Gosto

Foto de Odir Milanez da Cunha

PEDAÇO POR PEDAÇO

PEDAÇO POR PEDAÇO
Odir, de passagem

Pedaço por pedaço fui juntando,
das cousas já passadas, o que a gente,
nos instantes mais loucos, quando amando,
fazíamos de puro e de indecente.

Inteiros nos doávamos, doando
de nossos corpos castos verso e frente,
desnudando desejos, até quando
o gozo, gasto, se fizesse ausente!.

Pedaço por pedaço, consegui
montar as mutações por que passamos
em tudo o que sentiste e que eu senti.

Por amar-nos demais, nos desgastamos.
Viveste tanto em mim e eu tanto em ti
que perdemos o gosto. Desgostamos!

JPessoa, 17.01.2011

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Polinização

Sinto jovem, entre meus dedos
Sinto perder os meus medos
Observando seu casulo rompido

Borboleta lilás, chama
Fogo da mulher que declama
Charme em um olhar incontido

Mulher, flor de um fruto nascido
Desejar desconhecido
Tranca aberta do homem que a ama

Doce o mel que derrama do ventre
A mulher tem o gosto do viver
Que abelha do toque te adentre
No meu jeito liberto de ter

Foto de Vágner Dias

Despertar teu libido,tua sede

Beijar-te a face lentamente...e fitar-te os olhos sensualmente.
Despertar teu libido,tua sede....teu corpo.
Embriagar-me no teu gozo.. ahhhh...teu gozo...teu gosto.
Depois de gemidos de prazer,enquanto lhe sugava e envolvia teu sexo com minha boca quente, Vem.....dá pra mim...
um pouco de voce..
quero passar o dia a relembra e sentir ainda quente na boca
o gosto do teu gozooo!!

Foto de camilaalp

7º Concurso Literário - Quando Digo que Te Amo

Quando digo que te amo
São minhas mãos que te cobrem de beijos
São meus lábios que acariciam tua matéria
É simbologia e todos meus desejos
É o mais rápido pulsar de uma artéria

Quando digo que te amo
É uma flor nascendo no campo deserto
É o fogo queimando madeira junina
É o sol brilhando em céu aberto
São minhas idéias puras de menina

Quando digo que te amo
É sinceridade estampada em meu rosto
É poesia e música em uma engenhosa mistura
É minha boca almejando provar de teu gosto
É minha doença encontrando em ti a cura

Quando digo que te amo
Digo simplesmente para que não esqueças
Que vivo a te recordar vividamente
E para que finalmente compreendas
Que por completo, sou tua eternamente

Foto de Deni Píàia

Do outro lado da vidraça

Lado A

Entrelaçando-se à árvore nua o vento uivou um tom acima do habitual. Trouxe com ele folhas secas, sensações molhadas, lembranças amargas. Do outro lado da vidraça a mulher, cúmplice, com seu coração seco, face molhada, um gosto amargo na boca que ansiava por outra boca. Via na árvore seus próprios braços a se agitarem em desespero, o desespero dos abandonados, tentando se agarrar ao rastro que ficou. Nem viu o tempo passar convidando-a para seguir com ele. Preferiu o conforto da autopiedade ao incômodo da verdade.
Do lado de fora, bem próximos à arvore, dois olhos mergulhados em arrependi-mento esperavam ser notados. Absorvidos pelo medo do regresso, pela incerteza do acolhimento, aguardavam que a fantasia do reencontro se realizasse por si só. O medo... Sempre o medo. E ninguém notou que tudo estava do outro lado da vidraça.
O vento fechou a janela para, em seguida, abrandar. Cada um voltou ao seu mundo e, tristemente, tudo virou rotina outra vez.

Lado B

Uma árvore nua colocava-se entre ele e a janela atrapalhando a visão. E para piorar, o vento barulhento que enchia a atmosfera de poeira, folhas secas e pingos de uma chuva que prometia não desabar. Muito pior, porém, era o nó na garganta, a boca seca, os olhos encharcados que procuravam a visão tão esperada de alguém do outro lado da vidraça. Pensou no tempo passado que, certamente, já teria apagado seu rastro deixado quando foi embora, quando preferiu seguir em frente, buscar algo que nunca soube o que era, não se dando conta da besteira que fazia. Agora só o medo da volta, da rejeição.
Lá dentro um rosto quase colado à vidraça, dois piedosos olhos inundados de arrependimento por nada terem feito, aguardando por um retorno que parecia tão distante. Quanto sentimento guardado! Mas o tempo atrapalhou tudo e eles não se notaram.
O vento fechou a janela para, em seguida, abrandar. Cada um voltou ao seu mundo e, tristemente, tudo virou rotina outra vez.

Foto de Alicinhalinda

Pena que nada posso ter

Pena que nada posso ter
Viver
Sentir
Ao lado teu
Já que não é a mim que você ama...

Pena que não posso sonhar
Acreditar
Imaginar
Amar
Já que você já fez a sua escolha...

Pena que nunca vou ouvir de você um eu te amo
Eu te quero vamos ser felizes para sempre
Pena que só posso sonhar com isso
Sem que você saiba
Sem que você sinta
Sem que você queira...

Pena que o mesmo destino que nos uniu
Nos separou
Nos uniu novamente
Mas você não permanecerá
Como eu desejo...
Pena que você se foi...
E deixou dentro de mim esse vazio
Que me sufoca
Que me enlouquece
Que me deixa aflita sem saber o que fazer

Pena que não posso mais tocar teu rosto
Sentir teu gosto
Teu cheiro gostoso
Que ainda paira no ar

Sei que sou tua
Na minha casa ou na tua
Num motel ou até mesmo na rua
Isso você não pode negar.
Fui sua amante e amiga fiel
Igual a mim você nunca achará.

Pena que agora só vivo a chorar
Mas sei que um dia vamos nos reencontrar
Para novamente nos amar

Foto de Carmen Vervloet

7o Concurso Literário - ABELHA RAINHA

Se do amor eu sinto o doce gosto
é porque sua boca beija a minha
e se de mel e pólen ele é composto,
eu sou sua ardente abelha rainha.

Envolvo-lhe em meu vôo nupcial,
seduzo-lhe e feliz me fecunda...
Alimento-me da sua geléia real,
mas posso causar ferida profunda!

Eu sou abelha livre e guardo defesas.
Você é ciumento... zangão por natureza!
Não ouse me iludir com falsas delicadezas,
sou feroz, sagaz, impulsiva e cheia de ardilezas.

Sou fêmea incendiada e vitaminada,
sou soberana, inflexível e determinada!
Posso ser sua eterna namorada...

Mas se sair dos trilhos... perder a linha
e me trair com outra açucarada abelhinha
elimino-lhe com uma só ferroada.

Sou abelha rainha, impetuosa e apaixonada!

Carmen Vervloet

Foto de geraldo trombin

7º Concurso Literário - SEM TI.TULO

SEM TI.TULO

Sem ti,
Nascente sem água,
Choro e mágoa,
Nordeste sem buriti.

Clipe sem papel,
Mel com gosto de fel,
Rio de Janeiro sem Paraty,
Beijo sem frenesi.

Sem ti, vermículo.
Versos sem rima,
Poeta sem clima,
Poesia sem título.

Foto de Cecília Santos

IGUAIS & DIFERENTES

*As Faces do Amor*
IGUAIS & DIFERENTES
#
Nossas almas é uma só, porem tão desiguais.
Amamos as mesmas, porém com diferenças
Amo o sol, você a chuva.
A chuva me entristece, porém alegra você.
Gosto da noite, você do dia.
O dia me entendia, porém a noite descansa você.
Adoro a cor azul, você só do amarelo.
Porém se junto as duas cores, logo tenho uma
nova cor, e você, acaba gostando dela.
Gosto de todas as flores, você mais do jasmim
Quando lhe mando um buquê, lá estão todas as flores,
inclusive o seu jasmim.
Nossas almas são iguais, ao mesmo tempo tão diferentes.
Porém temos algo em comum, isso não podemos negar!
Eu amo você, você me ama, porem o nosso amor,
é igualzinho, não tem nenhuma diferença!!

Cecília-SP/12/2010*

Foto de matheus.caem

Quem sou eu?

Sou Luz, som, mar e vento!

Gosto de ser, estar e agir.

Quando paro, quieto.

Quando quieto, entristeço, deprimo e morro de mim.

Até que, como fênix, erga-me e leve fogo, forças e boas vibrações

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