Enviado por von buchman em Seg, 30/06/2008 - 02:18
Nas suas palavras, tentei encontrar alento,
para meu coração que muito queria lhe amar..
Queria poder fechar os olhos ,
e sentir sempre seu doce cheiro,
que pensei que era a pura essência do amor ...
Mas caio na real e vejo que você nada quer comigo...
Eu não passo de um brinquedo na sua mão
Como fui cair nesta...
Você me iludiu,
Me fez sofrer,
E abusou de meus sentimentos....
Lhe procuro na cama e você diz que não está afim,
lhe dou flores e você mal olha ...
Meus beijos não lhe satisfazem...
Você até troca meu nome ...
Você é má muito má...
Vejo que você deixou de ser sonho e se tornou
Um pesadelo na minha vida...
Meus poemas são para você talvez hinos fúnebres ,
Pois você nem os olha...
Por que ?
Me fala que mal lhe fiz....
Seu desprezo é total para comigo....
Eu estou desistindo...
Vou procurar alguém que me ame...
Me queira...
E tenha vontade de construir um ninho comigo...
Larguei você esta noite...
Estes são meus últimos versos pra você...
Meu coração chora mas não vou viver de sonhos...
Quero alguém que me ame!
Só isto é que quero ...
Você pode ficar com seu desprezo que eu vou arrumar outra !
Que queira me amar...
Que queira meus carinhos e minha paixão...
E com ela na mansidão do anoitecer
faça reluzir o verdadeiro amor...
E no Crepúsculo da sedução
á beira de uma lareira bem quentinha....
No frio gostoso de um inverno,
Possa ver com ela a neve cair no campo ...
Quero ter a plena satisfação de tomar um vinho
bem gostoso e encorpado com meu futuro amor...
e nos meus braços levá-la a cama,
e despi-la lentamente e ama-la como uma deusa ...
Tenho certeza que no flamejado de minhas lágrimas,
possa ver alguém que me ame de verdade...
você teve tudo isto na mão e nunca nem deu valor...
aproveite agora, pega suas coisas e vá embora...
pois meu amor e meu coração você nunca mais terá....
AS SEMENTES DO MEU PURO AMOR,
SÃO COMO FLOCOS DE NEVE...
ELAS SÃO REGADAS COM AS LÁGRIMAS DO MEU CORAÇÃO
POR VOCÊ MINHA ETERNA PAIXÃO...
ICH LIEBE DICH . . .
Um mês: Período de descoberta.
Momento de admiração, de encantamento.
Surgimento de um beijo cheio de desejos.
Dois meses: Período de desenvolvimento dos sentimentos.
Momento de fazer e deixar acontecer.
Espontaneidade e franqueza.
Três meses: Período de confusão, de desentendimento.
Momentos de discussão e decisões rápidas.
Fim e procura... Retorno.
Quatro meses: Período de transformação profissional.
Momento de mudar o futuro da vida.
Oportunidade e possível crescimento.
Cinco meses: Período de constante modificação.
Momento de incerteza, um possível afastamento.
Incentivo e perda do meu benquerer.
Seis meses: Período angustiante, conflitante.
Momento de infidelidade, de separação.
Uma pausa da improbabilidade de tudo.
Sete meses: Período de revelação, de manifestação.
Momento de declaração, afirmação do amor.
Choro, tristeza, saudade estiveram presentes.
Oito meses: Período de enfrentar a realidade.
Momento decisivo, ocasião determinante.
Sem mentiras, sem omissão de fatos.
Com oito meses, veio você da “gestação” prematura.
Finalmente nasceu um sentimento nunca antes revelado.
Sentimento escondido no seu infinito coração,
Depois de enfrentar e ultrapassar tantos obstáculos.
Sentir, sem ti,
Realmente insuportável,
ocultar tal sentimento talvez seja possível,
Mas respirar sem ...
Inevitável
Por mais que meus pensamentos ouse em prever
O futuro certo sem você
tentar me enganar e imaginar
Que o que passamos juntos foi mera experência
só em pensar em sentir
Sem ti...Nunca
Eu não quero ter que esperar
mais uma vida para poder te amar
Pois nesta encarnação,sei que não nasci com o dom
de ter que te amar e sentir
Sem ti...
Peço perdão, por várias vezes deixei que a fúria me dominasse
Deixe que as regras da vida me domassem não por partes...
mas por completo
Neste momento só lhe peço,
Não deixe meu coração em desalinho
Rege, meus desejos, meus sentidos
Pois quero poder acordar com a certeza que o amanhacer
será belo, o entardecer eterno e o nosso futuro sublime
Deixe eu me apossar desse sentimento que nos une...
e une tudo o que há de mais puro e simples
Deixe eu Te querer sem limites, te amar
como jamais serás amado e sentir...
...você em mim
Enviado por LuzCintilante em Qui, 26/06/2008 - 17:58
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ACRÓSTICO
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A PROCURA DE UM CAMINHO
A vida é uma busca constante
P rocuramos sempre a felicidade
R indo, caindo, levantando e caminhando
O bstáculos encontraremos no percurso
C ada novo dia pensamentos de esperança
U ma nova bifurcação, um desencontro
R etornamos o trajeto com atenção
A constante idealização de perfeição
D emonstração de perseverança
E nvolvidos em atos de liderança
U ma nova correnteza surge
M omento de reflexão e avaliação
C om constante determinação
A recompensa um dia acontecerá
M aravilhosas alegrias no amanhã
I sso é consequência da dedicação
N uma envolvente nuvem de paz
H oje caminho com muita confiança
O futuro com sabedoria e maturidade.
Enviado por Wilson Madrid em Sex, 20/06/2008 - 10:13
*
* ACRÓSTICO
*
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R enunciei ao medíocre
E scolhendo o diferente
N avego no presente
Ú ltimas lições do passado
N egligenciarei no futuro
C onceitos ultrapassados
I luminarei minha sina
A mando descompassado...
DE OLHOS FECHADOS CAMINHO
.
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Amar você é caminhar de olhos fechados.
É amar sem medo de errar.
E se errar, erro consciente.
É se entregar sem medo de me arranhar.
Já entregue, entre rosas e espinhos.
Amar você é olhar o céu e desejar voar.
Já voando em desejos e paixões.
É desejar ser o infinito,
É deitar em cama estreita.
Com espaço pra nossa paixão.
Te amo na medida certa.
Nem de mais, e nem de menos.
Nunca está distante de mim.
Estas sempre ao alcance das minhas mãos.
Nem tão longe, e nem tão perto.
Sempre em meu coração.
Nada separa nossa vidas.
Nada separa nosso amor.
Nada separa nossos corpos.
Pois agora somos só um.
Amo você sem alarde, e nessa loucura gostosa.
Tenho certeza que o tempo passa, e seu amor permanece.
Amar você é ter confiança no presente, sem temer o futuro.
É saber que nem tudo é perfeito.
Mas é entender que tudo é possível ser feito, se o coração
assim o desejar.
É aprender a conjugar o verbo amar, usando a pessoa certa.
Pois desde que te conheci, “eu” deixei de existir.
Agora somos “nós” à conjugar o verbo amar!
Enviado por Carmen Lúcia em Qui, 19/06/2008 - 01:31
Em processo de construção
Sou esboço de uma obra
Alicerce em formação
Teto escorado pela aspiração
Calha por onde escorre imperfeição
Caminho sem direção
Águas de rios correntes
Confluentes com meus desvios
Em busca de vir a ser...
Do ser que um dia será
Na ânsia de aprender e viver
Sem precisar se escorar
Nem do que se envergonhar
Se chegar a ser mar...
E não morrer sem chegar.
De esperança moldar o futuro
Sem ter medo do escuro
Que revela estrelas brilhantes
Mais intensas do que antes
Ser aprendiz numa estrada sem fim
Acabar o inacabado que há em mim
Recomeçar a cada dia, partir cada vez mais
Até quando o coração suportar
O peso que já não for capaz.
Hoje quando acordei percebi que o mundo estava diferente de ontem, do tempo da minha infância. O passado ficou para trás. Eu não sou mais o mesmo, as pessoas também não são mais as mesmas, muitas até já se foram. Às vezes dá saudade dos tempos antigos, da fase da inocência. Mas o que preocupa mesmo são os tempos que virão. Se pudéssemos imaginar como seria o futuro descobriríamos que ele nunca chega e que quando nos damos conta ele já passou, e foi tão rápido que não deu tempo nem de vê-lo. Ainda bem! Talvez, se pudéssemos ver ao menos a silhueta dos tempos vindouros o desastre poderia ser maior, pois descobriríamos que o futuro não é como imaginamos. Nunca se sabe o que vai acontecer adiante, pois o mundo não para de girar e o relógio prossegue afoitamente em seu trabalho sem cessar, empurrando os ponteiros que atiram para todos os lados, como setas, nos atingindo com os mistérios do amanhã, enquanto achamos que aprisionamos o tempo em calendários, programando a vida, pré-estabelecendo a rotina, sem saber se o dia de amanhã virá. Será que estamos virando robôs ou não estamos bem programados?
Durante a noite sonhei com a morte, pensei na vida e descobri que ninguém está livre de se encontrar com o seu medo. Descobri que o homem não tem medo da morte, mas do que virá depois dela. O medo do desconhecido torna a vida uma grande produtora de adrenalina que nos arrebata aos pensamentos mais secretos sobre o outro lado da vida e nos torna conscientes de que a fatalidade mora ao lado da prudência e a morte nada mais é do que o embrião da vida, pois quando morremos é que nascemos, e quando nascemos da morte é que vivemos. Mas existe uma condição para que seja assim e ao menos que ela seja desrespeitada, então a morte pode se tornar um monstro intransponível que, mais do que assustar, pode possuir a vida e torna-la extinta por toda a eternidade.
Tentamos dominar o tempo e esquecemos que ele está prestes a ter um fim. Enjaulamos nosso medo da morte no recôndito de nosso ser tentando exonerar a incerteza do que virá com uma fé que muitas vezes não é suficiente para nos trazer a certeza sobre o amanhã e a vida, e esquecemos que no porão de nossa alma existe um monstro maior ainda, que somos nós mesmos. O nosso eu que quer pecar e se satisfazer dos desejos mas repugnantes que se possa desejar, se contrapondo a santidade e a justiça que ainda pode envolver o ser humano. Ë esse monstro que percebe o tempo acabando e se lança como um animal selvagem sobre o monturo da irracionalidade humana e se alimenta do opróbrio do ser mais importante da criação. Porque somos assim?
A vida é apenas uma experiência (para muitos, amarga como fel, para outros, doce como mel.) que serve para nos moldar a um padrão inexistente nesse mundo. Muitos tentaram com vãs filosofias, dogmas e doutrinas, teorias, misticismo e muitas outras formas, padronizar a vida que nem mesmo eles entendiam. Criaram regras, estabeleceram hierarquias, desrespeitaram o sagrado e mataram uns aos outros, fizeram terrorismo na tentativa de manipular a vida que desconheciam. Não adianta tentar entender, é preciso viver, e viver cada dia como se fosse o único, na busca de compreender a si mesmo, em seu verdadeiro conceito, na plenitude de sua intensidade. A vida está dentro de cada um e nada mais é do que a liberdade da alma de poder, em sua verdadeira essência, experimentar emoções latentes em si mesma.
O mundo quer controlar a vida, a morte quer seu fim e a vida quer somente ser vivida. Ontem eu dormi mais novo e amanheci mais velho. O espelho não me deixa enganado. A agitação da rotina me convence disso e o tempo apenas passa e me leva com ele, como um prisioneiro, acorrentado a ele com passagem só de ida, rumo ao encontro da bendita morte, o fim da gestação de um ser e o ínicio de uma “desconhecida” vida, de um novo indivíduo. Já não penso nas coisas de menino, nem vivo como um. Minha semente já está plantada nessa terra e dará continuidade a vida, a essa vida que eu quero entender... e morrer... e finalmente viver, sem o monstro da morte me perseguindo, sem as incertezas do amanhã.
A vida que foge de nossas mãos é a mesma que nos conduz como cativos do tempo que passou, que vivemos e do tempo que virá. O tempo que queremos controlar é o mesmo que corrói nossa existência, deteriorando o vigor, corrompendo a saúde, e que nos arremessa nos braços da morte. E a morte?! Ah! A morte nada mais é do que a libertação. Deixamos de ser homens empalhados, almas sem feitio, mentes com falhas para enfim gozar da plenitude da existência em sua totalidade, experimentando de forma definitiva a integralidade do ser. Contudo sem interferir no tempo individual, cada um precisa viver seu próprio tempo, pois basta à cada dia o seu próprio mal, deixando nas mãos do Criador o poder de decidir a hora do nascimento para a eternidade ou a morte definitiva de cada indivíduo, sabendo que isso é o resultado de uma escolha feita nessa vida, a de se permitir então ser controlado somente pelo dono do tempo, da morte e da vida. Mas quando foi que ajoelhamos? Quando foi que chamamos Deus de pai? Na verdade, não somos bons filhos!