Heróis

Foto de kaew

CICLO

Mãos que afagam e protegem
Segurança construída no olhar
Independente que proteção pede
Heróis que tentam imitar

Sentimentos que buscam esconder
Para não deixar fraqueza transparecer
Assim como castelos de areia, parecem ser fortes,
mas basta a água tocar e é sua morte

Muralhas e couraças são erguidas
No coração do independente ser
Não por necessidade e sim para o mundo forte parecer
Mas por causa de suas convicções fingidas

Acabam se afastando e quebrando sua teia querida
Uma teia de carinho, confiança e amor
Que uma vez quebrada causa profunda dor
E dificilmente será reconstruída

O ser independente agora dependente quer ser
Mas a teia já foi destruída e herói agora tem que virar
Assim uma nova teia começa a nascer
Pois a vida nada mais é que um mudar repetido

Foto de Paulo Master

Os Grandes Heróis

A eternidade é uma metáfora que para nós seres humanos não têm fundamento, afinal, não somos deuses.
Nossos estágios são contados a dedo e os elementos que compõem a nossa existência têm prazo de validade. Mas uma história pode levar séculos sendo lembrada assim como as lendas de bravos e valentes guerreiros que com ousadia e coragem em seus corações desbravam incontáveis fronteiras e vencem as guerras impostas pela tirania de seus cruéis inimigos.
Valentes na dor e vibrantes no amor.
Assim como as batalhas da guerra devem ser vencidas por grandes e audazes guerreiros, a essência do amor precisa efetivamente ser mostrada e levada por virtuosos e conceituados cavaleiros. O som que emana em suas ações não é o da destruição da guerra e sim de melodias sopradas em seus ouvidos pela voz da própria natureza em constante evolução. Pois sua sensibilidade vai além da capacidade humana, como o sangue que corre em suas veias e permite pulsar seu coração nobre e justo, de sábias palavras e inspiradoras decisões. É verdade o que contam por aí: “Os grandes heróis se consagram por suas ações empregadas em proporcionar o bem-estar a quem necessita!”. Pois sua ânsia e seus desejos estão muito acima do seu próprio entendimento, o que os proporciona poderes inimagináveis, levando-lhes à glória através da habilidade na generosidade e a destreza em oferecer o afeto. Mostrando habilidade e destreza apenas com o coração, com armas, jamais.

Foto de Melquizedeque

Saudades de um amigo

Sentimentos mútuos vivemos ao recordar
De momentos da infância... De outros amigos
São lembranças que ficam; momentos simplórios
Livraste o teu pensar para os montes, para horizontes

Assim compreendi o compartilhar da vida, o sonhar!
Despeço-me com pesar pelo partir de um irmão
Fomos heróis e inimigos na divisão de muitos sonhos

Porém agora se esvazia uma parcela do meu mundo
Outro caminho segues tu em direção contrária à minha
A vida é mesmo assim... São paradoxos nas lacunas
Mas um dia retornaremos a ser dois grandes amigos.

(Melquizedeque de M. Alemão, fevereiro de 2011)

Foto de Edson Cumbane

AMOR TRANSCENDENTAL

Sinto-me só entre a gente
Louco e indigente
Cem por cento sem
Juízo, porém além
Do inimaginável
Inimagino sozinho
Não me imaginar sozinho
Contigo sós entre os lençois

Nos tornaremos heróis
Do amor inexpremível
Muito além do inesquecível
Estranho como os caracois
Serem pratos normalizados
Em África...
Aliás, tu és minha África
Minha negra mestiçada
Minha diva...encantada...
O beco sem saída do amor
Por isso, amar-te-ei sem fim
Minha negra mestiçada...
Transcendental como os serafins!

Foto de Deni Píàia

Benditos os frutos

O horror estampa as caras dos filhos
Como se enxergassem os fantasmas que não vemos
Os fantasmas somos nós
A nossa velhice
A mesmice
Tudo o que não querem é ser o que somos
Somos aparências preocupadas com as línguas de fogo
Somos os fantasmas que os espantam
Se somos assim, são "assados"
Não, não estão errados
Falamos muito e fizemos pouco
Buscam o choque para nos mostrar
Só eles enxergam que ficamos velhos
Pijamas, chinelos, TV, lembranças, Beatles
Aquelas mentiras que contamos já não funcionam
Descobriram que não fomos heróis
Amanhã estarão se olhando no espelho
Vão descobrir que solidão não sara quando vem de dentro
Benditos os frutos da nossa família

Foto de Melquizedeque

Alquimista do poder

O mais que posso lidar é o nada!
Não sou egoísta, nem ao menos cruel
Esta é sua parte. De mim tu és herdeiro
Já comi muitas partes do que já foi um alguém
Não vejo a carne, nem sangue ou nome
Mas pra dentro de mim, milhares devorei

Pessoas distintas engoli sem temer
São homens, mulheres, são terra, são pó
Mas saibas que tudo o que fiz que vi ou escutei
Jamais comerás nem ao menos um grão
Pois meu corpo já arde em um fogo imortal
Talvez seja eu um buraco escuro e sugador
Que engole matéria e ilusões... Um infinito de sinápses

De mim não terás nem meu corpo ou migalhas
Sou um selvagem canibal de terras longínquas
Que come seu totem e mais forte que ele fica
Assim vive meu nome: com as lendas e as vísceras

Eu como o que é forte, desse prato eu saboreio
São heróis que introjeto exaltando com o honrar
Sinto apetite em escutar cada nome desses grandes
Mas tu não comeras nenhuma parte do meu corpo
Sou eu um monstro nato, um vácuo sem desvios
Destruo as trilhas mórbidas de vidas temerosas
Sou essa força que tu não compreendes

Em breves milênios então tu saberás
Como é o salivar no mastigar de cada dente
Com sua dor me tornarei um herói ou faraó
Pela vida imolada que me deste ao morrer
Eterno assim serei: um grandioso mercenário
Um alquimista majestoso que se transformou em rei.

Melquizedeque de M. Alemão, 18 de janeiro de 2011

Foto de marcos alves

Pai herói na visão de uma criança

Quando criança
Assistia televisão
Sempre percebia
Que Super herói
Não morria
Eu cresci
Parei de ver televisão
Mas fiquei com a impressão
Que os super heróis
Jamais se vão
Pai então você partiu
Fiquei sem entender
Como pode
Um super herói morrer
Na minha infância
Eles não morriam
Era tudo ilusão
A televisão
È apenas ficção
Resolvi escrever
O que sinto por você
Vivo ou não
Você habita no meu coração
Descanse em paz
Eu te amo Pai

Autor Marcos Paulo Alves Simões
Em homenagem a seu Pai
Carlos Simões Sobrinho

Foto de Eddy Firmino

Viajando nas veias de um poeta

Fechar os olhos é como viajar...flutuar
Deixar-se levar nos devaneios desta vida amarga
Tento entender as pessoas.Não consigo
Apenas observo e concluo que são heróis...meus heróis
Dos sonhos que nunca tive e das aventuras que nunca vivi

Fechar os olhos é como viajar...flutuar
É tentar viver cada minuto...cada tempo perdido
Não podemos voltar ao tempo para consertar nossos erros
Mas estão ali.Em nossas mentes,estão vivos
Não podemos sepultar os pensamentos pois são imortais

Fechar os olhos é como viajar...flutuar
É ver as coisas como não são
Rir o amargo,chorar do engraçado, como crianças inocentes
Pudera sempre assim viver...não retornar jamais
Oh!É bom demais...

Fechar os olhos é como viajar...flutuar
Enxergar o som...tocar a poesia
A realidade não existe em tal fantasia...é mágica
Mas a realidade desperta em nós novamente para nos fazer voltar
Só que valeu a pena...foi maravilhoso...Como é bom sonhar...
Afinal...Fechar os olhos é como viajar...flutuar

(Edimilson Firmino
Dedicado a todos os poetas)

Foto de Eddy Firmino

PRELÚDIO

As imagens se formaram novamente
Evadiram os pensamentos totalmente
E como num passe de mágica em minha vida
Reabriu num compasso o estraçalhar da ferida

Foram muitas as perdas e ganhos
Acertos e também desenganos
Autocrítica que aos poucos nos corrói
Nos transformam de vilões a bons heróis

Chegou agora o recomeço da jornada
A cada passo mais uma página virada
Da história que nós mesmos escrevemos
Da utopia e dos sonhos que vivemos

Cada passo... Um dia após outro para trás
Determinado a não voltar nunca, jamais
Caminhando dia-a-dia à felicidade
E deixando para trás o lugar chamado saudade

Foto de eduardohenriques

Ao meu PORTUGAL

Triste o destino de um País.
Que não tem filhos e perdeu os pais.
E que ao jugo de negros destinos.
Já não canta seus hinos.
Ao seguir os gritos de igualdade.
Que somente fecundaram deslealdade.
E um fosso abissal, entre a Nação e os políticos.
Que sem quaisquer preceitos éticos.
Criaram em Portugal abismal fosso de desigualdade.
Num viver sem política nacionalidade.
Maldito Politizar.
Sem a Nação ajuizar.
Nem o País respeitar.
Mundo controverso e politicamente manhoso.
Aberto ao inferno do tinhoso.
Num todo de maldade.
E política instabilidade.
Portugal! Caíste um danoso reviralho.
Numa revolução que não te dará agasalho.
Mas encher-te-á de fome e de desempregados.
Em triste mundo de retornados.
Peitos secos e esfomeados.
De tantos escamoteados.
Em traiçoeiro correr a político aproveitar.
Num inferno de governos sem nacional projecto.
Nem Pátrio afecto.
Portugal! Como te deixaste levar?
Por este gritante traiçoeiro enlevar.
Por esta gritante política maternidade.
A fecundar precariedade.
Malfadado político egoísmo.
A afundar Portugal em negro abismo.
Dias de morte em cantada falsa liberdade.
Politizados ao assassínio da Portugalidade..
Neste cruel cair na desonra e mentira.
É um ver quem mais do erário tira.
Num pandemónio de partidarismos.
Feitos de nulos patriotismos.
Que vão desonrando a Lusa bandeira.
E negando a Pátria fronteira.
Mas enriquecendo economicamente a política sociedade.
Que sem moralidade nem equidade.
Se auto financia nas leis que em seu favor vão instituindo.
E na forma como as populações vão espremendo e punindo.
De crise em crise, como se a culpa, fosse das populações.
E não das fraudulentas especulações.
Que as políticas vão autorizando
E até mesmo legalizando.
Na fornalha dos paraísos fiscais.
Criados ao proteccionismo da finança e seus chacais.
Portugal! Desonras o erigido.
Neste politizar fingido.
Matando assim duas vezes os heróis da Portuguesa Nação.
O Conquistador da fundação.
O verdadeiro Libertador.
O Real conquistador.
Que, com a sua espada e diplomacia inteligente.
Deu a Portugalidade à Lusa Gente.
Ao fazer de um condado, uma Nação independente.
Um País por todos reconhecido.
Que ao mundo, mostrou ser merecido.
Quando no saber do Infante o Navegador.
De Guimarães, dobrou o bojador.
E sempre com a Cruz de Cristo nas Alvas velas.
Seguiu mar fora em suas caravelas.
E não tarda! É o tenebroso vencido!
Entra Portugal no Indico! Até então desconhecido.
O cabo das tormentas foi dobrado!
Passa a ser o cabo da boa esperança.
Ao mundo Portuguesa herança!
Assim o mundo, dá novo brado!
Daí à Índia, é um pouco mais de vento.
E a continuidade do Luso alento.
Portugal! Quanta honraria.
Meu Deus! Virgem Maria.
Por todo o planeta a Pedra de Portugal ergue o seu Padrão.
Como Divino Clarão.
A anunciar à planetária comunhão e aproximação.
Na égide de uma nova planetária relação.
Portugal! Depois de tanto conseguido.
E por todo o planeta tanto valor erguido.
Como te deixaste cair nesta abrilada?
Nesta nefasta cilada.
Para passares de campeão.
A um miserável peão.
Ao jugo de uma Europa politicamente enfraquecida.
E sem projecto político que a dê enriquecida.
De uma Europa, a viver de postais ilustrados.
E dos ecos dos passados brados.
De uma Europa desmilitarizada.
E socialmente politicamente martirizada.
Devido a uma política socialmente desenraizada.
Das verdadeiras necessidades.
De quem vive as actuais instituídas dificuldades.
Mas em contra partida!
Porque as políticas lhes dão guarida.
Vêem-se os políticos com rápidas e milionárias reformas.
Instituídas e estabelecidas por políticas normas.
Meu Deus! Que vergonha! Nojento proteccionismo.
Desta política de infame sectarismo.
Que em político favoritismo.
Cria infernal desordem social e populacional descontentamento.
Entre as gentes, que descriminadas, vão gritando o seu lamento.
Europa! Teus castelos vão ruir.
Pois já não sabes construir.
Vives na grandeza.
E na extrema pobreza.
Numa Europa a duas velocidades.
Ao sabor das partidárias políticas veleidades.
Que cegas não vêem as Europeias realidades.
Em fim, numa Europa sem política nem justiça.
A instituir-se de forma bizarra e castiça.
Enquanto vai instituindo catastrófico.
E não menos maléfico.
Fosso social entre as populações.
E até mesmo entre as Nações.
Portugal! Toma mão no teu seguir.
Mas olha! Com esta gente, não vais conseguir.
Olha para o que tinhas! E vê o que tens!
E será? Que o pouco que te resta manténs?
Ou serás? Com mais impostos sacrificado?
E ao jugo desta ruinosa política crucificado.
Para que os políticos, sem qualquer valimento.
Mantenham o seu político sustento.
Enquanto tu, trabalhador! Vives sempre em social agravo.
A trabalhar que nem um escravo.
Miserável serventia.
Sem sopro de valentia.
Político mundo de falaciosos prometimentos.
Sem concretos valimentos.
A boiar num parlamento de ditos controversos.
Que pelas bancadas vão saltando dispersos.
Entre políticos que no parlamento, nunca deram uma palavra.
Que autentica-se a sua política lavra.
Mas neste mundo viciado.
Eles batem palmas e gritam apoiado.
Como obedientes neófitos ao partido filiados.
Mas em dois mandatos de aplausos políticos.
Porque para estes afilhados, os políticos não são semíticos.
Conseguem a reforma por inteiro.
Em autentico saque ao público mealheiro.
Abril aonde enterraste a liberdade?
Uma liberdade de direito sem marginalidade.
Aonde deixaste a igualdade?
De social dignidade.
Diz-me? Aonde ficou a solidariedade?
O respeito por quem trabalha.
E infelizmente, nesta nova política nada amealha.
Tudo vai para a crise e seus mentores
Para estes políticos, sem quaisquer nacionais valores.
Neste País incendiado.
E politicamente extraviado.
Com uma justiça incoerente e manhosa.
E uma saúde tardia e vergonhosa.
Num ensino sem educação.
Mas com muita bélica armação.
Tristeza progresso.
Facultai-me a porta do regresso.
Ao passado que foi mais justo.
Sem tanto político fausto.
Portugal! O teu Império saquearam!
Com traiçoeiras armas que armaram
Mas o Luso falar! Esse não anularam!
Porque as armas eram viciadas.
E criminosamente municiadas.
Por quem não lutava para o bem das populações.
Mas sim! Para obter os bens das suas possessões.
Portugal! Sempre foste um País de serviços.
Hoje, infelizmente, restas um país de políticos vícios.
Com a politicagem a viver e a comer imperialmente
Anafada e contente.
Como se tivesse-mos um império milionário.
O todo planetário.
Mas o trabalhador! Esse coitado, verga-se desgraçado.
Ao imposto do político império forçado.
Vegeta pelo político kafequiano império escravizado.
E na justiça do político império, deambula martirizado.
Portugal! Não te deixes amesquinhar!
O Luso Padrão! Ainda é pedra a brilhar!
E o Luso falar! Ainda é planetário cantar!
Por todo o planetário altar.
Portugal! Os Americanos tiveram coragem!
E fizeram a sua lunar viagem.
Também passaram os seus tormentos!
Sentados em sofisticados instrumentos.
Mas tu, Portugal! Foste ao mundo!
Pelo mar profundo.
Em tosca caravela.
Com a Cruz de Cristo na tua Lusa alva vela.
E com um Portugal valente
Ao abraço de mais planetária gente!
Eduardo Dinis Henriques

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