História

Foto de Osmar Fernandes

Reconciliação

Reconciliação

E eu perdido no meio de mim
Sentei no chão e comecei a chorar.
Parecia fantasia de um poeta. Não era.
Parecia fantasia, poesia de uma mulher.
Também não era.
Dentro de mim uma chama levantou
E reclamou...
Mas foi impossível matutar.
Não tive explicações.
A pieguice em mim era total.
A dor existia contida e fatal.
Oh, Deus! por quê?
Por que guardo calado, cessante,
Esse decorrido maligno avante?
Cada instante de meu tudo se foi.
Cada sofrimento tem um conteúdo, eu sei.
Dormi num mundo, fui impaciente, sofri.
Adormeci profundo, fui incompreensível, quase morri...
Oh, Deus! Por quê?
Por que dormi tão cedo?
Por que fechei meus olhos em segredos?
Uma experiência terrível passei.
Num mundo vazio, sem sentidos, percorri.
Num caminho perdido de lamas andei e errei.
Uma história cruel, iludida, de derrota, fui eu.
Oh, Deus!
Aqui de joelhos no chão,
Meus olhos impuros levanto e, de coração
Te suplico em gritos e em prantos
O caminho da Reconciliação.

Foto de Paulo Gondim

As Águas do Rio São Francisco no Sertão

As águas do Rio São Francisco no Sertão (Cordel)
Paulo Gondim
05/05/2005

Quando o assunto é Nordeste
É só discriminação
Muita gente torce a cara
Com medo da solução
Para o problema da seca
Querendo que prevaleça
Na mesma situação

É assim há muito tempo
Mas já foi bem diferente
O Nordeste já foi rico
Produzindo imensamente
Cana-de-açúcar, cacau
Ouro, prata e muito sal
Riquezas de nossa gente

Há gente que desconhece
A nossa história real
Despreza nossos costumes
E só sabe falar mal
Acho até que nunca ouviu
Que Salvador, do Brasil,
Foi a primeira Capital.
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Houve até uma proposta
Pro Brasil ser dividido
Do Sul, com sua arrogância
“Feito menino enxerido”
Querendo toda riqueza
Sem se importar com a pobreza
Desse povo tão sofrido

É isso que envergonha
Ser chamado de indigente
Mas é preciso mudar
A cabeça dessa gente
Pois se há uma só terra
Pra que fazer tanta guerra
E querer ser diferente ?

Mas o sertanejo sonha
Com a vida diferente
Se houver água na terra
Nada há que não enfrente
Quer ver seu filho crescer
E poder permanecer
No meio de sua gente
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Voltemos ao nosso tema
A velha seca de sempre
Um problema do Nordeste
O ganho de muita gente
Por isso que nunca muda
Nessa roleta absurda
Remando contra a corrente

Trazer água pro Nordeste
Sempre foi uma questão
De tão difícil deslinde
E de muita oposição
Se há água em tantos rios
Eis os grandes desafios
Pra irrigar o sertão

Já queria Dom João Sexto
Fazer a transposição
Das águas do São Francisco
Para irrigar o sertão
Mas falta boa vontade
Política de qualidade
Pra resolver a questão
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Sempre há uma desculpa
Pra seca ser combatida
A vazão do São Francisco
Não pode ser transferida
Pois fere o meio ambiente
Mesmo que toda essa gente
Continue desassistida

É coisa de “ECO CHATO”
Que não sabe o que é sofrer
Pois tem comida na mesa
E água para beber
Sem saber de onde vem
Acha só que ele tem
O direito de viver

É só conversa fiada
De falso intelectual
Quero ver quem é que diz
Fale bem ou fale mal
Que água aqui no Sertão
Pra molhar nosso torrão
Causa impacto ambiental
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O nosso problema é água
E o São Francisco tem
Qualquer coisa a gente busca
No Tocantins, mais além
Ou até no Araguaia
De onde quer que a água saia
É pra aqui que ela vem

Nossa questão é de clima
Da Bahia ao Ceará
Não é região de chuva
Nunca foi e nem será
Mas temos lençol freático
Um bom subsolo aquático
Mas é preciso cavar

Pra resolver o problema
Da seca no meu sertão
Qualquer esforço é pequeno
Mas falta disposição
De fazer poço ou açude
Até que a política mude
Pra prender tanto ladrão
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Se na indústria da seca
Muita gente se dá bem
Por outro lado o caboclo
Não ganha e perde o que tem
Nossa política é corrupta
Nela vale a força bruta
Sem ter pena de ninguém

Os poderosos não querem
Com a seca exterminar
Para eles ela é boa
Para o pequeno explorar
A seca é um bom negócio
Pra quem só vive do ócio
Sem precisar trabalhar

A questão é bem mais séria
É de ordem social
Água aqui no meu Nordeste
É ponto fundamental
Pra combater a pobreza
Para aflorar a beleza
Dessa gente tão leal
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A seca sempre foi um tema
Pra se ganhar eleição
É grande a compra de votos
Afora nesse sertão
E o coitado do caboclo
Por um dinheiro tão pouco
Vota a mando do patrão

E a desculpa continua
Pra água não vir pra cá
Um “ecologista” aqui
Outro “estudioso” lá
Sempre com um mau palpite
Pra que a gente acredite
Que jeito mesmo não há

Mas o jeito aqui é água
Seja do rio ou do mar
Já que com água da chuva
Nunca se pode contar
Se num ano a falta faz
Em outro ano é demais
O jeito mesmo é irrigar
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Já passou pelo governo
Muito doutor presidente
Poliglota, professor
Se dizendo inteligente
Disse ter a solução
Pra combater o verão
Mas nada fez novamente

É assim há muitos anos
Só promessa, só engano
O rico fica mais rico
E o pobre no desengano
Com a indústria da seca
Onde há água, tem cerca
Onde tem cerca, tem dono

Foi preciso no governo
Um presidente “peão”
Nascido aqui no Nordeste
Que muito dormiu no chão
Mas com coragem e bravura
Sem temor e sem frescura
Retomou essa questão
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Assunto tão delicado
Essa tal transposição
Das águas do Velho Chico
Aqui pro nosso sertão
Tem que ter coragem rara
Muita vergonha na cara
Pra tomar a decisão

Mas o Presidente disse:
-“Recurso não vai faltar
As águas do São Francisco
Vão o Nordeste irrigar
Eu assumo o compromisso
Nem que tenha para isso
Na cabeça carregar”

O projeto foi mostrado
Em toda televisão
Logo despertou a ira
De toda oposição
Que não quer a melhoria
“Esses tais da ecologia”
“Eco chatos” de plantão
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Mas o caboclo responde:
-Tenha a santa paciência
Não me venha com a excrescência
Dessa “tal ecologia”
Aqui, nós queremos água
Pra lavar a nossa cara
Pra encher pote e bacia

Está certo o Presidente
E o caboclo também
Errados são esses chatos
Que nem sei de onde vêm
Com tal conversa fiada
Se a água for desviada
Não servirá a ninguém

Também acho que é preciso
Proteger o natural
Mas é muito ecologista
Morador da Capital
Dando palpite infeliz
Metendo em tudo o nariz
Em nome do ambiental
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Tudo isso tá errado
Povo em primeiro lugar
Não é por causa de um sapo
Que a água não vai passar
Pra irrigar o sertão
Pra ter muita produção
Até pro sapo cantar

Por isso que esse projeto
Deve sair do papel
Bote força, Presidente
Nós cremos no seu plantel
Traga água pro Nordeste
Mostre que é “cabra da peste”
Pro senhor, “tiro o chapéu”

Pra tocar esse projeto
Vai ter muita resistência
Vai ter muito oportunista
Com muita experiência
Com a cara e a coragem
Vai querer levar vantagem
Pousando de inocência
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Vai ter muita gritaria
De Minas a Sobradinho
De tudo que é “eco chato”
De tudo que é ribeirinho
Com a velha posição
Ser contra a transposição
Que já está a caminho

Já tem morador da roça
Onde a água vai passar
Que pergunta presunçoso
Quem vai me indenizar ?
Mas na sua ignorância
Já desperta a ganância
De algum dinheiro arrancar

Por isso que há tanto tempo
Isso foi adormecido
De propósito ou intenção
Pra não causar alarido
Pois se um quer, outro não quer
Ou por bem ou por má-fé
Melhor deixar esquecido
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Mas não é assim que penso
Nem a gente do sertão
Eu quero é água na terra
Irrigando a plantação
Eu quero ver a fartura
Nascida da água pura
Que vem lá do Fransicão

Quero ver o bem-te-vi
E ouvir o galo cantar
Ver o roçado crescer
E ver o gado pastar
Sentir o verde da serra
Com água molhando a terra
Que nunca mais faltará

Não quero ver nas cidades
Gente morando em favelas
Crianças abandonadas
Casas sem porta e janelas
Não quero ver minha gente
Infeliz e descontente
Sofrendo dessas mazelas
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Quero ver o sertanejo
Na sua terra morar
Do seu pedaço de chão
Nunca ter que se afastar
Sem precisar ir embora
Sem destino, mundo afora
Pra longe de seu lugar

Quero ver o meu sertão
Produzindo sem parar
Pra alimentar nosso povo
E o restante exportar
Com faz em Petrolina
Que tem uva da mais fina
Só porque tem água lá

Vamos mostrar que é possível
Transformar nosso sertão
Com água do São Francisco
Sem cometer erosão
Sem modificar seu curso
Sem perder qualquer recurso
Que vem de sua vazão
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Para proteger o rio
É só fazer “piscinão”
Ao longo de suas margens
Lá pra dentro do sertão
Quando a chuva do Sudeste
Correr aqui pro Nordeste
Ai eles se encherão

Pra tudo se tem um jeito
Só pra morte é que não tem
Quando o povo quer fazer
Não pede nada a ninguém
Vai na raça, vai no grito
Por isso que acredito
Que essa água logo vem

Acredito no meu povo
Na sua força e ação
Nas águas do São Francisco
Pra fazer a irrigação
De tanta terra perdida
Tão seca e adormecida
Mas que dará produção
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Por isso que quero ver
Essa tal transposição
Das águas do São Francisco
Tão logo pro meu sertão
Pra que o sertanejo ria
Sentindo a doce alegria
De ver a água no chão

Sei que a luta vai ser dura
E muito que esperar
Vai ter muita “cara feia”
Mas é preciso cobrar
Vai ter muita resistência
Ma a nossa paciência
Em breve triunfará

O que não pode é a gente
Olhar o tempo passar
Se conformar com a vida
Sem nada querer mudar
E o São Francisco correndo
Suas águas se perdendo
Quando despejam no mar
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Foto de Osmar Fernandes

Mãe

Mãe,

Você é o berço da vida.
O sorriso lindo ofegante.
O chão de estrelas que guia
meus passos neste mundo gigante.

Sou sua vitória mãe.
Página do seu livro.
Parte de sua história.
Muito do seu grito.

Sem você, eu não seria ninguém.
Você me gerou com amor.
Teve dores profundas...
Mas, teve o sorriso da flor
ao me ver nascer.

Mãe,
Você é meu sonho,
Minha luz, meu ser.
É minha força de viver.
Você é toda divina,
de Deus – é a obra mais prima.

Foto de Osmar Fernandes

Que partido é esse?

Que partido é esse?

Fez a gente renovar a esperança.
Fez o brasileiro acreditar de novo no poder.
Tornou cada um de nós, uma criança...
Agora, com essa sujeira, põe tudo a perder.

Que partido é esse?
Usou o palanque para encher suas burras.
Lugar de ladrão é no xadrez!
Pois lá é o lugar das mulas.

Manchou a bandeira, apagou a estrela.
Fizera do povo o bobo da corte.
Que pena, tamanha besteira!

Borrou a história com esse fuzil...
Que partido é esse que está lá na torre
Matando o sonho do Brasil?

Foto de Osmar Fernandes

Histórias que o povo conta (atenção! - se tiver medo não leia)

História que o povo conta

Cafezinho das três no cemitério

Três horas da tarde, sol ardente. Hora sagrada do cafezinho dos quatro coveiros, que, sentados em um túmulo, contavam histórias de arrepiar.
De repente, o sol se põe. O tempo obscureceu. Começou a trovejar. O céu anunciou chuva, vento forte, temporal. Amedrontados, perceberam que isso só estava acontecendo dentro das limitações geográficas do cemitério. Foi coveiro correndo pra todo lado.
Nesse momento tremularam catacumbas, túmulos, covas abertas, etc. As folhas das árvores choveram sobre o cemitério. Ninguém enxergava mais nada.
Um dos coveiros, espantado, notou que o portão grande do cemitério ora abria, ora fechava, e batia uma parte na outra assustadoramente. Parecia o badalo do sino de Deus anunciando o fim do mundo. De súbito, observou uma silhueta vultosa, esbranquiçada, tentando se esconder da tempestade. Não compreendendo o mistério e tremendo de medo, de sua boca ecoou um grito pavoroso, dizendo: É alma penada! É bicho feio! Valha meu Deus!
Começara a rezar para São Miguel Arcanjo (A Oração contra as ciladas do demônio...).
Dos outros coveiros, viam-se apenas seus olhos esbugalhados fitando aquela figura estranha que parecia bicho de outro mundo.
Um dos coveiros, tenso, pasmo, seguiu com os olhos aquela “coisa”, que flutuava perdidamente, em ziguezague, em busca de abrigo.
Outro, apesar do momento esquisito e do ser fantasmagórico, só pensava nos túmulos que já tinham sido saqueados. Imaginava que se tratava de mais um vândalo ou de um ladrão, tentando assustá-los. (Poucos dias atrás tinha pegado um idiota defecando em cima de um túmulo. Ao flagrá-lo, lhe dera uns safanões, pontapés – este nunca mais se atreveu a importunar o sono sagrado dos mortos.)
Outro dia, dera falta das inscrições douradas, prateadas, de muitos jazigos. (Os parentes das vítimas exigiram das autoridades, justiça.)
O instante era de apreensão, medo, nervosismo. A ventania não parava. Aquela “coisa” esvoaçava como assombração peregrina... E de repente, sumira.
Um coveiro que não a perdera de vista foi ao seu encontro. Por sorte... se viu diante de um vulto mágico dentro duma cova, levitando. (Aquela cova aberta estava pronta para receber seu ilustre morador, que já estava a caminho.)
Assustado, o coveiro chamou um dos colegas, que ao se aproximar, deparou-se com aquela “coisa” dentro da cova. Foi tomado por uma síncope descomunal... Ao sentir-se vivo novamente, tratou de abandonar seu companheiro, seus pertences e deitou o cabelo...
Outro coveiro vendo aquela cena, aproximou-se, e ao ver aquilo, gritou: Sangue de Cristo tem poder! Isso é alma penada mesmo! Minha Nossa Senhora da Boa Morte! Saiu em disparada com as mãos à cabeça, tropeçando, caindo, se levantando, e aos berros dizia: Deus me livre! É o fim dos tempos! Socorro!
O coveiro, o corajoso, que olhava – a “coisa” resolveu lhe perguntar de supetão: - Que faz aí dentro dessa cova que não lhe pertence?!
E “a coisa” com uma voz trêmula do além, lhe respondeu sem pestanejar: - Vocês não me deixam em paz. Sentam em cima de mim contando histórias cabeludas, mentirosas; e ainda por cima, sujam meu túmulo com farelo de pão, de bolacha, café.
O coveiro, o corajoso, então lhe disse: - Vou chamar o padre para lhe dar a estrema-unção. Você não diz coisa com coisa. Ta louca! Ta na ânsia da morte.
E aquela “coisa” ali, como uma alma penada, engoliu a língua por uns segundos, e lhe respondeu: - Não precisa! Já to morto há muito tempo. Não ta me conhecendo? Sou o Luiz. Você que me sepultou. Não se Lembra de mim, Roberval?
O coveiro perturbado pensou: Santo Deus, isso não ta acontecendo comigo!... Vou buscar água benta e vou jogar em cima desta “coisa esquisita.”
A “Coisa” lhe respondeu aborrecida: - Você e os seus colegas estão usando meu túmulo como cozinha de cemitério. Não façam mais isso. Deixem-me descansar em paz. Quero ter o sono eterno que mereço.
E, falando isso, a alma penada elevou seu espírito até seu túmulo – que se abriu sozinho; ao adentrá-lo, pôde enfim dormir em paz para sempre. Ao repousar em sua última morada, fechou-se o túmulo, e misteriosamente, o temporal cessou.
Os coveiros do cemitério ficaram extáticos ao ver aquela alma se refugiar.
Prometeram que nunca mais usariam túmulos para tomar o costumeiro cafezinho das três.

Autor: Osmar Fernandes,

Foto de Osmar Fernandes

Jovens e Velhos

A juventude fica preponderante
a cada dia que passa.
Tudo em torno de um aconchego brilhante
que se firma em cada mente.
Se hoje você é jovem que corre, dança,
pratica esportes e gosta de perigo,
é porque são momentos de sua época,
sua gestão na juventude.
Mas, e o velho?
Sim! Aquele que passou por tudo o que
você passa...
Curtiu sua mocidade, teve glórias, teve graças;
foi às vitórias, enfim.
E, hoje? Hoje é simplesmente um corpo
amadurecido pelo tempo...
Mudou sua face, seu movimento tornou-se
lento, o estafante lhe vem mais súbito.
Mas, nem com isso, você, velho, é esquecido.
Você brilhará eternamente na história...
Sempre terá alguém que nunca o esquecerá.
Não o deixará sozinho um só instante.
Que o vê e o guia em todos os momentos.
Esse ser chama-se Deus.
Porque para Ele, você terá sempre o mesmo valor.
Para Ele, você não é velho.
Velho, meu jovem!
Velho é o carro que já não funciona.
É a bicicleta que já não pedala.
É a máquina que não mais constrói.
Velho!!! Velho é o jovem viciado em drogas,
que lhe domina o corpo, que lhe fere a alma,
e o torna morto...
Isso sim é ser velho, meu jovem.

Foto de Naja

biografia de Ernest Hemingway

ERNEST HEMINGWAY

Ernest Hemingway nascido nos Estados Unidos da América em 21 de julho de 1899 foi parte da comunidade de escritores expatriados de Paris conhecidos como " a Geração Perdida"
Teve uma vida totalmente tumultuada, vários casamentos , divórcios e doenças.
Quase todos seus romances foram experiências vividas e na sua grande maioria foram feitos filmes em Hollywood.
Trabalhou como correspondente de guerra em Madrid durante a Guerra Civil Espanhola. Nessa ocasião escreveu "For whom the bell tolls" (Por Quem os Sinos Dobram)
- do romance:" Por quem os sinos dobram? " " Ele chora por todos nós". e nessa resposta colocada pelo autor no seu romance, ele pretende significar a unidade do
mundo, somos um todo e tudo que afeta uma das partes, afeta de um modo ou de outro , todos os demais. É um drama de guerra, encenado no cinema pela fantástica Ingrid Bergman e Gary Cooper nos papeis principais.
Durante a Segunda Guerra Mundial transferiu-se para Cuba, porém sua vida estava íntimamente ligada à Espanha. Foi toureiro amador e na Primeira Grande Guerra foi motorista de ambulância da Cruz Vermelha. Na Itália apaixonuou-se pela enfermeira
Agnes Kurowsky e daí surgiu seu romance, também de guerra e amor, " A Farwell to Arms" (Adeus às Armas) também filmado em Hollywood,
Hemingway foi contemporâneo de Ezra Pound, Scott Fitzgerald e Gertrude Stein.
No decorrer de sua vida tumultuada, turbulenta, foi se tornando uma pessoa emocionalmente instável.
Aos 62 anos já muito doente de hipertensão, diabetes, arteriosclerose, depressão e perda de memória, suicidou-se com a mesma arma que seu pai o havia feito, um fuzil de caça com um tiro na boca. em 2 de julho de 1961.
Todos os personagens de Hemingway defrontam-se com tragédias, como foi sua vida. A maioria de seus romances foram filmados com atores mais famosos da época - década de 50 a 60.

Principais obras:
- E Agora Brilha o Sol - Adeus As Armas - Por Quem Os Sinos Dobram - O Velho e o Mar e O Jardim de Eden.

Contos e Pequenas Histórias- (alguns também filmados.)
- A História de Três Poemas - Nosso Tempo - As Neves de Kilimanjaro (filme) entre muitos outros.

Bibliografia: Adventures in American Literature de John Gehlmann e Mary Rives Bowman

naja
Publicado no Recanto das Letras em

Foto de CarmenCecilia

SE EU PUDESSE

SE EU PUDESSE!

Se eu pudesse falar...Tudo que vivemos...
Essa história que escrevemos...
Mostrar tudo que nos atrevemos
E contar todos os momentos!

Toda a ventura...Aventura!
Essa maravilhosa loucura!
Ai se eu pudesse!
Voltar no tempo e ser seu templo...
Você que a todo tempo contemplo...

Ai meu Deus ...Dizer daquele amor!
Que me tirou o ar...Arriscar...E em ti aterrisar.
E atravessar o mar pra te encontrar
E ali você estar pra me buscar...

Nem o céu mais iluminado e estrelado
Nem a lua testemunha desse enredo
Ficaria a guardar segredo
Desse sentimento alado...Alucinado!

E vem essa noite de inverno
Trouxe-me de volta esse amor terno...Eterno!
Aquele vinho tinto...Só instinto...
Das saudades que agora sinto...

E do frio....Que em teus braços foi calor!
Vivenciou nossos corpos como cobertor...
E a lareira em labaredas...
Desenhando nosso ardor...Sem pudor...

Tive que atravessar um continente
Para ficar ciente do amor que és semente
E agora se reflete no meu semblante
Tu que me descubriu como amante...

E que me delineou a ficar contigo incontinenti
Olho insistentemente para o horizonte
Contando os minutos da sua chegada
Pois pra mim não importa mais nada...

CARMEN CECILIA

Foto de carlosmustang

PROCURANDO VOCÊ...

Cada um com seu drama,
Seguindo uma estrada de chamas
Procurando alguém pra amar!
Pra não ficar só.
Chorar solitário na cama,
Quando a noite chegar!

E um bom motivo pra viver
E razão pra querer ser...
E outros passo dar...
E ao chegar ao pé da montanha
Ter coragem pra escalar!!!

E quando lá no topo estiver
Olhar aos céu e urgir
Puxa, eu VENCI!!!MUITO AGRADECIDO!!!

E sempre com um eterno amor...
Toda história contar...
O porque é bom ter!
Alguém pra AMAR!!!

Foto de Ary Bueno Principe dos poemas e do amor

UMA TRISTE HISTÓRIA DE AMOR .....

Ary Bueno [ O Príncipe dos poemas e do amor ]

Era uma tarde triste, chuvosa, em que a natureza se encontrava
A noite, o tempo piorou, o céu mais escuro que breu já se tornava
Um beija-flor em um galhinho da copada de uma árvore, ali sonhava
Pensava em sua amada, que ele já não sabia agora por onde andava

Então adormeceu, naquele local, só e triste, como triste era a noite
Sonhou de forma agitada, que sua amada em perigo se encontrava
Acordou em sobressalto, e com o sonho impressionado estava
Ao amanhecer o dia, um vento forte e gelado cortava a mata qual açoite

O beija-flor voando de forma sutil e ligeiro não sentia a friagem atacar
Tentava achar sua amada, por entre a floresta, voando rápido sem parar
Exausto pelo esforço dispendido, suas asas batiam de forma febril
Quando sob um pé de rosa avistou sua amada, olhando triste, o céu de anil

O beija-flor com um gemido, tristonho junto dela, cansado sem forças caiu
E os dois em um doce beijo, cerraram os olhos, que nunca mais se abriu
Assim esta história tão triste, terminou de forma cruel, sob o pé de rosa em flor
Mostrando que até entre os pequeninos pássaros, pode existir um imenso amor.

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