Frio

Foto de Diario de uma bruxa

Noite de Amor


Noite escura sem luar.
Da um frio na barriga
Ao te ver se aproximar.

No escuro, sem sombra
Posso te ver, por causa
Das luzes das janelas abertas.

Você caminhando tão leve
Em minha direção
Perco a respiração, cada vês que se aproxima

Você...
Um deslumbre na imensidão
Fecho os olhos pra sentir sua respiração

Cada vês mais próximo
Agora posso escutar
A batida do seu coração

Que bate por mim
Somente por mim

Nessa noite ninguém irá impedir
Nosso amor fluir
Seremos um só

Até a lua virá aplaudir
Será nossa guia e companheira
A noite inteira.

O amor é uma semente
Plantada no coração
Cresce tão de repente

Que quando percebemos
O amor já tomou conta
E não tem reparação.

É o amor em meu coração.

POEMA AS BRUXAS

Foto de Metrílica

Fragmentos da "Loucura"

#
(inspirado no livro "Elogios da Loucura" de Erasmo de Rotterdam_1509*);

De quem se trata este ser?!!!
Que ganhou vida, personalidade e alma,
Que ganhou destaque em terceira pessoa!
Que o diga “Erasmo de Rotterdam"!!!
A "Loucura"! viva, presente e necessária "Loucura"!

Fragmentos da “Loucura”

A “Loucura” nasceu,
Cresceu, tornou-se criança levada,
Conheceu a luz, a terra, a chuva, a água
Conheceu a vida, o calor do dia, o mornar da tarde,
Conheceu o mistério da noite e o frio da madrugada,

Quando criança,
Só pensava nas cirandas...cantigas de roda,
Não conhecia o que é o medo, a moral, não conhecia a hipocrisia,
Inocência, Liberdade, bem estar, leveza,
Doçura, encanto, descobertas e alegria,
Faziam parte do seu dia a dia,

“Loucura”! inocente, doce e levada “Loucura”,

A "Loucura" se desenvolveu, descobriu o mundo,
Tornou-se jovem, adolescente, homem, mulher,
Descobriu na luz do dia, o riso, a alegria, o brio, o orgulho, a poesia,
Descobriu na escuridão noturna, o perfume, o carnal!
Descobriu a luxuria, a libido, a liberdade dos sentidos!

Quando jovem, adolescente,
A “Loucura” se rebelou!
Satisfez todas as suas vontades, matou todas as suas curiosidades,
Riu, chorou de alegrias, chorou de tristeza! Mas viveu plenamente!
Livre!
Liberta, expressou-se das mais variadas formas,
Satisfez-se para que não lhe sobrasse uma emoção sequer que não tivesse sentido,
Amou, Amou, Matou e Enlouqueceu!!!

“Loucura”, jovem, apaixonada, extasiada, louca “Loucura”

A "Loucura" envelheceu,
encontrou sua essência,
Tornou-se idosa, velha, obsoleta, caduca!
Tornou-se “Louca”,
Concluiu que dessa vida nada se leva!
Concluiu que “o que mais vale é viver plenamente”,
Mesmo que isso seja contrário ao que se prega como: “bons costumes”!
Concluiu, que "o que vale são suas idéias, seus ideais e nada mais!”

A louca e insana “Loucura”!

Tornou-se um ser vivente,
Louca mas coerente,
Nasceu, viveu, envelheceu,
Invadiu as mentes dos poetas,
Induziu as vontades dos Deuses, dos Loucos procrastinados!
Povoando suas mentes, regendo com maestria suas vontades!
Dando-lhes vida e personalidade!
Embriagando-os de idéias, das mais belas às mais toscas, cruéis e “loucas”!

A “Loucura”!

Insana, insensata, amada,
Livre, sem escrúpulos, preguiçosa, corrupta!
Destemperada, sem reservas, sem pudor algum!
Alegre, pura, limpa, branca, branda,
Poética,
Linda, leve e doce,

Aquela, que alimentou o sonho de inocentes crianças,
Aquela, que invadiu pensamentos de mulheres rechaçadas,
Aquela, que embriagou de desejo e sentimentos os homens, os poetas,
Aquela, que fez ferver nas veias o sangue dos idealistas,
Aquela, que regeu a vontade de homens poderosos e corruptos,
Aquela, que levou consigo muitos por ela infectados!
Aquela, que abraçou docemente a velhice, que abraçou e a morte!
Aquela...Eclética, Prazerosa, Incansável, Extasiante, Excitante,
Contraditória mas Necessária,

A “LOUCURA”!

By Metrílica ;-* _dezembro de 2009.

(inspirado no livro "Elogios da Loucura" de Erasmo de Rotterdam_1509*);

* http://es.wikipedia.org/wiki/Erasmo_de_Rotterdam

Foto de Ozeias

Adoração

Os outros amores são apenas rabiscos
comparado ao nosso, que se compara a um poema
feito em um dia de glória, ou noite de estrelas
por dois deuses apaixonados, eternamente

As outras palavras não me chegam ao ouvido
exceto ás suas, que são músicas, cantos
Que fazem Vivaldi e o rouxinol não existir
que de tão doce, faz o mel ser amargo

O sol é frio, sem vida, comparado ao seu olhar
que é quente e me esquenta, trazendo a vida
E o que dizer do azul, amarelo, verde, vermelho
se todas as cores não chegam perto destes castanhos
que são terrivelmente hipnotizantes dos teus olhos?

Não existe sede comparada a minha
dois oceanos não a mataria...
mas o seu beijo equivale ao número infinito
elevado ao quadrado de oceanos
e o seu beijo sim, ameniza a minha sede

O seu corpo é meu universo, minha raiz
é o que completa, alimenta, satisfaz
deixando que não haja sede, muito menos fome
seu corpo é a terra prometida, porém cumprida

Do seu lado, os anjos são demônios
criaturas sem graça,invejosas,pecadoras
são horríveis e até choram
porque só você é assim, apenas você

Não há prazer, gozo, sensação maravilhosa
neste mundo ou em qualquer outro
que se compara ao nosso
muito menos palavras para descrevê-lo

Nada é perfeito, apenas meu universo
sua música, seu sol, nosso prazer...
ficaremos juntos eternamente...
mas uma eternidade é tão pouco, quando se trata de nós.

Foto de Arnault L. D.

Lua escura

Volta à esta noite escura,
dá-me tua luz e brancura
Lua, da tua pele clara,
a caricia mais pura.

Torna a este véu, reflora,
dá fim a esta névoa triste,
que em mim a algum tempo mora.
Desde que partiste...

Volta à esta noite escura,
dura até o nascer da aurora.
Ouça, te suplica e chora
minha lágrima mais dura.

Vem com seu beijo frio
gelar ao sangue que estanca
nestas horas de estio.
a razão vem me arranca!

Se não vens, pois, me leva...
Me tome a sanidade,
leva-me a humanidade,
como um animal da treva.

Leve de mim, me rasgue,
rompe-me, como a nuvem
com o seu brilho, esmague
essa cegueira e vem...

Lua, ouve meu uivo,
longo e negro lamento
junto aos cães sarnentos.
Lua, quero ser teu noivo...

Vamos nos casar na aurora,
antes que o sol desponte
e ao raiar à prima hora
perder-se no horizonte.

E assim, distante:
Fim.

Foto de AjAraujo poeta humanista

Conto de Natal: Os três meninos!

Chegava o Natal.
Aqueles três meninos observavam a correria daquela gente.
O relógio da torre marcava 8 horas da noite, muitas lojas cerravam as portas.
Um vento frio fazia tremer o corpo e doíam os ossos. Recostavam-se uns aos outros na espera do pai que tentava (em vão) comprar algo para a ceia.

Tempos ruins aqueles, haviam sido despejados e agora dormiam em um trailer abandonado, com pouca lenha para aquecer nas longas noites de inverno que se anunciavam.

Um dos meninos, que se chamava Juan, olhava para a algazarra de um garoto típico da cidade, escolhendo os presentes mais caros e bonitos que jamais vira, deixava-se levar pelo pensamento, sonhando também tocar aquele presente, momentaneamente parecia-lhe viver aquela cena.

Um de seus irmãos, Rodrigo, parecia ter o olhar perdido na multidão, nada dizia ou gesticulava, contemplava em silêncio uma noite que nada prometia de diferente de outras tantas vividas.

O terceiro e mais velho dos irmãos, Jose, preocupava-se em observar o pai, que em longa confabulação, tentava convencer o dono do armazém a lhe vender algo fiado. Em desespero, o pai mostrava os filhos no frio, ao relento, como última cartada para obter algo para levar para casa.

Nada feito. O pai sai cabisbaixo do armazém, mal podia divisar os olhares de seus filhos, não cabia em si de abatimento e revolta. Quando subitamente, ao atravessar a rua, vê uma criança desprender-se das mãos de sua mãe e postar-se indefesa em frente a um bonde em velocidade.

Trêmula, o medo a impedia de movimentar-se. O pai dos meninos pobres se lança como uma flecha e consegue tirar a menina da frente do bonde, mas o destino cruel lhe reservou uma peça, uma de suas pernas ficou presa nas rodas da composição.

Os meninos correram ao pai e todos os passageiros do bonde e os passantes em solidariedade àquele corajoso homem conseguiram libertá-lo das ferragens do bonde e levaram-no a um hospital.

A criança salva por ironia do destino era nada mais nada menos que a neta do dono do armazém.

Aquele gesto generoso expondo a própria vida, estava prestes a custar à perda da perna do pobre senhor.

Então, eis que subitamente, surge uma senhora de alvos cabelos e tez macia e se oferece para prestar ajuda ao pobre pai.

Durante 7 dias cuidou dos ferimentos, da ameaça de gangrena e o pai já começava a mexer os dedos dos pés, quando ao acordar na véspera do novo ano, ao chamar por tão especial senhora, apenas ouviu de seu filho mais velho:

"Pai, quem cuidou de você foi Nossa Senhora. Ela já se foi pois você está melhor. Quem a chamou foi a menina que você salvou. Ela me disse em sonho para você orar, não entrar em desespero, pois na vida temos provações que são desafios para que mostremos o quanto somos determinados para enfrentá-los com serenidade, fé e determinação."

Ao sair do Hospital, todas as luzes se apagaram e toda a gente da cidade viu um asteróide riscar o céu em belíssima luminosidade.

Enquanto caminhava, todas as pessoas acorriam para ajudá-lo, ofereciam suas casas para a ceia daquela pobre família e brinquedos e roupas para seus filhos.

Um milagre havia acontecido naquela cidade. Um milagre no espírito do Natal.

A generosidade e a solidariedade andam juntas, e aquele pobre senhor bem poderia ser Jesus Cristo e as crianças famintas, os jovens pastores em sua cabana.

Um conto de natal, um conto de solidariedade, homenajeando Charles Dickens e as pessoas que fazem a diferença, pregando e praticando atos que mantém acesa a chama da esperança.

Foto de David--Ávila

Amor

Amor é um vento
Que transpassa nossos corpos
Invade nossas almas
Deixa-nos fora de nós
Transforma o nada em tudo
No qual os sorrisos são constantes
Sentimos frio e calor ao mesmo tempo
Trememos e suamos sem querer
A vida torna-se colorida
A natureza fica mais bela
Os animais transmitem um carinho sem fim
As flores dançam ao som das brisas
No céu encoberto, as nuvens dão lugares às estrelas
A tristeza nos olhares desaparece dando lugar à alegria
O corpo parece flutuar em um mundo imaginável.

Foto de Jonas Melo

AS ESTAÇÕES

AS ESTAÇÕES

No verão, quero teus beijos suaves para aliviar minha sede de amar você
Aliviar, pois saciar jamais, afinal, a cada contato com você,
Ela aumenta devido à temperatura de nossos corpos
Que está em constante ebulição

No outono quero colher em teu corpo o fruto do amor
Degustar cada parte, sentindo que esse fruto será eterno,
Sem medo da próxima estação que já se aproxima
Observando cada folha caindo, como forma de um novo recomeço...

Na primavera quero você com o aroma das flores
Sentir sua boca em minha boca, beber em seus lábios os deliciosos sabores
Que os amantes apaixonados se dão ao luxo de desfrutar
Mergulhando em teu corpo, praticando a deliciosa arte de amar...

No inverno quero te aquecer do frio
Beijar teus beijos causar-te arrepio
Sentindo a suave brisa ao nosso redor
Viver este momento como deuses,
Olvidar que um dia voltaremos ao pó

Meu amor vem se mantendo apesar das estações
Teu jeito de amar, deixa-me disposto
A esperar pela próxima temporada
E a certeza que viverei ao teu lado,
Pois és minha doce amada e eterna namorada

Jonas Melo !

Foto de Elias Akhenaton

POETA - PÁSSARO DA LIBERDADE!


O poeta é um pássaro que voa
Nas asas da liberdade, rompendo
O tempo, o vento, rompendo barreiras
E preconceitos em todas às fronteiras!

Falando de todos os sentimentos
Que afloram de sua Alma poética.
Gosta de falar do sol e do azul do céu,
Do mar, do que toca ao coração!

Fala da dor, do pranto, da tristeza,
Do acalanto, da alegria e da esperança.
Fala de tudo que lhe inspira
Recitados nas cordas de uma lira!

Fala do frio, do calor, do amor, da flor
Do desejo, do beijo e do beija-flor,
Prende a atenção do leitor, fala com amor,
Com a essência que brota do seu interior!

Assim é o poeta, um pássaro livre,
Um mensageiro dos sentimentos,
Dos seus atos e da liberdade de
Expressão dos seus pensamentos!

Elias Akhenaton.

Foto de Metrílica

"Corpo Violado" (em homenagem ao lado negro da luxúria)

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NÃO!

Não foi amor o que aconteceu naquela noite! Não foi sexo!
Foi crime! Foi uma seção de torturas!

Sim, torturastes meu corpo
Torturastes minha mente
Torturastes minh´alma

Violastes minha vida
Violastes meu espírito
Violastes minha carne

Sim, "conjunção carnal sem consentimento"
Sim, "vilipêndio a cadáver",
Foi isso, isso o que aconteceu...
pois eu estava morta!

Meu corpo frio, tomastes à força para satisfazer vossa lascívia,
Sim, forçosa e violentamente...assim me tomastes...

Mas, eu estava morta!
Por sorte eu estava morta!

Era apenas corpo, apenas carne...carne que comestes fria!
carne dura! carne e ossos! sequer o sangue corria em minhas veias!
um corpo vazio!

Enquanto matavas teus desejos, tuas vontades violando meu corpo morto, meu corpo vazio...
...babando, se acabando,grunindo...eu estava morta...por sorte eu estava morta!

Minha alma estava em outra dimensão...em outro plano...bem longe dalí...

Enquanto marcavas tuas mãos na minha pele,
Enquanto cravavas teus dentes na minha carne,
Minh´alma estava ausente...meu espírito transcedente...
Pode-se dizer que estavam em "hemisfério oposto", estavam vagando

Por fim! terminara!
Minh´alma ao corpo retornara,
à carne...
Choro lágrimas de sangue,
Choro lágrimas de tristeza,
Choro lágrimas de dor!

Meu corpo marcado pela violência,
Meu corpo destruído,
Meu corpo abandonado,
MEU CORPO VIOLADO!

by Metrílica +_ setembro 2009

Foto de Marsoalex

Sonho de mar

O compasso das onda me acalmam
O mar me fala macio
Conta-me o segredo de suas profundezas
E eu ouço maravilhada...
A tarde é fria
Mas eu não sinto mais frio
O mar me aquece
Com suas palavras, seus sussurros...
Na leveza do balaço da maré
Eu me embalei
Dormi... Sonhei...

Sonhei com praias distantes
Mares longinco-os...
sonhei com amores passados
E futuros presentes...
Sonhei comigo no mar
E ele comigo...
E me encontrei...
Amei...
E fui feliz...
E acordei... Na praia...

Marsoalex

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