História

Foto de Ana Botelho

VOCÊ FOI EMBORA

"Todas as coisas que eu imaginei e planejei para nós
Inclusive tudo o que sonhei, já quase nem existem mais
Você se foi e arrastou alguns arquivos da minha memória,
Porque o amor que eu senti e que nasceu bem cultivado
Inocente e tão lindo entre nós, ficou muito fragilizado,
Não restando dele quase nada pra contar a nossa história.
E eu fiquei, em versos, recriando a beleza que vivemos
E ao fazê-lo, senti aqui dentro apenas um vestígio dela.
Quem sabe, um dia, possamos entender melhor tudo isso,
Talvez com uma visão mais madura, que ainda não tivemos...
Eu só desejo que você volte e me busque para eu ser feliz,
Porque o nosso destino quem cortou foi você esse ato,
Eu não fiz nada contra ou favoravelmente, nem armei,
Somente vivi o que me coube com um extremismo esmerado,
Será que foi aí, que querendo me doar inteira, eu errei?

“Ao olhar para o alto, verá que eu pus o meu nome escrito no céu
Só pra você se emocionar, sentir o meu amor e de mim se lembrar,
E mesmo se você foi embora, a saudade vai fazer você voltar.”

Foto de Vaney Corrêa

Vida

Vida
Se eu pudesse escolher ver uma ultima coisa neste mundo antes de partir, escolheria ver seus olhos.
Se tivesse que escolher um ultimo som pra ouvir, escolheria ouvir sua voz.
Se eu pudesse escolher um lugar para estar agora, escolheria em seus braços.
Se eu fosse escolher o que dizer, diria que te amo.
Escolheria seus beijos e não seu adeus .
Seu sorriso e não suas lagrimas.
Escolheria você e não eu. Seus desejos e não minhas vontades.
Escolheria te entender e não fazer-te entender me.
Escolheria sua companhia e não minha solidão.
Suas graciosidades e seus encantos. Sua coragem e não meu desanimo.
Sua fé e não minha descrença.
Escolheria seus caminhos dos que meus atalhos.
Escolheria caminhar com você do que correr sozinho.
Escolheria viver e não esperar a morte.
Há se eu pudesse escolher , escolheria sim tudo o que a de belo.
Te faria sorrir com a mesma frequência com a que respira.
Nenhuma lagrima de tristeza correria por sua face.
Jamais se sentiria sozinha neste mundo enquanto houvesse vida em mim.
Escolheria te fazer feliz sempre, pois ao te fazer feliz estaria fazendo a mim mesmo. Mas não posso escolher e sim aceitar suas escolhas.
Respeitar suas vontades e tentar compreender suas atitudes.
Quando não se pode escolher o que resta é aceitar ou não.
Quando se busca algo que não é pra si, corre-se o risco de trazer algo que alguém não quer.
Não há escolhas como dizem.
Perdi algo que eu nunca tive ou que sonhei em possuir.
Te vejo partir aos prantos e não tento impedir.
Você não me quer e isso eu compreendi.
Escolho te deixar , deixar que você saia de minha mente .
Vou me curar de você.
Sinto que perdi um pouco de vida , mas não a sanidade.
Já não te faço feliz e sim te causo sofrimento.
Me afasto para que volte a sorrir.
Fecho o livro que um dia li e cujo personagem sou eu mesmo.
Uma bela história com um final inesperado.

Vaney Corrêa

Foto de dianacardoso

um novo amigo

Quinta-feira, 18 de Fevereiro

Querido diário:
São 4 da manha, embora deve-se estar a dormir, não, estou acordada.
Desde as 11 da noite que tento adormecer, mas nem com a musica que me faz relaxar, depois de um dia muito agravado me ajudou. Ouvi todo o tipo de músicas, desde as mais foleiras, às mais irritantes e barulhentas, nem baladas, nem pop, nem rock me acalmaram.
Desde essa hora, fiquei a pensar como poderia desabafar se não tinha ninguém de confiança comigo naquele preciso momento.
Pensei em ir ao MSN mas á meia-noite já estavam todos a chegar ao segundo sono, então pensei em telefonar a alguma amiga, mas, acabei por desistir dessa ideia já era tarde e acho que ninguém está com disposição para ouvir os meus problemas. Passei assim 1 hora, a olhar para as paredes, a contar e observar as fotografias penduradas nas paredes do meu quarto, pensei ir comer alguma coisa podia ser apenas fome, bebi um leite e comi duas bolachas, ouvi a minha mãe a berrar do quarto a dizer para me ir deitar que não eram horas para estar acordada.
Fui às gavetas da minha cama e vi lá um livro que me tinham oferecido mas nunca me interessei a ler até porque nunca consegui ler um livro até ao fim, vi a capa do livro e não me dava vontade nenhuma de ler aquilo por isso esfolheei as paginas e passei logo para o fim da história, mais valia não ter lido, fiquei a perceber o mesmo ao ler o titulo do livro, por isso li a contra capa.
Falava de amores e eu já estava farta dessas confusões.
Foi então que disse: “-Chega! Estou farta disto!”
Foi então que tive uma grande ideia, peguei num caderno e cá estou eu a desabafar neste pequeno caderno em que em diante se vai formar um mundo, o meu mundo, os segredos, as lembranças, os desejos, os sonhos, e os pesadelos, um mundo cheio de fantasia, brincadeira, desilusões, amizades, responsabilidades, criatividade, um mundo em que só eu e os meus sonhos reais e irreais podem entrar.
Agora vou dormir, amanhã é um novo dia!

Foto de Arnault L. D.

Exposição

Das tramas da história fiz tela,
neutra e alva de ingênua pureza
Tons de branco, lapsos de memória.
Busquei por armação eu e ela
e dos cravos ao peito, a fiz presa,
cavalete, tela sem estória.

Co’o emaranhar de nossa vida
fiz pincéis, juntando-o em maços.
A meu modo aparei as verdades.
Com o fio d’sperança partida
amarrei aos meus dedos por laços,
dez trinchas eu montei de saudades...

Dos planos, extrai pigmentos
e dilui os tons em lágrimas,
da base, ao nada doei gameta.
Cor primária mesclei de fomentos
e menti matizes de obras primas.
Minha pele distendi por paleta.

Do d’oiro de seu cabelo fiz sol,
e da paixão pincelei o carmim,
do céu de ilusão fiz o infinito,
das auroras não tidas, arrebol
e dos planos que ficaram sem fim,
sombras, perspectiva descrito.

Pintei um quadro belo de nós dois,
criei, por estes que não fomos nós.
Do rascunho preenchi os vazios,
sobrepus demãos, antes o depois...
Corrigi proporções e o após,
cores quentes para sonhos frios.

Pintei este painel, cheio de mim,
secando-me de forma espaçada.
Usei do ardor, luz para a exposição,
numa galeria de vazio sem fim.
Apenas nosso quadro e mais nada,
em salão fechado, o meu coração.

Foto de Graciele Gessner

Fernanda Queiroz, Feliz Aniversário!

Fernanda, não tive tempo para planejar algo, e tão pouco, tempo para escrever algo melhor.

Hoje é um dia especial para você! E este ano, finalmente me lembrei da data, não deixando passar... rs

Feliz Aniversário!!!! Muitas felicidades!!! SAÚDE!!!
Desejo que a sua vida seja regada com muitas bençãos; que a sua simplicidade, a sua natureza acolhedora seja a sua marca... Que a sua sabedoria singular seja sempre iluminada por Deus, Nosso Pai. Também fica os meus votos que as suas ações humanitárias em prol da poesia e com as pessoas no geral revelem muitas surpresas gostosas! (a edição, quem sabe!). E por fim, que prevaleça os valores, as suas qualidades que aprendi contigo, que conheci mesmo que virtualmente.

Obrigada por fazer parte da minha história, de ter sempre uma visão mais a frente...
E muito mais, ter sido uma irmã por escolha própria, mana de coração.

Mana, aproveite o dia ao máximo, Parabéns!!!

Um gracioso abraço da Graci...

Graciele Gessner.
17.02.2010

Foto de leandro landim

SORRISO SANTO

Mais uma vez a mesma história
Me apaixonei subitamente por você
Paixão que me transformou e me fez crescer
Que agora é amor e não vai embora.

Um amor inexplicável pela oratória
E apenas seu amigo eu não posso ser,
Pois é seu amor que quero ter
Pra guardar no coração e na memória.

Quero correr para seu abraço
Apreciar o seu sorriso santo
Ver nos seus olhos o meu mundo

Sonhar com o seu encanto
Beijar os seus lábios por um segundo
Sentir os nossos corpos no mesmo espaço.

Foto de Lucíola

Reencontro

Era uma linda manhã de verão. O sol iluminava a paisagem, enquanto Celina caminhava lentamente pelas ruas da cidade em busca do seu destino.
A vida lhe reservara sempre grandes surpresas, pois Celina acostumara-se a esperar o oposto do que queria. Isto facilitava nas decepções e propiciava alegrias inesperadas. Resolveu então pensar que aquele era um dia comum, com pessoas comuns ao seu redor e que seus passos comumente lentos a levariam tão somente na direção do mar.
Chegou, finalmente. Seu destino estava ali traçado naquele calçadão. Em seu peito, a ânsia da incerteza atravessada no coração feito faca afiada que corta a carne ainda viva. Não podia mais recuar. Não tinha forças. Restava apenas esperar até que tudo terminasse. Queria apenas encontrar uma última chance de poder falar o que realmente sentia.
Pensou então em buscar as palavras que usaria para dizer tudo o que desejava tanto. Mas as palavras sumiram instantaneamente de sua cabeça. Como num passe de mágica, tudo ficou branco, por um momento, tudo parou.
Celina, então, simplesmente ouviu:
- Oi, bom dia!
Foi difícil acreditar naquela voz ao seu ouvido. Desejou por um momento o fracasso de uma longa espera sem esperança. Seria então esta uma grande surpresa, ou uma decepção? Não sabia explicar.
Seu coração bateu tão forte que teve medo que todos pudessem ouvir. Não conseguia se mover. Não sabia como. Como conseguiu chegar então até ali? Precisava criar coragem. E após uma longa pausa, enfim, respondeu:
- Bom dia.
Seus olhos de repente alcançaram a plenitude nos olhos dele. Naquele momento, as palavras já não eram mais necessárias. Tudo estava tão profundamente explicado que o mundo parou um instante para ver aquelas almas se tocarem silenciosamente, imaterialmente, irracionalmente, num momento pleno de amor.
- Pensei que você não viesse. - Disse ela com a voz trêmula, rompendo o grande silêncio e trazendo o mundo ao seu devido lugar.
- Eu disse que vinha. – Respondeu ele com certa impaciência.
Era estranho imaginar que aquele ser tão próximo, tão conhecido seu, de certa forma, em algum momento, denunciava-se tão estranho. Mas se o peso dos anos tinha a força de mudar tudo de lugar, como então poderia explicar aquela sensação de estar revivendo um passado tão distante? A circunstância permitia mesmo sensações ambíguas. O momento era tenso. O sentimento, intenso. O tempo seguramente não pudera remover ou mudar o amor contidamente existente nas almas daquelas duas pessoas.
Como nos tempos idos, os olhos dos dois falavam mais do que as palavras. Não se importaram sequer em identificar as marcas do tempo em seus rostos. Parecia que nada havia mudado - nada. Até mesmo as dúvidas e receios eram os mesmos de antes. Apenas a ansiedade dera lugar à serenidade daqueles que verdadeiramente se amam para além dos tempos e da própria existência terrestre.
- Eu não acredito que estamos aqui, agora. – Disse Celina, com um largo sorriso no rosto e um brilho nos olhos inconfundível.
- Por quê? – Perguntou ele, mesmo sentindo no peito a mesma emoção de quem racionalmente não consegue mensurar a plenitude de um momento tão raro, onde o sentimento é quem comanda cada palavra, cada gesto, cada pensamento.
- Porque imaginei que a nossa história havia terminado, mesmo que ainda inacabada, assim como uma criança que morre em tenra idade, de qualquer mal súbito, ou por qualquer fatalidade. Então, dessa criança, restam apenas as doces recordações e a lembrança do seu sofrimento, de sua dor e de seu triste fim.
Em seu coração, Celina temia ouvir duas palavras: sinto muito. Estas palavras quando ditas em certas ocasiões produziam conseqüências quase que letais para quem as ouvia. Ouvira uma só vez em sua vida, o suficiente para lhe trazer noites intermináveis de angústia, pelo peso de um amor fracassado.
O momento de êxtase agora dera lugar a uma inquietação, daquelas que trazem ardor à alma e a insatisfação antecipada de quem imagina agora tudo perdido, sem conserto mesmo.
- Você disse que me esperaria... E eu acreditei. Você não só não me esperou, mas também me esqueceu. Seu amor por mim foi tão sincero e tão verdadeiro como um feriado que cai no domingo. – Respondeu ele, visivelmente perturbado. Naquele momento, por um instante, arrependeu-se de estar ali entregando tudo o que de mais profundo carregara durante todos aqueles anos. Arrependeu-se. Aborrecido, achava-se um tolo. Não suportaria aquela situação por mais tempo.
Celina sentiu o mundo sobre suas costas, temia profundamente aquela reação. Desejava que tudo fosse mais fácil. Mas a inocência dos velhos tempos de juventude havia perecido. Agora não havia mais tempo. Tudo deveria ser esclarecido. Tudo. Não poderia hesitar nem um só minuto. Precisava sinceramente falar para ser compreendida e desejava mais do que tudo que ele soubesse que o seu amor, um feriado num dia de domingo, foi, era e sempre seria um domingo sem fim.
Então, ela retrucou:
- O domingo, o sétimo dia ou o primeiro dia da semana, é o dia do descanso. A semana vai passando e ele lá, inerte, parado. Ou ele espera por você ou você espera por ele. Feriado ou não feriado, de uma forma ou de outra, inevitavelmente ele está lá. Seja você feliz ou triste. Durante um passeio, ou uma viagem, numa festa ou no sofá da sua sala, é domingo. Eu sei, você sabe, todos sabem. É domingo. Às vezes temos sono, às vezes não. Às vezes queremos que a segunda-feira venha nos salvar, ou que o domingo seja o único dia da semana, se estamos cansados. Mas se eu estiver feliz é porque você não só está em mim, mas eu também estou com você verdadeiramente. É por isso que eu quero que você saiba, independentemente de tudo e de todos, eu te amo. E nada nesse mundo poderá mudar essa triste realidade que me corrói a alma e me faz viver sempre esperando a realização desse amor, que eu sei, não tem mais futuro, apenas passado. Não pense em como tudo aconteceu, pois não há racionalidade para as coisas do amor. Eu apenas amo e nem sei como. Eu amo tão simplesmente que até parece complicado. Meu amor por você está além de onde se pode ir. Vive e revive a cada dia que se passa, com maior intensidade. Eu sei disso porque quando encontro você é tudo tão inexplicavelmente mágico! O tempo parece não ter passado. O dia não parece dia, as pessoas parecem não estarem lá, a vida parece ganhar outra dimensão. A partir daqui, eu sei, tudo vai mudar. A magia será enfim explicada e então perderá o encantamento. Mas o amor, esse sentimento que carrego dentro de mim e que só eu sei o quanto é puro e verdadeiro, esse não mudará. Eu sim, não serei mais a mesma. Imagino que deixarei de sonhar com você, meu grande e eterno amor. Mas saiba, eu te amo, te amo, sinceramente...
Depois dessas palavras, não havia mais o que ser dito. Todas as dúvidas não podiam ali ser esclarecidas. O amor e sua verdadeira face envolveram de tal sorte aquele homem e aquela mulher, que eles, do magnetismo do momento, não puderam mais fugir. Arrebatadoramente, abraçaram-se, em corpo e alma. Beijaram-se e, na mais completa plenitude, enfim, compreenderam que não há explicação para o amor. Ama-se e fim.

Foto de Fernando Vieira

Véu do esquecimento

Quem é que pode me dizer
O que é certo e o que é errado?
Se todo mundo tem defeito
Se todo mundo tem pecado

Somos todos seres imperfeitos
Almas num corpo encarnado
Pra corrigir alguns defeitos
Que cometemos no passado

Sim, sim... em outras vidas
Por isso não julgue o seu irmão
Não se junte as más línguas
Tente prestar mais atenção

Pois o véu do esquecimento
Como seu nome mesmo diz
Faz esquecer por um momento
Da sua história infeliz

Você pode ter matado
Ter roubado e estuprado
Você foi homem, foi mulher
Ou até mesmo afeminado

Foi muito rico ou muito pobre
Você humilhou e foi humilhado
E nessa vida que vive agora
Pode estar pagando o seu pecado

Quantas e quantas vidas
Você já se perguntou?
Quantas vezes você fez certo
E quantas vezes você errou?

Reencarnação é a palavra
Entendimento é a solução
Força, coragem e fé em Cristo
Para passar pela aprovação

Não reclame então da vida
Valorize a sua vida então
Aprendendo o que a vida ensina
Pois a vida não se vive em vão

Somos todos diferentes
E cada um tem uma missão
Não seja então inconseqüente
Vivendo assim na ilusão

Esvazie a sua mente
E se pergunte o que fazer
A intuição agente sente
É o que eu tenho a lhe dizer

Jesus passou por essa terra
Suas lições ele nos deixou
No entanto vivemos em gerra
Mas a lição não era o amor?

Fazemos tudo, tudo errado
E precisamos ter cuidado
Vivendo a vida sem sentindo
Se afundando no pecado

Não quero aqui ser o certinho
Pois sou o primeiro a errar
Por isso escrevo com carinho
Pra minha conduta melhorar

Bendita seja a caridade
Bendito seja o criador
Ó pai celeste e soberano
Aliviai sempre a minha dor

Foto de Graciele Gessner

In Memoriam Marli Gessner.

A madrugada está lenta, a morte é um aviso de que a vida é de fato passageira. Não levamos nada, e tudo que nos resta é lembranças do que realmente fomos perante as pessoas que estiveram em nossa longa ou curta caminhada.

Lembro-me da minha tia que poucos anos tive contato da luta constante do seu câncer. Ela deixou sua mãe, seu filho, seu marido e seus familiares. Não conheceu o(a) seu(sua) neto(a) no qual falou com tanta alegria no Natal passado.

Sinto-me como se tivesse perdido uma parte da minha história. Era a tia que mais tinha afinidade, que conhecia a minha vida, e que sempre batalhou pela igualdade entre as suas irmãs. Deixou entre nós a lição de uma vida cumprida, que até ano passado salvou a vida da sua própria mãe (minha avó materna).

Não encontro palavras para aliviar a dor que sinto. Escrevo tentando diminuir a intensidade das lágrimas que não dão trégua. Escrever é ainda a minha melhor companheira. A vida é essa mesma, e não tem volta.

Agora já são 03h10min do dia 30/01/2010, uma hora que a notícia foi dada. O sono se evaporou. Dormir já não faz mais sentido. Dormir pode ser um abraço para a morte. Minha tia foi levada por um ataque cardíaco nesta noite.

Minha tia não será sepultada em sua cidade natal, mas se eu não conseguir ir à cidade de Guaramirim/SC, em pensamentos estarei com ela por onde ela estiver...

Oh Deus! Aceite de braços abertos essa humilde alma que nos deixou através da sua própria vontade. Amém!

Graciele Gessner.

30.01.2010

Foto de Diná Fernandes da Silva

Revendo a Vida

Revendo a vida

Revendo minha história, senti fome de mudanças
A coragem presenteou-me com um novo despertar
Rasguei velhas normas, poli os aranhões das andanças
Mas, a sede de amor entrelaçada na alma estar

Esta infinita teia que em mim se enlaça
Como raízes que estão sempre a germinar
No território chamado coração que só o amor alcança
Onde não há dor nem solidão que o faça recuar

Entre os desacertos renasço e o desejo avança
Do nada me refaço mesmo que venha a chorar
O vazio de alegria se preencherá, a alma se lança

Projeta-me para as mais longínquas estradas, a buscar
Aquilo que a vida ousou roubar-me ... A esperança!
Deixando a porta entreaberta para o recomeçar

Diná Fernandes
29/01/2010

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