História

Foto de Graciele Gessner

Você e Eu. (Graciele_Gessner)

Você ali do outro lado desejando estar comigo e a escritora aqui tão solitária, querendo estar entre seus braços, me aquecendo do frio desta noite. É bem verdade que não estamos suportando essa distância que a cada dia se transforma numa nova muralha.

A cada nova viagem, um novo episódio emocional acontece. Desta vez, não foi possível nos despedir e a tristeza veio bater rapidamente no meu coração. Foi complicado não pensar em você e tive que me manter centrada, pois eu tinha uma semana de trabalho pela frente.

O engraçado disto tudo, era que ambos queriam se despedir, mas aconteceram uns contratempos e não foi possível. Era preciso estar de bom humor, porque a vida continuava e não havia sido pedido uma parada estratégica.

Como queria tê-lo neste instante pertinho de mim e sentir seus lábios tocando os meus; sussurrando a nossa expressão de amor tão original e expressiva de nossos sentimentos. Receber aquele abraço que dei num trovejar de relâmpagos: “não te solto por nada deste mundo”. Infelizmente veio uma trovoada do outro lado do continente e me vi obrigada a te libertar.

Lembra deste abraço? Aquele abraço que te abracei tão intensamente, aquele de nossa reconciliação, de nosso entendimento, de esquecer as mágoas e viver das recordações amáveis? Realmente aquele abraço ficou registrado no nosso inconsciente eternamente.

Os abraços têm disto, aliviar as dores, as angústias, as saudades; também tem a dimensão de pedir perdão, de demonstrar o nosso carinho, nosso respeito, nosso amor.

Fico a analisar cada foto de nossos momentos e me pergunto, por que a nossa história não pode começar antes? Sinceramente, talvez não fosse o período certo. E reavaliando tudo, muitas vezes por insegurança e sem saber o seu real sentimento por mim decidia-me afastar de você.

A cada nova situação uma nova insegurança, a cada nova ansiedade gerada, eu estava sendo consumida e tentava-me libertar desta angústia através dos meus escritos. Meus escritos foram meus fiéis parceiros desta prisão que por várias vezes me senti encarcerada.

Hoje, escrevo como forma de inspiração, mas quando necessário escrevo para aliviar essa alma de mulher sensível que precisa ser forte.

Finalizando, quero relatar que tudo valeu à pena! Quero olhar para trás e confirmar que foi maravilhoso ter caminhado com você este percurso. Quero-me arrepender apenas de coisas que não tenha tido a ousadia de arriscar. Por tudo isso, você me completou, me ensinou, me respeitou!

Nesta recordação memorável do tempo, sou franca em declarar que somos almas que se completam. Pense nisto!

Uma eterna apaixonada pelo seu amor.

14.04.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Lorenzo

Fala Pra Mim

Fala pra mim que não é assim
Que essa história não chegou ao fim
E que tudo isso é um mal entendido
Fala pra mim que você não gosta dele
Que ficou porque estava carente
E que quer voltar comigo

Fala pra mim nem que seja uma palavra
Pode deixar que não vou cobrar nada
O erro cometido não foi só seu
Fala pra mim que o teu corpo pede o meu
E que está de pé o que me prometeu
E que de mim não esqueceu, ou esqueceu?

Fala que os beijos não foram em vão
Que ainda é meu esse teu coração
E que os sorrisos vão voltar
Fala que a gente aprendeu a lição
Por favor, meu amor, não me diga que não
Chega da minha alma chorar

Só Deus sabe a falta que você me faz
A vida fica triste, ta difícil demais
Cada segundo é uma eternidade
Vem correndo de volta pro meu peito
Não dá pra continuar desse jeito
Pois sem você, alegria vira saudade

Deixa de lado essa indecisão
Por você estou de joelhos no chão
Expondo essa ferida que causa tanta dor
Enxuga as lágrimas que caem do meu rosto
Sei que estou parecendo um louco
Mas é assim que fico sem o seu amor

Foto de Graciele Gessner

Olha Eu Aí, a Te Observar. (Graciele_Gessner)

Olha eu aí,
Olhando para você a me fotografar.
Pensativa, que logo teremos que nos despedir.
Por tristeza não quis sorrir para este registro.

Olha eu aí,
Observando-te, você vindo ao meu encontro.
Um jeito de que eu gosto, um jeito que você sabe.
Desta vez há de ser diferente, um abraço do jeito que desejo.

Olha eu aí,
Tão quieta comigo mesma e ninguém mais.
Pensativa, um olhar sem brilho, uma solidão.
Meus reais sentimentos que martelam o meu coração.

Olha eu aí, a te observar.
Levanta, menina! Corra de braços abertos ao seu amor.
Voltando ao começo da minha profunda sensibilidade,
Novamente tudo obscuro, marcas da futura saudade.

Olha eu aí,
Logo você estará no outro lado do continente.
E eu? Onde estarei? Onde entro nesta história?
Estou-me refugiando num intenso poço do meu consciente.

Olha eu aí,
Não posso mais viver deste amor.
Não posso mais controlar meu coração.
Começando toda aquela loucura da solidão.

Olha eu aí... Solitária.

10.04.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Carlos Lucchesi

A Menina da Rosa

Depois que ele se foi,
Deixou com ela um imenso desejo:
Do tocar das suas mãos,
O corpo se movendo sobre o seu,
E o sabor daqueles beijos.

Ainda podia sentir,
O perfume a sua volta,
O suspirar no seu ouvido,
Os lábios que deslizavam,
E as palavras de amor,
Que se misturavam aos seus gemidos.

Tinha ainda as marcas sobre os seios;
Dos toques sobre o peito,
E a vontade de voltar pelo caminho,
Onde tudo foi perfeito.

Não era só saudade;
Desejo, de verdade;
Reviver.

Fechar os olhos e sonhar,
Pra deixar de novo tudo acontecer.

Um momento único de amor,
Pra guardar e recordar;
Contar em verso e prosa,
A história da primeira vez de uma menina,
Que tinha nas mãos uma rosa...

Foto de Carlos Lucchesi

O Cordão Mágico de Ellen

Naquela tarde de domingo,
Caminhava pelas ruas da cidade deserta,
Quando algo chamou minha atenção:
Uma menina solitária numa janela entreaberta.

Poderia ter passado despercebido,
Não fosse ouvir sua voz suave dizendo:
"Ei moço, conversa aqui um pouco comigo!"
Já estava um pouco adiantado e, ao voltar,
Prestei mais atenção,
No objeto que ela segurava na palma de sua mão.

Ela o olhava com tristeza,
Algumas vezes pensativa,
Ergueu um pouco a cabeça e disse:
"Moço, esse cordão mudou a minha vida".

Confesso que não levei muito a sério,
As palavras por ela ditas,
Pois como poderia um simples cordão,
Mudar a vida de menina tão bonita?

Ela abriu aquela porta
E, na calçada, ao meu lado então sentou,
Ainda com o cordão entre os dedos,
Sua história começou...

"Sempre fui menina esperta,
Sorridente e divertida,
Até que um dia, encontrei este cordão,
Que transformou a minha vida.

Estava lá jogado ao chão,
Sem nenhum dono aparente,
E ao parar para pegar,
Notei nele um brilho diferente.

Pra casa o levei,
Com ele me tranquei no quarto,
E quando da bolsa o tirei,
Surgiram luzes por todos os lados!

Uma voz dele surgiu,
E disse no meu ouvido:
- Agora que me encontrou, seu destino deve ser cumprido:
Sou o conhecimento do futuro, do tempo que vem adiante,
O atalho para os caminhos e o desvio dos perigos constantes.

No início achei bom,
Mas logo tive uma certeza:
Que o mesmo cordão que me deu o poder de ver as alegrias futuras,
Me fez ver também as futuras tristezas.

Moço sou menina adolescente,
Não quero este conhecimento do futuro,
Prefiro caminhar passo a passo
E construir meu próprio rumo.

Pra me desfazer desse achado,
Existe uma condição:
Fico livre do seu poder mágico,
Se ele for pra outra mão.

Faça dele o que quiser,
Desfaça esta magia,
Quero voltar a ser menina
Vivendo com alegria..."

Não tive como recusar
O pedido da tal menina,
Carrego comigo o cordão,
Cumprindo assim a minha sina...

Nunca mais caminhei nas tardes de domingo
Pelas ruas desertas,
Tranquei-me em meu quarto e sob as luzes mágicas do cordão,
Me transformei em poeta...

Foto de Graciele Gessner

Quando Eu Te Vi. (Graciele_Gessner)

A primeira vez que eu te vi,
Coração arquejou de forma diferente.
O seu olhar discreto me encantou.
Beijei-te com meus olhos de “chocolate”.

A primeira vez que eu te vi,
O meu corpo ficou em estado de alerta.
Um brilho no seu olhar, uma paixão bateu.
Você apareceu como um anjo na minha vida.

A primeira vez que eu te vi,
Repensei os meus objetivos,
Transformei a minha vida por completo.
O amor foi sendo cultivado na medida.

A primeira vez que eu te vi,
O nosso amor resistiu ao tempo.
Fomos atingidos pelo cupido.
Só quem ama sabe o que senti.

A primeira vez que eu te vi,
O nosso amor se revelou azul igual o mar!
A felicidade de viver essa história contigo me realizou.
A menina serelepe ama o seu lindo travesso!

29.03.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Sonia Delsin

NOS SONHARES

NOS SONHARES

Sinos suplicam.
No badalar um apelar.
Nos sonhares os sinos balançando.
Mensagens aos confins do mundo levando.
Nos sonhares... sinos...
O eco no vale.
Não há nada que iguale.
Ao que se guarda da primeira história de amor.

Foto de Carmen Lúcia

Utopia?

Quem sabe se verei um dia,
mesmo que numa outra era,
ainda que próxima ou distante,
surgir, enfim, radiante,
a vida que sempre sonhei...
Aquela que tanto almejei.
Uma vida diferente
feita de almas e mentes
voltadas somente pro bem.
Que se alimentam de amor,
que se evoluem sem dor
e em perfeita sincronia
transmitem a paz interior!
Nesse lugar de rara beleza
onde habitam com toda pureza
os despojados do ódio,
da cobiça, da crueza,
de tudo, que com certeza,
maculou o ontem, denegrindo o agora,
virão aqueles que mudarão a história,
salvando as boas sementes
que germinarão imunes
De um passado sem glória.

(Carmen Lúcia)

Foto de Dirceu Marcelino

SAÍDA C/ DESTINO A FESTA DE S PEDRO EM VITÓRIA - Hom. a MARIA GORETTI - IV EVENTO LITERÁRIO 2008 - "É com nóis memo cumpadé"

Óia qui hoji nóis si acaba!

É agora, minha genti,
Qui a festa vai cumeçá,
Sanfonêru tá tocano,
Pra quadria nóis dançá.
Balancê! Tuúur! Anarriê! Alavantú!

Óia a cobra pessuá!
Meia vorta, vorvê!
Óia u túne!
Festejamu Santantonho
Pra modi nóis si casá
Mas si já temu marido
U mió é nóis rezá
Pra num vir rabo di saia
Pra modi eles atentá.

Pruqui ômi é bichinocenti
Num cunheci bem us truqui
Di muié inteligenti!
Seu vigário tá cheganu,
A noiva já tá nu artá,
Juiz di paz tá armado,
Si u noivo num quisé casá.
U pai i a mãe da noiva
Tão numa legânça danada,
Pareci inté qui já viro
A sua fia casada.

Santantonho vem pra festa
Pra num dá portunidadi
Du noivo siscafedê
Pruqui se ele siscafedi
Vai tê uma atirambança
I cumé qui u Chico-Pança
Vai pudê si iscundê?
I a sanfona toca:
Finrin-finfin-forón-fonfón
I o sanfonêro grita:

Balancê! Túuur! Anarriê! Alavantú!
Óia a cobra pessuá!

Meia-vorta vorvê!
Óia ela aí trasvez!
I eis qui chega São João
Pra tamém participá
São Pedro já tá chegando
São Paulo tá vindo lá,
Agora qui us padinhu,
Acabaro di chegá
Vamu lá, seu vigário,
U casório cumeçá.

Agora qui tão casado
Uma varsa vão dançá
Qui é pra dá sorte arretada
Pra esse jovem casal,
Qui acaba de si casá.
I todo mundu dançanu
Pra modi a festa animá.
O terrêro tá bunito,
Infeitado direitim
Di bandeirolas coloridas.

Tem muitos balão pinduradu,
Mas nóis num vai sortá não,
Pras mata num incendiá.
I us tiru de rojão
Nóis vai sortá cum cuidado,
Pra num acabá cum as mão
Di argum cabra desajeitado.
Pra modi nóis si isquentá,
Vamu pulá a fuguêra,
Mas vamu arregaçá as carça
Pra num sairmus di lá
Cum as coisa sapecada
Sortando uma fumacêra.

Enquantu qui a moçada
Si aquece aqui nu forró.
Nóis vamu lá pras barraca
Cume du bom i du mió.
Tem cuscuz di tapioca,
Tem minduinho torrado,
Tem pamonha, tem canjica,
Tem bolo di mio moiado.
Mio i batata-doce
Assados lá na fuguêra,
Cardo di cana gelado,
I bolo de macaxêra.

Leite di onça i cachaça
Tem tamém um bom quentão,
Qui é pra genti tumá corage
Di ir na barraca dus beijos
Aquecer us coração.

Sair cum a cara marcada,
Di beijo das moça bunita
Nos seus vistidus di chita
E suas tranças amarradas,
Cum grandes laços de fitas.

©Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 24/06/08

***
Ó, MINAS GERAIS!

Paulo Gondim
02/12/2007

As montanhas sinuosas
Cortam o horizonte,
Num Belo Horizonte
De cores naturais
De águas cristalinas
Dos olhos das meninas
Das Minas Gerais

Terra de ouro, de esmeraldas
Terra das riquezas
De encantos, de belezas
De sua antiga história
De gente tão hospitaleira
Essa gente bem brasileira
De rica e fina memória
Minas de mil poetas

De revolucionários
De casarões centenários
“Quem te vê não te esquece jamais”
Quem te visita se apaixona
Quem nasce aqui não te abandona
E Canta: “Ó, minas gerais!”
***********************************
Dedicado a todos os Poetas Mineiros, representados na pessoa de Frederico Salvo

Foto de Graciele Gessner

Você, Minha Saudade. (Graciele_Gessner)

Você não imagina a imensa vontade que tenho
Estar em seus braços, me sentir amada, me sentir mulher.
Sentir aquele abraço – “não vou, te soltar”.
Aquele beijo demorado e profundo que me inspira desejos.
Desejos só antes mencionados nos meus escritos.

Aqui estou, sonhando acordada, paralisada no tempo.
Lembrando do rápido encontro que tivemos.
Você que inspira saudade, por favor, volte!
Meu amado, que falta você me faz.
Saudades, uma dor dolorida.

Enquanto me inspiro, muitas lembranças vêm à tona.
Quantos momentos juntos e períodos de afastamento.
Muitos choros e risos que estiveram presentes na nossa história
Muitos momentos memoráveis... Adoráveis!
Saudade de você, meu querido!

28.02.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

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