos;

Me cega de amor;

Não posso esquecer, o beijo dourado;

Que demos apaixonados;

Enlouquecidos de amor;

Sinto saudades, dos mimos, afagos;

Carícias sinceras, outrora tão fartas;

Hoje escassas e sem calor;

Me pego vagando;

Lembranças antigas;

Do que fomos um dia;

Espero que um dia;

Sem magoas nem mentiras;

Podermos viver tudo que sonhamos;

Pois meus sonhos foram tão concretos;

Reais e estavam tão perto;

Ao alcance das mão;

Mas escaparam entre os dedos;

Feito areia fina, caíram ao chão;

Num pobre refrão, grito seu nome;

Pois estou em você, tanto quanto estás em mim;

Fomos atores perfeitos, no palco do amor;

Hoje somos, dois bravos guerreiros;

Que mesmo feridos, cansados e perto da morte;

Ainda lutamos;

Não sei quanto tempo terei pela frente;

Espero sinceramente;

Não ter tanto assim;

Entreguei meu destino ao sopro Divino;

Que sem saber ao certo, me leva pra longe;

Perdoe este poeta, pobre de espírito;

Que escuta meus gritos;

Chamando seu nome...

Foto de Jamili

Sinto sua falta

Hoje me lembrei de você, de como seu sorriso me faz bem, de como sonhar com você traz pra mim uma imensa alegria, lembrei-me dos seus belos olhos brilhantes olhando dentro dos meus e me fazendo sentir a pessoa mais feliz do mundo.
Essas lembranças fizeram com que aum entasse ainda mais minha necessidade de te encontrar, de beijar sua boca, de ouvir sua respiração ofegante, seu coração acelerado e sua voz sussurrando tudo que eu mais gosto de ouvir.
Sinto-me como m pássaro que se desviou do seu bando e agora tenta se encontrar novamente.
Eu espero por voce sempre, até inconscientemente, pois há dentro de mim uma força arrebatadora que não me deixa parar de pensar em você um só momento.
Ouça meu chamado, corra para meus braços e encontre neles tudo o que você sempre procurou.
E se por ironia do destino a distância nos cercar, lembre-se que dentro do meu peito há um coração que desesperadamente bate, chamando pelo seu nome, não me deixando esquecer de como você foi e é especial pra mim!!!

TE AMO!!!

Foto de Edilayne Campos

Atração.

Esse vasto sentimento que me rodeia,
Faz cada vez maior nossa segredança;
Entre o amor jamais segmentado,
E uma amizade apinhada de confiança.

A hesitação passa ser eterna,
E você parece estar fissurado;
Sua fisiolostria atesta a veracidade,
Enquanto eu não me convenço de sua autencidade.

Avocar um compromisso não aleivoso,
É hoje o que eu mais tencionaria;
Com um aconchego tenaz,
Em suas doces palavras eu creria.

Infelizmente nem tudo lenciona o amor,
Nem ao menos oureja um sentimento;
Eu só queria que você compreendesse,
O que acontece aqui dentro. S2

De uma cordial amizade,
A paixão absoluta compõe uma união;
E independentemente dos fatos,
Você jamais sairá do meu coração!

Foto de Camillinha

Foste você

Tu foste o brinquedo
Do qual eu sempre tive medo,
O qual eu sempre quis.
Até hoje não sei se passei
Meu tempo contigo o se
Passaste teu tempo comigo.
E realmente nunca me importei.
Só sei que brinquei.
Você vai você voa você vive
Você vaga você vem você volta
Sempre depois que o mundo se volta
Contra você...
Mais sou solitário por necessidade,
Roto, me torno néscio do que.
Se passa lá fora...
Cética, chego a perder meus olhos.
Mórbida, pretendo ficar assim...
Por isso brinquei, só sei que.
Brinquei.
E tu, foste o brinquedo.
Que mais amei...!

Foto de Lou Poulit

Por Que Veio Súbita Essa Estrela?

Por que veio súbita essa estrela
dançar aos meus pés cansados?
Pois, alheio, nem penso em vê-la,
tantos séculos assim depois
de passarem tantos passados,
que nenhum deles compôs,
espelhada sobre o silêncio meu,
a quietude que esse lago me deu?

Que seio seu ainda me sustenta,
sem ao menos dizer a que veio,
a morbidez terçã de querê-lo
e de deitar nele o branco do cabelo?
Que horizonte ainda acalenta
como destino de tão vagos penares,
se em meus vagares nunca o vejo,
por que tanto me tenta o desejo?

Volte, estrela, às tuas profundezas.
Tua galáxia já te espera aflita.
E leva de mim as tuas tristezas.
Anda, vai... E pelo caminho reflita.
Ou tirarei meus pés e pronto!
Espero (a tona ao repouso reverte)
a ver-te a agonia ao ponto
de ser mais uma estrela inerte.

Mas não me tomes por ingrato...
De fato tivemos nossos momentos...
Mas folhas secas só se alardeiam
quando passam ventos e se esbatem;
pelo caminho do perdão, rodeiam.
O estranho passa, os cães latem...
Mas não há mais do que vingar-me.
Poesia, só da paz de dar-me me arme!

Porque uma outra estrela me verte
e ver-te vinho, vinagre amargo
sem embargo de mim vazado,
não me apraz, nem envaidece.
Hoje ledo, o velho lagar pisado,
legado ao momento não envelhece
o peito, ao tato do relento no convés.
E conhece a sua estrela... Pelos pés.

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