Gente

Foto de diana sad

"pero no mucho"

Calma amigo faz parte da vida se adequar às possibilidades, sinto o cheiro do medo vindo dos teus olhos seguros de segurança alguma, eu te dou minha boa vontade pra gente resistir até o final nessa dança do mal.

Aceitar é divino
Correr contra é heresia
Cortejar a verdade é loucura
Saber se calar é o papel principal
Mãos sozinhas
Multidões cada vez mais vazias
E eu e nós
Vós e eles
Você e tu
Ele e elas

A corrente continua não se iluda com a liberdade
Ela nunca existiu...
Vivendo, sendo, tendo, sobrando...
Zumbis liderando sonhos!

Calma amigo, pra que suar frio?
Você vota por obrigação
E o resto é lucro
Pero no mucho...

Foto de Henrique Fernandes

AMAR-TE-EI

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Teu respirar é sopro de amor
Tua voz domina minha alma
As madrugadas pedem teu sabor
És meu sinónimo de calma

Teu nome adormece-me num poema
E acordo no vulcão do teu ser
Teu sorriso é assinatura de quem ama
És mulher que molda o meu querer

Dás em mim tua força de gente
Aceitas o génio que há em mim
És paixão que meu coração sente
E mergulho homem no teu olhar

De seres minha a alma não duvida
És elemento que me tira do nada
Entrego a ti toda a minha vida
Amar-te-ei por mim apaixonada

Foto de Duzinha

se...

Se as ruas fossem fechadas
A toda a gente
E eu andasse por lá
E desse passadas
Quem sabe risadas
Podia aliviar a mente
Se não houvesse ninguém
Além de eu e tu
O mundo seria parado
E eu seria alguém
Se o mundo não estivesse a funcionar
E nada me impedisse
Podia então amar
Amar e sentir
Sem nada que me fugisse…

24/08/07

Foto de Mentiroso Compulsivo

SE EU FOSSE POETA!

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Ai! Se eu fosse poeta!
Seria o poeta do mar.
Escrevia uma e outra poesia
Na rocha morta pelo luar ausente.
Falava de tempestades e de gente,
Levados no barco afundo incendiado de água,
No longínquo e inquieto momento,
Em palavras azuis em falas de mar,
Rebentadas pela violência abrupta
Da espuma branca de sabor a sal.
Gritava em ecos de catedral
Nas grutas e gargantas fundas,
Encrespadas na costa pelo vendaval.
Como é frágil a vida que nas águas flutua!
Como um mastro de bandeira a agitar as ondas,
Soluçando seus últimos momentos,
Num enlaço de água de todos oceanos,
Fluindo no seu coração aberto, rasgado pelo vento.
Por onde navegam os sonhos e a aventura,
Molhados na fantasia, buscando a conquista,
Em algas de muitas cores de outras águas
Que o mar resguardou como refugio do calor,
Mas que regressaram em forma de flor.
Mas eu ando na praia, não sou poeta
Chego só á beira-mar para molhar os pés
Na onda rasteira que se abriu à vida inteira
Com as lágrimas frias que a tornou salgada
Aqui fico a contemplar as margens do horizonte
Onde vejo a criança que brinca na areia
Cheia de Esperança, a sorrir na face do mar.
Deixando à minha volta raios de pôr-do-sol
Que me fez recordar uma qualquer saudade.

© Jorge Oliveira 24.FEV.08

Foto de Mentiroso Compulsivo

DOCE FRIO, FRIO DOCE!

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Tenho frio!
Queria sentir a neve, como lençol
Para me agasalhar da luz do sol.
Como é frio este lugar,
Ainda não vi a luz do astro-rei
Sangue real de uma só cor.
Este rei que a vida venera em todo o lugar,
Mesmo que não se mostre, não se veja,
Ele brilha para além de nós.
Como é frio este momento sem fim.

Deixa-me pegar a Lua,
Mesmo que a noite fique de luz apagada.
Quero trazer a luz que brilha, mas não aquece.
Trás também as estrelas contigo,
Quero senti-las cintilantes dentro da minha alma,
Quero apagar toda a luz do céu.
Sentir o frio das trevas a descer sobre a terra.
Vaguear o meu corpo inerte por ai à sorte.
Sinto um frio cada vez maior,
Mas tenho que sucumbir à vida.
Sem a mistura das cores do arco-íris,
Ser um escravo da escuridão.

Foi neste momento demente de frio
Que percebi como domina o Sol.
E lá vem nascente em vaga de horizonte,
Rebrilhando fresco, recriado e forte.
Perfurando as nuvens, os montes e falésias.
Escorrendo pelos mares, rios e cataratas...
Impondo a cor por todo o lugar,
Nas árvores, nos campos, nas flores…
Que se alastra do vale até a alma da gente!...
Como um incêndio que arde e lavra
Por oceanos, polos e continentes.
Foi nesta noite com esta visita,
Inesperada e esquisita, que o frio me soube bem…

© Jorge 23.FEV.08

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"MANIA DE GRANDEZA"

“MANIA DE GRANDEZA”

Tenho péssimos hábitos...
Sempre acho que tudo meu é melhor....
A capacidade dos meus amigos....
Fazem somente o bem, nunca o pior!!!

Acho meus vizinhos os melhores da minha cidade...
Também é verdade que a cidade é a mais bonita...
Todos são felizes não importa a idade...
Posso dizer claramente, oh vizinhança querida!!!

A pracinha do outro lado da vila...
Tem o verde mais lindo que eu já vi...
Ali todos têm prazer em ajudar...
E cuidar do mais lindo jardim!!!

As casas são as mais bem cuidadas...
Parece até um presépio...
As paredes muito bem caiadas...
A beleza parece decreto!!!

As pessoas da minha cidade...
São honestas e todas legais...
Não se importam muito com vaidade...
Mas não admitem descaso jamais!!!

Por este motivo tenho mania de grandeza...
Sempre acho que sou privilegiado...
Aqui só tem gente boa, não tem safadeza...
Trabalhadores e cidadãos dedicados!!!

Foto de Henrique Fernandes

ROSAS DA PAZ

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A paz é o meu farol neste nevoeiro
Onde finto espinhos como oxigénio
Sinto o picar e o arranhar mas respiro
Entre arbustos que falam a linguagem
De sentimentos que choram sem lágrimas
Fazendo ninho no colo do meu ego
No coro de um coliseu sem eco
Cantando cantigas de dor
Tão subtis como o fio de uma lamina
Para uma plateia de orelhas moucas
Esperando aplausos conformados
Entre vaias de quem não entende
O meu lado de outra gente
Que não essa gente desse lado
O meu olhar silencioso é uma sinfonia
De sons deliciosamente afinados
E pautados nesta alma guerreira
Que transformou a espada fria e afiada
De aço pesado em palavras doces
Tão meigas que decoram o horizonte
Com pétalas de rosas belas quão bravas
Que nunca precisaram de espinhos no seu caule
Para serem rosas

Foto de Mentiroso Compulsivo

O Actor

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Cansei-me.
Desliguei o leitor de CD’s, fechei o livro, e rodei do sofá para o chão. Cheguei à janela, afastei as cortinas. Chovia a “potes”.

Fui comer. Voltei à janela. Já não chovia. A noite estava escura, o ar, fresco da chuva, cheirava a terra molhada; a cidade lavada. Vesti a gabardine e saí.

Cá fora, a cidade viva acolheu-me. No meio dos seus ruídos habituais, nas luzes do passeio. Percorri algumas casas e vi um bar um pouco retirado. Era um destes bares que não dá “muitos nas vistas”, sossegado e ao mesmo tempo, barulhento.

Com alguns empurrões, consegui passar e chegar ao balcão. Pousei o cabo do guarda-chuva na borda do balcão e sentei-me. O bar estava quente e o fumo bailava no ar iluminado. Senti o cheiro a vinho, a álcool. Ouvi as gargalhadas impiedosas de duas mulheres e dois homens que se acompanhavam. Deviam ser novos e contavam anedotas. Eram pessoas vulgares que se costumam encontrar nas pastelarias da cidade, quando vão tomar a sua “bica” após o jantar. Estes foram os que mais me atraíram a atenção. Não, esperem... ali um sujeito ao fundo do balcão, a beber cerveja...
- Desculpe, que deseja? – perguntou-me o empregado.
- Ah! Sim... um “whisky velho”, por favor.
Trouxe-me um cálice, encheu-o até ao meio e foi-se embora.

Bebia-o lentamente. O tal sujeito, desagradável, de olhos extraordinariamente brilhantes, olhou para mim, primeiro indiferentemente, abriu a boca, entortou-a, teve um gesto arrogante e voltou o rosto.
Estava mal vestido, tinha um casaco forte, gasto e sapatos demasiado velhos para quem vivesse bem.
Olhou-me de novo. Agora com interesse. Desviei a cara, não me interessava a sua companhia. Ele rodou o banco, desceu lentamente, meteu uma das mãos nos bolsos e veio com “ares de grande senhor” para o pé do meu banco.
O empregado viu-o e disse-me:
- Não lhe ligue... é doido “varrido” e “chato”.
Não lhe respondi.
Entretanto, ele examinava-me por trás e fingi não perceber. Sentou-se ao meu lado.
- É novo aqui?!... – disse-me
Respondo com um aceno.
- Hum!...
- Porque veio? Gosta desta gente?...
- Não os conheço – cortei bruscamente.
Eu devia ter um ar extremamente antipático. Mas, ele não desistiu.
-Ouça, - disse-me em voz baixa, levantando-a logo a seguir – devia ter ficado lá donde saiu, isto aqui não vale nada. Vá-se por mim... Está a ver aqueles “parvos” ali ao canto? Todos reparam neles... levam o dia a contar anedotas que conhecem já de “cor e salteado”...Vá-se embora. Todos lhe devem querer dizer, também, que não “ligue”, que sou doido...

Tinha os olhos raiados de sangue. Devia estar bêbado. Havia qualquer coisa nos seus olhos que me fez pensar. Era um homem demasiado teatral, havia nos seus gestos e segurança premeditada, simplicidade sofisticada do actor. Cada palavra sua, cada gesto, eram representações. Aquele homem não devia falar, devia fazer discursos.
Estudando-me persistentemente, disse-me:
- Você faz lembrar-me de alguém que conheço há muito, mas não sei quem é... Devia ter estado com esse alguém, até talvez num dia como este em que a chuva caía de mansinho... mas, esse alguém decerto partiu... como todos... vão-se embora na noite escura, ao som da chuva... nem olham para ver como fico.
Encolheu miseravelmente os ombros, alargou demasiado os braços e calou-se.

Eram três da manhã. Tinha agarrado uma “piela” com o ilustre desconhecido. Tinha os olhos muito abertos, os cotovelos fincados na mesa da cozinha e as mãos fechadas a segurarem-me os queixos pendentes. Ele tinha um dedo no ar, o indicador, em frente ao meu nariz, abanava a cabeça e balançava o dedo perante os meus olhos. Ria às gargalhadas, deixava a cabeça cair-lhe e quis levantar-se. O banco arrastou-se por uns momentos e cai com um estrondo. Olhou para mim com um ar empobrecido, parou de rir e fez: redondo no chão. Tonto, apanhei-o e arrastei-o para a sala.

Deixei-o dormir ali mesmo. Cobri-o com uma manta, olhei-o por uns instantes e fui aos “ziguezagues” para o meu quarto.

No dia seguinte acordei com uma terrível dor de cabeça. Dirigi-me aos tropeções para a casa de banho. Vi escrito no espelho, a espuma de barba; “Desculpe-me, obrigado. Não condene a miséria!”

Comecei a encontrá-lo todos os dias à noite. Fazíamos digressões nocturnas, íamos ao teatro. Quando percorríamos os corredores dos bastidores, que ele tão bem conhecia, saltavam-nos ao caminho actores que nos cumprimentavam; punham-lhe a mão no ombro e quando ele se voltava, davam-lhe grandes abraços. Quase toda a gente o conhecia.

E via-lhe os olhos subitamente tristes, angustiados. Ele não se esforçava por esconder a tristeza: era uma tristeza teatral. De vez em quando, acenava a cabeça para alguns dos seus amigos e dizia:
- Não devia ter deixado...

Inesperadamente, saía porta fora, certamente a chorar, deixando-me só. Quando saía via-o pelo canto do olho encostado a uma parede mal iluminada, mão nos bolsos, pé alçado e encostado à parede, cenho franzido e lábios esticados. Nessas ocasiões estacava, por momentos, e resolvia deixa-lo só. Estugava o passo e não voltava a olhar para trás.

O seu humor era variável. Tanto estava obstinadamente calado e sério, como ria sem saber porquê.
De certa vez, passei dois dias sem o ver. Ao terceiro perguntei ao “barmen”:
- Sabe o que é feito do actor?... Não o tenho visto.
- Ainda não sabia que ele tinha morrido? Foi anteontem. A esta hora já deve estar enterrado...foi melhor para ele...
Nem o ouvia. As minhas mãos crisparam-se à roda do corpo, cerrei os dentes. Queria chorar e não conseguia. E parti a correr pelas ruas. Por fim, cansei-me. Continuei a andar na noite, pelas ruas iluminadas. E vi desfilar as imagens. Estava vazio e, no entanto, tantas recordações. Não sentia nada, e apenas via as ruas iluminadas, as montras, os jardins.
Acabei por me cansar, de madrugada tive um sonho esquecido.

Percorro as ruas à noite, os bares escondidos, à espera de encontrar um actor “louco e chato”. De saborear mentira inocente transformada em verdade ideal. E há anos que nada disso acontece. É verdade que há sujeitos ao fundo do balcão, mal vestidos, a beber cerveja... mas nenhum que venha e pergunte se sou novo aqui... As pessoas continuam a rir como dantes, todos os dias vejo as mesmas caras, e se me perguntarem se gosto desta gente digo-te que não as conheço ainda... e olho-os na esperança que venha algum deles e que lhe possa dizer, como a raposa de “ O principezinho”:
- Por favor cativa-me.

Acordei, tinha parado de chover, lá fora ouviam-se as gotas mais tímidas ainda a cair dos telhados, fazendo um tic-tac na soleira do chão, como quem diz o tempo da vida continua, por segundos parei o tempo e pensei, mais um dia irá começar e neste dia eu também irei pisar o palco, todos nós iremos ser actores, uns conscientes da sua representação, outros ainda sem saber bem qual seu papel, uns outros instintivamente representando sem saber que o fazem e outros ainda que perderam o seu guião....

Foto de DAVI CARTES ALVES

OH DAYANE! QUEM LHE FURTOU AQUELE SORRISO MEMORÁVEL?

Dayane,

quem levou teu sorriso, que devorava nossas almas enlevadas, sua graciosidade, faceirice, encanto?

Quem furtou a tua segurança de outrora, a tua convicção nas respostas, teu caminhar tão lépido, ágil, picando o chão, tua consciência de poder supremo, tua auto-suficiência tão imantada, que nos enchia de um querer-te tanto: “ tá então tchau!! ”,

e o Jardim Botânico virava o cálido Kalahari sem suricatos.

Quem apagou o brilho se seus grandes olhos límpidos, negros, e esfuziantes?

Lanchar com você no Dog do Queko, nos enchia de orgulho, falávamos alto entre a gente moça.

Teu beijo de despedida era tão aguardado, o premio de viver, depois, acariciava meu rosto, sorria pras estrelas me olhando da janela do quarto, elas me sorriam uma esperança, embalsamada em pudor de criança.

Me envolver naquele ritual de enleio , ao contemplar aquele seu jeito de corrigir os cabelos, os braços, nus, frescos, macios, em arco, como se tu fosse executar um passo de bailarina, leve, felinamente delgada, olhando pra nós petrificados, aquelas madeixas em anéis de seda que prendiam-me quais algemas n’alma.

Mudança Gradual

Oh Dayane, por quê atirar teu coração a pit bulls esfomeados, que só querem tua pele de mel, e seu coração sacrificam ao Deus Banal, ou melhor, ao Nabal de Abigail, ou ao Brutal da ..... que pariu, por quê deixar cavalos insanos pisotearem tua alma de flor, com velhas ferraduras?

Oh Day, não jogue assim suas “pérolas preciosas a porcos” mutilados de alma, ensandecidos, com cara de mau, não deixe mais cravarem em seu pescoço de cetim, suas presas como sanguessugas, para esvaziar sua alma melíflua, sugando todo o seu leite de rosas.

Não negocie assim sua altaneira estima de fada, em troca de um “ belo” invólucro que carrega dejetos de antes de ontem.

Sabe Dayane, quase entrei em pânico, quando o Zeca ligou do Terminal do Pinheirinho, e me disse pressuroso, arfante, que você estava chorando naquele banco perto do ponto do ônibus Fazenda Rio Grande,

chegamos correndo, é incrível como tem gente no Terminal do Pinheirinho, parece que tem um chafariz de gente naqueles túneis escuros, onde agora , forram o chão com uma colorida colcha de retalhos de dvds a 3 por 10, como borbota gente e mais gente a granel , ejetadas a centenas.

Cortou a alma ver-te, cabisbaixa, sorumbática e taciturna, chorando a cântaros, lágrimas aos cachos, aos molhos , tuas mãozinhas nacarada, em uma um estojinho de Aldol, entre comprimidos no chão, no colo, no cabelo, e na outra, um resíduo de bombom caseiro de morango, manchando o best seller da Ronda Byrne, The Secret.

O mais triste, é ver você render-te a toda essa angustia, só porque aquele sapo bombado além de quebrar todas as suas varinhas de condão que tanto nos enfeitiçaram, não quer mais o teu beijo, que tanto desejamos.

Oh Dayane, quem levou teu sorriso, que devorava nossas almas enlevadas, sua graciosidade, faceirice, encanto?

Quem furtou a tua segurança de outrora, a tua convicção nas respostas, tua auto-suficiência tão imantada, que nos enchia de um querer-te tanto, “tá então tchau!! ”, e o Jardim Botânico transformava-se em Kalahari sem suricatos.

Lembro-me, como seguravas firmes na mãos, as rédeas do charme, do encanto, fascínio e sedução!

Quem apagou o brilho se seus grandes olhos límpidos, negros, e esfuziantes? Que nos fuzilavam uma e muitas vezes? E agora, semi - cerrados, com grandes olheiras de guaxinim com febre amarela.

Quem foi capaz de fazer isso Day?

Day, quando o assunto é nossa felicidade, “quem não tiver mais pedras, que se atire”, reaja!! Esse é o segredo meu anjo de mel.

Vem , anime-se, vamos tomar um ônibus para o Jardim Botânico, sentir aquela brisa deliciosa de outrora, lembra? Correr atrás dos pombos, jogar conversa fora, ligar pra tua amiga Dora, tomar um sorvete de amora...

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Henrique Fernandes

NUDEZ DO SENTIR

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Sob a luz de um desejo
Sou vestígio de paixão
Afronto carência de um beijo
Emissário de emoção

Exponho a nudez do meu sentir
Numa solene bondade
No meu exaltado existir
Sou princípio de verdade

Desconheço o satisfeito
Nem o som da paz
Renasço do maior defeito
Dum homem que foi rapaz

Desperto a mente
Sobreposta na vida real
Aumento o ser de ser gente
Numa quimera brutal

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